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síndrome pleuropulmonares

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Beatriz Prado – Semiologia 
 
Página 1 de 6 
Sumário 
Síndromes brônquicas: 
• Asma brônquica 
• Bronquites 
• Bronquiectasias 
• Broncopneumonias 
Síndromes pulmonares: 
• Consolidação pulmonar 
• Atelectasia 
• Enfisema pulmonar (DPOC) 
• Congestão pulmonar 
• Escavação cavernas pulmonares 
Síndromes pleurais: 
• Pleurite 
• Derrame pleural 
• Pneumotórax 
Insuficiência respiratória – no que todas essas 
sindromes anteriores podem ocasionar, seu 
máximo agravamento. 
Síndromes Brônquicas: 
• É uma condição de inflamação crônica e 
é uma hiper-reatividade das vias 
respiratórias inferiores, acontece a nível 
de brônquio. 
• O paciente por algum estímulo externo 
geralmente alérgeno, poeira, esforço ou 
algum alimento, ele desencadeia uma 
reação a nível de brônquio. 
• Os brônquios ficarão inflamados e com a 
inflamação do tecido, começa a haver 
uma hiper produção de secreção, fica 
hiperemiado e isso causa edema da 
mucosa brônquica, além da 
hipersecretividade e isso estreita a 
passagem de ar, pois o brônquio é 
responsável pela condução do ar que a 
gente inspira através das narinas até o 
pulmão. Os brônquios são apenas 
condutores de ar, não realizam a função 
de troca gasosa (acontece a nível de 
alvéolo). 
Sinais e sintomas: 
• Dispneia expiratória (dificuldade pro ar 
sair do pulmão, devido ao estreitamente 
do brônquio) 
• Sensação de aperto no tórax (devido a 
constrição dos brônquios, devido a 
contração) 
• Tosse seca no início, que depois se 
tornará produtiva, dependendo do grau 
de inflamação, por conta da produção 
de secreção brônquica que acontece. 
• Chieira: sibilos, que ao respirar parece 
um chiado. Tanto devido ao brônquio 
estreito como ao excesso de secreção 
que fica subindo e descendo. 
Exame físico: 
• Inspeção: paciente pode estar dispneico, 
dependendo do grau de asma; uso da 
musculatura acessória (diafragma 
fadigado, sinal de eminencia de parada 
respiratória); tiragem (retração próximo 
ao rebordo costal inferior) 
• Palpação: frêmito toracovocal normal ou 
diminuído (pois o brônquio constrito não 
permite a passagem de ar) 
• Percussão: normal ou hipersonoridade 
(quando há muito ar preso) 
• Ausculta: diminuição do murmúrio 
vesicular com expiração prolongada 
Beatriz Prado – Semiologia 
 
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(cada vez mais tem ar, não ocorrendo o 
esvaziamento e nem a escuta do fluxo 
de ar, devido a broncocontrição), sibilos 
em ambos os campos pulmonares 
(quando é unilateral, se deve pensar em 
broncoaspiração, ingestão de corpo 
estranho ou secreção. Atenção para 
crianças e idosos) 
Aguda: 
• Causada por vírus 
• Compromete toda a via respiratória 
desde a faringe 
• Sintomas: febre, cefaleia e mal-estar 
(sintomas gerais) rouquidão, desconforto 
retroesternal, tosse seca e 
posteriormente produtiva. 
• Exame físico: ausculta com estertores 
grossos (secreção na via aérea de 
condução aumentada), sibilos, roncos 
inconstantes. 
Inspeção, palpação e percussão sem alterações. 
Quem tem asma sempre terá bronquite, mas 
nem toda bronquite é asma. 
Crônica: 
• Secreção excessiva de muco na árvore 
brônquica. 
• Relacionada a asma brônquica e a DPOC 
• Sintomas: tosse com expectoração 
mucopurulenta (devido ao acumulo e do 
crescimento de bactérias na secreção, 
tornando-a esverdeada) por meses, com 
melhora e piora. 
• Exame físico: estertores grossos 
disseminados bilateralmente, com roncos 
e sibilos. 
• Dilatação dos brônquios por 
consequência da destruição da sua 
estrutura. 
• Pode ser por causa congênita ou por 
sequela infecciosa 
• Compromete segmentos ou lobos 
pulmonares (pode ocorrer uma 
destruição ou alteração na anatomia dos 
brônquios que eles ficarão com a parede 
flácida, ficando dilatados) 
• Sintomas: febre, suor noturno, 
emagrecimento, astenia, hipocratismo 
digital (dilatação na falange distal dos 
dedos, devido a hipóxia crônica) e sua 
principal característica é a tosse 
produtiva mucopurulenta pela manhã e 
ocorrendo melhora ao longo do dia (os 
brônquios dilatados acumulam secreção, 
com o paciente acordado ele receberá 
estímulos e irá tossir e colocar pra fora) 
• Exame físico: 
✓ Inspeção: redução da 
expansibilidade (brônquio dilatado 
permite maior passagem) 
✓ Percussão: submaciço devido ao 
acumulo de secreção 
✓ Ausculta: estertores grossos, 
roncos e sibilos (ar passando no 
local onde há muita secreção) 
Sibilo – estreitamento da parede do 
brônquio 
Ronco: causado pelo estreitamento e 
acumulo de liquido 
Beatriz Prado – Semiologia 
 
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• Lesões brônquicas com 
comprometimento alveolar 
• Não possui áreas de consolidação 
(alvéolo cheio de líquido devido ao 
processo inflamatório, vista de forma 
mais opaca no raio-x) 
• Exame físico: estertores finos; roncos e 
sibilos se houver bronquite associada 
Síndromes pulmonares: 
• Ocupação dos espaços alveolares por 
células e exsudato (líquido inflamatório) 
• Sinais e sintomas: dispneia, tosse seca ou 
produtiva, hemoptoico (tosse com 
sangue), desconforto retroesternal, dor 
pleurítica (dor ventilatório dependente, 
dor ao inspirar, pleura distendendo 
devido a inflamação) 
• Exame físico: 
✓ Inspeção: expansibilidade 
diminuída (alvéolo consolidado 
cheio de liquido, o ar não 
consegue entrar pra expandir o 
pulmão) 
✓ Palpação: expansibilidade 
diminuída, frêmito toracovocal 
aumentado (passagem do ar 
sentida pela mão, o som se 
propaga melhor no sólido ou 
líquido) 
✓ Percussão: submacicez ou 
macicez (semelhante a percussão 
de um órgão sólido) 
✓ Ausculta: respiração brônquica 
substituindo o murmúrio vesicular, 
broncofonia (alteração da voz), 
egofonia (som anasalado) 
pectoriloquia, estertores finos 
(quando a alteração é mais distal 
passa a ser mais fino perto do 
alvéolo, devido a parede ser mais 
estreita) 
• Desaparecimento de ar dos alvéolos 
(esvaziamento alveolar) 
• Obstrução das vias respiratórias ou por 
compressão pulmonar (derrame pleural, 
neoplasias, hemotórax, pneumotórax) 
• Sinais e sintomas: dispneia, tosse seca, 
sensação de desconforto. 
• Exame físico: 
✓ Inspeção: retração do hemitórax 
e tiragem (pulmão colabado e 
quando o paciente respira ele 
não consegue retrair) 
✓ Palpação: expansibilidade 
diminuída, frêmito toracovocal 
diminuído ou abolido 
✓ Percussão: submacicez ou 
macicez 
✓ Ausculta: respiração 
broncovesicular (o ar passando 
pouco pro alvéolo) e ressonância 
vocal diminuída (devido a falta de 
ar) 
• Hiperaeração por alterações anatômicas 
• Aumento anormal dos espaços aéreos 
distais aos bronquíolos terminais e 
alteração da parede alveolar 
• Sinais e sintomas: dispneia progressiva na 
fase inicial (grande característica), 
insuficiência respiratória na fase avançada 
Beatriz Prado – Semiologia 
 
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• Exame físico: 
✓ Inspeção: expansibilidade 
diminuída e tórax em tonel 
(devido ao ar acumulado) 
✓ Palpação: expansibilidade 
diminuída (devido ao ar preso), 
frêmito toracovocal diminuído 
(pois o ar tem som mais 
perceptível em estrutura sólida) 
✓ Percussão: sonoridade normal no 
início e hipersonoridade no 
agravamento 
✓ Ausculta: murmúrio vesicular 
diminuído, fase expiratória 
prolongada, ressonância vocal 
diminuída 
 
• Pulmão cheio de líquido, não só no 
alvéolo e sim a nível de vasos 
pulmonares. 
• Acontece devido a: insuficiência do 
ventrículo esquerdo, lesão da valva 
mitral, glomerulonefrite, síndrome 
nefrótica, aumento da pressão 
intracraniana. 
• Sinais e sintomas: dispneia de esforços, 
dispneia de decúbito, dispneia paroxística 
noturna, tosse seca, chieira. 
• Exame físico: 
✓ Inspeção: expansibilidade normal 
✓ Palpação: expansibilidade e 
frêmito toracovocal normais 
✓ Percussão: submacicez nas bases 
✓ Ausculta: estertores finos nas 
bases dos pulmões, expiração 
prolongada se broncoespasmo, 
ressonância vocal normal. 
• Eliminação do parênquima onde houve 
necrobiose (abscesso, neoplasia, micose, 
tuberculose) 
• Sinais e sintomas: tosseseca, vômica 
(tossir e expelir tecido pulmonar) 
• Exame físico: periferia do pulmão e 
diâmetro de +/- 4cm 
✓ Inspeção: expansibilidade 
diminuída na região 
✓ Palpação: expansibilidade 
diminuída e frêmito vocal 
aumentado 
✓ Percussão: sonoridade normal e 
timpânico 
✓ Ausculta: respiração 
broncovesicular, ressonância vocal 
aumentada ou pectoriloquia. 
Síndromes pleurais 
• Inflamação dos folhetos pleurais 
• Tuberculose, pneumonias, colagenoses, 
viroses, neoplasias de pulmão ou pleural 
• Aguda ou crônica, com derrame pleural 
ou sem derrame 
Aguda: 
• Sinais e sintomas: dor localizada, tosse, 
dispneia, febre. 
• Exame físico: 
✓ Inspeção: expansibilidade 
diminuída 
✓ Palpação: expansibilidade e 
frêmito toracovocal diminuídos 
✓ Percussão: sonoridade normal ou 
submacicez (no caso de 
derrame) 
Beatriz Prado – Semiologia 
 
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✓ Ausculta: atrito pleural 
Crônica: 
• Sinais e sintomas: dor não acentuada, 
caráter surdo ou inexistente, dispneia 
aos grandes esforços 
• Exame físico: 
✓ Inspeção: retração torácica e 
expansibilidade diminuída 
✓ Palpação: expansibilidade e 
frêmito toracovocal diminuídos 
✓ Percussão: macicez ou 
submacicez 
✓ Ausculta: murmúrio vesicular 
diminuído e ressonância vocal 
diminuída 
• Pleurites, pneumonias, neoplasias, 
colagenoses, insuficiência renal, síndrome 
nefrótica, insuficiência cardíaca. 
• Sinais e sintomas: dor não pleurítica, 
tosse seca e dispneia dependente do 
volume do líquido 
• Exame físico: 
✓ Inspeção: expansibilidade 
diminuída 
✓ Palpação: expansibilidade 
diminuída e frêmito toracovocal 
abolido 
✓ Percussão: macicez, ressonância 
skodica acima do derrame 
(percutindo e o tom vai elevando 
perto do derrame) 
✓ Ausculta: murmúrio vesicular e 
egofonia (som anasalado próximo 
ao derrame) 
 
 
• Acumulo de ar entre os folhetos pleurais 
• Trauma, ruptura de bolhas, afecções 
pulmonares (tuberculose, neoplasia) 
• Sinais e sintomas: dor, tosse seca e 
dispneia variável 
• Exame físico 
✓ Inspeção: normal ou 
abaulamento dos espaços 
intercostais 
✓ Palpação: expansibilidade e 
frêmito toracovocal diminuídos 
✓ Percussão: som timpânico – 
muito ar preso 
✓ Ausculta: murmúrio vesicular 
diminuído e ressonância vocal 
diminuído 
Insuficiência respiratória: 
• Múltiplas causas 
• Inadequada troca de gases 
• Mecanismos respiratórios: 
✓ Ventilação 
✓ Difusão 
✓ Perfusão 
• Provas de função pulmonar detectam 
fases precoces da insuficiência 
respiratória 
• Não é sinônimo de doença pulmonar 
apenas 
• Classificação: 
• PaCO2 = Pressão arterial de gás 
carbônico 
• Normal e 35 a 45 
• Comprometimento do bulbo e dos 
centros nervosos 
Beatriz Prado – Semiologia 
 
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• Fraqueza muscular 
• Obstrução das vias respiratórias 
• Sintomas: lembra anestesia geral 
(sonolência, cefaleia, sudorese, rubor 
taquicardia e hipertensão) 
• Desproporção entre ventilação e 
perfusão 
• Redução da permeabilidade da 
membrana alveolocapilar 
• Sintomas: lembra intoxicação alcoólica 
(confusão, agressividade, incoordenação) 
Aguda: 
• Traumatismo encefálico, depressão 
medicamentosa dos centros respiratórios 
e doença pulmonar 
• Síndrome da angústia respiratória do 
adulto (SARA): 
o Edema pulmonar intersticial 
o Redução da complacência 
o Insuficiência de outros órgãos 
Crônica 
• Afecções brônquicas, parenquimatosas, 
intersticiais de longa evolução. 
• IR agudizada – piora súbita das trocas 
gasosas e ventilação (infecções, traumas, 
descompensação cardíaca, embolia 
pulmonar, cirurgia)

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