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1 Beatriz Machado de Almeida Emergências clínicas – Aula 11 CONCEITOS IMPORTANTES • TEC O2 - Taxa de extração cerebral de oxigênio: deve variar entre 24-42% de todo oxigênio que é ofertado ao cérebro. O cérebro é o órgão do corpo que mais consome/extrai O2. Na sequência, vem rim e coração, e a soma não chega perto do cérebro sozinho. Imagine que a cada ciclo cardíaco, 42% do oxigênio levado ao cérebro pode ser consumido, quase metade do que o coração é capaz de ofertar. • Consumo de glicose no cérebro: 77mg/min. É o maior consumo de glicose no corpo por órgão. • PIC - Pressão intracraniana: varia de 5- 20mmHg. >15mmHg → hipertensão intracraniana. >20 → hipertensão intracraniana com repercussões neurológicas graves. Doutrina de Monro-Kellie: lei que rege a pressão intracraniana. PIC> 20mmHg → hipertensão intracraniana. O cérebro tem 3 fatores que influenciam a pressão intracraniana: o encéfalo – a massa encefálica (80% do cérebro), líquor (10%) e sangue (10%). Se tiver excesso de massa (exemplo: tumor no cérebro em expansão), líquor (exemplo: hidrocefalia ou deficiência de drenagem liquórica) ou sangue (exemplo: sangramento), o paciente pode apresentar hipertensão intracraniana. Pra mexer na pressão intracraniana com o objetivo de abaixa-la, mas sem burlar a doutrina Monro- Kellie, é necessário tirar líquor, sangue, massa encefálica/parênquima (nunca é vantajoso). A doutrina de Monro -Kellie fala que esses 3 fatores estão dentro de uma calota pouco expansível ou inexpansível (calota craniana). Craniectomia descompressiva (deslocar a dura- máter do indivíduo e deixar se deslocar o quanto quiser) pode burlar a doutrina. A gente sai do esquema hermeticamente fechado e inexpansível para colocá-lo para expandir infinitamente. Quando se trata de hipertensão intracraniana, o que mais se faz é craniectomia descompressiva no paciente. • Líquor: O plexo coróide (grande responsável pela produção de líquor) produz em média 20ml/h/dia; 500-600ml/dia. Produção de líquor em excesso é raro. Paciente com hidrocefalia dificilmente é por aumento da produção de líquor. Papiloma de plexo coróide é a única doença (raríssima) que pode aumentar a produção de líquor, O excesso de líquor está mais associado a deficiência de absorção pelas granulações aracnoides e posterior drenagem para os seios venosos. Quando se tem uma deficiência na drenagem liquórica, o paciente pode apresentar o quadro de hidrocefalia ou alguma coisa a mais naquele espaço além do líquor, a exemplo da HSA (Hemorragia subaracnóide), onde você tem sangue sendo jogado por ruptura de algum aneurisma ou trauma. • PPC: Em relação à medicina intensiva, é importante pensar na pressão de perfusão cerebral, que é entre 60-80 mmHg. PPC = PAM (pressão arterial média) – PIC (pressão intracraniana). É importante porque faz a manutenção da pressão sanguínea em direção ao cérebro. PPC baixa → isquemia cerebral, redução da atividade elétrica cerebral. É um dos componentes da fórmula do fluxo sanguíneo cerebral. • FSC - Fluxo sanguíneo cerebral: o cérebro recebe em média 800ml sangue/min (quase 1 litro de sangue). Fórmula complicada. • SAT V JO2 – saturação venosa do bulbo jugular: 55-75%. Quem leva o sangue para o cérebro são as carótidas e quem direciona o sangue do cérebro ao coração são as jugulares. O bulbo da jugular é o local exato onde o cérebro desova todo o sangue após consumir o oxigênio (O2 entra pela carótida → consumo cerebral de oxigênio → devolução do sangue venoso para o bulbo da jugular). Mostra o sangue Abordagem ao paciente neurocrítico 2 Beatriz Machado de Almeida Emergências clínicas – Aula 11 imediatamente após a retirada de O2 pelo cérebro. Se, por exemplo, a saturação arterial está em 100% e a saturação venosa do bulbo da jugular revela 20%, significa que o cérebro consumiu 80% do oxigênio ofertado a ele. Se o cérebro consumiu esses 80% do oxigênio (normal: 24-42%) ele está hipermetabólico (em sofrimento). As principais causas de aumento de consumo cerebral são: hipertermia (não chega a 80%), crise convulsiva (ápice do hipermetabolismo cerebral), infecção do sistema nervoso central - encefalite (aumenta, mas não a esse ponto). Se no lugar de 20%, o mesmo cateter coloca 80% de saturação venosa de bulbo de jugular, o cérebro extraiu 20%, o que é pouco, podendo ser o cérebro de um paciente que está em coma, hipotermia, isquemia (quanto maior a zona de isquemia, menor a extração), acidente vascular cerebral (AVC). No Canadá, a taxa de saturação venosa do bulbo da jugular é utilizada como critério diagnóstico de morte encefálica, entre 8 e 10% (sem certeza). EFEITOS DA PCO2 NO CÉREBRO ❖ PCO2 elevada: vasodilatação cerebral (aumento da impedância do vaso → armazenamento de sangue → aumento da pressão intracraniana pela doutrina de Monro-kellie), vasoconstrição periférica. No contexto de hipertensão intracraniana, a ideia é manter o cérebro mais vasoconstricto, e a periferia, mais dilatada. ❖ PCO2 baixa: vasoconstrição cerebral e vasodilatação periférica. É por esse motivo que pacientes com hipertensão intracraniana devem ter uma PCO2 mais baixa do que um paciente normal, para lavar mais CO2. A meta no paciente neurocrítico é de 30-35mmHg. Entre 25 e 30mmHg é arriscado, mas quando há uma pressão intracraniana acima de 20 e o bulbo de jugular, conseguimos fazer hiperventilação, monitorar, melhorar se ele precisa de mais oxigênio. Preconizamos a hiperventilação como forma de tratar a hipertensão intracraniana. Quando temos uma SVJO2 maior do que 75% em vigência de uma PIC>20, para ter uma quantidade de gás carbônico menor. • Em nenhum neurocrítico se ultrapassa 40mmHg (limite) de PCO2. • A análise clínica do paciente neurocrítico é dada pela HIC com uma PIC >20mmHg. ANÁLISE CLÍNICA DO PACIENTE NEUROCRÍTICO O exame clínico já conta com: 1. Pupilas anisocóricos – herniação de uncus – compressão do III par (oculomotor); 2. Papiledema. 3. Tríade de Cushing: hipertensão, bradicardia e bradipneia. As pupilas anisocóricas são um sinal de herniação intracraniana uncal, que comprime o III par craniano, o oculomotor; na anisocoria uma pupila fica miótica e a outra midriática, a lesão está ao lado da midríase (da que abre); Pupila puntiforme ocorre pela herniação de ponte (PUNTI-PONTE), se o paciente estiver sedado não conseguimos avaliar a pupila nesse padrão; Pupila média fixa ocorre pela herniação de mesencéfalo amigdala, não fotorreagente, na maioria das vezes prediz casos que tem alto grau de mortalidade; Uma hemianopsia bitemporal, ou seja, os campos laterais dos dois olhos estão “vedados”, representam uma lesão no quiasma óptico; 3 Beatriz Machado de Almeida Emergências clínicas – Aula 11 Uma hemianopsia homônima direita, ou seja, “veda” todo campo visual direito, representa uma lesão em nervo óptico pós quiasmático esquerda; Uma hemianopsia homônima esquerda, ou seja, a “vedação” de todo campo visual esquerdo, a lesão é pós quiasmática direita; Se o paciente apresenta um desvio conjugado do olhar para campos laterais superiores, chamamos de “paciente olhando para lesão”, se for para direita, a lesão está à direita e vice versa e normalmente, falam a favor de lesões frontais. Nistagmos benigno é o da labirintite, por exemplo, já o maligno é o de uma lesão cerebelar e a diferença entre eles é que na labirintite temos um nistagmo horizontal que cessa com fixação do olhar e o de uma lesão cerebelar não cessa com a fixação do olhar, pode ser horizontal, mas na maioria das vezes é vertical com fase descendente rápida (desce rápido e sobe devagar); Com a fundoscopia pode-se identificar o papiledema que é um grande sinal de HIC; A tríade de Cushingé a hipertensão associada a bradicardia e alterações respiratórias anárquicas (gasping, Kussmaul e Cheyne-Stokes); Sequência de Cincinnati, que analisa a assimetria facial, observando disartria, pedindo para repetir “nem aqui, nem ali, nem lá”, avaliar a força bilateralmente, realizar o teste de babinski (que representa uma lesão piramidal quando positivo); SINAIS E SINTOMAS • Nistagmo. • Cefaleia → isoladamente não representa um sinal de HIC, mas fala a favor (o paciente que tem cefaleia intensa, “maior cefaleia da vida”, cefaleia em trovoada possui uma grande chance de estar desenvolvendo uma HIC, sendo um sinal mais característico de lesões hemorrágicas, como AVC hemorrágico, HSA; dificilmente o paciente com AVCi se queixa de cefaleia, mas o paciente com HSA, meningite AVCh, esses vão ter cefaleias intensas, e é o sintoma de alerta. • Vômitos → Principalmente se for em jato e sem precedência de náusea (é diferente daquele que vem precedido de náusea, que pode ter sido devido a algo ingerido, nesse caso, o paciente pode estar conversando e do nada vem o vômito), entretanto, isoladamente não é sintoma de HIC, mas é um indício; também não é um sinal de lesões isquêmicas, mas mais de lesões hemorrágicas, principalmente a HSA e as infecções do SNC (meningites, HSA fisher 4). • Hipertensão → isoladamente não é sinal de HIC mas contribui, pois quanto maior a PA, maior a 4 Beatriz Machado de Almeida Emergências clínicas – Aula 11 tendência de uma maior HIC (normalmente o paciente com HIC estará hipertenso, sendo importante controlar a PA deste paciente em algumas situações). • Perda de equilíbrio → Normalmente apresenta Romberg positivo; não só perda de equilíbrio, como também perda de noção de profundidade, de distância ao alvo, sintoma de fossa posterior, sendo necessário pensar em lesão de fossa posterior (cerebelo que está sendo atingido, podendo ser um AVCh cerebelar, uma isquemia cerebelar). Teste de romberg positivo não avalia ataxia cerebelar, mas quando ele está positivo nos diz a favor de ataxia de origem sensitiva ou vestibular. • Ataxia de marcha → Também é um sintoma de fossa posterior (em quadros agudos). • Afasia. • Disatria. É importante estar atento a cada um desses sintomas, alguns mais que outros, pois estes indicam mais gravidade, como a cefaleia, vômito, hipertensão, alteração pupilar, tríade de Cushing, papiledema, tudo isso são sinais de um paciente neurológico grave, de um neurocrítico, e o objetivo da aula é identificar um paciente neurocrítico. TIPOS DE AFASIA Com o advento do USG, existe mais um sinal de HIC que tem uma excelente correlação, que é a bainha de nervo óptico. Pega-se o USG e coloca no olho do paciente (fechado), onde se tem a imagem do globo ocular (feito normalmente com transdutor linear, que é para vasos e nervos), a retina, e a parte hipoecoica vista na imagem é o nervo óptico. Quando ocorre HIC, normalmente esse nervo óptico vai estar mais dilatado, maior, pois existe uma bainha que cerca o nervo óptico, e essa bainha tem líquido, e quando a pressão aumenta, esse líquido dilata, e essa bainha dilata também, aumentando assim o diâmetro da bainha do nervo óptico. Ao medir essa bainha (medido exatamente 3cm abaixo da retina, e perpendicular a essa linha mede-se a área preta), se der maior do que 6 cm, é sinal de HIC. Esse exame tem uma excelente correlação com a HIC. Acima de 5 cm, já é um indicativo de HIC, mas a partir de 6 ocorre uma correlação excelente, sendo muito provável haver ali uma HIC. Essas são medidas que não é necessário ter um cateter de PIC para dizer se o paciente tem ou não HIC. Dessa forma, o paciente está lá anisocórico, com pupila puntiforme e não usou sedação e nem analgesia, o paciente está com tríade de Cushing, papiledema, com bainha de nervo óptico aumentada, ou seja, são medidas indiretas de HIC mas que tem uma excelente analogia com HIC. Existem outros sinais neurológicos que não são de patologia cerebral, como Asterixis, que é um flep que o paciente faz com a mão, parecendo um avião flepando, pousando, que é um sinal de uremia na encefalopatia hepática. Além disso, tem-se as mioclonias, que são sinais neurológicos que podem ser sinais de intoxicação, inclusive intoxicação por hidantal, sendo associado inclusive a um péssimo prognóstico, e no pós PCR é denominada de Síndrome de Lance Adams. A decorticação (diencéfalo caudal) e a decerebração (mesencéfalo) são sinais de lesões nos tratos motores mais encefálicos e diencefálicos caudais. Decerebração é pior que decorticação. TRATAMENTO DO AVCI – FIBRINÓLISE • Critérios de inclusão. • Critérios de exclusão. • Alteplase – 0,9mg/kg, 10% em bolus e 90% em BI correr em 20 min. MEDIDAS DE HIC • Elevação de cabeceira de 30 a 45 graus – a primeira e a mais importante; é uma das medidas mais simples e eficazes, já que o sentido de elevar 5 Beatriz Machado de Almeida Emergências clínicas – Aula 11 a cabeceira é para aumentar a quantidade de sangue venoso que está saindo do cérebro, aumentar o retorno venoso do cérebro, e isso é uma medida muito importante (uma coisa é reduzir a quantidade de sangue no cérebro as custas de fluxo sanguíneo, de redução do fluxo arterial, mas não existe sentido em ficar represando sangue venoso no cérebro, pois não é o que ele necessita), pois, ao elevar a cabeceira, por gravidade, tem-se um retorno maior de sangue venoso do cérebro para o coração. Portanto, se o paciente é neurocrítico, deve-se elevar a cabeceira • Controle de PAM – na maioria das vezes que o paciente faz HIC, a PA que deve ser controlada é a PAS (o ideal é a PAS até 140mmHg nas primeiras 6h, e depois tolerar até 160mmHg). ❖ Se o neurocrítico tiver um AVCI, só controla a PA dele, se a PAS for maior do que 220mmHg e/ou PAD maior que 120mmHg. ❖ Se for AVCI, não baixa direto a PA do paciente, pois a prioridade desse AVC é manter o fluxo sanguíneo, já que ele está isquemiando, ele tem pouco oxigênio no cérebro, e não se quer diminuir ainda mais essa perfusão cerebral. ❖ A exceção do controle de pressão ocorre no AVCI. ❖ Deve-se ter cuidado e reduzir de 15-20% da PAM, se PAS > 220mmHg e/ou PAD >120 mmHg. ❖ Niprid vai ser utilizado tanto na HIC quanto no AVCI, usando a quantidade necessária para baixar a PAM (Labetalol não tem no Brasil, então controla com Niprid) de 15-20%. ❖ Só baixa a PA do paciente se: 1. For fibrinolisar (Tem que deixar a PAS abaixo de 185mmHg e a PAD abaixo de 110mmHg). 2. Se PAS > 220mmHg e/ou PAD >120 mmHg. • Manitol – é um diurético osmótico (1g/kg IV), feito em bolus, para correr em 30min – 1h. ❖ A ideia é enxugar o cérebro do paciente por osmose. ❖ Normalmente alterna manitol com solução salina hipertônica (prof prefere começar pela solução salina hipertônica, mas pode começar por um ou por outro) a 7,5% - assim como o manitol, é feito devido ao seu efeito osmótico para enxugar o cérebro e mandar o excesso de líquido para os vasos, deixando o vaso hiperosmótico, drenando todo o líquido que estiver em excesso no parênquima para o vaso). ❖ Deve ser evitado quando o paciente está hipotenso e quando ele apresenta insuficiência renal (relacionado a necrose tubular aguda). As quatro medidas listadas acima são as mais importantes, e as que vem após elas não tem uma relação tão boa quanto. COMO MONTAR SOLUÇÃO SALINA A 7,5% • 10 ampolas de NaCl 20% + 200ml de SF 0,9% - 300ml de NaCl 7,5% - IV em BI em 30min – 1h. Nesse momento, todos os anti-hipertensivos que são usados pelo paciente são suspensos, pois trata- se de uma emergência neurológica, com lesão de órgão alvo, então só usa medicação venosa. • Hiperventilação – se a saturação venosa jugular for >75 + HIC. • Indução de coma barbitúrico (mais controverso,assim como a hipotermia). • Hipotermia (altamente controverso, assim como a indução do coma barbitúrico). A depender da causa, pode-se fazer, por exemplo: • Pode-se fazer corticoide em caso de tumores no SNC em expansão, ou doenças infecciosas do SNC (meningoencefalite, meningococcemia, neurotoxoplasmose, cisticercose). Não é para sair fazendo em casos de AVCh, hematomas ... • Corticoide só tem efeito comprovado, benéfico, nos casos citados acima. É um grande tema de debate o Hidantal profilático, pois não há nada que faça mais elevar a PIC do que a crise convulsiva, além de aumentar o consumo de oxigênio pelo cérebro, eleva a PIC, ou seja, é terrível, no entanto, não se faz Hidantal profilático. A exceção é se a área for epilépticogênica, mas se é um neurocrítico que não convulsionou, a ideia é não fazer hidantalização profilática, mas uma vez que esse paciente venha a convulsionar, primeiro faz um benzo para tirá-lo da convulsão (pode ser o midazolan IM ou Diazepam IV – ambos 10mg, a depender da facilidade de acesso, pois ambos possuem ação semelhante), e logo após prescreve-se 20mg/kg de Hidantal, e depois coloca 100mg de Hidantal de 08/08h. Deve-se tomar cuidado e não 6 Beatriz Machado de Almeida Emergências clínicas – Aula 11 diluir o Hidantal em soro glicosado (dilui ou em água destilada, ou em soro fisiológico), porque no SG ele precipita. O ideal é pegar 100 ml de água destilada (pode usar SF também), que é a recomendação do fabricante, dilui as ampolas (geralmente é umas 5-6 ampolas – cada ampola tem 250mg) e coloca para correr em BI em 1h. • Evitar hidantalização profilática. • Corticoide só usar nos casos citados acima. • O tratamento de primeira linha é feito com elevação de cabeceira, controle de PA (se possível). META DE SÓDIO NO NEUROCRÍTICO • Entre 145 – 155: é necessário que o sódio no neurocrítico esteja maior porque é necessário que ele esteja mais hiperosmolar para evitar perder líquido para o terceiro espaço; quanto menos osmolaridade o plasma dele tiver, mais ele vai perder líquido para o interstício, mais ele vai edemaciar e aumentar a PIC. Então é necessário que esse paciente tenha uma osmolaridade maior Até estabilizar o quadro de HIC, o paciente vai se encontrar em dieta zero.
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