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Experimento 4 - Eletroquímica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ
FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL
Jéssica Daiane Girão Avinte - 21600860
Louizi Gabriela Souza dos Santos – 21650631
Nicolly Oliveira Silva - 21651426
RELATÓRIO 4 - ELETROQUÍMICA: PILHA
MANAUS – AM
2021
Jéssica Daiane Girão Avinte - 21600860
Louizi Gabriela Souza dos Santos – 21650631
Nicolly Oliveira Silva - 21651426
RELATÓRIO 4 - ELETROQUÍMICA: PILHA
Trabalho acadêmico apresentado à
Universidade Federal do Amazonas para
obtenção de nota na disciplina de
Físico-química experimental ofertada no
período 2020/2-Férias do curso de
Química Bacharelado, ministrado pela
professora Karenn Silveira Fernandes, do
Departamento de Química.
MANAUS – AM
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. MATERIAIS 5
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6
5. QUESTIONÁRIO 7
6. CONCLUSÃO 9
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
4
1. INTRODUÇÃO
Há muito tempo grandes cientistas já estudavam a eletricidade e a maneira que ela
interage com tecidos animais. Nos tempos atuais sabemos que ao relacionar energia elétrica e
transformação química pode-se chegar ao objeto de estudo da eletroquímica, que é um ramo
da ciência onde correntes elétricas e reações químicas de correlacionam. (SKOOG, 2018)
Essas transformações eletroquímicas podem ocorrer por meio de células
eletroquímicas. Uma célula eletroquímica consiste em dois eletrodos que são condutores
chamados de catodo e anodo, e estes são imergidos em uma solução eletrolítica, cada um. Na
maioria dos casos, a solução eletrolítica dos eletrodos são diferentes, também é necessário
que sejam separadas, evitando a reação direta entre os reagentes. Enquanto no catodo ocorre a
redução, no anodo ocorre a oxidação. (SKOOG, 2018)
Por se tratar de uma interconversão de energia, existem dois tipos de células
eletroquímicas: as células galvânicas e as células eletrolíticas. Estas podem ser classificadas
como reversíveis e irreversíveis. Enquanto as células galvânicas armazenam energia elétrica,
as células eletrolíticas consomem a energia elétrica. (SKOOG, 2018)
Enquanto as células galvânicas operam de forma espontânea, na célula eletrolítica há
necessidade de uma fonte externa para energia necessária para que a sua reação corra.
No trabalho presente objetiva-se explanar o funcionamento de uma célula galvânica
onde ocorre o processo espontâneo na interconversão de energia química em elétrica e essas
observações serão realizadas através da constatação experimental.
5
2. MATERIAIS
➔ 2 limões;
➔ 2 moedas de 5 centavos;
➔ 2 clipes médios;
➔ 3 pedaços de cabo de eletricidade;
➔ 1 calculadora;
➔ 1 faca;
➔ 1 alicate;
➔ 1 fita adesiva.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Primeiramente, fez-se dois cortes paralelos nos limões equidistantes de
aproximadamente 2 cm de profundidade e em seguida, com auxílio de um alicate,
desencaparam as duas pontas de cada cabo de eletricidade.
Enrolou-se uma das pontas do cabo 1 em um clipe e enfiou-se ambos em um dos furos
do limão 1, afundou-se até termos certeza que a polpa do limão fora atingida. Enrolou-se
também a outra ponta do cabo 1 em uma moeda de 5 centavos e enfiou-se em um dos cortes
do outro limão ( limão 2), afundou-se até termos certeza que a polpa do limão fora atingida.
No cabo 2, enrolou-se uma das pontas na outra moeda de 5 centavos e enfiou-se todo
esse sistema no limão 1 que já estava com o clipe. Com o cabo 3, enrolou-se a ponta do clipe
que sobrara e colocou-se no outro corte do limão 2. Com uma fita adesiva, colou-se cada
ponta livre dos cabos em um dos polos no espaço onde deveria estar a pilha da calculadora.
Assim,tornou-se um sistema como a imagem abaixo, em seguida a calculadora foi ligada e as
observações foram anotadas.
Figura 1: Sistema de ligação da calculadora na pilha de limão.
Fonte: Imagens do autor
6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após o sistema montado e encostando as extremidades do cabo nos polos da
calculadora, o mesmo foi ligado para testar sua funcionalidade. A princípio não saiu como
esperado e o processo foi repetido. Realizando o processo novamente, a calculadora ligou,
indicando que o sistema da pilha de limão ocorreu como esperado.
Figura 2: Funcionamento da calculadora utilizando a pilha de limão.
Fonte: Imagens do autor
Isso acontece porque o limão fará o papel de uma solução que geralmente é algum
produto iônico, devido ao seu caráter iônico que possibilita que íons livres se movimentam
em seu interior. A solução condutora é constituída de íons positivos e negativos. No caso do
limão, dentre esses íons há uma grande concentração de íons H+.
Os eletrodos são dois pedaços de metais, que reagem químicamente com a solução que
quando inseridos o eletrodo de cobre no limão, não há condições para uma reação química
entre a placa de cobre e a solução. Quando insere-se o eletrodo de zinco no limão, os átomos
de zinco da superfície têm uma forte tendência de se desligarem da placa e migrarem para o
limão.
Ao fechar-se o circuito elétrico, os elétrons livres na placa de zinco (que é a carga
negativa), se dirigem pelo fio até a placa de cobre (que é o polo positivo, dado a diferença de
potencial natural entre estes metais quando em contato). De forma que os átomos de zinco
começam a migrar da placa para o suco do limão, perdendo dois elétrons cada um, que irão
fazer parte da corrente elétrica.
O resultado final é que os elétrons migram para o eletrodo de cobre e o zinco vai para
a solução como íon Zn2+ e na placa de cobre ocorre a redução do H+ presente no eletrólito.
Como a corrente gerada é pequena, alguns objetos demandam voltagens superiores ao que o
sistema de pilha de limão venha a oferecer, a intensidade desta corrente elétrica vai depender
7
exclusivamente da quantidade de íons do limão e da área superficial das placas. Quanto maior
a área da placa de zinco dentro do limão, mais íons de zinco se formarão e seus elétrons
migram para o limão. Na placa de cobre, quanto maior a área de superfície, mais íons H+
poderão receber elétrons.
É importante que os elétrons cheguem aos íons H+, pois senão eles se concentram na
placa de cobre. Isto criaria uma repulsão em relação aos elétrons que estão vindo da placa de
zinco, cessando assim a corrente.
5. QUESTIONÁRIO
a) Explique o fenômeno baseado nos seus conhecimentos de eletroquímica.
Na eletroquímica, uma pilha é vista como um processo espontâneo em que a energia
química torna-se energia elétrica. As pilhas são aparelhos eletrônicos que possuem uma série
de espécies químicas em seu interior, como metais e soluções eletrolíticas que ocasionam as
reações de oxirredução, gerando uma diferença de potencial.
Os elétrons por serem a carga negativa migram do eletrodo negativo, o metal com
maior tendência de doar elétrons conhecido como ânodo, para o positivo, o metal com maior
tendência a receber elétrons conhecido como cátodo. Desta maneira há a geração de corrente
elétrica que faz o equipamento funcionar, no caso do experimento fez a calculadora ligar.
Utilizou-se o limão por possuir em seu interior soluções com ânions e cátions, ou
seja, espécies químicas com cargas negativas e positivas, respectivamente, e acabam sofrendo
migrações se conectadas, gerando assim a corrente elétrica.
b) Quem é o cátodo e o ânodo dessa pilha e onde ocorre a redução e a oxidação? Qual a
solução salina que permitiu o funcionamento da mesma?
Os clipes são de zinco e se oxidam perdendo elétrons, sendo assim o ânodo,
ocorrendo nele as semi-reações de oxidação. As moedas de 5 centavos são de cobre reduzem
H+ presente no eletrólito, chamado de cátodo, onde ocorre as reações de redução. O limão
atua como solução salina, permitindo a corrente elétrica dos metais um para o outro.
c) Em uma pilha qual o caminho dos elétrons? Do polo negativo para o positivo ou o
contrário?
Os elétrons migram do eletrodo de maior potencial de oxidação para o que possui
menor potencial de oxidação,do Zinco para o Cobre, no caso da nossa prática. Sendo assim,
migram do polo negativo para o positivo.
8
d) O catodo é qual polo em uma pilha, positivo ou negativo? Explique.
O catodo é o polo positivo em uma pilha. O ânodo é o eletrodo que acumula elétrons,
por este motivo tem a polaridade negativa de uma célula eletroquímica. Ocorrendo no ânodo
as semi-reações de oxidação, ou seja, emite elétrons para o circuito externo. Essa oxidação
faz com que o anodo metálico passe para a forma iônica, dissolvendo-se. A moeda de cinco
centavos de zinco perde massa e a concentração do zinco dos clipes em solução aumenta,
constatando que o zinco metálico perde elétrons e se transforma em íons. O catodo é ao
contrário do ânodo, ocorrendo nele um ganho de elétrons, provindos do ânodo. Assim, a
polaridade do catodo é positiva e ocorre as reações de redução. A redução faz com que o
cobre da moeda, já presente em forma iônica na solução, deposite-se na placa de Zinco,
ocorrendo um aumento de sua massa e acarretando na redução de concentração de íons de
cobre em solução.
9
6. CONCLUSÃO
Com base nas constatações experimentais realizadas, pode-se verificar o
funcionamento de uma célula eletrolítica e consequentemente, a interconversão de energia
química em energia elétrica.
Pode ser observado também que todas as pilhas seguem o mesmo princípio, por isso
foi possível produzir uma célula eletrolítica de forma caseira, como neste experimento com o
limão, pois o mesmo possui espécies químicas carregadas que o possibilitou gerar energia
elétrica através do sistema produzido. Com base nessa informação, poderiam ser realizados
para a mesma constatação, experimentos com outros produtos, tais como laranja, batata, entre
outros.
10
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 9ª
Cengage Learning, São Paulo-SP, 2018.
ATKINS, P. W.; DE PAULA, J.; Físico-química: Volume 1 - Rio de Janeiro: LTC - 2012
SPENCER Lima, L. (2014), Revista de Ciência Elementar, 2(01):0052 Corrente elétrica 2.
Unesp,. Disponivel em <http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/ele02.htm> . Acesso
em: 29 de dez. 2021.

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