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Clínica complementar 2 - Lab Tipos de hemostasia • Conjunto de eventos fisiológicos e bioquímicos que permitem que o sangue se mantenha fluido dentro do vaso, sem coagular (trombose) nem extravasar (hemorragia); • São os mecanismos que o organismo tem para coibir hemorragias; • Endotélio integro tem função anticoagulante; • Hemostasia Primária: ↪ Exposição do colágeno do endotélio do vaso pela lesão; ↪ Ativação plaquetária; ↪ Fator de adesão/agregação (pelo colágeno e fator de Von Willebrand) que gera a formação do tampão plaquetário; ↪ Colágeno promove a adesão; ↪ Fator de Von Willebrand promove a agregação. • Hemostasia Secundária: ↪ Ativação na liberação de tromboplastina (FIII) e XII; ↪ Formação da rede de fibrina junto às plaquetas; ↪ Organização dos fatores de coagulação; ↪ Formação do coágulo; ↪ Equinos, ruminantes e pequenos ruminantes produzem fibrinogênio em casos de inflamação aguda. ↪ TTPa para avaliar via intrínseca (ator 12, 11, 9 e 8, dentro do vaso, hemofilia- falta do fator XII ou IX), TP para avaliar via extrínseca (fator 7), alteração de TP e TTPa problema na via comum (2, 4, 5 e 10) ou da hemostasia terciária. • Hemostasia Terciária: ↪ Ativação pela liberação de FIII e XII no plasminogênio→ plasmina; ↪ 24 a 72h após a formação do coágulo; ↪ Destruição do coágulo pela plasmina. Sinais clínicos • Hemostasia primária: ↪ Perda sanguínea discreta, imediata, momentânea e rápida; ↪ Pode ser prolongado em casos de punção venosa/arterial; ↪ Presença de petéquia, equimoses (ate 3cm), epistaxe, melena, hematúria; ↪ Hemorragia de nível cutâneo e de mucosa; ↪ Causada por trombocitopenia, deficiência de FvW, lesão vascular/vasculite... • Hemostasia secundária: ↪ Hemorragia mais intensa; ↪ Sangramento tardio e localizado; ↪ Presença de hematoma, hemorragia em tecidos SC, músculos e articulações – hemartrose, cavidade, sufusões (>3cm), sangramento cavitário (tórax e abdômen); ↪ Pacientes são avaliados por causa de colapso (anemia pela hemorragia intracavitária), intolerância ao exercício, claudicação (hemartrose), dispneia, distensão abdominal ou massas; ↪ Gravidade da hemorragia esta ligada a gravidade do distúrbio; ↪ Causada por coagulopatia adquirida ou hereditária, consumo excessivo dos fatores de coagulação. ↪ Em animais com hepatopatias crônicas levam a problema na hemostasia secundaria adquirida pela falta da produção de fatores de coagulação pelo fígado. • Hemostasia terciária: ↪ Coagulação intravascular disseminada (CID;) ↪ Trombose→ áreas de hipoxia em rins, coração, fígado, pulmões, membros; ↪ Baixa de plaquetas pela utilização exagerada; ↪ Sinais clínicos das outras duas hemostasias; ↪ Petéquia, equimoses, sufusão, hematoma, sangramento espontâneo e profuso, hematúria, hemorragia TGI, sinais decorrentes da anemia, sinais decorrentes de trombose/hipoxia de órgãos, sinais decorrentes da causa primária; ↪ Transformação do fibrinogênio em fibrina e deposição intravascular que pode gerar trombos em pequenos e médios vasos; ↪ Ativação da coagulação→ trombose microcirculatória→ consumo exagerado de plaquetas e fatores de coagulação→ hemorragia→ estímulo de hipercoagulação; ↪ Trombose venosa profunda (TVP); ↪ Tromboembolismo pulmonar (TEP); ↪ Pneumonias; ↪ Causada por PIF, hemólise, toxinas, acidente ofídico, trauma, doença hepática, calor, neoplasias, pancreatite, sepse, lesão endotelial. Exames complementares • Hemostasia primária: ↪ Hemograma completo com plaquetograma; ↪ Tempo de sangramento de mucosa oral (TSMO) <5min; ↪ Fator de Von Willebrand; ↪ Punção de medula óssea (MO)→ em casos de trombocitopenia, bicitopenia ou pancitopenia sem origem aparente. • Hemostasia secundária: ↪ Tempo de protrombina (TP) 8 a 12seg, prolongado; ↪ Tempo de tromboplastina parcial atividade (TTPa) 16 a 25 seg; ↪ Tempo de coagulação (TC) 3 a 13min; ↪ Tempo de coagulação ativada (TCa); ↪ Dosagem de fatores específicos (VII, VIII, X, IX, fibrinogênio-1). • Hemostasia terciária: ↪ Produtos da degradação da fibrina (PDF); ↪ Fibrinogênio (pelo consumo); ↪ Dímero-D; ↪ Mesmos exames da primária e secundária. Distúrbios hereditários • Deficiência de Von Willebrand: ↪ O fator de vW é uma glicoproteína multimérica produzida por megacariócito na medula óssea e por células endoteliais; ↪ Facilita a adesão da plaqueta ao colágeno e endotélio do vaso sanguíneo, ocorrendo a agregação plaquetária; ↪ No plasma ele também se associa com o fator VIII estabilizando-o e retardando a sua degradação (pode levar a leve alteração de TTPa); ↪ Tempo de sangramento de mucosa oral prolongado; ↪ Presença de sinais clínicos da hemostasia primária sem trombocitopenia; ↪ Antígeno do FvW deficiente; ↪ 1,4% da população, raças Doberman, Pinscher, Golden, Hottweiler, Schnauzer... • Hemofilia: ↪ Ligados ao cromossomo X; ↪ Hemofilia A→ deficiência do fator VIII; ↪ Hemofilia B→ deficiência do fator IX; ↪ Mais comum em machos; ↪ Presença de hematomas, hemartrose, sangramento pelo TDI, sangramento localizado; ↪ TP normal, TTPa prolongado, TSMO normal, contagem de plaquetas normal. Distúrbios adquiridos • Trombocitopenia: ↪ Diminuição na produção→ leucemia, drogas, plantas tóxicas, doenças infecciosas (leishmaniose, erliquiose); ↪ Consumo ou perda→ CID, hemorragia severa; ↪ Destruição→ agentes infecciosos (Rangelia vitalii, Anaplasma platys, Erlichia...), neoplasia, trombocitopenia imunomediadas (TIM); ↪ Sequestro→ organomegalia, neoplasia, endotoxemia; ↪ Alterações funcionais adquiridas→ processos infecciosos, tóxicos ou metabólicos (doença renal com uremia, mieloma múltiplo, AINES, AAS, ibuprofeno, indometacina, penicilinas, fenilbutazona); • Hepatopatias crônicas e insuficiência hepática: ↪ Deficiência de fator de coagulação (congênito ou adquirido); ↪ Deficiência de vitamina K (intoxicação por rodenticidas dicumarínicos ou picada de aranha marrom); ↪ Afeta a hemostasia secundária, fator VII, IX e X são dependentes de vitamina K; ↪ Sinais clínicos→ Colapso (intoxicação), intolerância ao exercício (hemácias), dispneia (oxigenação), distensão abdominal, claudicação, massas; ↪ Tratamento→ Até 2 horas pós ingestão induzir êmese; Poucas horas pós intoxicação carvão ativado; Período prolongado sangue total fresco ou plasma fresco congelado (PFC); vitamina K1 SC: dose inicial 5mg/kg e depois de 24h 2,5 a 5mg/kg a cada 8 a 12h; VO 5mg/kg em refeição gordurosa e depois 2,5mg/kg divididos a cada 8h; ↪ Monitorar coagulograma 8h, 24h e 48h. • Coagulopatias adquiridas da hemostasia terciária: ↪ CID, Trombose/Tromboembolismo; ↪ Estímulos excessivos e liberação de substâncias ativadores da coagulação (estase sanguínea, má circulação e hipóxia). Resumo • A hemostasia ocorre de forma simultânea; • Hemostasia primária: formatação do tampão plaquetário, necessário uma injuria no vaso que expõe o colágeno que chama as plaquetas e a reação do fator de Von Willebrand que ativa as plaquetas; • Hemostasia secundária: coagulação, participa os fatores de coagulação e o fibrinogênio e estabilização pela rede de fibrina; • Hemostasia terciária: fibrinólise (quebra da rede de fibrina pela ação da plasmina, diâmetros D) Casos clínicos Plaqueta normal, poderia ser deficiência do fator de Von Willebrand porem geralmente ocorre em animais jovens. Não era epistasia pois ocorria apenas em uma narina. Pensar em fator de Von Willebrand. Problema na hemostasia terciária CID secundário a doença hepática crônica. Introdução • Lesão de hepatócitos: ↪ ALT; ↪ AST. • Colestase (canalículos): ↪ FA; ↪ GGT. • Função hepática: ↪ Bilirrubinas; ↪ Ácidos biliares; ↪ Proteína total; ↪ Albumina; ↪ Colesterol; ↪ Glicose; ↪ Amônia; ↪ Uréia; ↪ Fatores de coagulação. • Caracterização da doença hepática: ↪ Avaliação física; ↪ Exames laboratoriais; ↪ Examesde imagem; ↪ Citologia hepática; ↪ Biópsia hepática. • Lesões agudas estão ativas (acontecendo), constantemente sendo lesionado, contínua; ↪ Comparar exames depois de alguns dias para observar se houve regeneração celular pela diminuição da ALT ou AST em casos agudos. • Em casos de doença hepática grave, ALT/AST estarão normais ou discretamente elevada pela fibrose hepática, necessário fazer função hepática. • Gatos depois de 3 dias sem comer apresentarão lipidose hepática; • A avaliação da FA e GGT avalia a comunicação dos hepatócitos com o epitélio ducto biliar/canalículos biliares, em teoria, “pós hepática”; • Animais em desenvolvimento ósseo ou com osteossarcoma terão FA aumentada pela ação osteoblástica. • Eletroforese vai diferenciar FA e sua origem; • Caro, muito específica e pouco usada. • No sangue a GGT é unicamente de origem hepática; • Mais específica em felinos, equinos e ruminantes; • Meia vida de 96h em gatos, 10 dias em bovinos e 7 dias em equinos; • Alta concentração em colostro; • Glicocorticóides e anticonvulsivantes induzem aumento de GGT (mais em cães). Alteração da função hepática • Fator de coagulação é o último a dar alterado em uma hepatopatia; • A bilirrubina é uma molécula de cor amarela, composição da hemoglobina que é vermelha, e é desmembrada na circulação em porção globina e heme. • A porção globulina é uma proteína enquanto a parte heme é desmembrada em ferro e bilirrubina indireta (cor amarela). • Icterícia somente na presença de bilirrubina livre (não na hemoglobina); • Bilirrubina não conjugada está presente normalmente na circulação e vai para o fígado carreada pela albumina para ser secretado onde fica conjugada (direta), entra no sistema porta hepático e vai para o intestino onde vira estercobilina (cor amarronzada nas fezes). Outra parte da bilirrubina conjugada é reabsorvida na circulação e é secretado pela urina. Outra parte vira urobilinogênio no intestino grosso e sai pela urina também. • Em casos de anemia hemolítica ou babesiose, por exemplo, ocorre hemólise em grande quantidade na circulação gera icterícia pré hepática, aumento da bilirrubina indireta; • A albumina estará normal, porém com a hemólise exacerbada não é suficiente para carrear tudo para o fígado. • Hemólise intra vascular ou extra vascular (órgãos); • Hepatopatas continuam conjugando, aumento de bilirrubina conjugada, ocorre problema de comunicação dos hepatócitos com os canalículos, ductos biliares e sistema porta hepático (circulação enteral) gerando fezes cinzas (sem estercobilina) e assim dificuldade para eliminar a bilirrubina conjugada. • Se ocorre sobrecarga no fígado ocorre leve aumento da bilirrubina conjugada que será secretado pelos rins. Aumento da secreção da bilirrubina conjugada pelos rins. • Aumento da bilirrubina indireta pensar em hemólise; • Aumento da bilirrubina direta pensar em alteração hepática (hepatopatia, colestase); • Glicose: ↪ Hiperglicemia no uso prolongado de glicocorticoides; ↪ Fígado faz a glicólise, em casos de hepatopatia pode ocorrer hiperglicemia sem necessariamente ter alteração pancreática. • Ureia e amônia: ↪ Transforma amônia em ureia que é menos tóxica. • Ácidos biliares: ↪ Produzidos no fígado através do metabolismo do colesterol; ↪ Emulsificação da gordura; ↪ Geralmente apenas para suspeita de shunt. • Proteínas séricas totais: ↪ Albumina; ↪ Globulinas (proteínas totais menos albumina dá o valor de globulina). • Colesterol: ↪ Metabolizado no fígado e duodeno. • Triglicerídeos: ↪ Metabolizado no pâncreas e jejuno. Casos clínicos • Animal pode apresentar colúria devido ao excesso de bilirrubina neste caso (pode ser mioglobulina ou hematúria também). • Anemia macrocítica hipocrômica regenerativa • Esferócitos, hemácias em roulleaux e auto- aglutinação: anemia hemolítica imunomediada. • Leucocitose por monocitose, neutrofilia, com desvio a esquerda regenerativo, linfopenia. Processo inflamatório agudo. • ALT, FA, proteína total, hiperglobulinemia, aumento da bilirrubina indireta; • Ureia e albumina normais, sem alteração da função hepática. • Ocorre apenas lesão hepática, provavelmente pelo excesso de bilirrubina indireta; • Proteína total está aumentada devido a globulina, acionadas pela reação pós vacinal!!! • Urinálise com alteração, porém urina concentrada (sem alteração renal), eliminação de bilirrubina na urina pelo excesso de bilirrubina indireta. Introdução • Vantagens: ↪ Baixo custo e rápido; ↪ Pouco invasivo, na maioria das vezes sem sedação. Pode ser repetida sem qualquer dano ao paciente; ↪ O diagnóstico é na maioria conclusivo, quando a amostra é representativa; ↪ Diferencia processos inflamatórios, neoplásico e degenerativos; ↪ Pode ser coletado no trans operatório; ↪ Oferece material para outros exames como microbiológicos e imunocitoquímicos. • Desvantagens: ↪ Possui limitações na diferenciação de algumas neoplasias; ↪ Risco em puncionar material císticos: inflamação, sangramento; ↪ Material não representativo; ↪ Coleta inadequada, local de punção, material utilizado, formações inflamadas ou necrosadas; ↪ Preparo incorreto das lâminas, distribuição e coloração do material. Indicações • Formações cutâneas; • Órgãos internos; • Lesões ósseas; • Mucosas (oral, nasal, vaginal); • Materiais líquidos (efusões, líquor, lavado vesical e traqueal). Solicitação • Dados pessoais do paciente; • Histórico: ↪ Localização; ↪ Tempo de evolução; ↪ Secreção; ↪ Uso de fármacos; ↪ Formações anteriores. • Exame físico: ↪ Tamanho; ↪ Forma; ↪ Aderência; ↪ Consistência. Coleta • Sempre utilizar uma seringa de 10ml para exercer maior pressão; • Determinar agulha mais coerente em relação à formação; • Inserir a agulha com o embolo puxado para ajudar na hora de puxar o material por causa da pressão negativa; • Fazer movimento de leque enquanto puxa o embolo (sem retirar a agulha); • Soltar o embola, irá voltar um pouco, e só então retirar a agulha da formação; • Despejar material na lâmina, fazer em quantas lâminas conseguir; • Pegar outra lâmina, se a lâmina que você preparou está na horizontal posicionar a lâmina limpa na vertical e deslizar para espalhar o material (técnica squash); • Pode ser guiada pelo ultrassom. • Técnica de rolamento: ↪ Rolar o swab ou a escovinha na lâmina com muita delicadeza, sem esfregar. ↪ Muito parecido com raspado de pele, não passar o bisturi até sangrar, lesões secas. • Carimbar a lâmina na lesão, lesões de difícil acesso, lesões pequenas, pústulas Interpretação • Processos não neoplásicos: ↪ Hiperplasia; ↪ Processo degenerativo; ↪ Material cístico; ↪ Inflamação. • Processos neoplásicos: ↪ Benigno; ↪ Maligno. Processos inflamatórios • Predomínio de leucócitos; • Se mais de 70% são polimorfonucleados (neutrófilos, eosinófilos, bastonetes), identifica- se um processo inflamatório agudo; • Se mais de 50% são mononucleares (macrófagos, linfócitos), identifica-se um processo inflamatório crônico; • Pode ocorrer processos mistos: ↪ Pode ser um processo agudo que está se cronificando, ex. lesão em pata que animal constante mente lambe; ↪ Pode ser um processo crônico que está agudizando, ex. corpo estranho como uma farpa, que está a alguns dias lá, se infeccionar secundariamente irá haver uma resposta aguda contra a bactéria. • Classificação: ↪ Agudo supurativo→ predomínio de neutrófilos degenerados, estão atuando; ↪ Agudo neutrofílico→ predomínio de neutrófilos íntegros, já atuaram ou estão apenas liberando enzimas, sem fagocitose; ↪ Agudo eosinofílico→ predomínio de eosinófilos, hipersensibilidade ou parasitária. Predomínio de neutrófilos ↪ Crônico com fibrose (granuloma); ↪ Crônico com necrose. Predomínio de macrófagos ativos • Avaliar o predomínio pois macrófagosativos podem aparecer em processos infecciosos graves, porém terá predomínio de neutrófilos. • Amastigota no citoplasma dos macrófagos e livres, característico de leishmania; • Criptococose e esporotricose, bactérias e malassezia. Neoplasia • Epiteliais: se apresentam em arranjos; ↪ Trabecular→ vários grupos, normalmente com contato entre si, células que compõem os grupos são normalmente arredondadas. ↪ Palisado→ células cuboides. ↪ Pavimentoso→ células poligonais que se encaixam • Mesenquimais (sarcomas) → arranjo estorriforme; ↪ Não são organizadas; ↪ Não são arredondadas, na maioria das vezes são estreladas ou alongadas. ↪ Matriz extracelular (material eosinofílico - rosa) entremeados as células, responsável pela sustentação. • Redondas→ sem coesão, são livres, soltas; ↪ Esfoliam bastante; ↪ São redondas, fácil de distinguir. Malignidade • Alterações morfológicas na célula: ↪ Critérios gerais; ↪ Critérios nucleares; ↪ Mais que três critérios nucleares→ neoplasia maligna; ↪ Neoplasia pouco diferenciada→ poucas mudanças morfológicas ↪ Neoplasia muito diferenciada→ bem diferente das características naturais; ↪ Neoplasia indiferenciada→ não se parece com a célula original; ↪ Quanto mais diferenciada mais maligna. • Critérios gerais: ↪ Anisocitose e macrocitose (alteração de formato de tamanho); ↪ Pleomorfismo celular (alteração morfológica); ↪ Hipercelularidade (maior quantidade celular); ↪ Emperipolese (célula geneticamente alterada que começa a fagocitar outras células). • Critérios nucleares: ↪ Macrocariose (núcleos maiores) e macronucleose (nucléolos maiores); ↪ Multinucleação (vários núcleos); ↪ Amoldamento nuclear (núcleos sobrepostos). ↪ Micronúcleo; ↪ Edentação nuclear (núcleo perde a característica estrutural, seja redondo ou alongado, forma “dentinhos”); ↪ Mitose atípica (não é no meio, desproporcional); ↪ Organização da cromatina ↪ Cromatina condensada (geralmente normal); ↪ Cromatina rendilhada (espaços no núcleo); ↪ Cromatina agregada (parece amassada). Casos clínicos Apresenta 5 critérios nucleares. Neoplasia de origem redonda maligna. TVT. Introdução • Extravasamento de líquido para cavidade onde naturalmente não deveria estar; • Temos órgãos sobrepostos uns nos outros e precisam ser lubrificados por fluído para evitar atrito e fazer comunicação por trocas de moléculas, água, eletrólitos etc. Fluido normal • Dialisado do plasma; • Incolor ou amarelo-claro palha; • Proteína < 2,5g/dL; • Contagem de células nucleadas < 1000; • Densidade < 1,018. • Busca a origem do extravasamento do líquido; • O líquido permanece dentro dos vasos devido a pressão oncótica (principalmente a albumina) e a pressão hidrostática, necessário também a permeabilidade capilar. • O aumento da pressão hidrostática, diminuição da pressão oncótica ou aumento da permeabilidade capilar irão gerar efusões, e a causa de origem irá gerar efusões diferentes; • Obstrução linfática; • Ruptura de vasos e/ou vísceras. Aumento da pressão hidrostática • Compressão vascular; ↪ Tumores ou nódulos; ↪ Aumento da resistência pulmonar (pneumonias); • Obstrução venosa: ↪ Insuficiência cardíaca congestiva ou estase portal; ↪ Inflamação extensa ou obstrução dos vasos.
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