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RETALHOS E TRAUMAS DE FACE

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Iasmyn Paixão Referência: Jairo Zacchê
RETALHOS E TRAUMAS DE FACE
· Não se faz enxerto sobre tecido ósseo sem proteção do periósteo. Faz-se retalho. 
· A nutrição do retalho advém do seu próprio sítio, ou seja, tem vascularização própria.
· A área doadora do retalho não tem exposição óssea, pode-se fazer então o enxerto.
DEFINIÇAÕ DE RETALHO
Segmentos corporais de tamanho e espessura variáveis compostos de um ou mais tecidos, que são levados a outros locais na proximidade ou distância e que depende de circulação arteriovenosa fornecida por seus locais de origem (retalho) e ou de destino (enxerto)
· Grandes avanços ocorreram c/ advento e avanço da anestesia e anatomia
PRINCÍPIOS
Parte do mais simples até o mais complexo, “sobe degraus de escada”
1. Fechamento primário 
2. Enxerto 
3. Retalhos locais
4. Retalhos a distância
Determinadas áreas demandam que pule-se os degraus, por exemplo na face se não é possível fechamento primário é indicado que se parta para utilização de retalhos.
Depende do bom senso do cirurgião. 
ANATOMIA CUTÂNEA E VASCULAR
· Os vasos saem dos grandes vasos e partem em ordem inversa ao enumerado acima, ou seja, de uma região mais profunda p/ regiões mais superficiais através de microvasos.
· Nem sempre os vasos precisam cruzar o feixe muscular, por vezes passam no septo muscular e atingem diretamente a pele. Com isso classifica-se:
1. Retalhos nutridos por artérias músculo cutâneas: as que passam através do músculo
2. E retalhos nutridos por artérias septo cutâneas: aquelas que passam entre a musculatura. 
RANDÔMICO x AXIAL
Quando as artérias perfuram a musculatura, dão o fluxo sanguíneo do tipo randômico. 
Nutrição por ramo único de artéria conhecida, artéria cutena direta, aquela que passa por septo. 
FATORES QUE INFLUENCIAM A MICROCIRCULAÇÃO
· Drogas (trinitroglicerina)
· Expansão tecidual (provocam neogênese no local implantado)
· Câmara hiberbárica (oferta de o2)
· Tabagismo (diminuição da luz do vaso, isso altera muito, pois na pele a vascularização é por microvasos, inclusive só opera se paciente cessa o fumo)
· Radiação (é como se provocasse queimadura)
· Autonomização (é como se aumentasse o suprimento, não é para agora)
CLASSIFICAÇÃO
· De acordo com suprimento sanguíneo 
· Randomizados: vasos penetram na musculatura antes de atingir a pele, é ao acaso, não se sabe qual o vaso que está irrigando o local. 
· Axiais quando identifica o vaso, quando baseia o retalho num vaso conhecido. Axial = eixo, ou seja, vaso é conhecido
· Peninsulares: retalho que mantém conexão c/ tecido circunjacente. 
· Em ilha: quando a única conexão é o vaso que irriga. 
· Quanto a composição 
· Simples: quanto tem epiderme e TCSC
· Composto (quando se adiciona outras camadas): quando contém outros componentes além de epiderme e TCSC, pode ser fáscia, músculo, osso. Nesse caso há mais vascularização, é usado em situação que se permite e deseja melhorar a vascularização do retalho. 
· De acordo com a localização do retalho 
· Locais: próximo da área que vai ser constuída
· Que rodam sobre seu próprio eixo:
· Rotação: semicírculo que é descolado e alcança a região com defeito. Pivot é o ponto sobre o qual o retalho gira.
· Transposição 
· Retalho em losango, não entendi muito bem. 
· Retalho bilobado, feito quando há pouco tecido no local. Reconstrói com pele do próprio local. Deu exemplo de Tus de nariz reconstruído com esse tipo de retalho. O segundo lobo é desenhado a ~90º do primeiro. 
· Ou interpolação: forma uma ponte, passa por área sã. Tus de ponta nasal, passa por área que não precisa de pele. 
· Retalho de avanço não tem ponto pivot, não é transposição. Pode ser bipediculado. 
· Retalho em V Y, desenha retalho em V e fecha em Y. Pedículo permanece em baixo da área incisada. É um retalho ao acaso, não se sabe qual o vaso, mas sendo a face uma região bem vascularizada, isso é possível, já no MMII não, estaria fadado ao insucesso. 
· Distância longe da área que vai ser reconstruída
· Diretos (diretamente na região): retalho inguinal, retalho italiano. 
Reconstrução do dorso da mão em região inguinal. Fica ai por no mínimo 3semanas (21 dias), p/ que haja vascularização , para que então possa ser retirado, mas até esse momento o local a ser reconstruído deve permanecer ligado ao local.
· Indiretos (migratórios): seccionada em “cubos”, Não tem se usado mais na prática clínica.

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