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Projeto de Pesquisa O Grafite

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ademalson de souza favela (8094494)
Artes Visuais
O GRAFITE E AS SUAS CONTRIBUIÇÕES
Tutor: Professora Arethusa Almeida de Paula
Claretiano - Centro Universitário
TAGUATINGA - DISTRITO FEDERAL
2020
CONTEXTUALIZAÇÃO/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
	O grafite que será um tema aprofundado no trabalho, com as respectivas contextualizações, perceberá que é um estilo muito importante na arte contemporânea, e ao aprofundarmos notaremos que ela possui várias vertentes, primeiro de tudo o que quer dizer a palavra “contemporânea?”, tradicionalmente significa: uma época, um tempo atual. Então ela ainda estaria acontecendo e dentre outros estilos podemos destacar, por exemplo, a Arte Eletrônica, Vídeo Arte, Arte Urbana, Land Art, Arte Street, Arte Conceitual e o Minimalismo, etc. 
 Muitas fontes divergem sobre quando realmente começou essa manifestação artística, mas há um pequeno consenso que pode ser no final da Segunda Guerra Mundial no pós-modernismo que iniciaria o período da Arte Contemporânea. 
 A arte sairia do seu pedestal contemplativo dos “da Vincis” e “Van Goghs” para algo mais dúbio e problemático como as obras de Sol LeWitt, Richard Long, Joseph Kosuth e Os Gêmeos, etc. 
 Quando olhamos para essa linha histórica de mudança da arte, talvez a forma mais evidente de se pensar arte contemporânea hoje é muito simples e está visível aos nossos olhos, é uma mudança visível, contundente e onipresente de materiais com que a arte consegue lidar. Podemos dizer que ao falar de arte que é subjetivo em seus respectivos contextos, culturas e segmentos da sociedade. 
 As diferentes manifestações artísticas envolvem diferentes linguagens que possibilita a ressignificação, construir e desconstruir muitos conceitos, valores e paradigmas. Desse modo a arte vem mudando desde a pré-história até os tempos atuais. Segundo Coli, (1995, p. 8)
É possível dizer, então que arte são manifestações da atividade humana diante das quais no sentimento é admirativo, isto é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia. 
 As diferentes vertentes surgiram e o seu papel importante foi questionar a própria arte e elas tiveram uma significativa influência na sociedade no ponto social, político, cultural e artístico na contemporaneidade. 
 Vamos falar um pouco a respeito do grafite, essa arte tem origem com o surgimento da arte visual, podemos dizer que o homem sente necessidade de se expressar usando as paredes desde as primeiras manifestações de arte feitas nas cavernas no período paleolítico, esse período inicial é denominado de “Arte rupestre”.
 Tanto a arte rupestre quanto o grafite são relacionados a cada tribo e evidência de sua época, manifestações e materiais utilizados são diferentes, entretanto, desenvolvidas com significados simbólicos e culturais para aqueles que faziam e fazem parte de sua estética e linguagem. Podemos assim dizer que a maior importância para as duas manifestações de períodos distintos não está necessariamente no belo e sim nos significados de códigos das mensagens que cada grupo pertence. 
 Hoje quando andamos pelos os grandes centros urbanos e periferias, não é difícil se deparar com grafites espalhados pelos espaços da cidade. Opiniões divergem e muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois há quem enxergue o grafite como mera subversão, poluição visual ou vandalismo e outros que entendem como arte. 
 “Grafite é coisa de vagabundo?”, mal sabem os que falam essa manifestação na verdade é arte! Sim arte, história e muito conhecimento que reflete a realidade principalmente nas classes mais baixas, em desenhos e escritas nos muros, prédios e até mesmo no chão, são criadas histórias que rementem o dia a dia e esforços das pessoas que morram e moravam nos subúrbios. 
 Por ser uma manifestação das ruas e muitas vezes envolvendo política, muitos fazem julgamento precipitado e acabam vendo esses artistas como revoltados e vândalos, quando na verdade eles apenas querem ser ouvidos e compreendidos através de sua arte. 
 A história dessa manifestação artística remonta ao final dos anos 1960 e início dos anos 1970 em cidades como Paris e Nova York, locais que começaram a mostrar em suas paredes as primeiras obras de artistas anônimos que buscavam se expressar.
 Alguns especialistas no assunto afirmam que o seu surgimento teria duas origens basicamente, uma europeia e a outra americana, a europeia é ligada aos movimentos estudantis e nos Estados Unidos surge na periferia. 
 Seu aparecimento na contemporaneidade se deu na década de 1970, em Nova York, nos Estados Unidos. O distrito do Bronx, região de população negra foi o berço do grafite, onde os primeiros desenhos e tags foram feitos com tinta spray nos muros, prédios e metros. Já o começo dessa arte no Brasil foi ao final da década de 1970, em São Paulo. Uma arte que emerge no Brasil num primeiro momento dentro de um movimento de contracultura, num contexto de protesto, denúncia e subversão diante de um cenário político em que a população era silenciada pela censura e toda a repressão imposta pela ditadura militar nos anos 70. Num segundo momento, na década de 80, começam a aparecer artistas já influenciados pelo grafite norte americano, também pelo movimento hip hop. 
 Um importante nome do grafite no Brasil foi o artista Alex Vallauri (1949-1987), considerado precursor do movimento no país, já nos tempos atuais os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo donos da tag: “Osgemeos” são vem influenciando gerações desde a década de 80 com seu estilo de universo mágico e dinâmico. 
Contribuições para a educação 
 O grafite é um grande legue de diferentes culturas, e isso é bom, pois torna mais rico, e nesse sentido a educação contribui para expandir conhecimentos artísticos, cultural e social, e levar para a escola esta arte é muito interessante para o processo de ensino-aprendizagem do aluno. 
 “Os educandos devem conhecer a história e a trajetória do grafitismo, compreender as diferenças entre grafite e pichação, além de desenvolver criticidade e aprender a se expressar artisticamente” (BUBLITZ; KREISCH, 2015). 
 A instituição de ensino é responsável por inserir os estudantes em novas realidades que lhes permitam compreender o mundo à sua volta.
A capacidade transformadora da arte em contato com as realidades destes sujeitos possibilita observar práticas educativas, que utilizam o grafite como ferramenta de conhecimento e expressão.
 Proposições para a realidade contemporânea denotam ter mais integração, mais participação, além da socialização dos conhecimentos – que, partindo do contexto oferecidos pelas relações sociais historicamente construídas, podem promover a humanização das escolas e alimentar o engajamento em uma sociedade que cede à homogeneização (HENCKEMAIER, 2016, p. 142).
 Quando o professor incentiva a criatividade dos alunos através de práticas e diferentes técnicas artísticas, assim desenvolverá a compreensão da importância dos sentimentos da arte. 
 Por meio da Arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, aprender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada (BARBOSA, 2003, p. 18).
 Muitos alunos de classe menos favorecidas tem o contato com bens artísticos e culturais através da escola, sendo assim a escola é um local muito importante de acesso a diferentes conhecimentos e culturas. “E, como o ser humano é um ser cultural, essa é a razão primeira para a presença das artes na educação escolar. ” (FERREIRA, 2001, p. 32).
A escola será o lugar onde se poderá exercer o princípio democrático de acesso à informação estética de todas as classes sociais, proporcionando-se na multiculturalidade brasileira,uma aproximação de códigos culturais de diferentes grupos. [...] assim, conhecer será também maravilhar-se, divertir-se, brincar com o desconhecido, indagar a existência humana, interpretar diferentes papeis, arriscar hipóteses ousadas, esforça-se e alegra-se com as descobertas (BARBOSA, 2003, p.71). 
JUSTIFICATIVA
	Na contemporaneidade vivemos em uma sociedade crítica, em que muitos têm acesso a inúmeras informações e que na maioria dos assuntos diverge, isso causa uma dualidade. E sobre o tema tratado também há dualidade, pois muitos conhecem a respeito do assunto de maneira superficial, essa dualidade sobre o tema está presente nas instituições de ensino, na comunidade escolar, nas famílias e na sociedade em geral.
 E essa divergência a respeito do tema, leva muitos a fazerem as seguintes perguntas: Grafite é Arte? Não é Arte? Grafite e pichação é a mesma coisa? Grafite é vandalismo? O currículo escolar fala sobre o grafite? Etc. Quando essa manifestação cultural é compreendida e pesquisada em desde a sua gênese até os tempos atuais, ela pode ser usada como um excelente instrumento de ensino-aprendizagem e de transformação social e cultural. 
 Sabendo que essa manifestação artística está ligada a arte do hoje, arte do aqui e arte do agora, compreendemos o móvito dela ser tão complicada, pois o mundo de hoje não é fácil. E nesse sentido tudo se torna muito complicado, inclusive a arte do nosso tempo atual, essa produção artística possui vários temas, práticas e processos, ou seja artistas falando de tudo, desde a guerra na Síria até a representatividade negra aqui no Brasil, sendo assim uma diversidade de temas.
 
OBJETIVOS
Objetivos Gerais
 Descrever a importância do grafite e sua relevância na Arte contemporânea, e ver novas possibilidades de alcançar conhecimentos progressivos e significativos da função que a arte desempenha nas culturas humanas. Levando assim a articulação dos conjuntos de conteúdos dentro do contexto de ensino aprendizagem utilizando os três eixos norteadores: a produção, a fruição e a reflexão.
Objetivos específicos
a) Analisar o contexto histórico e sua relevância no período da arte contemporânea, bem como sua importante contribuição na educação brasileira. 
b) Identificar as implicações na diversidade cultural, política e social.
METODOLOGIA
	O início do estudo irá executar a formação teórica sobre o tema, e assim irá iniciar uma pesquisa bibliográfica e analisando preliminarmente o grafite como uma das vertentes da arte contemporânea e suas contribuições para a educação e para a sociedade fomentando o estudo serão utilizadas fontes de pesquisa secundárias como o uso de artigos, textos e documentários de livre e fácil acesso na internet. Ao relacionar variáveis como o processo histórico e as contribuições para a educação que a arte e principalmente o grafite detêm, será recorrida a metodologia descritiva. 
 Sendo o objetivo mostrar conceitos e ideias de como a escola se caracteriza como um ambiente onde as relações se manifestam como um reflexo da sociedade que por vezes há uma dualidade opiniões a respeito das práticas construtivistas. Hoje é importante levar em consideração a prátix na construção do conhecimento, a partir da realidade dos educandos, e inseri-los em novas realidades, novos modos de fazer e apreciar arte, e é nesse ponto que o grafite entra. 
REFERÊNCIAS 
ARTE Urbana: Rui Amaral conta a história do grafite no Brasil. Lojaaovivo.tv. Youtube.18 de marc. 2015. 18 min44s. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=CN0gn6vHqYs&ab_channel=lojaaovivo.tv>. Acesso em: 17 de setembro de 2020. 
BRASIL. Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de 1998. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Arte. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/linguagens02.pdf>. Acesso: 18 de setembro de 2020. 
GANZ, N. O mundo do grafite - arte urbana dos cinco continentes. São Paulo: Martins Fontes, 2010. 
JORGE, C. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 2007.
REVISTA Almanaque de Graffiti, nº1 . São Paulo: Escala. s/d.
SILVER, Tony Silver – Style Wars. Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wuRr4n1ZTRM&ab_channel=ozzilost. Acesso em: 18 de setembro de 2020. 
SPINELLI, João J. Alex Vallauri. Graffiti – Fundamentos estéticos do pioneiro do grafite no Brasil. São Paulo: BEI Comunicação, 2010. 
ZABALA, A. A prática Educativa: como ensinar. Ed. Artmed. Porto Alegre,
1998.

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