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1 Bibliografia: aula da prof. Fátima Negri É uma síndrome clínica complexa, progressiva, na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas tissulares ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento. Como é uma síndrome, é preciso identificar a etiologia. Apesar do tratamento otimizado, a doença vai progredir. O benefício do tratamento é retardar ao máximo essa progressão. Isso confere uma gravidade muito grande a essa síndrome. Mata mais do que muitos cânceres, perdendo apenas para o câncer de pulmão. Pode ser desencadeada a partir de um insulto inicial estrutural ou funcional, levando à dificuldade de: ejeção ventricular (sístole) e/ou enchimento (diástole). Impacto da ICC no Brasil Dentre as doenças cardiovasculares, a IC representa 1/3 das mortes e 1/3 das internações hospitalares. O período pós-alta hospitalar é um período em que nós devemos ficar muito atentos. Aumento da prevalência da Insuficiência Cardíaca A prevalência vem aumentando devido à grande quantidade de indivíduos de alto risco (sobreviventes de infarto, envelhecimento populacional). Ademais, os pacientes que já tem diagnóstico estão morrendo mais tardiamente, devido às terapias novas e avançadas. Isso tem conseguido elevar a sobrevida dos pacientes. Contudo, torna-se um ciclo vicioso, com uma prevalência cada vez maior de doentes com IC. História natural da IC A história natural do paciente tem altos e baixos, mas mesmo que ele se recupere da exacerbação, não volta ao que era antes. Classificação A insuficiência cardíaca pode ser classificada de três formas: de acordo com a fração de ejeção, gravidade dos sintomas e progressão da doença. 1. De acordo com a fração de ejeção • IC com fração de ejeção preservada (ICFEp): FE ≥ 50%. • IC com fração de ejeção reduzida (ICFEr): FE < 40% • IC com fração de ejeção intermediária (ICFEi): FE = 40-49%. Diferem em relação às suas principais etiologias, às comorbidades associadas e, principalmente, à resposta à terapêutica. Pacientes com fração de ejeção preservada, muitas vezes, têm dificuldade de enchimento ventricular. Seriam os indivíduos que têm uma das cavidades ventriculares, como o VE, muito hipertrofiada. Ocorre por alguma patologia genética que leva à hipertrofia ou por infiltrado de substâncias no miocárdio, que faz com que ele fique mais endurecido e não relaxe. Se o VE não relaxa bem, há uma dificuldade de enchê-lo, então a cavidade vai ficar menor. Por mais que o percentual de contração seja normal, o volume ejetado é baixo. 2 No caso da IC com fração de ejeção reduzida, o paciente até enche o ventrículo bem, muitas vezes, com muito volume dentro dele, mas ele não consegue contrair. Então o percentual de sangue que ele manda, apesar de estar crescido, é menor, porque ele não consegue contrair. Uma terceira classificação é a IC com fração de ejeção intermediária. Pode ser paciente que tinha fração de ejeção reduzida, mas melhorou a função, ou que era preservada e se transformou em intermediária, mas também pode ser um diagnóstico novo. Não tem como definir, pois é bem heterogêneo. Portanto, deve-se individualizar o diagnóstico. Existe uma quarta classificação, denominada fração de ejeção melhorada. Ela consiste na evolução da fração de ejeção reduzida, que foi melhorando. Antigamente, era fração de ejeção recuperada. O termo “melhorada” é melhor, para não dar a entender que é uma cura, pois se tirar o tratamento, ele piora. 2. De acordo com a gravidade dos sintomas Classificação funcional da NYHA: praticamente sintoma de dispneia. 3. De acordo com a progressão da doença - classificação AHA/ACC • Estágio A: inclui pacientes sob risco de desenvolver insuficiência cardíaca, mas ainda sem doença estrutural perceptível e sem sintomas atribuíveis à IC. Ex.: HAS, ICO, DM, febre reumática, história de cardiopatia na família. • Estágio B: pacientes que adquiriram lesão estrutural cardíaca, mas ainda sem sintomas atribuíveis à IC. Ex.: IAM, HVE, valvopatia assintomática. • Estágio C: pacientes com lesão estrutural cardíaca e sintomas atuais ou pregressos de IC. • Estágio D: pacientes com lesão estrutural cardíaca e sintomas refratários ao tratamento convencional, e que requerem intervenções especializadas ou cuidados paliativos. Ex.: IC refratária, em uso de dispositivos de assistência circulatória, candidatos ao transplante. No estágio A, o paciente nem tem doença, tem apenas risco de desenvolver IC. O interessante dessa classificação é que ela pega paciente que ainda nem tem sintomas. 4. Quanto ao lado do coração afetado • IC esquerda • IC direita • IC biventricular É importante perceber que, independente do lado acometido, o paciente vai apresentar duas características de fisiopatologia: débito cardíaco inadequado e síndrome congestiva. Por exemplo, disfunção isolada de VE, a síndrome congestiva do paciente vai ser observada em qual território? No pulmão, pois é o que vem antes. É o que chamamos de hipertensão venocapilar pulmonar. Com o passar do tempo, o paciente pode desenvolver alteração do VD. A grande congestão venosa gera um reflexo de vasoconstrição do território arterial e arteriolar pulmonar, para fazer com que vá menos sangue para o pulmão já encharcado. Assim, o VD vai sofrer, pois vai mandar sangue para um território de resistência alta. Isso gera dilatação desse ventrículo – inicialmente hipertrofia, que passa rápido, e logo ele se dilata, porque a estrutura da parede não é apropriada para hipertrofiar e trabalhar contra territórios de alta resistência. Esses pacientes vão apresentar hipertensão venocapilar pulmonar, por causa da insuficiência do VE, e hipertensão arterial pulmonar, por causa da vasoconstrição reflexa – vasoconstrição do território arterial e arteriolar pulmonar, bem como hiperplasia e hipertrofia da camada média das arteríolas. A disfunção isolada de VD, por outro lado, ocorre da seguinte forma: como ele não bombeia o suficiente, manda pouco sangue para os pulmões. Assim, vem menos 3 sangue para o VE que, mesmo normal, não tem débito adequado. A síndrome congestiva vai ser sistêmica. Se for biventricular, tem sinais e sintomas dos dois. • Sintoma cansaço: está dos dois lados, porque o cansaço não é falta de ar, é fadiga, secundário ao baixo débito. O próprio paciente diz que fica cansado facilmente. Abaixo, observar fenótipo de insuficiência de VD e VE, respectivamente. IC direita O foco da aula será insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr). Fisiopatologia A insuficiência cardíaca inicia com redução do débito cardíaco (DC), o que leva à ativação de vários mecanismos compensatórios. O volume que passa pelos barorreceptores fica menor, então o corpo faz de tudo para reter líquido e aumentar pressão, como se tivesse “perdido sangue”. Assim, há a ativação do SRAA, com a aldosterona levando à retenção de sódio e água, o que aumenta volemia e pré-carga. Além disso, também há vasoconstrição arterial, junto com a atividade do simpática, que aumenta resistência periférica e pós-carga. • Pré-carga: tem a ver com volume e retorno venoso. • Pós-carga: tem a ver com resistência periférica. Os mecanismos compensatórios levam a um trabalho maior para o coração. Ademais, a vasopressina também é ativada, exercendo efeitos diretos sobre o miocárdio. Há uma piora progressiva da função ventricular, o que reduz ainda mais o DC. Abordagem • Avaliação inicial • Confirmar o diagnóstico: história clínica, exame físico e exames complementares. • Identificar a etiologia e fatores precipitantes • Definir o modelo fisiopatológico • Estimar prognóstico • Intervenções terapêuticas específicas Trata a síndrome de maneira geral,mas também trata especificamente, como em caso de obstrução coronariana importante, que leva à isquemia. Quadro clínico • Redução da tolerância ao esforço, por conta do baixo débito e congestão. o Dispneia, ostopneia (dispneia mesmo sentado), dispneia paroxística noturna (reabsorção de edema, com aumento do volume circulante e dificuldade de respiração), fadiga. • Síndrome de retenção hídrica: edema de MMII, ascite. • Assintomático: pseudoassintomático ou verdadeiramente assintomático. ECO ajuda muito no diagnóstico. 4 Etiologia da IC no Brasil • Idiopática: faz diagnóstico de ventrículo grande, sem causa, mesmo depois de investigação. • Miocardite: pode ser por vírus ou bactéria. Destaca-se COVID, que pode levar à disfunção miocárdica no pós-COVID, com apresentação de dispneia. • Quimioterápicos: uso de quimioterapia para tratamento de câncer ou radioterapia na região de tórax. Fatores precipitantes para descompensação Lembrar de AINEs. Podem precipitar descompensação de IC, pois levam à retenção líquida. Diagnóstico diferencial Diagnóstico complementar 1. Ecodopplercardiograma transtorácico: • Função / alteração estrutural dos ventrículos • Valvopatias / pericardiopatias • Dados hemodinâmicos não invasivos o Pressões de enchimento VE e pressão de AE o Pressão sistólica da a. pulmonar e PVC o Volume sistólico (débito cardíaco) ECO normal de corte apical quatro câmaras • IC esquerda: VE arredondado, com parede fina que quase não contrai. • IC direita: VD dilatado, septo com movimento estranho, característico de hipertensão pulmonar. 2. Ventriculografia radioisotônica 3. RNM 4. TC 5. Radiografia do tórax e ECG: menor sensibilidade e especificidade, mas ajuda a dar informações, além de serem acessíveis. • Achados da radiografia: aumento de área cardíaca, congestão pulmonar, linhas B de Kerley (sugerem congestão linfática). 5 • Eletrocardiograma: informações para o diagnóstico, etiologia, prognóstico e tratamento da IC. o ECG normal = VPN > 90% o Fibrilação atrial e sobrecarga atrial e/ou ventricular esquerda. ECG normal: QRS fino e estreito, de amplitude pequena. Bloqueio de ramo esquerdo: pior prognóstico Incidência de morte por qualquer causa e súbita entre os pacientes com e sem BCRE; incidência das faixas de fração de ejeção na casuística Paciente que tem bloqueio de ramo esquerdo morre mais. 6. BNP É um exame específico, que pode ser um divisor de águas. Ele é liberado quando há estiramento da musculatura dos ventrículos. Consiste em um polipeptídeo liberado pelos miócitos ventriculares em resposta à sobrecarga de volume, sobrecarga de pressão e aumento da tensão arterial. Apresenta um elevado VPN, portanto, se vier normal, fala contra IC. Seus níveis se relacionam com a gravidade da IC e seu prognóstico. Apresenta como limitações: idade, IMC e função renal. Lembrar que HAS, valvulopatias, isquemia miocárdica, hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e embolia pulmonar também aumentam o BNP. Portanto, sempre correlacionar com a clínica. Algoritmo diagnóstico na suspeita clínica de IC Tendo suspeita de IC, independente de ser baixa, intermediária ou alta, está indicado o ECO. Se disponível, solicitar BNP. 6 Avaliação laboratorial • Avaliação inicial: eletrólitos, hemograma, função renal e hepática, TSH. • Sorologia para Chagas: se tiver fator de risco. • Ecocardiograma de estresse • Holter • Estudo eletrofisiológico • Cineangiocoronariografia: quadro clínico de angina pectoris e disfunção ventricular sistólica; perfil de fatores de risco para doença coronariana; pacientes com história prévia sugestiva de IAM. Tratamento • Não-farmacológico • Farmacológico Recomendações gerais • Controle dos fatores de risco e comorbidades: HAS, diabetes, dislipidemias, doença aterosclerótica, doenças da tireoide e taquiarritmias. o Atenção para tratamento com radiação ionizante (mediastino) e quimioterapia; o Atenção para uso de antinflamatórios, a maioria dos antiarrítmicos e bloqueadores dos canais de cálcio (a partir do estágio C). Não vai tratar tudo, mas tem por obrigação ver se está descompensado. • Orientações ao paciente: monitoramento de sintomas e do peso; atividade social, laborativa e sexual; viagens; vacinações (influenza e pneumococo; lembrar que infecção descompensa IC); fumo/consumo de álcool; repouso; dieta/exercícios. • Reabilitação cardíaca Pesar-se diariamente é excelente, pois um aumento de peso muito rápido não é gordura, é edema. Além disso, pessoas que trabalham pegando peso têm que ser afastadas do trabalho. A circulação de MMII é mais lenta, pode formar trombo. Dessa forma, orientar o paciente a viajar de meia compressiva e caminhar a cada 1 hora no corredor do avião. Dependendo do grau de disfunção, prescreve enoxaparina profilática em viagens mais longas, de avião principalmente. Repouso raramente é prescrito. Se for da classe III ou IV, o repouso é relativo. O restante é estimulado a caminhadas e de preferência com supervisão. Restrição hídrica não é prescrita, a não ser que seja classe IV. Sal no máximo 5g/dia. Terapia farmacológica • Medicamentos que aumentam a sobrevida • Medicamentos sintomáticos Tratamento com base na fisiopatologia Temos a participação do sistema nervoso autônomo simpática e do sistema renina-angiotensina- aldosterona (SRAA). Em contrapartida, a liberação de peptídeos natriuréticos age de forma contrarregulatória a esses dois sistemas. • Sistema nervoso simpático: atuam os betabloqueadores. Os betabloqueadores atuam nos receptores β1 e β2, os quais estão, respectivamente, no miocárdio e no pulmão. Do ponto de vista de coração, o bloqueio desse sistema melhora todas as ações que ele promove. O adendo é que diminui contratilidade. Durante muitos anos, foram muito contraindicados na ICFEr, só que os benefícios são tão grandes que, mesmo assim, diminui mortalidade, então pode usar. Lógico que existem os mais modernos, que atuam mais especificamente no miocárdio e não causam broncoconstricção. Como minimizar a queda de contratilidade ocasionada pelo BB? Começa com doses bem baixinhas (1/4 da dose). O betabloqueador deve ser feito no paciente com fração de ejeção reduzida, pois diminui mortalidade – caverdilol, metoprolol e bisoprolol. • Inibidores do SRAA: IECA, BRA, ARM o IECA e BRA: bloqueia angiotensina. Usa um ou outro. De maneira geral, só faz BRA se o paciente for intolerante ao IECA. o ARM: antagonista do receptor do mineralocorticoide. No Brasil, temos apenas espironolactona. o Associa ARM com IECA ou BRA. 7 Durante muitos anos, o tratamento era basicamente isso. Em 2014, surgiu um medicamento que atua na neprilisina, que é uma enzima que degrada os peptídeos natriuréticos. O que se quer é que esses peptídeos fiquem atuando por muito tempo, pois eles têm efeitos benéficos. Ele é associado a um inibidor da angiotensina, no mesmo comprimido (INRA, inibidor da neprilisina e do receptor da angiotensina). O nome desse medicamento é sacubritil losartana, e se mostrou superior ao enalapril, que é um IECA. A ivabradina age no nó sinusal, para reduzir frequência cardíaca (FC). É importante que o paciente com IC tenha uma FC média em torno de 50-70 bpm. Frequências cardíacas maiores aumentam consumo de O2. Quando chega na dose máxima do BB e a FC ainda fica alta, em ritmo sinusal, está indicado usar ivabradina. A associação de nitrato e hidralazina promove aumento da vasodilatação. Essas medicações surgem como uma alternativa ao IECA/BRA. Tratamentos que modificam sintomas ou hospitalizações • Diuréticos: sempre. O de escolha é a furosemida, que leva a uma depleção volumétrica maior, com redução da congestão pulmonar e desintomas. • Digoxina (prescrito em casos selecionados): inotrópico positivo. Não reduzem mortalidade, apenas melhoram sinais e sintomas. Não chega a ser contraindicado, reserva quando não compensa com o resto. • Reabilitação cardiovascular • Vacinação: influenza (anual) e pneumococo (a cada 3-5 anos). Dispositivos implantáveis (prescritos em casos selecionados) 1. Cardiodesfibrilador implantável (CDI) Detecta arritmia que pode levar a morte súbita e pode reverter, liberando choque. Reduzem risco de morte súbita e mortalidade total. São indicados para prevenção secundária, como no caso de pacientes recuperados de taquiarritmia ventricular, causando instabilidade hemodinâmica (com sobrevida estimada de pelo menos 1 ano). Além disso, também são úteis para prevenção primária (miocardiopatia isquêmica – FEVE ≤ 30-35%, e CF II-III NYHA, após pelo menos 3 meses de tratamento clínico otimizado). • Contraindicações: classe funcional IV de NYHA e 40 dias iniciais após IAM (a arritmia pode ser secundária à cicatrização do infarto). 2. Terapia de ressincronização cardíaca – TRC Reduz mortalidade e morbidade, além de promover melhora dos sintomas. Está indicada em portadores de IC, FEVE ≤ 35%, ritmo sinusal, BRE (com duração QRS ≥ 150 ms) e terapia clínica otimizada. Também pode ser uma alternativa em portadores de bloqueios não BRE, com duração QRS entre 130 e 149 ms e na presença de fibrilação arterial. • Contraindicações: duração QRS < 130 ms. Quando tem bloqueio de ramo esquerdo no ECG com duração maior que 150 ms, está indicado. Algoritmo Começa com IECA/BRA ou INRA, associado a BB e antagonista de mineralocorticoide. A sociedade brasileira não recomenda associar inibidor SGLT2 ainda. A diretriz 2021 já coloca o INRA como igualdade, embora seja evidencia menor, porque há poucos trabalhos sobre ele. Fármacos que modificam mortalidade (devendo ser sempre prescritos aos portadores de IC) • IECA (BRA nos intolerantes aos IECA) • Betabloqueadores (BB) • Antagonistas dos receptores mineralocorticoides (ARM) Fármacos prescritos em casos selecionados e que também reduzem a mortalidade • Sacubritil/Valsartana (diretriz brasileira, europeia e americana) • Inibidores da SGLT2 (dapa ou empaglifozina) • Inibidores dos canais If (Ivabradina) • Associação nitrato/hidralazina 8 Se o paciente estiver em classe funcional ≥ 2, já associa iSGLT2. Se não compensar, também pode fazer INRA. Reavalia de 3 a 6 meses. Se assintomático, mantém. Se for muito grave, classe III/IV, manda para centro especializado. Perceber que diurético para controle de congestão vem desde o começo. Cuidados Começar tudo com dose baixa. A PA baixa pode melhorar com IECA. Esse medicamento fica tão bom em reduzir retorno venoso, que o coração começa a trabalhar melhor e mandar mais volume. Novos fármacos (ainda indisponíveis no Brasil) • Omecamtiv mecarbil: ativador da miosina cardíaca, que facilita a interação actina-miosina, melhorando a força contrátil do coração. Mostrou redução de 5% para primeira hospitalização, sem benefício na mortalidade em longo prazo. • Vericiguat: age suprimindo o déficit relativo de produção de GMP cíclico que ocorre em pacientes com IC. Mostrou redução de hospitalizações, não havendo benefício estatisticamente significativo em morte cardiovascular ou mortalidade total.
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