Buscar

Dor e nocicepcao - opióides

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Anestesio II
A dor desencadeia uma série de reações
endócrinas, metabólicas que prejudicam o
animal. É importante identificarmos qual o
tipo de dor para trata-la
Dor noceptiva: tem ativação dos
nociceptores.
Membrana celular libera ácido
araquidônico que serve de substrato para a
cox 2, que libera prostaglandinas
inflamatórias, essas prostaglandinas
reagem nos nociceptores e estimula a dor,
por isso a inflamação gera dor. Geralmente
é profunda e latejante localizada. É mais
aguda e responde a analgésicos comuns
Dor neuropática: tem uma lesão que vai
para o sistema somatossensorial, é uma
dor referida ao sistema neurológico, como
compressão de nervos, dor do nervo
ciático, hérnia de disco. Geralmente é
descrita como formigamento, choque... nao
tem como saber nos pacientes, mutilação
como por ex de cauda pode ser dor
neuropática. Geralmente é crônica e as
vezes é necessário combinar analgésicos.
Dor por sensibilização central alteração no
processamento das sensações do SNC, o
que amplifica a dor, uma dor generalizada
por ativação do snc como a fibromialgia
Dor psicogênica: não tem substrato
orgânico, é desencadeado por processos
psíquicos, mais difícil de interpretar 
DOR É uma experiência sensorial e emocional
desagradável associada com um dano
tecidual real ou potencial.
Os componentes envolvem a percepção do
que foi lesionado, e o SN interpreta isso,
precisa ter esse percurso
ETAPAS:
Transdução: impulso doloroso é recebido
pelos nociceptores e é transformado em um
mecanismo de ação. É a primeira etapa
Transmissão: o impulso é conduzido até a
coluna posterior da medula espinhal (via
inervação)
Modulação: na medula espinhal, o impulso é
modulado antes de chegar a níveis superiores
do SNC (sinônimo de regulado)
Percepção: o impulso é integrado e percebido
como dor
Nem toda dor é tratada analgésicos
convencionais. 
Tipos de analgésicos: anti inflamatórios não
esteroidais (se for de origem inflamatória),
opioides (parentes da morfina) e dipirona -
pode considerar corticoide tb
Dor leve: não precisa usar opióide, usa AINES,
dipirona
Dor moderada: usa opióide fraco +
dipirona/aines
Dor intensa: precisa de analgesia multimodal
Analgesia multimodal: tenta somar efeitos
benéficos de analgésicos que atuam em
diferentes locais tentando ao mesmo tempo
diminuir os efeitos adversos
Uso simultaneo de diferentes farmacos
analgesicos de diferentes classes,
maximixando o controle da dor com dose
menor e menos efeitos colatereais
ANTAGONISTA: remove o medicamento do
receptor e se liga a ele, ocupa ele por uma
certo tempo
Receptores:
Mista: quando aplica opióide misto quer dizer
que ele se liga a mais de um recptor, e
bloqueia um, então ele é agonista e
antagonista. Mista alguns receptores
funcionam como agonista e em outros como
agonista, ou seja tem um efeito menor já que
não consegue interagir com todos receptores 
Agonista: sempre interage com o receptor e
causa efeito
Antagonista: interage com o receptor e
bloqueia ele, não causando efeito 
Não adianta associar opioide que seja
agonista com um misto, pois quando o misto
se liga ele vai bloquear um receptor, que se
não tivesse sido bloqueado aquele opioide
agonista iria se ligar, reduzindo a eficácia do
agonista
RECEPTORES
Mu: efeito analgésico
Sigma: n é tanto analgésico
Kapa: analgesia medula espinhal, e n causa
dependência
Os animais não desenvolvem dependência e
sim tolerância, ou seja, se da por muito tempo
com o passar do tempo aquela dose não fará
mais efeito
RECONHECIMENTO DA DOR: Principalmente
através das expressões faciais (estreitamento
dos olhos, testa franzida, cabeça baixa), da
atividade (atividade reduzida, perda de
apetite, prostração, ato de s e esconder,
vocalizar, lambedura excessiva, agressão –
dor intensa normalmente se observa
depressão) e da disforia (debater-se,
inquietação e movimentação contínua podem
ser sinais de dor severa).
TIPOS DE FIBRAS
Fibra A: tem bainha e mielina, induz o impulso
nervoso até o SNC. Induz impulso rápido
Fibra C: não tem bainha de mielina, o impulso
é lento. 
Dor nociceptiva: 
1 fase: mediada pelas fibras de rápida
condução (A), aguda, extrema
2 fase: condução lenta, dor menos intensa
mas prolongada
Resgate analgésico: aplicou analgésico,
percebe que ele ta com dor, então reaplica 
Renarcotização: é quando por exemplo fez a
morfina, talvez em uma dose um pouco mais
alta, ela se liga nos receptores (inclusive os
com efeitos colaterais), o paciente então
apresenta uma crise de depressão
respiratória (efeito ruim da morfina), então
aplica-se o antagonista que tem duração de
duas horas (a morfina dura 4), como a morfina
ainda tem vida útil, ela desliga do receptor
mas continua circulando com as proteínas
plasmáticas, e quando passa as 2h de efeito
do antagonista, a morfina se liga novamente
nos receptores, renacortizando, podendo
inclusive apresentar depressão respiratória
novamente
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: Interrupção
súbita da circulação
CAUSAS: overdose anestésica, trauma,
(fraturas múltiplas, danos em cabeça,
coma)com ou sem hemorragia, falência
cardíaca aguda em arritmias cardíacas ou
doenças do miocárdio e doenças debilitantes
Fazer manobra da reanimação da parada
cardiorrespiratoria (RPC) em animais onde
não se espera a morte!
SUPORTE BÁSICO A VIDA (SBV): Trazer o animal
de volta, massagem cardíaca
SUPORTE AVANÇADO A VIDA (SAV): usar
fármacos
CUIDADOS INTENSIVOS APÓS PCR: usar
equipamentos para manter ele vivo depois da
RPC ventilador mecânico etc
O paciente na cirurgia em midríase, se colocar
luz e a pupila se movimentar é dor
COMO APERFEIÇOAR A SOBREVIDA?
Maximizar a monitoração, Acesso imediato
aos fármacos e equipamentos, Estar
familiarizado com as técnicas de RCRC
Equipamentos para RCP: Carrinho (bom que
pode levar em todo lugar) com fármacos,
tubos..., o laringo, desfibrilador (p assistolia),
ambu
DIVISÃO
Pessoa 1 : identifica a PCR e inicia massagem
cardíaca. 
Pessoa 2 :
intubação/ventilação/administração de
fármacos por via endobronquial. 
Pessoa 3 : acesso venoso/administração de
volume e fármacos. 
Pessoa 4 : disponibiliza métodos de
monitorização (ECG, doppler, etc), prepara os
fármacos, carrega o desfibrilador, anotações,
contato com a família. Também fará
compressões abdominais/ acessoria ao líder. 
 Pessoa 5 : Líder.
Massagem aberta quando não ta conseguindo
na fechada, por exemplo fratura de costela -
pneumotórax, tamponamento cardíaco,
pacientes muito obesos
Objetivo: gerar fluxo sanguíneo oxigenado de
forma adequada ao cérebro e coração.
80 compressões/min. (cães maiores), 100 a
120 (médios) , 120 a 200 ( filhotes ou felinos).
NÃO pode parar! 
Pode ser comprimido o abdomen enquanto faz
a interna e externa, e intercalar para
aumentar o fluxo sanguíneo cerebral
A desfibrilação elétrica é indicada apenas nas
situações de Fibrilação Ventricular e
Taquicardia Ventricular sem pulso.
Coração parado, faz adrenalina, o ritmo volta
desordenado, pode usar desfibrilador
VENTILAÇÃO: proporcionar movimentos
respiratórios, deve ser simultâneo a
massagem. Entubar. 12 a 20 mpm não
exceder. 1 inspiração : 1 expericação 
Suporte avançado: uso de medicamentos para
aumentar a pressão arterial (vasopressores),
adrenalina

Outros materiais