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Sistema Renal

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Laura da Cunha Casimiro – Odontologia FORP-USP
Sistema Renal
RINS:
- funções: filtração do plasma e posterior remoção de substâncias do filtrado (portanto, do sangue) em intensidades variáveis.
- gliconeogênese (durante o jejum prolongado, os rins sintetizam glicose a partir de aminoácidos e outros precursores)
- regulação do balanço de água e eletrólitos (homeostasia)
- regulação constante da osmolaridade dos líquidos corporais e da concentração de eletrólitos
- regulação da pressão arterial (secreção de hormônios e fatores ou substâncias vasoativas, como RENINA – é uma ENZIMA, que levam à formação de produtos vasoativos, como ANGIOTENSINA II)
- regulação do balanço acidobásico
- secreção, metabolismo e excreção de hormônios
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA:
- as funções de manutenção da homeostasia são interrompidas e rapidamente ocorrem anormalidades graves dos volumes e da composição do líquido corporal.
- o bloqueio da formação de angiostensina II em quadros patológicos específicos pode causar insuficiência renal.
FORMAÇÃO DA URINA:
- tudo que vai ser absorvido será no córtex renal
- a urina será produzida na medula renal
- resulta da soma de filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular
- há depuração de substâncias que são poucos absorvidas, como ureia, creatinina e ácido úrico
- a regulação intrínseca da função renal é produzida pelo feedback tubuloglomerular, pelo o qual o controle por "feedback negativo" da filtração glomerular ajuda a manter a oferta constante de NaCl ao túbulo distal.
- a regulação extrínseca da produção de urina é dada por nervos simpáticos renais e pelos hormônios angiostensina II, aldosterona e ADH e pela pressão arterial.
NÉFRON:
- unidade funcional do rim
- seu funcionamento é mediado por hormônios: ADH, angiotensina e aldosterona
- o líquido filtrado dos capilares glomerulares flui para o interior da cápsula de Bowman e daí para o interior do túbulo proximal que se situa na zona cortical renal, onde ocorre secreção e reabsorção
- mácula densa: papel importante no controle da função do néfron
- tubo coletor (excreção) e seus hormônios: Aldosterona (controle do volume LEC – Líquido Extracelular) e ADH (controle da osmolaridade LEC)
- Cápsual de Bowman: “mãozinha” que envolve o glomérulo, suga tudo o que há dentro do glomérulo, “aspirador”. Nele ocorre a filtração de tudo (água, aminoácidos, ureia, menos proteínas)
- Aparelho justaglomerular: é muito sensível ao sódio, produz a renina, que ativa a angiostensinogênio, que produz angiotensina I. Com a ECA (Enzima conversora de angiotensina) produzida nos pulmões, converte a angiostensina I em angiostensina II, que é um importante vasoconstritor
FILTRAÇÃO GLOMERULAR: 
- corresponde a cerca de 20% do fluxo plamático renal
- nem todo o plasma que perfunde o rim é filtrado (10% não é)
- a membrana (lâmina basal) possui carga negativa e nela passa água, íons, mas não proteínas e hemácias, que ficam retidas por serem maiores. As proteínas adquirem carga negativa, ou seja, se repelem pela lâmina basal, por isso não passam
- a concentração de proteínas vai ser MENOR no início e MAIOR no final
- sua curva encontra-se com a curva da pressão hidrostática
- a pressão hidrostática capilar é inversamente proporcional a filtração glomerular
- a pressão hidrostática glomerular é favorável à filtração
- mesângio pode facilitar ou não a filtração
- o filtrado tem a mesma concentração do plasma
- há uma modificação da composição do filtrado: reabsorção dos túbulos para o sangue e secreção do mesmo para os túbulos
- a angiostensina II contrai, preferencialmente a arteríola eferente, mantendo a filtragem glomerular, mesmo quando a pressão arterial se encontra baixa. 
HORMÔNIOS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS:
- Creatinina e inulina: livremente filtradas pelos capilares glomerulares, mas não são reabsorvidas e nem tampouco secretadas. Portanto, a intensidade da excreção é igual à intensidade com que foi filtrada. 
- íons sódio e cloreto: são livremente filtrados, mas também são parcialmente reabsorvida pelos túbulos de volta para a corrente sanguínea. Portanto, a intensidade da excreção urinária é MENOR que a da filtração pelos capilares glomerulares
- aminoácidos e glicose: são livremente filtrados pelos capilares glomerulares, mas não são excretados na urina porque ambos filtrados são reabsorvidos pelos túbulos de volta para a corrente sanguínea.
- ácidos e bases orgânicos: livremente filtrados pelos capilares glomerulares, não sendo reabsorvidos, mas quantidades adicionais dessas substâncias são secretadas do sangue capilar peritubular para os túbulos renais.
OBS: glicose faz diminuir a reabsorção de água, aumentando o débito urinário (POLIÚRIA) 
OBS 2: a substância capaz de medir a taxa de filtração glomerular deve ser: livremente filtrada no glomérulo, não pode ser absorvida ou secretada no néfron, não pode ser metabolizada ou produzida pelos rins e não pode alterar a TFG
MECANISMOS DE REABSORÇÃO ACOPLADOS:
· Reabsorção de Na+ aumenta potencial negativo do lúmen reabsorção passiva de Cloreto
· Reabsorção de Na+ reabsorção de H2O aumenta [ ] luminal de cloreto reabsorção passiva de cloreto
· Reabsorção de Na+ reabsorção de H2O aumenta [ ] luminal de ureia reabsorção passiva de ureia
- a redução da oferta de Na+ e Cl- dilata a arteríola aferente, aumentando a pressão capilar glomerular, estimulando assim a liberação de renina por estas, levando a formação intrarrenal de angiostensina II
- a angiostensina II contrai as arteríolas eferentes, aumentando, assim, a pressão capilar glomerular, restaurando a liberação de Na+ ou Cl- para o túbulo distal.

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