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LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

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LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA 
 
1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Analise a sentença abaixo, produzida por uma criança de 4 anos: 
"Mamãe, eu vou vassourar a casa." 
A criança, ao produzir o verbo "vassourar", nesse enunciado, fez uso 
da sua gramática: 
 
 internalizada, pois, para criá-lo, fez uso das regras internas do 
português. 
 histórica, pois buscou motivação na etimologia para criar esse 
novo verbo. 
 normativa, pois deixou de obedecer às regras de concordância 
verbal. 
 prescritiva, pois inventou um verbo impossível de ser criado no 
português. 
 tradicional, pois ignorou características morfológicas do 
português. 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Como afirma Bagno (2007:43), "para fazer um trabalho minucioso 
sobre a variação linguística, os sociolinguistas selecionam um conjunto 
de fatores sociais que podem auxiliar na identificação dos fenômenos 
de variação linguística". Abaixo, temos alguns desses fatores sociais. 
Assinale aquele que NÃO faz parte da investigação sociolinguística. 
 
 Opção política. 
 Origem geográfica. 
 Grau de escolarização. 
 Idade. 
 Situação socioeconômica. 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), os conteúdos partem de 
textos, sempre valorizando e destacando diferenças e semelhanças. Isso possibilita que 
o aluno discuta o que vê e o que lê, sentindo-se usuário da língua e participante do 
processo de aprendizagem. 
 Podemos resumir isso da seguinte forma: 
 
 
TEORIA → USO → TEORIA 
 
TEORIA → USO → MEMORIZAÇÃO 
 USO → REFLEXÃO → USO 
 
USO → TEORIA → MEMORIZAÇÃO 
 
REFLEXÃO → TEORIA →MEMORIZAÇÃO 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Segundo pesquisas na área da Sociolinguística, a substituição de nós por a gente está 
se efetivando progressivamente, seja entre os falantes cultos, seja entre os não-cultos. 
Sobre o ensino do quadro de pronomes pessoais do português brasileiro, o professor 
deve estar atento para, ao abordar o assunto em sala de aula, 
I- mostrar aos alunos que a substituição de nós por a gente está sendo implementada 
de forma acelerada nos últimos trinta anos. 
II- comentar que essa substituição ocorreu não só na oralidade, mas também em textos 
escritos, em que há reproduções de situações de diálogos ou em textos de menor grau 
de formalidade. 
III- afirmar que as formas nós ~ a gente e tu ~ você ainda coexistem no português 
brasileiro. 
IV- substituir o quadro dos pronomes, retirando o vós e substituindo o nós por a 
gente e o tu por você. 
V- deixar de apresentar aos alunos o atual sistema em toda sua complexidade para não 
confundi-los. 
Estão corretas as iniciativas apresentadas em 
 
 
III, IV e V apenas 
 
I, II, III e V apenas 
 
I, II, III, IV e V 
 
II, III e IV apenas 
 I, II e III apenas 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
"O ensino de língua materna na sala de aula, mais especificamente o ensino de 
gramática, tem sido foco de muitas discussões no sentido de estabelecer novas bases 
teóricas e práticas, visto que tal ensino encontra-se distante da realidade de seus 
aprendentes, não fazendo nenhum sentido para eles. É importante que o professor 
considere que o ensino da língua não se restringe a determinação do certo e do errado, 
mas a reflexão sobre a adequação da linguagem a determinados contextos e de ser 
capaz de produzir efeitos pretendidos." 
(https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/21531/analise-e-reflexao-
sobre-o-ensino-de-gramatica) 
De acordo com a perspectiva acima, pode-se afirmar que 
 
 
A relação certo e errado deve ser enfatizada nas aulas de Língua Portuguesa. 
 
Devemos ensinar ao aluno que a forma a ser usada é `Fale-me': o papel da 
escola é ensinar o padrão. 
 
O ensino das regras deve seguir uma perspectiva abstrata da linguagem 
utilizando-se, sempre, frases criadas pelo professor. 
 
As ideias do parágrafo acima reforçam a proposta de ensino da colocação 
pronominal através de regras. 
 É importante que se discuta a diversidade dos contextos de colocação dos 
pronomes, sejam eles prescritos ou não. 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Leia o texto abaixo. 
"Explorar apenas as características de cada gênero (carta tem 
cabeçalho, data, saudação inicial, despedida etc.) não faz com que 
ninguém aprenda a, efetivamente, escrever uma carta. Falta discutir por 
que e para quem escrever a mensagem, certo? Afinal, quem vai se dar 
ao trabalho de escrever para guardá-la? Essa é a diferença entre tratar 
os gêneros como conteúdos em si e ensiná-los no interior das práticas 
de leitura e escrita." 
(Revista Nova Escola. Disponível 
em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-
pedagogica/generos-como-usar-488395.shtml. Acesso em 05 out. 
2015.) 
O trecho apresentado refere-se ao trabalho com os gêneros textuais em 
sala de aula. Ao trabalhar com diferentes gêneros textuais, o professor 
 
 apresenta aos alunos, de modo mais fácil e econômico, apenas 
os aspectos estruturais da língua, tendo como foco textos 
escritos. 
 tem como foco o ensino de regras gramaticais que devem ser 
memorizadas pelos alunos e aplicadas às produções textuais. 
 possibilita que os alunos transitem entre as diferentes estruturas 
e funções dos textos como leitores e escritores. 
 trabalha com a internalização das definições de palavras novas 
que são utilizadas pelos grandes escritores da literatura 
brasileira. 
 faz uso de diferentes propostas pedagógicas no intuito de 
ensinar aos alunos os aspectos normativos de uso da língua. 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Leia o poema abaixo. 
Meu professor de análise sintática (Paulo Leminsky) 
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente. 
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida, 
regular com um paradigma da 1ª conjugação. 
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, 
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito 
assindético de nos torturar com um aposto. 
Casou com uma regência. 
Foi infeliz. 
Era possessivo como um pronome. 
E ela era bitransitiva. 
Tentou ir para os EUA. 
Não deu. 
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem. 
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas, 
conetivos e agentes da passiva, o tempo todo. 
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça. 
(Disponível em http://renataemessencia.blogspot.com.br/2008/08/meu-professor-de-
anlise-sinttica-paulo.html) 
O poema ilustra a visão de muitos indivíduos em relação ao ensino de Língua 
Portuguesa nas escolas. Essa visão reforça um tipo de ensino: 
 
 
lógico 
 prescritivo 
 
produtivo 
 
textual 
 
descritivo 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
De acordo com Antunes (2008), o momento da avaliação deve ser, na 
verdade, um momento de reflexão para o aluno. Por isso, a avaliação 
deve ser feita 
 
 pelo professor, pelo próprio aluno e pelos colegas, já que cada 
um deles irá contribuir diferentemente no processo. 
 pelo próprio aluno, que deve refletir sobre o próprio processo de 
aprendizagem. 
 pelos outros alunos da classe, que devem sinalizar alterações a 
serem feitas pelo aluno que produziu o texto. 
 pelos outros alunos da classe e pelo professor, que devem ser 
construtivos e abertos à aprendizagem. 
 apenas pelo professor, que deve apontar os erros ao aluno e 
solicitar a cópia do texto correto. 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Leia o texto a seguir. 
"Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos 
revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos 
acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, 
lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: 
"conversando também conheço o que é que eu digo." 
(Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade.Eliana Yunes 
(Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações). 
A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da 
interação texto-leitor. 
 
 Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias 
sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos. 
 
A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como 
autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão 
do outro. 
 
A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de 
rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são 
diferentes. 
 
A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e 
favorecer uma espécie de 'vale tudo interpretativo'. 
 
A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça 
a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade. 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Observe: o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever. Essa 
citação se refere a: 
 
 
coerência 
 Letramento 
 
tipos textuais 
 
gêneros textuais 
 
coesão

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