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RESUMO - PREPARAÇÃO DAS MATÉRIAS PRIMAS

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Preparação da Matéria Prima na
Fabricação dos Não Tecidos
Matéria Prima Secundária
São resíduos e sobras de material das
indústrias de confecção, fiação, tecelagens,
nãotecidos e etc.
● Esses materiais são utilizados
misturados às matérias primas
primárias, obtendo produtos de
excelente qualidade com uma
considerável economia dos custos.
Preparação da Matéria
Prima
Primeiro, faz-se uma seleção quanto a
presença de sólidos ou metais no meio dos
resíduos. Pode ser feita manualmente, ou
sobre uma tela de arame de abertura
pequena, que deixa os materiais retidos.
Cortadeira: equipamento utilizado para cortar
o material, que pode ser fios de algodão,
trapos, retalhos de tecido e outros.
Batedor: equipamento usado para a
eliminação de corpos estranhos, eliminando
as impurezas e aumentando a eficiência das
próximas máquinas no processo.
● Existem vários tipos de batedores,
sendo cada um deles para uma
finalidade, dependendo do material
têxtil usado.
Abridor Desfibrador Picker: foi um
equipamento muito utilizado no passado,
principalmente para abrir sacos de juta e
retalhos de nãotecidos agulhados, que são
materiais fáceis de abrir.
● As pontas utilizadas neste
equipamento são chamadas de bico
de papagaio, e distribuídas pelo
aparelho de acordo com a matéria
prima a ser desfibrada.
Garnett: é um equipamento utilizado na
abertura de resíduos de fibras naturais e
sintéticas. Seu uso encontra-se limitado
atualmente devido ao fácil desgaste de suas
guarnições, e à baixa produtividade, tornando
o material recuperado muito caro, porém,
confere aos materiais uma excelente
qualidade.
● Hoje em dia, é usado apenas para
cordas de poliamida, retalhos de
acrílico e para a cardagem de fibra de
enchimento de bichinhos de pelúcia,
almofadas e travesseiros.
Desfiadeira: atualmente, é o equipamento
mais utilizado na recuperação de materiais
têxteis. Dependendo da necessidade,
utiliza-se desfiadeiras de um a seis corpos.
● Suas dogas podem ser de madeira
(possuem elevado peso e alta
resistência para impedir a saída das
pintas), ou de alumínio.
● Pode possuir dois tipos de ponta: a
chata, e a arredondada. Ambas as
pontas recebem um tratamento
térmico, para garantir uma longa vida
e boa capacidade de corte.
Esse formato, a quantidade e a
velocidade periférica dos tambores,
são determinados pela experiência de
cada um.
Enfardadeira: comprime as fibras recuperadas
em fardos para possibilitar a estocagem ou
transporte.
Abertura e mistura de
matérias primas primárias e
secundárias
Preparação: tem como finalidade, abrir,
separar e misturar as fibras que estão
comprimidas.
● A ação de abertura não pode ser
muito energética, pois pode ocasionar
quebra, estiramento e perda das
ondulações das fibras.
● Todos os tipos de fibras requerem um
processo de preparação, e também,
uma homogeneização.
Abridor de fardos: efetua desde às primeiras
batidas, até uma pré-mistura dos
componentes, além de possuir uma esteira de
alimentação acoplada.
Abridor de fardos automático: possui a mesma
função do abridor, porém é utilizado para
trabalhar com um único componente, além
garantir uma alta produção.
Abridor horizontal: equipamento utilizado para
abrir e misturar os flocos de fibras,
principalmente de fibras curtas.
Abridor universal: é um equipamento para
abertura universal de fibras, já que seu
tambor, pontas e dispositivos de alimentação
são adaptáveis de acordo com a matéria
prima utilizada.
Carda lobo: equipamento usado para abrir e
misturar fibras curtas e longas. O tambor
possui guarnições de aço, e os cilindros
possuem guarnições de discos
intercambiáveis. A fibra pode ser alimentada
por um abridor de fardos, carregador e até
manualmente.
Abridor fino: equipamento usado para uma
abertura ótima do material antes da entrada
do mesmo na formação do véu. É usado
principalmente com fibras sintéticas de baixo
título, como a viscose.
Condensador: tem a finalidade de separar o ar
da fibra, e reduzir a velocidade de entrada da
fibra para o equipamento. É formado por um
tambor perfurado rotativo, destinado a aspirar
as fibras, retirar o pó e reduzir a velocidade
das fibras na entrada do processamento.
Lubrificação: é de extrema importância para
fazer com que a resistência do atrito
fibra-metal e fibra-fibra seja a menor possível,
evitando assim, a danificação durante o
processo de formação e consolidação.
● Também há a instalação de um
sistema de enzimagem controlada,
que aplica durante o processo de
preparação uma certa quantidade de
enzimagem, amaciante e antiestático,
a fim de garantir uma boa lubrificação
e proporcionar uma perfeita
cardagem.
Sistemas de mistura e
abertura
Sistema de pesagem manual: é um método de
mistura de custo baixo e destinado a produção
não muito altas. Proporciona uma mistura por
meio da pesagem dos componentes,
oferecendo um alto grau de eficiência, sendo
adequado para qualquer número de
componentes e todos os tipos de fibras.
Sistema de carregadores pesadores: é um
sistema de mistura formado principalmente
por um abridor de fardos acoplados a uma
balança, que programa a carga requerida de
fibras, e quando os pesadores alcançarem-a,
a balança se abre e deposita o material em
uma esteira.
● Pode ser um sistema descontínuo, ou
contínuo, destinado a grandes
produções.
Sistema de silo-fresadora: nesse sistema,
usa-se um abridor de fardos com uma esteira
de alimentação, para permitir a colocação de
uma grande quantidade de fardos sobre a
esteira. Assim, colocando os fardos lado a
lado, o abridor já realiza uma pré mistura.
● Após a passagem pelo abridor de
fardos, a fibra passa pelo tudo de
enzimagem, e é levada ao silo da
fresadora, para abertura e mistura.
Após esse processo, as fibras podem
ser recicladas para uma mistura mais
íntima, ou passar por uma carda ou
abridor fino para uma abertura fina.
Em alguns sistemas, também, as
fibras são enviadas diretamente à
fresadora, passando depois por uma
carda ou abridor fino, recebendo a
enzimagem na saída destes.
Existem dois tipos de sistema de
fresa.
● No primeiro, uma esteira
horizontal transporta a fibra
até uma esteira vertical, na
qual contém um sistema de
distribuição da fibra, e uma
esteira móvel. A alimentação
é feita por camadas, e a
mistura, feita pela fresadora
que atua de baixo para cima.
● O outro sistema funciona a
partir do mesmo princípio,
porém, a esteira vertical corre
sobre trilhos e entra no silo
retirando as fibras.
Variáveis
● Uma variável muito subestimada pelos
produtores de nãotecidos é a
inexistência de controle da
temperatura e umidade relativa do
ambiente, o que pode influenciar no
processo de formação do véu e
consolidação, causando variação da
gramatura e alteração no processo de
dobragem do véu.
● Outro item, é a necessidade de deixar
a fibra o menor tempo possível em
repouso, pois ao contrário, pode levar
a alterações nas regulagens dos
equipamentos.

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