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Controle da pressão arterial Distribuição do volume sanguíneo Características dos diferentes tipos de Vasos Sanguíneos Modelo de sistema cardiovascular Retração elástica das artérias mantém pressão de propulsão vinda do ventrículo Função circulatória: princípios básicos • A intensidade do fluxo sanguíneo é controlada pela necessidade tecidual § regulação pela atividade cardíaca § regulação local pelos vasos sanguíneos § regulação pelo SNA e endócrino • O DC é controlado pelo retorno venoso e SNA • A regulação da PA é geralmente independente do controle local do fluxo e do débito cardíaco § SNA age na FC e força de contração miocárdica § Controle a longo prazo da PA (rins, suprarrenal) Fluxo, resistência e pressão Conceito de fluxo sanguíneo (mL/min ou L/min) Fatores que influenciam o fluxo sanguíneo Lei de Ohm: F = ΔP / R ΔP: gradiente de pressão e R: resistência vascular V = F / A V= velocidade do fluxo F= fluxo de volume sanguíneo e A= área secção transversa vascular Arteríolas A=40cm Capilares A=2500cm Vênulas A=250cm Complacência= volume/ pressão Resistência arteriolar Resistência arteriolar = Ln/r4 L = comprimento do tubo n = viscosidade r = raio L e n são geralmente constantes e por isso considerados como 1. R= 1/r4 Condutância x Resistência Resistência ao fluxo sanguíneo nos circuitos vasculares em série e em paralelo Controle do fluxo sanguíneo local → Controle Agudo (segundos a minutos) • Autorregulação – teoria metabólica - Teoria da vasodilatação arteriolar ( metabolismo > liberação de subst. vasodilatadoras como adenosina, histamina, CO2, K+, H+) - O excesso de fluxo e pressão elimina os vasodilatadores. • Autorregulação – teoria miogênica aumento da pressão > distensão mm. liso > vasoconstrição > aumenta RP total. → Controle a longo prazo (horas a meses) - Alteração do número de vasos – angiogênese metabólica ou O2 Ex. Altitude e ar rarefeito; oxigênioterapia em bebês Existem diferentes substâncias químicas que medeiam a contração e o relaxamento do mm. Liso vascular - Dentre elas estão neurotransmissores, hormônios e outras secreções. VASOCONSTRIÇÃO- NA, endotelina, serotonina, vasopressina, Angiotensina II. VASODILATAÇÃO- NO, Peptídio atrial natriurético, Histamina, Adrenalina, adenosina. Trocas nos capilares • Equilíbrio de Starling - Nos capilares a filtração ~ absorção • Diferenças de permeabilidade nos capilares no corpo REGULAÇÃO DA ATIVIDADE CARDÍACA Controle da atividade cardíaca- se faz tanto de forma intrínseca como também de forma extrínseca. Lei de Frank-Starling: - Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso. - O coração pode regular sua atividade a cada momento, seja aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de acordo com a necessidade. Controle intrínseco: - Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras. - Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, o façam com uma maior força. - Uma maior força de contração, consequentemente, aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole (Volume Sistólico). - Aumentando o volume sistólico aumenta também, como consequência, o débito cardíaco (DC = VS x FC) Débito cardíaco é uma medida do desempenho do coração • Débito cardíaco é o volume de sangue ejetado por um ventrículo em um determinado período de tempo • DC = Frequência cardíaca (batimentos/min) X volume sistólico • 72 batimentos/min X 70 mL/batimento = 5,0 L • Em repouso o coração bombeia todo o sangue do corpo em apenas um minuto; • Esse grau de estiramento do miocárdio antes do início da contração à pré-carga sobre o coração; • Quanto mais sangue chega ao coração ele se contrai com mais força Controle extrínseco: - O coração também pode ↑ ou ↓ sua atividade dependendo do grau de atividade do SNA. - O SNA, de forma automática e independendo de nossa vontade consciente, exerce influência no funcionamento de diversos tecidos do nosso corpo através dos mediadores químicos liberados pelas terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e Parassimpáticas. - As fibras simpáticas liberam noradrenalina. - Ao mesmo tempo, fazendo também parte do SNA Simpático, a medula da glândula suprarrenal libera uma considerável quantidade de adrenalina na circulação. - As fibras parassimpáticas liberam a Acetilcolina • Um predomínio da atividade simpática do SNA no coração: § ↑ frequência cardíaca § ↑ força de contração. § Como consequência à aumento no débito cardíaco. • Um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a liberação de acetilcolina no coração; § ↓frequência cardíaca § ↓força de contração. § Como consequência à redução no débito cardíaco. Os neurotransmissores autonômicos do SN influenciam a FC por controle antagônico Regulação Autonômica do bombeamento Cardíaco → Nervos do Simpático – libera noradrenalina (NOR) que ↑ a permeabilidade ao sódio e cálcio promovendo a entrada de ambos e fazendo com que o potencial marcapasso fique menos negativo em direção ao limiar de auto excitação (despolarização): → ↑ a frequência de descargas do Nodo SA. → ↑ a força de contração cardíaca até 2 vezes. Frequência cardíaca é controlada por neurônios autonômicos e pelas catecolaminas Os neurotrasmissores autonômicos modulam a frequência cardíaca Regulação Autonômica do Bombeamento Cardíaco → Nervos do Parassimpático – distribuídos principalmente nos Nodos SA e AV → libera ACh (↑ a permeabilidade ao K+ e com sua saída ocorre repolarização - relaxamento): → ↓ a frequência de descargas do Nodo SA. Sistema Circulatório § Artérias sistêmicas → reservatório de pressão → região elástica e expansível § Pressão produzida pela contração VE é armazenada nas paredes elásticas → lentamente liberada → retração § Mecanismo mantém pressão contínua para FS § Arteríolas criam resistência de saída para FS através de contração e dilatação § Diâmetro arteriolar pode ser regulado pelo SNA Pressão Sanguínea • É a pressão exercida pelo sangue nas paredes dos vasos. • A pressão sanguínea gerada pela contração do ventrículo é a força propulsora parao fluxo de sangue pelo sistema circulatório • A pressão permite que o sangue passe para uma artéria de menor calibre. • Pressão sanguínea é maior nas artérias e diminui a medida que o sangue flui pelo sistema circulatório • Pressão aórtica alcança média de 120 mmHg durante sístole V (pressão sistólica) • Cai constantemente até 80 mmHg durante a diástole V (pressão diastólica) Pressão arterial - A PA é um balanço entre o FS para dentro das artérias e o FS para foras das artérias - Débito cardíaco e Resistência vascular periférica determinam a PA § Se o DC aumenta → o coração bombeia mais sangue para dentro das artérias/min, se a resistência ao fluxo sanguíneo não alterar, o FS para dentro das artérias ficará maior que o FS para fora → o volume sanguíneo nas artérias aumenta → PA aumenta § Se o DC permanece inalterado, mas a RVP aumenta → FS para fora diminui → o sangue volta a acumular na artérias → aumenta PA Fatores adicionais podem influenciar a PA Volume total de sangue • Embora o volume de sangue na circulação seja relativamente constante à alterações no volume sanguíneo podem afetar a PA • Se o volume de sangue aumenta à PA aumenta • Se o volume de sangue diminui à PA diminui Pressão arterial= débito cardíaco x resistência periférica Débito Cardíaco - Débito cardíaco é a medida de performance do coração. - Quantidade de sangue ejetada por um ventrículo por unidade de tempo. DC= FC x VE VE = VDF – VSF DC = débito cardíaco FC= frequência cardíaca VE =volume ejetado • METABOLISMO DO CORPO • EXERCÍCIO • IDADE DA PESSOA • TAMANHO CORPORAL Fatores que afetam o Volume Diastólico Final: • Pré-carga = Pressão ventricular diastólica final • Complacência Ventricular • Tempo de enchimento Diastólico Fatores que afetam o Volume Sistólico Final: • Pós-carga = Pressão arterial • Contratibilidade Cardíaca A pressão sanguínea arterial é estimada por esfigmomanometria Pressão Arterial Controle da frequência cardíaca pelo SNA Regulação da Pressão arterial Em indivíduos normais e hipertensos, o DC e a RVP são controlados por 2 mecanismos sobrepostos: 1. Os barorreceptores carotídeos e aórticos (neurônios sensíveis a pressão) à que são mediados pelo SNA 2. Sistema renina angiotensina Aldosterona Controle Central da pressão arterial em curto prazo Barorreceptores Mecanismo barorreflexo - Aumento da PA - Estiramento dos barorreceptores - Envio de informação ao SNC - Inibição do centro cardiovascular -Inibição do simpático e estimulação do parassimpático -Dilatação dos vasos e redução da atividade cardíaca - Redução da PA Centro vasomotor vasoconstritor, cardioinibidor e vasodilatador INTEGRAÇÃO BULBAR QUIMIORRECEPTORES PERIFÉRICOS- Excitam fibras juntamente com barorreceptores RECEPTORES CARDIOPULMONARES DE BAIXA PRESSÃO - Receptores localizados em local de baixa pressão, sensíveis a aumentos de volume em áreas como as paredes dos átrios e artérias pulmonares. • Função: Reduzir ao mínimo as alterações da PA em resposta às alterações do volume sanguíneo. Agem paralelamente ao barorreflexo aumentando a potência do mecanismo reflexo de controle da PA. REFLEXO ATRIAL SOBRE OS RINS - ADH Estiramento dos átrios leva: • a dilatação das arteríolas aferentes renais que leva ao aumento da filtração renal; • ao disparo de impulsos para o hipotálamo para diminuir a liberação de hormônio antidiurético (ADH) que reduz a reabsorção de água pelos túbulos renais. PEPTÍDEO NATRIURÉTICO ATRIAL (PNA) - Liberado pelo tecido atrial quando os átrios sofrem distensão, por estímulos simpáticos, aumento do DC, presença de endotelina 1 – vasoconstritor Funções: -Nos vasos - vasodilatação periférica, aumento da permeabilidade capilar; - Inibe a função dos hormônios endotelina, renina e vasopressina; - Neutraliza o sistema renina-angiotensina- aldosterona nos rins – acarretando maior excreção de sódio e água. RESPOSTA ISQUÊMICA DO SNC - Estímulo e centro integrador: redução do fluxo sanguíneo para o centro vasomotor, isquemia central, ↑ CO2, ↓ pH - Efetores: potente estímulo dos n. vasoconstritores e cardioaceleradores - Resposta: potente ação simpática ↑ PA ao nível cardíaco máximo interrupção da diurese - É um mecanismo emergencial e não rotineiro! CONTROLE A LONGO PRAZO DA PA • Controle renal - diurese de pressão - Mecanismo renina-angiotensina-aldosterona Determinantes primários: - Ingestão e excreção de sal e água - Natriurese e diurese Sensíveis a: ↓ O2 ↑ CO2 ↓ pH Sistema renina-angiotensina Sistema renina angiotensina aldosterona Papel dos rins na regulação da PA Permite que haja ingestão baixa ou alta de sal sem grandes alterações de volume LEC e PA. Sistema renina-angiotensina-aldosterona com ↑ da PA
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