Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 2 SISTEMAS DE CONTROLE INDUSTRIAIS Prof. Alexandre Arioli 02 CONVERSA INICIAL Caro aluno, seja bem-vindo à segunda aula de Sistemas de Controle Industriais. Continuaremos a abordar as áreas de processos que podem conter sistema de controle (CLPs). Você conhecerá os processos com metais e plásticos. Analisaremos as principais características de cada processo e os sistemas de controle que podem ser utilizados. Iremos conhecer os sistemas de transporte de objetos e de substâncias. A ideia é que no final da aula você tenha uma boa noção dos processos que utilizam metais e plásticos e dos tipos de transportadores utilizados na área de automação de processos. CONTEXTUALIZANDO O processamento de metais e plásticos é parecido em diversos aspectos. Ambos os processos envolvem a combinação de matéria-prima e em geral a aplicação de aquecimento, resfriamento, produtos químicos e pressão. Esses materiais são processados em seus estados sólido, líquido ou de fundição; com frequência passam por diversas formas e formatos intermediários antes de se transformarem em um produto final (Lamb, 2015). Os sistemas transportadores servem para transportar objetos ou substâncias de um determinado ponto para outro. Eles podem assumir muitas formas; em geral, são movidos por um motor, pelo ar ou pela gravidade. Nesta segunda aula, vamos entender um pouco dos processos de metais e plásticos, bem como conhecer os sistemas que realizam o transporte de objetos e substâncias. TEMA 1 – PROCESSAMENTO DE METAL Os metais de base são extraídos do solo na forma de minérios que devem ser processados retirada de metal puro. O processamento inicial pode utilizar redução química ou eletrolítica, pirometalurgia (altas temperaturas) ou hidrometalurgia (química aquosa ou a base de água). Quando um minério é um composto iônico de metal com impurezas, ele deve ser fundido para que o metal puro seja extraído. Os minérios, como ferro, alumínio e cobre, são misturados com outros compostos ou elementos químicos, que devem ser reparados pela quebra das ligações, o que pode ser feito de forma elétrica ou química. Muitos metais 03 comuns, como ferro, são fundidos pela combinação do minério com carbono, como agente redutor em altas temperaturas. Para separar o alumínio do minério bauxita – prática comum na metalurgia extrativa –, carbono e eletricidade são introduzidos. O alumínio é extraído por meio de um processo eletroquímico realizado em cuba ou por célula revestida de carbono, usando criólito fundido ou fluoreto de alumínio de sódio sintético. As fundições de alumínio consomem muita eletricidade, devido ao alto ponto de fusa do metal. O minério de cobre contém uma porcentagem muito baixa de metal de cobre e passa por vários estágios para que seja possível purificar o metal. O minério é primeiro moído e separado de outros minerais. Em seguida, ele é submetido a procedimentos hidrometalúrgicos ou de flotação, com vistas a refinar o metal antes de ele ser fundido. A fundição produz cerca de 70% de sulfureto de cobre, que é então refinado e purificado por meio de eletrólise (Lamb, 2015). Os metais purificados, ou ligas, são transportados em formas sólidas, como lingotes, folhas ou bobinas, e enviados para outras unidades para processamento posterior. Figura 1 – Bobina de aço 1.1 Ligas Uma liga é uma mistura de materiais cujo componente principal é um metal. As ligas de ferro são as mais comuns, incluindo aço-ferramenta, ferro fundido e aço inoxidável. As ligas de ferro, com suas diferentes quantidades de carbono, produzem aço com baixo, médio e alto teores de carbono. O carbono reduz a ductilidade (propriedade que representa o grau de deformação que um material 04 suporta até o momento de sua fratura), porém aumenta a dureza e a resistência do aço. O ferro fundido é uma liga que contém ferro, carbono e silício. É usado em carcaças de motores, tubulações e peças mecânicas. O aço inoxidável é feito de ligas de aço carbono com cromo. Ele é usado principalmente por sua resistência à corrosão, e também no processamento de alimentos e em dispositivos médicos, pois é facilmente esterilizado e não precisa de pintura ou de outros revestimentos de superfície (Lamb, 2015). As ligas de cobre, alumínio, titânio e magnésio são produzidas para uso comercial. O cobre e suas ligas são geralmente usados em fios elétricos, enquanto as ligas de alumínio, titânio e magnésio são valorizadas por sua excelente relação resistência/peso. As fundições se valem e muito da automação. Devido às altas temperaturas e aos vapores tóxicos, é difícil que os operadores trabalhem perto dos metais fundidos. O manuseio dos materiais, a distribuição de energia e o controle de processos são elementos importantes na formação de ligas e no refinamento. A visualização do processo é feita por meio de IHMs e de sistemas do tipo Scada. 1.2 Processamento de metais Uma vez obtida a liga de metal, em sua constituição final é necessário transformá-la em uma forma útil. É comum derreter a liga bruta em lingotes para tratamento futuro ou usar um processo contínuo para transformá-la em lâminas ou placas (Lamb, 2015). A fundição é um processo de formação que requer a fusão de um metal e sua posterior modelagem. Há uma variedade de métodos para realizar este processo (Lamb, 2015): • o metal fundido pode ser derramado diretamente nas formas com um investimento ou fundição por cera perdida; • na fundição sob pressão, o metal é forçado em um molde sob altas pressões; • na fundição em areia e casca, o metal é derramado em um molde feito de areia; • na centrífuga, os processos são formados pela rotação de materiais fundidos dentro de um molde. 05 A extrusão utiliza os metais no estado líquido ou sólido para dar-lhes forma ao forçá-los em um molde. O metal é empurrado ou levado a altas pressões através de uma abertura com a forma desejada. Ele é então esticado e ajustado. Esse processo pode ser contínuo ou produzir peças moldadas individualmente por meio de formas ou tarugos. As prensas de extrusão podem ser acionadas hidráulica ou mecanicamente. A laminação é uma técnica por meio da qual o suprimento de metal passa entre um par de rolos. Isso pode ser feito a altas temperaturas ou a temperaturas mais baixas, nos processos conhecidos respectivamente como laminação a quente e a frio. Os metais podem ser enrolados em seções transversais retangulares, como chapas ou placas, enrolados em uma espessura muito fina, conhecida como folha, ou passados por rolos consecutivos para dar forma à seção transversal – processo conhecido como perfilação. A perfilação é geralmente realizada em rolos de aço em espiral. O forjamento se vale da pressão para moldar metais em formatos desejados. Assim como a laminação, o forjamento pode acontecer a temperaturas altas ou mais baixas. As peças fundidas ou formadas podem ser processadas depois que a forma é resfriada. Elas costumam ser finalizadas em prensas ou máquinas-ferramenta. Figura 2 – Prensa TEMA 2 – PROCESSAMENTO DE PLÁSTICO Os plásticos são feitos de materiais orgânicos, em geral sólidos sintéticos ou semissintéticos. O óleo bruto é processado por meio de um método conhecido como craqueamento catalítico, empregado para quebrá-lo em substâncias como 06 gasolina, óleos, etileno, propileno e butileno. O gás natural é processado por meio de craqueamento térmico para produzir muitos desses componentes. As substâncias são processadas para produzir borrachas, adesivos, lubrificantes, asfaltos e plásticos. Existem duas categorias de plásticos: os polímeros termoplásticos e os polímeros termoendurecíveis. Todos os plásticos são moldáveis quando aquecidos, daí o prefixo termo. Os termoplásticos não alteram suas propriedades químicas quando aquecidos e podem ser formados ou moldadosvárias vezes (Lamb, 2015). 2.1 Extrusão A extrusão plástica é um processo que forma o material plástico em um perfil contínuo. A extrusão serve para produzir tubos, fitas adesivas, fitas isolantes e vários perfis de moldação de plásticos (Lamb, 2015). A matéria-prima do material termoplástico, na forma de grânulos ou de pastilhas, é alimentação, a partir do funil, na parte traseiro do barril da extrusora. Um parafuso giratório força os grânulos, também conhecidos como resinas, para dentro do barril. Aditivos são misturados com a resina para colorir o plástico, ou para torná-lo resistente aos raios UV. O barril é aquecido para derreter o plástico, comumente entre 200 graus a 275 graus, dependendo do polímero. O aquecimento costuma ser feito em etapas, com diferentes controladores para cada uma, permitindo que os grânulos derretam gradativamente. A pressão e a fricção dentro do barril contribuem para o aquecimento do material fundido. Algumas vezes, ar ou água são usados para refrigerar o polímero, caso o material se torne muito quente (Lamb, 2015). Figura 3 – Layout de uma linha de isolação de cabo 07 2.2 Moldagem por injeção A moldagem plástica por injeção é um processo usado tanto para termofixos quanto para termoendurecíveis. Os estágios de moldagem por injeção são semelhantes à extrusão do plástico, com grânulos ou com a resina sendo alimentados em barril aquecido a partir de um funil. O plástico então é injetado em uma cavidade de forma, quando esfria e endurece na forma referente do molde. Os moldes são feitos de aço ou alumínio e usinados com precisão para formar as características da peça. A moldagem por injeção é um processo comum para a fabricação de peças de qualquer tamanho. As máquinas de moldagem por injeção em geral são fabricadas por OEMs especializados em plásticos. Elas são controladas por um CLP configurado por meio de IHMs. As receitas e o controle de temperatura, tempo e velocidade são características-padrão. A descarga automática das peças é uma característica das máquinas de moldagem por injeção (Lamb, 2015). 2.3 Termoformagem As folhas ou os filmes de plástico podem ser formados em um molde por meio do aquecimento do material, que depois deve ser puxado, e um molde com vácuo. O material deve ter as bordas aparadas depois do resfriamento. Os processos secundários, como perfuração ou punção, são realizados enquanto a peça ainda está na máquina. Esses processos, e também a operação de recorte, podem ser incorporados ao sistema de controle, se necessário. As máquinas automatizadas de termoformagem são feitas por fabricantes de OEMs e por fabricantes de máquinas customizadas. Essas maquinas consistem essencialmente em uma armação para segurar o molde, aquecedores e um encanamento para vácuo. Se for necessário água ou ar refrigerado, isso é fácil de implementar no sistema. A termoformagem é usada em produtos como copos, tampas e bandejas, para indústria alimentícia, por exemplo. Todos esses elementos são exemplos de termoformagem de calibre fino. As máquinas de produção em larga escala, que produzem milhares de peças por hora, são usadas para produtos de fina espessura. As peças podem ser produzidas continuamente em alta velocidade com o uso de uma folha ou de filme em rolo, o que é semelhante ao processamento de materiais. 08 Produtos de calibre grosso são feitos a uma velocidade bem mais lenta, devido ao maior tempo de aquecimento e resfriamento (Lamb, 2015). 2.4 Moldagem por sopro Itens plásticos ocos, como garrafas, são formados por um processo conhecido como moldagem a sopro. Esse processo se inicia com uma forma plástica conhecida como pré-forma – um tubo de plástico com uma extremidade aberta para a injeção de ar. O tubo é preso em um molde e aquecido, e o ar comprimido assoprado na abertura, inflando a forma de acordo com o molde. Depois, o plástico esfria e endurece, o molde é aberto, e a peça ejetada. Peças mais grossas em geral apresentam excesso de rebarbas e devem ser aparadas. Em peças cilíndricas, isso costuma ser feito com um aparador rotativo, que vira a peça enquanto apara o material com uma lâmina (Lamb, 2015). Figura 4 – Moldagem por sopro 09 TEMA 3 – SISTEMAS TRANSPORTADORES Os sistemas transportadores servem para transportar objetos ou substâncias de um determinado ponto para outro ponto. Eles podem assumir muitas formas e em geral são movidos por um motor, pelo ar ou pela gravidade. Sistemas transportadores grandes apresentam um sistema de controle centralizado, comandado por um CLP. Devido às longas distâncias associadas aos sistemas, os sensores e atuadores foram historicamente construídos para operar em 120VCA. No entanto, com os avanços da tecnologia, por meio de I/Os distribuídos e normas de segurança modernas, os sistemas de 24VCC são mais comuns (Lamb, 2015). Os motores nesses sistemas grandes são do tipo 480VCA, trifásicos. Eles precisam de pontos de I/O e de potência do motor para funcionarem separadamente, caso os pontos de I/O de 24VCC sejam usados devido ao potencial de interferência elétrica. Os pontos de I/O distribuídos, que usam métodos de comunicação, como Profibus ou DeviceNet, precisam de um cabeamento adicional, que também é conectado ao conjunto dos sistemas transportadores. Uma desconexão local é fornecida perto de cada motor e pode ser monitorada por um sistema de controle. Dispositivos de segurança, como botões E-Stop e cabos de tração adicionada E-Stop, são montados nesses conjuntos de sistemas transportadores. As IHMs costumam representar o esboço (layout) do sistema, revelando o estado dos componentes do sistema junto com as máquinas de produção ou embalagens integradas. Os sistemas de controle dos sistemas transportadores podem ser muito elaborados e conter centenas ou milhares de pontos de I/O (Lamb, 2015). Figura 5 – Layout de um Sistema de Transporte 010 3.1 Sistemas transportadores por correia Um sistema transportador por correia consiste em duas ou mais polias ou rolos com um ciclo contínuo de material, em torno das quais o sistema gira. Uma ou duas polias podem ser alimentadas, movendo a correia e o seu material para frente. As polias ou rolos alimentados são conhecidos como condutores, enquanto os rolos ou as polias não condutoras são conhecidos como polias ou rolos satélite ou intermediários. As polias ou os rolos satélite também podem estar localizados na parte inferior do transportador, para dar suporte à fita de retorno da correia. Os motores dos sistemas transportadores ficam na cabeça (no topo) ou na polia da extremidade do sistema. Os sistemas transportadores por correia são usados em aplicações que requerem uma superfície sólida, na qual os materiais não conseguem passar facilmente pelos rolos (Lamb 2015). Figura 6 – Correia transportadora Os sistemas transportadores por correia estão entre os mais rentáveis. Eles apresentam uma estrutura metálica com rolos em cada extremidade. A correia pode ser puxada por meio de uma superfície plana ou de uma cama. Para cargas mais pesadas, ela pode se mover sobre rolos adicionais, os transportadores de deslizamento sobre cama contínua e sobre roletes, respectivamente. O rolo da extremidade é ajustável, para garantir que a correia esteja apertada adequadamente e rode bem entre os rolos (Lamb, 2015). 011 TEMA 4 – SISTEMAS TRANSPORTADORES POR ROLOS, CORRENTES E ESTEIRAS Vejamos agora alguns sistemas transportadores típicos: por rolos, correntes e esteiras. 4.1 Sistema transportador por rolos Os sistemas transportadores por rolos podem ter várias formas: ser alimentadas ou não alimentados, ser impulsionados por correia ou corrente, ou mesmo compor uma série de rolos movidos individualmente. Os rolos são formados por uma carcaça metálica com um eixo em cada extremidade.Dependendo do peso e do material que vai ser transportado, os rolos podem ser de alumínio de parede fina ou de aço mais pesado, revestido de borracha. Os rolos com paredes finas são facilmente dobrados, amassados ou cortados e não são adequados para todas as aplicações, porém servem para a manipulação de embalagens. Os eixos sobre esses rolos são movidos por mola para facilitar a remoção. Os sistemas de transporte por rolos, em geral, servem para mover pacotes com fundos planos, como caixas. Os rolos devem ser espaçados de modo que três deles fiquem debaixo dos pacotes o tempo todo. Eles podem ser acionados de várias formas. Um eixo de linha pode ser colocado ao longo do comprimento do transportador com correias de uretano ligadas em cada rolo a partir de bobinas nos eixos. Outro método de acionamento dos rolos é colocar uma correia plana ou em V na sua parte inferior (Lamb, 2015). 4.2 Sistema transportador por correntes e esteiras Os sistemas de transportes por correntes usam uma corrente contínua que corre de uma roda dentada para outra em cada extremidade de uma estrutura. Suportes ou recipientes podem ser conectados à corrente para contenção do produto e transporte. O tipo mais comum de sistema de transporte por correntes é o transportador de corrente de mesa, que tem placas planas ligadas à corrente. Presilhas às vezes são adicionadas a essas placas para separação e classificação de produtos. Os sistemas de transporte por correntes usam cordões de correntes paralelos montados em rodas dentadas duplas ou engrenagens em cada extremidade de um eixo ou de uma haste. Isso permite que dispositivos, como 012 elevadores, batentes ou transferidores, sejam montados entre as correntes. Os sistemas transportadores por corrente de bancada com ripas ou placas podem então ser usados para mover pallets ou produtos entre esses dispositivos. Figura 7 – Transportador por corrente Fonte: Logitec Sistemas O sistema de transportador de esteira de topo está relacionado à coluna simples de ligações, usada em um sistema transportador por correia. Esse tipo de sistema transportador utiliza várias colunas de ligação unidas em uma esteira. Embora não seja tão flexível nas curvas quanto os sistemas transportadores por corrente de bancada, o sistema transportador de esteira de topo consegue suportar mais peso. Figura 8 – Transportador por esteira Fonte: Logitec Sistemas. 013 Os sistemas transportadores de esteira e por corrente são acionados por motores CA, em geral com acionamento de velocidade variável para o controle de velocidade. Os sistemas transportadores de esteira e por corrente com grampos podem ser acionados com um servo para propósitos de classificação. Isso é feito por meio de um sensor colocado no grampo para parar o movimento de classificação e verificar a posição. TEMA 5 – SISTEMAS TRANSPORTADORES POR VIBRAÇÃO E PNEUMÁTICOS Para finalizar essa aula, vamos estudar mais dois sistemas de transporte, suas características e peculiaridades. 5.1 Sistema transportador por vibração Os sistemas transportadores por vibração são utilizados para o transporte de materiais a granel. As vezes denominados agitadores ou mesas agitadoras, eles apresentam uma superfície sólida de transporte com lados para acondicionar o material transportado. Os sistemas de transportes por vibração operam pelo princípio natural da frequência. Com apenas uma pequena entrada de energia, um objeto pode vibrar na mesma frequência, ao armazenar e liberar energia alternadamente por meio de molas de apoio. O mecanismo de condução é um motor elétrico com um eixo excêntrico fixo ou um peso rotativo. Um sistema transportador vibratório de bandeja plana transportará grande parte dos materiais em uma inclinação de 5 graus a partir da horizontal. As aplicações de gradação de alimentos utilizam muito esse tipo de sistema. Como os sistemas de transporte por vibração são feitos de aço inoxidável e podem ser facilmente revestidos com outros materiais, como Teflon, eles são adequados para ambientes corrosivos e de washdown. Eles requerem baixa manutenção, são excelentes para aplicações sanitárias e também são usados em aplicações de classificação, blindagem, agrupamentos e orientação de peças (Lamb, 2015). Os acessórios dos sistemas de transporte por vibração incluem membros de contrapeso para reduzir reações, ao gerar uma resposta fora da fase ao movimento da transportadora, e bases com pesos contendo molas de isolação para reduzir as vibrações transmitidas. 014 Os separadores de ar laminares são equipamentos usados para separar elementos pelo ar. As vezes são utilizados como transportadores vibratórios, por ser um método higiênico, pois não há contato com os materiais que eles transportam. 5.2 Sistema transportador pneumático Os sistemas transportadores pneumáticos usam tubos ou dutos para transportar materiais por meio de um fluxo (corrente) de ar. Os materiais mais comuns transportados por esse tipo de sistema são os materiais secos pulverizados ou pós de fluxo livre. Os itens podem simplesmente ser empurrados de um lugar para outro por meio de um sistema de pressão do tipo empurra ou puxa (Lamb, 2015). Figura 9 – Transportador pneumático Fonte: Mecalux Logismarket. FINALIZANDO Nesta segunda aula, apresentamos processos de metais e plásticos que podem ser automatizados e os desafios iniciais para a implementação de soluções nas linhas de produção. A implantação de sistemas de automação em processos com metais e plásticos impõem desafios que devem ser avaliados para que os 015 custos, os serviços de desenvolvimento e a implementação da solução de automação correspondam às necessidades e à qualidade exigidas pelo cliente final. Outro ponto de que tratamos nesta aula são os tipos de transportadores utilizados em processos automatizados e em quais processos eles são utilizados. 016 REFERÊNCIAS LAMB, F. Automação industrial: na prática. Porto Alegre: AMGH Editora, 2015. Logitec Sistemas. Disponível em: <http://www.logitecsistemas.com.br/transportador-esteira-tipo-plataforma.php>. Acesso em: 07 dez. 2017. Mecalux Logismarket. Disponível em: <https://www.logismarket.ind.br/>. Acesso em: 07 dez. 2017.
Compartilhar