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CINTILOGRAFIA ÓSSEA

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Isabela Didier, 144		Prof. Paulo José de Almeida Filho
CINTILOGRAFIA ÓSSEA
· Radiofármacos marcados com 99mTc, o mais utilizado é o 99mTc-MD, é um fosfato complexo que vai incorporado aos cristais de hidroxihepatita e vai formar fosfato de cálcio amorfo. 
· Retarata ao vivo a atividade osteoblástica do paciente
INTRODUÇÃO
· Mecanismo de concentração:
· Fluxo sanguíneo
· Atividade metabólica osteoblástica: isso torna o exame precoce, com alta S e baixa E (uma alteração osteoblástica de uma fratura pode ser a mesma de uma metástase)
Exame normal em adulto e criança (maior densidade nas cartilagens de crescimento)
SPECT
· Técnica tomográfica por emissão de fóton único de aquisição
· Área de interesse
· Melhor contraste de lesões
· Grande S: detecta 20-50% mais lesões
· Maior E: melhor localização da lesão dentro do osso
· Uso de câmaras híbridas SPECT/CT
SPECT/CT
· Localização e caracterização precisa
· Melhor interpretação da imagem
· Aumento na confiança diagnóstica
· Melhora o processo de decisão clínica
· Maior E
O TC mede lesão osteolítica e cintilografia mede lesões osteoblásticas com a união dos dois métodos consegue medir reação osteoblástica do osso normal perilesão osteolítica. (detecção indireta do tumor, detecta a reação do osso ao Tus).
APLICAÇÕES CLÍNICAS
· Patologias malignas: metástase, tus primários
· Patologias benignas: trauma, osteoartropatias, necroses, complicações das cir de próteses, lesões esportivas, osteomielite, dças metabólicas, tus.
METÁSTASES ÓSSEAS
· Cintilografia óssea é o método de escolha (S 95%)
· SPECT/CT trouxe aumento da S e E
· PET com FDG-18F é superior a cintilografia como no caso de CA de mama e pulmão
· PET com 18F-fluoreto (tem maior S, mas é cara e pouco disponível)
· Limitações da CT e da RM: mostram alterações anatômicas e não metabólicas e raramente são feitas do corpo inteiro
Estudo que mostra como PET/CT aumentou valor preditivo positivo da cintilografia óssea e a E (quando comparada a cintilografia normal)
· 2.5% dos pacientes precisavam fazer nova imagem x 29% nos que fizeram a convencional
· Downstaging em 32% dos paciente
· Estadiamento
· Monitorização de resposta à terapia
· Planejamento p/ tratamento da dor
· Detecção de áreas sob risco de fratura patológica: melhor fazer DMO
· S> Rx (30-50%)
· Padrões: múltipla x única
Flare processo inflamatório causado pela destruição da metástase por Qx parece que lesão piorou. 
Cuidado p/ não confundir com progressão.
TUMORES PRIMÁRIOS
· Osteossarcoma
· Sarcoma de Ewing
· Não é ideal p/ avaliar extensão local: superestima
· Pesquisa de doença polióstica
· Pesquisa de metástases (inclusive pulmão)
· Monitorização de terapia
Obs. Ajuda na ressecção do tumor.
TRAUMA
· Independente do local a cintilo consegue identificar, as vezes com o RX isso é difícil.
· Politrauma
· Sítios de difícil localização pela radiografiia
· Consegue diferenciar trauma novo do antigo (esse último não aparece na cintilografia)
· Fraturas na infância
· Fraturas por insuficiência
· Avaliação de complicações
· Lesões de partes moles
OSTEOARTROPATIAS
· Processos inflamatórios articulares
· Não tem papel diagnóstico
· Extensão dos sítios acometidos
· Nível de atividade inflamatória
· Resposta terapêutica
FRATURA DE ESTRESSE
· Dano contínuo e prolongado
· Cintilografia 1-2sem antes da Rx
· Positivo nas três fases
· Tardia: captação intensa oval ou fusiforme de forma paralela ao eixo do osso
· Muito útil no acompanhamento
· Comum em atletas, principalmente de fim de semana
· Alteração fusiforme
SHIN SPLINT
· Microlacerações no periósteo (fibras de Sharpey) em pontos de stress/entesopatia induzida pelo esforço
· Ântero-lateral ou póstero-medial da tíbia
· Dor induzida pelo exercício
· Pode ser bilateral, mas não necessariamente simétricio
· Rx normal
OSTEOMIELITE
· Diagnóstico muito mais precoce
· Diferenciação de fases: aguda x crônica
· Osteomielite x Celulite
· Sempre 3 fases fluxo sanguíneo, perfusão tecidual e imagem tardia
DOENÇAS METABÓLICAS
· Hiperparatireoidismo aumento PTH causa aumento de reabsorção óssea e aumento de atividade osteoblástica preferencialmente no crânio (sem explicação). Pode ter fratura de colo de fêmur.
· Doença de Paget: afeta todo o osso; vértebra (parece o Mickey) + tíbia. Polióstótica.
· Osteodistrofia renal: displasia fibrosa poliostótica. Deformidades ósseas.
· Displasia fibrosa
· Osteoartropatia hipertrófica
Avaliação de prótese: se tem sutura, prótese solta, precisa de substituição; pode ver infecção também (aumento do fluxo sanguíneo com hipercaptação na imagem tardia)
NECROSE AVASCULAR
· Mais comum na cabeça do fêmur (já que é irrigada por artéria única)
· Vê diminuição da perfusão tecidual e ausência de captação na imagem tardia. 
· Uso prolongado de corticóide no adulto. Na criança muitas vezes é idiopática. 
· Consegue diferenciar fases: aguda (o que foi descrito); fase tardia tem hipercaptação até 3m (tentativa de remodelação óssea; volta a normalizar pós 6m)
· Pode vir com diagnóstico já na RM e vê prognóstico na cintilografia: se normal, prognóstico ruim, pois não há tentativa de remodelação óssea
· Se alteração osteoblástica pode expectar um pouco, pode haver melhora da morfologia da cabeça do fêmur e não precisar operar
18F-FLUORETO
· Mecanismo de concentração no osso similar ao do MDP (fluxo sanguíneo e turn over ósseo, levando à detecção indireta de tumor)
· Concentração óssea duas vezes maior do que a do MDP
· Não se liga a ptns, ao contrário do MDP (25% inicialmente até 70% em 12h)
· Maior permeabilidade capilar e maior clearance sanguíneo resultando em melhor relação alvo/ não alvo
· Resolução espacial de PET
· Melhor na detecção de lesões líticas do que a cintilografia convencional com MDP porque consegue definir pequenas reações blásticas
· Positivo em lesões benignas
· Vantagens: aplicações não oncológicas
· Desvantagens: maior índice de falso positivo
· Maior S que SPECT e PET, mas E é parecida. Tem melhor resolubilidade, mas o diagnóstico pode ser dado antes c/ exames mais acessíveis. 
· Pouco realizado, pouco disponível
RÁDIO-223
· Uso p/ tratamento de doenças ósseas
· Liga isótopo do rádio ao emissor alfa, o qual é um mimético do cálcio e vai destruir lesões ósseas que tem maior atividade osteoblástica
· Partícula alfa com grande capacidade de destruição local
· Terapia validada p/ CA de próstata (grande tropismo pelo osso): Aumento da sobrevida p/ pacientes refratários a terapia.

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