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Gestao Educacional

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20
 		CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ELISÂNGELA MAY RODRIGUES – RU: 1182592 – TURMA: 2019/05
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - GESTÃO EDUCACIONAL
SÃO GABRIEL
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ELISÂNGELA MAY RODRIGUES – RU: 1182592 – TURMA: 2019/05
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - GESTÃO EDUCACIONAL
Relatório de Estágio Supervisionado – Gestão Educacional – apresentado a UTA – Historicidade no curso de Letras a Distância do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Tutora Local: Fabiana Rodrigues Mota
 Polo de Apoio Presencial: São Gabriel
SÃO GABRIEL
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	04
2 A ESCOLA ESTAGIADA	05 
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA	05
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO	05
2.3.DESCRICÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO	07
3 PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO EM GESTÃO EDUCACIONAL	12
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	19
1 INTRODUÇÃO
Este estágio tem como objetivo o estudo dos pressupostos da gestão educacional. Sua intencionalidade é pensar e dialogar acerca dos fundamentos da gestão inseridos num espaço específico de atuação: a escola.
A escola é um espaço de “lutas políticas”, de contradições, de realização de interesses diversos definidos no tempo e no espaço; logo, considerando tais interesses é possível pensar em formas de gestão escolar, mais próximas ou mais distantes dos propósitos especificamente educativos.
A realização deste estágio obteve como importância, compreender que a gestão educacional está diretamente relacionada à formação docente. O professor, têm como objetivo último produzir em cada indivíduo singular aqueles conhecimentos que a Humanidade construiu ao longo de sua história e que permanecem indispensáveis à nossa constituição como seres humanos contemporâneos plenamente desenvolvidos.
O Estágio Gestão Educacional foi desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Tarso Dutra, no período de 09 a 30 de dezembro de 2019, pela acadêmica Elisângela May Rodrigues.
A metodologia empregada para construir este relatório está fundamentada na pesquisa bibliográfica e na observação sistêmica de atividades práticas e os itens a serem trabalhados estão relacionados ao trabalho de gestão educacional.
Os itens abordados neste estágio são a identificação da escola estagiada, a percepção pedagógica da escola, as possibilidades de atuação do professor em relação aos mecanismos de gestão democrática na instituição estagiada e a elaboração do plano de estágio – gestão educacional. As considerações finais é uma síntese das principais observações, enfatizando as ações significativas vivenciadas na escola.
2 A ESCOLA ESTAGIADA
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA
O Estágio Supervisionado – Gestão Educacional foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Tarso Dutra, localizado na Rua Florício Salvadé, número 119, Bairro Esplanada. CEP 97 311-072, na cidade de São Gabriel, no Estado do Rio Grande do sul. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone (55) 99621-1080 e do e-mail: senadortarsodutra@gmail.com
A escola oferta atendimento na Educação infantil e o Ensino funadamental de 1° ao 5° ano no período matutino e vespertino. A instituição atende um total de 150 alunos.
O estágio foi realizado no período de 09 a 30 de dezembro de 2019, no período da tarde, sendo observada a organização da gestão educacional.
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO
	
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Tarso Dutra, apresenta uma proposta de educação, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
A sociedade demanda uma educação de qualidade, que garanta as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ser atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas.
Sabe-se, contudo, que é difícil a escola mudar a sociedade, mas pode contribuir para que algumas mudanças se efetivem. As mudanças devem partir de uma ação conjunta e participativa que leve à ação-reflexão-ação para se adequar a um fim importante, ou seja, ou se muda para algo que importa ou a mudança não tem importância alguma.
O projeto educacional exige ressignificar o processo de ensino e aprendizagem, este precisa se preocupar em preservar o desejo de conhecer e de saber com o qual os alunos chegam à escola. Precisa manter a boa qualidade do vínculo com o conhecimento e não destruí-lo pelo fracasso.
Na entrevista com a pedagoga, esta assegurou que é importante investir na qualificação dos professores, capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade, ou seja, um ensino mais relevante e significativo para o aluno. É preciso garantir tempo para estudo, leitura e discussão entre professores, dando condições para que possam ter acesso às informações mais atualizadas na área da educação e de forma a que os projetos educativos possam ser elaborados e reelaborados pela equipe escolar. Os professores devem ser profissionais capazes de conhecer os alunos, adequar o ensino à aprendizagem, elaborando atividades que possibilitem a ação reflexiva do aluno.
Finalmente, é preciso estimular de fato, o envolvimento e a participação democrática e efetiva da comunidade e dos pais nas diferentes instâncias do sistema educativo e, especialmente criar mecanismos que favoreçam o desenvolvimento no processo educativo na escola.
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Tarso Dutra é uma das muitas escolas que integram a rede de ensino no município de São Gabriel, oferecendo atendimento da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, sendo a sua clientela originária quase que exclusivamente do Bairro Esplanada.
A escola atende atualmente 150 alunos regularmente matriculados, distribuídos nos turnos da manhã e tarde. As turmas geralmente compostas por 20 alunos. 
Quanto à clientela, a escola aparenta ser frequentada por uma clientela de classe baixa. A escola tem como meta uma educação democrática e de qualidade garantindo a todos, aprendizagem essencial para a formação de cidadãos autônomos, críticos, participativos, sensíveis às transformações do mundo; oportunizando o acesso ao conhecimento, sua construção e recriação permanente, como um processo humano, histórico e incessante de busca de compreensão, de organização e de transformação do mundo.
Quanto à parte física, a escola apresenta salas com uma boa ventilação, decoradas com trabalhos feitos pelos alunos e professores, além de uma limpeza muito boa, feita por funcionários, faz parte também uma biblioteca e um refeitório.
A escola dispõe de recursos tecnológicos em perfeito estado e que são muito utilizados pelos professores e alunos sempre que necessário.
A disposição dos móveis em sala de aula, geralmente é em fileiras, no entanto depende muito da atividade desenvolvida pela professora, podendo alterar a composição.
Como a escola se caracteriza como um espaço vivo e democrático, oferece aos alunos e professores um espaço de formação, participação, propiciando uma interação muito grande entre os envolvidos, por meio do diálogo e do respeito mútuo.
Quanto a administração da escola, é exercida pela Direção e pelo Conselho escolar. 
A direção é exercida pelo diretor e vice-diretor, competindo-lhes dirigir a escola, através de tomada de decisões conjuntas. A diretora da escola é formada em Pedagogia e está à frente da gestão há dois mandatos.
Fazem parte da equipe escolar: 6 professoras, 1 diretora, 1 vice-diretora, 1 coordenadora escolar, 1 secretária e 1 merendeira.
 Todos os componentes da gestão da escola possuem formação superior com pós-graduaçãoem suas áreas e já atuam no magistério há mais de 10 anos. Na escola, também atuam há bastante tempo dentro de suas atuais delegações de atividades.
Na visão dos supervisores a gestão escolar é administrar democraticamente o espaço escolar com comprometimento com o fazer pedagógico. A gestão escolar, democrática e colegiada é entendida como o processo que rege o funcionamento na Escola, compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões pedagógicas e administrativas com a participação de toda a comunidade Escolar.
A Escola mantém mecanismos que visam assistir ao aluno no trabalho escolar, bem como assegurar-lhe ambiente e condições favoráveis ao bom desempenho de suas atividades.
Os pedagogos que respondem pela supervisão escola oportunizam o planejamento do ano letivo visando uma melhor organização dos recursos necessários para o bom funcionamento das atividades escolares, acompanhando o desenvolvimento do trabalho pedagógico, assessorando o professor no processo ensino-aprendizagem.
Cabe ao setor de supervisão elaborar as pautas das reuniões pedagógicas, discutir permanentemente o aproveitamento escolar e as práticas docentes, bem como organizar os Conselhos de Classe, horário escolar, divisão de turmas, demonstrativo de horas/aula e relatórios. O setor de supervisão realiza as reuniões pedagógicas semanalmente, nos respectivos turnos, para o bom funcionamento do ano letivo.
A legislação brasileira preconiza a gestão democrática como um dos princípios imperativos para a educação. Essas leis representam o conjunto de reflexões que estampam o conjunto de reflexões que estampam o cotidiano dos educadores e dos ambientes escolares.
A construção de uma escola em que a participação seja uma realidade depende da ação de todos: dirigentes escolares, professores, estudantes e comunidade local, nesse processo, a articulação entre os diversos segmentos que compõem a escola e a criação de espaços e mecanismos de participação são fundamentais para o exercício do aprendizado democrático que possibilite a formação de indivíduos críticos, criativos e participativos. A democratização da gestão escolar implica a superação dos processos centralizados de decisão e pressupõe a gestão democrática, na qual as decisões nasçam das discussões coletivas, envolvendo todos os seguimentos da escola, e orientadas pelo sentido político e pedagógico presente nessas práticas (LÜCK, 2009).
Os professores, assim como a equipe diretiva recebem formação continuada através de cursos e seminários organizados pela Secretaria Municipal de Educação e pela própria escola. 
O conselho de classe é realizado com a participação do Diretor Coordenador Pedagógico, Secretário, professores da turma e pode ter a presença dos alunos. O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com a atuação restrita a cada turma da Escola, tendo como objetivo acompanhar o processo ensino-aprendizagem quanto a seus diversos aspectos, os resultados desse conselho é a elaboração de um plano de ação, encaminhando práticas pedagógicas visando a aprendizagem e a promoção dos alunos.
Após o Conselho de Classe, propriamente dito é feito um pós-conselho, onde são repassados aos alunos e pais os encaminhamentos necessários.
As reuniões com os pais são frequentes a cada trimestre ou quando for necessário. Geralmente são realizadas no período da manhã ou em cada turno correspondente ao horário das aulas. São realizadas em dias úteis e raramente aos sábados.
Nas reuniões, as cadeiras são colocadas em fileiras e no convite de reunião para os pais já vai a pauta da reunião. As reuniões com os pais, geralmente é para discutir sobre assuntos pertinentes à educação e a aprendizagem de seus filhos, mas também se faz um trabalho de conscientização sobre a importância da participação da família na vida escolar dos filhos.
Os pais são comunicados das reuniões da escola por meio de bilhetes e avisos colocados no mural da escola. Os respondem muito bem aos convites da escola e sua participação nas reuniões escolares é efetiva.
Quanto ao planejamento e organização das rotinas do trabalho do pedagogo no tempo escolar, observou-se que são feitas reuniões a cada início de ano para adequar o calendário escolar que já vem pré-determinado pela equipe da Secretaria Municipal de Educação, mas que pode sofrer ajustes conforme a realidade da escola em conjunto com o Conselho escolar. Esse calendário é revisto mensalmente.
Dentro do atendimento aos pais é feito em todos os momentos que forem necessários, ou seja, quando os pais necessitam conversar com um professor ou vice-versa, disponibiliza-se uma pessoa para ficar com a turma, para que a conversa seja em local privado, o que deixa os interlocutores a vontade para a conversa.
O pedagogo, assim como os professores de sala de aula, mantém um rígido controle sobre a presença/permanência dos alunos por meio de registros de presenças diários. Quando se percebe que o aluno está infrequente, comunica-se os pais e/ou responsáveis. Não surtindo resultado é feita a FICAI – Ficha de Infrequência do Aluno e encaminhada ao Conselho Tutelar.
A escola está inserida no contexto da Gestão democrática, pois possui seus colegiados como Conselho de Classe, Conselho Escolar, Círculo de Pais e Mestres e Reuniões Pedagógicas, onde são discutidos os problemas, os avanços e as realizações da instituição.
Como já foi citado anteriormente, o atendimento às famílias do aluno é feito sempre que necessário e pelo tempo que precisar. Devido a esse bem relacionamento entre escola e comunidade escolar, percebe-se uma excelente participação das famílias nas atividades escolares.
Todo o funcionamento da escola é informado aos pais e o calendário escolar é elaborado dentro da realidade local, atendendo às necessidades de atendimento aos alunos e às famílias, assim como promovendo eventos onde a comunidade participa.
A escola preza por seus horários sendo que atende pela manhã das 8 horas às 12 horas e retornando das 13h 15 min às 17h 15min, com intervalo nos dois turnos de 15 min para recreio dos alunos, além de contar com mais 45min alternados por turma do Currículo por Atividade para a Recreação.
As turmas são organizadas no fim do ano considerando os aprovados, reprovados e transferências, sendo que no início do ano são feitos os devidos ajustes.
Os professores utilizam sua hora-atividade para a elaboração dos seus planejamentos e, algumas vezes a própria reunião pedagógica.
Todas as ações realizadas na escola são registradas em atas.
3 PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO EM GESTÃO EDUCACIONAL
 
 A. Tema
Projeto contra o BULLYING na escola.
B. Justificativa
Quando a escola promove um projeto contra o BULLYING na escola, ela precisa se preocupar com o que vai ser discutido, deverá conversar com os envolvidos no processo (professores e funcionários) a fim de proporcionar um momento agradável e que sirva de demonstração de como é o dia a dia de seu filho na escola. Tudo deve ser previamente conversado e elaborado com critério, é fundamental além da participação dos alunos, a participação dos pais.
“Uma escola que proporciona bons momentos aos pais certamente proporciona dias felizes a seus filhos”. 
“Uma escola deve ser atrativa e carinhosa sem deixar de ter atitudes profissionais para ganhar a confiança dos pais e alunos.” 
C. Objetivos
· Conscientizar e debater sobre o tema BULLIYNG;
· Promover a reflexão e a criação de propostas preventivas dentro da escola;
· Buscar medidas preventivas contra o BULLIYNG
· Conquistar a confiança dos pais e maior participação destes em todos os momentos que for necessário.
· Discutir ações conjuntas com os pais para sanar problemas em geral.
· Favorecer momentos de integração entre os pais, professores e funcionários em geral.
· Ser objetivo, claro e responsável ao pedir a colaboração dos pais em qualquer ação da escola.
D.Síntese do assunto
 Apresento dois autores importantena gestão educacional e que tem uma grande preocupação neste polêmico tema que é o BULLYING na escola.
Para Constatini (2004) o bullying “é um comportamento ligado à agressão verbal, física ou psicológica que pode ser efetuada tanto individual quanto grupalmente”. O bullying é um comportamento próprio das relações interpessoais, em que os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer através de “brincadeiras” que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar.
Monteiro (2008) afirma que o bullying não é um fenômeno moderno mais apenas agora vem sendo reconhecido como causador de danos e merecedor de medidas especiais para a sua prevenção e enfrentamento, pois no cotidiano escolar enfrentam-se complexas questões sociais, no qual o conhecimento pedagógico não consegue enfrentar sozinho, precisando de saberes de outros técnicos.
E. Proposta de Trabalho
 
Para realizar esse projeto na escola, deve haver objetividade no assunto em questão, é necessário planejar todos os detalhes desde a chegada até a saída dos envolvidos. Para tanto é importante seguir alguns passos.
1. Elaborar uma pauta para entregar no momento da palestra para que eles possam acompanhar.
2. Oferecer lápis e papel para que eles possam fazer anotações e melhor esclarecer suas dúvidas no momento oportuno.
3. Pode-se iniciar a palestra convidando todos para fazerem leitura de um pequeno poema sobre o tema em questão. Também é interessante passar um texto para uma reflexão sobre o relacionamento das crianças em sala de aula e no recreio, logo, organizar uma dinâmica de grupo em que todos possam participar e estabelecer contato uns com os outros.
Objetivos:
· Desenvolver o sentido reflexivo e crítico, de tal maneira que possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e direitos.
· Comparar diferenças e igualdades.
Tempo: aproximadamente 50 minutos.
Local: sala de aula ou uma sala grande.
Desenvolvimento:
 A proposta inicial é divulgar o verdadeiro significado e apresentar 
mecanismos que impeçam o desenvolvimento das agressões dentro da escola. O projeto é um resumo de ações preventivas, que caracterizam o BULLIYNG como uma violência e um tipo de crime que resultam em sérias conseqüências para a vítima. 
 Observando a expansão da violência nos ambientes escolares, 
especificamente atitudes caracterizadas como bulliyng, fez-se necessária a elaboração de um conjunto de ações voltadas principalmente para a conscientização e consequentemente a prevenção deste tipo de violência em nossa Instituição. 
 Buscamos reunir atitudes simples mais efetivas, que a comunidade escolar em conjunto possa contribuir e dessa forma participar dos resultados alcançados. 
 Procuramos desenvolver dinâmicas que motivem o debate e sugestões dadas pelos próprios alunos, para inibir atitudes de qualquer tipo de violência dentro de nossa Instituição. 
Como a escola é pequena e com crianças pequenas, desenvolvemos atividades de acordo com a idade, para que eles entendam da melhor forma possível.
Depois da palestra sobre o tema BULLYING, fazer o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixar na lousa. Colocar a música Peixe vivo para eles ouvirem e pedir que cantem juntos…
Entregar aos pais um pedaço de papel sulfite (1/4) e peça-lhes que desenhem um peixinho, como desejarem… (coloque à disposição lápis preto e de cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc.) e depois recortem.
Pedir que, assim que terminem, vão à lousa e fixem seu peixinho no aquário.
Após todos fixados, pedir para que eles observem o que realizaram e manifestem o que entenderam sobre a atividade. Deixa-los à vontade para falar.
Se necessário, conduzir a conversa para o lado da moral, da ética, do respeito às diferenças individuais.
Todos os peixinhos estão iguais? Por que são diferentes? Porque todos nós somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades diferentes, conhecimentos diferentes. Todos os peixinhos estão indo para mesmo lado? Por quê? Porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes, caminhamos por caminhos diferentes, viemos de famílias diferentes etc. Mas, apesar de todas essas diferenças, todos são iguais nas suas necessidades de sobrevivência.
Como podemos transferir essas ideias para a vida escolar?
O que o aquário representa?
Quem são os peixinhos?
Como convivermos, sabendo lidar com essas diferenças, em casa e na escola?
E assim por diante, de acordo com o retorno dos pais.
Conclusão: 
As dinâmicas na sala de aula têm uma boa aceitação por parte dos pais e facilitam muito a relação escola-pais.
Final da reunião:
Não finalizar a reunião sem antes perguntar aos pais se eles têm alguma sugestão para melhorar esse assunto o BULLYING na escola. 
Agradecer a participação e se possível não os deixe sair sem uma pequena lembrança desse dia.
F. Recursos
Papel pardo, fita adesiva, rádio, música Peixe vivo, papel sulfite, lápis preto e de cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc.
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	
O Estágio Supervisionado em Gestão Educacional, obteve grande importância, pois, através do estágio, foi possível entender que para uma escola poder atingir um bom nível de funcionamento, ela precisa trabalhar com a gestão democrática escolar e apresentar como elemento uma face da implantação direta e crítica dos princípios e métodos da administração geral na gestão e organização escolar. O gestor escolar deve conhecer as atribuições ou responsabilidades que correspondam aos cargos e às funções que os servidores desempenham na escola, para poder conferir as diferentes tarefas a serem cumpridas pelos grupos e equipes de trabalho sob sua coordenação.
As práticas de gestão exigem de toda equipe, em especial da direção da escola, espírito de liderança, capacidade de dialogar, de construir consensos e de coordenar o processo de decisão e realização do trabalho pedagógico, além de postura firme e autonomia para construir encaminhamentos e criar condições para a operacionalização das decisões.
É papel do gestor escolar disponibilizar para a equipe os meios e os recursos adequados necessários para a realização das atividades que permitirão alcançar o objetivo estabelecido. O acompanhamento do desempenho e da evolução dos esforços da equipe em direção ao seu objetivo deverá ser realizado de uma forma que permita visualização, medição e acompanhamento ao longo do tempo, utilizando-se de todos os recursos disponíveis.
Alguns princípios devem nortear o trabalho do gestor para o desenvolvimento das pessoas que convivem na escola, como a interação, a democracia, a liberdade pessoal e a cooperação praticada no dia a dia com a equipe de trabalho; deve lembrar que valores não se impõem, é pela vivência que se transformam em princípios capazes de direcionar a prática da escola.
O desenvolvimento do educando para o exercício da cidadania e a inserção no mundo do trabalho, conforme prescrito legalmente, ocorre na medida em que os profissionais da educação, em especial os gestores educacionais, planejam suas ações, elaborando a proposta pedagógica coletivamente, com intencionalidade, sistematização e detalhamento de suas ações.
A equipe da Gestão Educacional deve desenvolver uma boa capacidade decisória, percebendo e entendendo as diferentes alternativas, compreendendo a vida como um processo dinâmico, flexível e criativo no qual nossas ações representem não só uma dimensão individual, mas uma dimensão muito mais ampla – do contexto em que vivemos.
Este estágio foi muito importante, porque mostrou o quanto é amplo o trabalho de uma equipe gestora dentro da escola e sua importância para o bem andamento da mesma. É o guia de todas as atividades que constituem uma escola.
REFERÊNCIAS	
BANCO DE ATIVIDADES. Reunião para Pais. Disponível em: http://bancodeatividades.blogspot.com.br/2009/11/sugestao-para-reuniao-de-pais.html. Acesso em: 25/05/2016.
BARTNIK, HelenaLeomir de Souza. Gestão educacional. Curitiba: Ibpex, 2011.
LÜCK, Heloísa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba: Positivo, 2009.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO da Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Tarso Dutra, 2019.
 COSTANTINI, A. Bullying, como combatê-lo?: prevenir e enfrentar a violência entre jovens.Tradução Eugênio Vinci de Morais. São Paulo: Itália Nova Editora, 2004.
Monteiro, L. (2008). Bullying: para combater é preciso reconhecer que ele existe. Entrevista concedida à jornalista danielle Bittencourt. Recuperado em 20 outubro, 2008.

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