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Contracepção e planejamento familiar - problema 4 fechamento 2

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MCA: Nascimento, crescimento e saúde da mulher TXXX 
 
Acadêmica: Loren Montanha Costa 
 
 Conforme a lei federal, o planejamento familiar é 
direito de todo o cidadão e caracteriza pelo 
conjunto de ações para regular a fecundidade. Ou 
seja, dá o homem, mulher, ou casal o direito de 
ter quantos filhos quiser, no momento que lhe for 
mais conveniente, com toda a assistência 
necessária para garantir isso integralmente. 
 A atuação dos profissionais de saúde, no 
planejamento familiar, deve ser pautado no 
princípio da paternidade responsável e no direito 
de livre escolha dos indivíduos e/ou casais. 
 O SUS oferece, em toda a sua rede de serviços, 
assistência à concepção e contracepção. Além de 
oferecer também as práticas e laqueadura de 
trompas e da vasectomia dentro das alternativas 
de anticoncepção. 
 
 A atuação dos profissionais de saúde envolve 3 
tipos de atividades: atividades educativas, 
aconselhamento e atividades clínicas. 
 
 
 
 
 
 
Atividades educativas 
 Devem ser desenvolvidos com o objetivo de 
oferecer ao público conhecimentos necessários 
para a escolha e posterior utilização do método 
anticoncepcional mais adequado, assim como 
propiciar o questionamento e reflexão sobre os 
temas (anticoncepção e sexualidade). 
 Devem ser feitas em grupos. 
 As práticas educativas devem ter um caráter 
participativo, permitindo a troca de informações e 
experiências baseadas na vivencia de cada 
individuo do grupo. 
 A linguagem utilizada pelo profissional deve ser 
simples, acessível e precisa. 
 
Aconselhamento 
 É entendido como um processo de escuta ativa 
individualizada e centrado no indivíduo. 
 Nessa prática, o profissional deve identificar e 
acolher a demanda do paciente ou casal (suas 
necessidades, dúvidas, preocupações, medos e 
angustias) relacionado ao planejamento familiar e 
prevenção de DSTs. 
 Avaliar o risco individual ou do canal para infecção 
pelo HIV ou outras DSTs. 
 Reconhecer que o sucesso da ação depende da 
confiança e aceitação dos interlocutores (prof e 
indivíduo). 
 
Atividades clínicas 
 As atividades clínicas devem ser realizadas 
levando-se em conta que todo e qualquer contato 
que a mulher venha a ter com os serviços de 
saúde deve ser utilizado em benefício da 
promoção, proteção e recuperação da sua saúde. 
 De tal forma que a primeira consulta deve ser 
feita após as atividades educativas incluindo: a 
anamnese; exame físico geral e ginecológico, com 
especial atenção para a orientação do auto-exame 
de mamas e levantamento de data da última 
colpocitologia oncótica para avaliar a necessidade 
de realização da coleta ou encaminhamento para 
tal; análise da escolha e prescrição do método 
anticoncepcional. 
 
Método Ogino-Knaus (tabelinha) 
 Esse método baseia-se no fato de que a duração 
da segunda fase do ciclo (pós ovulatório) é 
relativamente constante, com a ovulação 
ocorrendo entre 11 a 16 dias antes do inicio da 
próxima menstruação. 
 O calculo do período fértil da mulher é feito 
mediante a analise de seu padrão menstrual 
prévio, durante 6 a 12 meses. 
 Instruções: Verificar a duração de cada ciclo. 
Identificar o ciclo mais curto e o mais longo. 
Calcular a diferença entre eles. Se a diferença 
entre o ciclo mais longo e o mais curto for de 10 
dias ou mais, a mulher não deve usar esse método 
como contraceptivo. 
 Para evitar gravidez, o casal deve ser orientado a 
abster-se de relações sexuais durante o período 
fértil. 
 
 
 
 
 
 
 
MCA: Nascimento, crescimento e saúde da mulher TXXX 
 
Acadêmica: Loren Montanha Costa 
 
 
 
 
 
Método da temperatura basal corporal 
 Esse método fundamenta-se nas alterações da 
temperatura basal que ocorrem na mulher ao 
longo do ciclo. 
 A temperatura basal corporal é a do corpo em 
repouso. 
 Antes da ovulação, a temperatura permanece 
num determinado nível baixo. 
 Após a ovulação, lá se eleva ligeiramente (alguns 
décimos de grau centígrado), permanecendo 
nesse novo nível até a próxima menstruação. 
 Esse aumento da temperatura é devido à elevação 
dos níveis e progesterona, que tem efeito 
termogênico. 
 O método permite, por meio da mensuração 
diária da temperatura basal, a determinação da 
fase infértil pós-ovulatória. 
 Instruções: A partir do primeiro dia do ciclo, 
verificar diariamente a temp, pela manha, antes 
de realizar qualquer atividade e após um período 
de repouso de no mínimo 5h. Usando um 
termômetro comum, escolhendo uma via (oral, 
vaginal ou retal) e verificando com o mesmo 
termômetro todos os dias. Registrar a 
temperatura observada e traçar uma linha, 
formando um gráfico. Verificar a ocorrência de 
um aumento persistente da temp por 4 dias no 
período esperado após a ovulação. Reconhecer 
que a diferença de no mínimo 0,2°C entre a última 
temperatura baixa e as três temperaturas altas 
que se seguem indica a mudança da fase 
ovulatória para a fase pós-ovulatória do ciclo 
menstrual, durante a qual a temperatura se 
manterá alta, até a época da próxima 
menstruação. O período fértil termina na manhã 
do 4° dia em que for observada a temperatura 
elevada. 
 Para evitar a gravidez o casal deve abster-se das 
relações sexuais com contato genital durante toda 
a primeira fase do ciclo (pré-ovultatório) e até a 
manhã do dia em que se verificar a quarta 
temperatura alta acima da linha base, 
principalmente durante os primeiros meses de 
uso do método. 
 Atentar-se aos fatores que podem alterar a temp: 
mudanças no horário de verificar a temp, ingestão 
de bebidas alcoólicas, pouco sono, perturbações 
do sono, doenças, mudança de ambiente, 
perturbações emocionais, refeições próximas do 
horário de dormir, relações sexuais na 
madrugada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método do muco cervical ou Billings 
 Baseia-se na identificação do período fértil por 
meio da auto-observação das características do 
muco cervical e da sensação por ele provocada na 
vulva. 
 Por ação hormonal, o muco sofre transformações 
características ao longo do ciclo, possibilitado 
dessa maneira identificar o processo ovulatório. 
 O muco cervical, no início do ciclo, é espesso, 
grumoso, dificultando a ascensão dos 
espermatozoides pelo canal cervical. O muco 
cervical, sob ação estrogênica, produz, na vulva, 
uma sensação de umidade e lubrificação, 
indicando o tempo da fertilidade, momento em 
que os espermatozoides têm maior facilidade de 
penetração no colo uterino. Nessa fase, o muco é 
transparente, elástico, escorregadio e fluido, 
semelhante à clara de ovo. 
 Instruções: Observar diariamente a presença ou 
ausência de fluxo mucoso e analisar as 
características do muco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método sinto-térmico 
 Combinação de múltiplos indicadores da 
ovulação, com a finalidade de determinar o 
período fértil com maior precisão e confiabilidade. 
 Parâmetros: dor abdominal, sensação de peso nas 
mamas, variações de humor e libido, enxaqueca, 
MCA: Nascimento, crescimento e saúde da mulher TXXX 
 
Acadêmica: Loren Montanha Costa 
náuseas, acne, aumento de permite, ganho de 
peso, temperatura e muco cervical. 
 Benefícios: conhecimento sobre fisiologia corporal 
e ausência de efeitos adversos. 
 
Coito interrompido 
 Inclui a participação do homem na prevenção da 
gravidez. 
 Baseia-se na capacidade do homem pressentir a 
iminência da ejaculação e neste momento retirar 
o pênis da vagina evitando assim a deposição do 
esperma, ou seja, antes de ejacular. 
 A eficácia deste método é baixa e oferece alto 
risco de gravidez 
 O líquido pré-ejaculatório pode conter 
espermatozoides vivos o que aumenta o índice de 
falha; não oferece proteção contra DST/AIDS. 
 Como cuidado, antes do ato sexual o homem deve 
urinar e retirar restos de esperma de uma 
eventual relação anterior.Como exige retenção constante da ejaculação, 
para alguns homens, pode gerar tensão, 
ansiedade e dor pélvica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preservativo masculino 
 É um dos métodos anticoncepcionais mais 
difundidos no mundo 
 Consiste em um envoltório de látex que recobre o 
pênis durante o ato sexual e retém o esperma por 
ocasião da ejaculação impedindo o contato com a 
vagina, assim como impede que os 
microrganismos da vagina entrem em contato 
com o pênis ou vice-versa. Mas há também 
camisinhas feitas de poliuretano, indicadas para 
pessoas que têm alergia ao látex. 
 É recomendado pelos órgãos de saúde devido a 
sua eficácia na prevenção, é o único método 
comprovado para prevenir as DSTs, inclusive o 
HIV/Aids. 
 Sua segurança depende de armazenamento 
adequado, da técnica de uso e da utilização em 
todas as relações sexuais. 
 Instruções: Deve ser colocado no pênis ereto, é 
importante segurar a ponta da camisinha durante 
a colocação, deixando uma parte vazia, sem ar, 
para que o esperma fique depositado ali depois da 
ejaculação. Ao final, deve ser descartado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preservativo feminino 
 A camisinha feminina é feita de um tipo de 
borracha, plástico ou poliuretano, com anéis 
flexíveis nas duas extremidades, um deles fechado 
e deve ser colocado no interior da vagina que 
impedem que os espermatozoides possam chegar 
às tubas uterinas. O outro é aberto e deve ficar do 
lado de fora protegendo os pequenos e grandes 
lábios 
 Assim como o preservativo masculino, este 
método é uma proteção da mulher contra 
gravidez e as DSTs. 
 A eficácia do produto está diretamente ligada à 
qualidade do produto e ao seu uso correto. Nunca 
use camisinha feminina junto com a masculina por 
causa do risco de aderência e ruptura. 
 A camisinha feminina também é lubrificada e deve 
ser utilizada uma única vez. Não exige prescrição 
médica e a possibilidade de falha é de 
aproximadamente 5%, podendo chegar a 20% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diafragma 
 O diafragma é um anel de metal flexível, 
recoberto por uma membrana de borracha fina, 
de forma côncava. 
 É introduzido pela mulher na vagina, sobre o colo 
do útero antes da relação sexual. Para aumentar 
sua eficiência, devem-se lubrificar as bordas com 
geleia espermicida 
 Sua eficácia é menor que a da pílula do DIU e da 
camisinha. 
MCA: Nascimento, crescimento e saúde da mulher TXXX 
 
Acadêmica: Loren Montanha Costa 
 Há vários tamanhos e para saber o mais 
adequado, a mulher deve fazer uma medição com 
um profissional de saúde capacitado. 
 Deve-se repetir a medição do diafragma: Após 
cada parto. Após abortamento. Caso ganhe ou 
perca peso (5kg). Após cirurgia vaginal ou 
perineal. A cada 2 anos. 
 Deve ser colocado imediatamente antes da 
relação sexual ou com até 6 horas de 
antecedência e só pode ser retirado de 6 a 8 horas 
depois da última ejaculação. 
 Este método tem pouca aceitação no Brasil. Seu 
uso depende do conhecimento da genitália 
feminina e uma série de cuidados na colocação e 
na retirada do produto. 
 A possibilidade de falha desse método está entre 
2% e 6%, podendo chegar a 20%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capuz cervical 
 O capuz cervical é um dispositivo de borracha 
caliciforme ou látex em forma de dedal que se 
ajusta ao redor do colo uterino. Antes da relação 
sexual é usado com espermicida colocando-o 
dentro da vagina para tampar seu cervix. 
 O dispositivo tem eficiência entre 80-90% para 
mulheres que ainda não tiveram filhos, e entre 
60-80% para as que já foram mães 
 Antes de usa-lo, levante o capuz contra a luz e 
olhe atentamente para quaisquer fissuras, 
buracos, ou manchas que indiquem fragilidade no 
mesmo (se achar quaisquer falha, não o use). 
Encha um terço do capuz com geleia ou creme 
espermicida e empurre-o para cima na vagina de 
forma que ele cubra a cérvice. Sempre se deve 
colocar um espermicida em seu interior, antes de 
usa-lo 
 Não remova o capuz por pelo menos 6 a 8 horas 
após ter mantido relação sexual. 
 Faça um acompanhamento médico através de 
exame de Papanicolaou após ter usado o capuz 
cervical por 3 meses para ter certeza de que a 
área ao redor da sua cérvice não sofreu mudança. 
O dispositivo deve ser usado só por mulheres cujo 
resultado do exame foi normal. O capuz cervical é 
uma escolha impropria ate a sexta semana pós-
parto e após um aborto 
 Limpe o capuz com sabão neutro e seque-o cada 
vez que o usar. Armazene-o em um lugar seco, 
longe do calor e luz. 
 
 
 
 
 
 
 
Espermicida 
 São produtos químicos apresentados sob a forma 
de espuma, creme, geleias, pomadas ou cápsulas. 
 O objetivo do espermicida vaginal é imobilizar e 
destruir os espermatozoides, dificultando ou 
impedindo a penetração desses no canal cervical. 
Geralmente são utilizados em associações ao 
diafragma. 
 Os espermicidas devem ser colocados bem no 
fundo da vagina, no máximo, meia hora antes da 
relação sexual, com auxílio de um aplicador que 
vem junto com o produto. A mulher deve colocar 
o espermicida já deitada antes das relações 
sexuais e não se levantar mais, para evitar que ele 
escorra. 
 Usados sozinhos tem uma segurança baixa, mas 
se forem usados em conjunto com o preservativo 
oferecem uma proteção eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anticoncepcionais orais 
 É considerada um dos melhores métodos de 
prevenção de uma gravidez indesejada. 
 São comprimidos feitos com substâncias químicas 
semelhantes aos hormônios estrogênio ou 
progesterona do corpo da mulher. 
 Este método evita a gravidez de diferentes 
maneiras: as pílulas impedem a ovulação, evitam 
a nidação e engrossam o muco fértil, 
atrapalhando assim a passagem dos 
espermatozoides. 
 A margem de segurança da pílula é de 99%, o que 
a torna o método anticoncepcional mais seguro 
de todos. Entretanto sua eficácia está relacionada 
ao modo pelo qual a mulher o utiliza, não 
MCA: Nascimento, crescimento e saúde da mulher TXXX 
 
Acadêmica: Loren Montanha Costa 
deixando de tomar nenhum dia durante o uso da 
mesma cartela. 
 Diferente da pílula combinada, a mini-pílula tem 
somente o hormônio progestina (progestágeno 
sintético), e não estrogênio mais progestina. 
Tomada diariamente, a minipílula reduz e 
engrossa o muco cervical para prevenir que o 
esperma alcance o óvulo. Ela também impede o 
ovo fertilizado de implantar-se no útero 
 A mini-pílula ainda diminui o fluxo da 
menstruação e protege contra câncer endometrial 
e de ovário. Mulheres amamentando podem usar 
a mini-pílula porque ela não afeta o suprimento 
de leite. A mini-pílula é uma boa opção para 
mulheres que não podem tomar estrogênio ou 
que tem risco de coágulos sanguíneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pílula vaginal 
 A pílula vaginal é um método a base de hormônios 
artificiais, que não permite que a mulher ovule, 
desta forma não há gravidez. Ela é utilizada 
diariamente e deve ser introduzida na vagina para 
ser absorvida pelo organismo e segue os mesmos 
princípios das pílulas orais. 
 Essa opção normalmente é utilizada por pessoas 
que em problemas estomacais ou que enjoam 
demais com a pílula anticoncepcional oral. 
 Deve ser administrado diariamente no mesmo 
horário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anticoncepcionais injetáveis 
 Os anticoncepcionais injetáveis são injeções de 
hormônios semelhantes àqueles que o ovário 
produz. Contém progesterona ou associação de 
estrógenos, para administração intramuscular, 
com doses hormonais de longa duração. Eles 
agem evitando a ovulação. 
 Devem ser aplicados a cada 30 dias, ou a cada 3 
meses, conforme a composição. 
 É utilizado em mulheres que não conseguem se 
lembrar de usar a pílula diariamente ou tem 
intolerância gastrointestinal aos hormônios. É um 
dos métodos mais eficazes 
 Os anticoncepcionais injetáveis sempre devem ser 
utilizados sob orientação médica. Sua eficácia é 
semelhante à dosanticoncepcionais orais. Uma de 
suas desvantagens é a possibilidade de alteração 
do ciclo menstrual. É importante lembrar que não 
previne contra DSTs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Implante hormonal 
 Consiste de um bastonete de plástico com 4 cm 
de comprimento e 2 mm de diâmetro que é 
colocado na face interna da parte superior do 
braço, por baixo da pele, assegurando uma 
eficácia contraceptiva durante três anos. 
 Vai liberando lentamente progesterona que evita 
a liberação mensal de oócitos secundários do 
ovário. O método inibe a ovulação, aumenta a 
viscosidade do muco cervical, inibindo a 
penetração do espermatozoide, e provoca atrofia 
do endométrio diminuindo sua espessura. 
 A sua colocação exige o recurso a anestesia local e 
é aplicado, pelo médico, através de uma agulha. 
Elimina o risco de esquecimento e é indicado para 
mulheres com história de anemia e de 
menstruações abundantes e para as que não 
podem ou não querem usar estrogênio. 
 
 
 
 
 
 
 
MCA: Nascimento, crescimento e saúde da mulher TXXX 
 
Acadêmica: Loren Montanha Costa 
 
 
 
 
 
 
Anéis vaginais 
 Anel flexível colocado na vagina pela própria 
mulher e mantido no lugar por 3 semanas 
 Libera continuamente baixas doses de dois 
hormônios (estrogênio e prostagênio) que são 
absorvidos através da mucosa vaginal em doses 
baixas e constantes e inibem a ovulação. Após 
este período deve-se dar 1 semana de pausa e 
colocar um novo anel. 
 São práticos, pois são trocados semanalmente ou 
a cada três semanas, sendo ideais para mulheres 
que se esquecem de tomar a pílula diária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adesivo anticoncepcional 
 Trata-se de um adesivo fino, bege, de 4 x 4 cm 
que deve ser colado à pele e trocado 1 vez por 
semana, que pode ser usado em quatro áreas do 
corpo, nádegas, tórax (excluindo os seios), costas 
ou na parte externa do membro superior 
 A mulher inicia o método no primeiro dia de 
menstruação e fica com o contraceptivo colado à 
pele por sete dias consecutivos. No fim da terceira 
semana, ele é retirado e a mulher fica sete dias 
sem usar para que ocorra a menstruação. 
 O adesivo é uma forma recente de contracepção, 
mas com eficácia igual a dos anticoncepcionais 
orais, entre 99,3% a 99,6% e possui os hormônios 
(estrogênio e progestágeno) que caem 
diretamente na corrente sanguínea e inibem a 
ovulação. Em cada embalagem tem três adesivos, 
um para cada semana (num total de 21 dias). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pílula do dia seguinte 
 Consiste em tomar uma pílula especial nas 
primeiras 72 horas após relação sexual e houver 
risco de gravidez (dose única ou duas com 
intervalo de 12 horas). 
 Quanto antes for o inicio do tratamento, maiores 
serão as probabilidades de sucesso. 
 Pode ter muitos e fortes efeitos secundários. 
 É um método contraceptivo para situações de 
emergência. São métodos alternativos de 
anticoncepção para serem usados em situações 
especiais, principalmente nos casos de relação 
sexual desprotegida, não planejada, uso 
inadequado de métodos anticoncepcionais, falha 
anticoncepcional presumida e violência sexual. 
 É feito a base de doses fortes de hormônios 
(levonorgestrel) que impedem a ovulação e a 
mobilidade dos espermatozoides no útero, 
impedindo a fecundação e, consequentemente a 
gravidez. 
 Bloqueia a ação da progesterona fazendo com 
que o útero solte seu revestimento de modo que 
o zigoto não tem onde se implantar. 
 Não deve ser utilizada como método 
contraceptivo, pois usado regularmente ou com 
repetição pode desregular o ciclo menstrual e 
facilitar a gravidez. Quando tomado regularmente 
tende falhar mais que os outros contraceptivos de 
uso regular. 
 Pode haver efeitos colaterais e não deve ser 
usado se o embrião já estiver implantado no 
útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIU de cobre 
 O DIU de cobre, que é um pequeno dispositivo em 
forma de T que pode ser usado por um período de 
7 a 10 anos. 
 Não tem hormônio. 
 É 99% eficiente na prevenção da gravidez. 
 Se a fertilização ocorrer, o DIU pode prevenir o 
ovo fertilizado implantar-se no revestimento do 
útero. Ele não a protege contra doenças 
sexualmente transmissíveis. É um método seguro, 
mas podem ocorrer aumento de cólicas, dores e 
sangramento na menstruação 
 
 
MCA: Nascimento, crescimento e saúde da mulher TXXX 
 
Acadêmica: Loren Montanha Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIU hormonal 
 DIU de progesterona, que é um pequeno 
dispositivo plástico em forma de T que é colocado 
dentro do útero e pode permanecer durante 5 
anos, e que tem a vantagem de ter baixa dosagem 
de hormônio, não influencia no ciclo hormonal 
(ovulação) e diminui o sangramento vaginal, 
podendo até suspender a menstruação. É 98% 
eficiente na prevenção da gravidez. 
 A progesterona faz com que o muco cervical fique 
espesso, de modo que o esperma não consegue 
alcançar o ovo, e o ovo fertilizado fica impedido 
de implantar-se dentro do revestimento do útero. 
Sua eficácia se assemelha à pílula 
anticoncepcional quando bem posicionado 
 Os dois casos requerem visita ao médico para a 
implantação do DIU e verificar se não está 
havendo nenhum problema. Somente um médico 
pode colocar e retirar o DIU, e saber se a mulher 
pode usar este tipo de método. 
 A vagina, o útero e as trompas devem estar 
sadios. Se os exames ginecológicos e teste de DST, 
mostrarem alguma alteração é preciso se tratar 
antes da colocação do DIU, que depende de 
assistência médica constante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIU mirena 
 De plástico ou de metal, com um reservatório que 
contém um hormônio que provoca a atrofia do 
endométrio e inibição da passagem do 
espermatozoide através da cavidade uterina 
 Mirena é um sistema intra-uterino que libera 
hormônio (levonorgestrel) diretamente no útero. 
Pode ser utilizado como método 
anticoncepcional, no tratamento de distúrbios 
menstruais e na terapia de reposição hormonal. 
 A taxa de gravidez acumulada até 5 anos 
utilizando o Mirena é de 0 - 0,2% por 100 
mulheres. Esta taxa é similar à da esterilização 
cirúrgica e é muito baixa em todos os grupos 
etários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laqueadura 
 Método contraceptivo cirúrgico e definitivo, 
através da ligadura ou corte das tubas uterinas 
impedindo o encontro dos gametas masculino e 
feminino. 
 Na esterilização feminina (ligadura de trompa ou 
laqueadura tubária), a tuba uterina é cortada e 
seus cotos são amarrados. 
 Com isso, embora continue a ser produzido, o 
óvulo não é fecundado, uma vez que foi 
interrompida a ligação entre o ovário e o útero. 
 Para realizar a pessoa precisa passar pela reunião 
de planejamento familiar, preencher um 
formulário, ter mais de 25 anos de idade e/ou ter 
2 filhos vivos. O parceiro tem que estar de acordo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vasectomia 
 Ligadura ou corte dos canais deferentes 
(vasectomia), o que impede a presença dos 
espermatozoides no líquido ejaculado. 
 Essa operação não modifica o comportamento 
sexual (a testosterona continua a ser lançada no 
sangue), e o sêmen continua a ser produzido, 
embora não contenha espermatozoides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MCA: Nascimento, crescimento e saúde da mulher TXXX 
 
Acadêmica: Loren Montanha Costa 
 
 Embora as estratégias de prevenção à gravidez na 
adolescência tenham evoluído, ainda 
permanecem dúvidas e preconceitos mesmo 
entre profissionais de saúde. 
 Os que negam contracepção aos adolescentes o 
fazem, não só por desconhecimento técnico, mas 
com frequência por desaprovação pessoal à 
atividade sexual nessa fase de vida. 
 No entanto, o desenvolvimento sexual ocorre 
nesta fase da vida e é indispensável que o 
pediatra esteja preparado para orientar 
adequadamente de modo individualizado. 
 É papel dos pediatras como de grande 
importância na prevenção da gestação inoportunana adolescência 
 
 O espaço privado de consulta é direito do 
adolescente, independentemente da idade, de ser 
atendido sozinho ou acompanhado por adulto, 
inclusive durante o exame físico. Essa postura 
vem do reconhecimento de sua autonomia e 
individualidade. 
 A confidencialidade é outro direito do 
adolescente, reconhecida no artigo 74 do Código 
de Ética Médica. A quebra do sigilo também é 
prevista no mesmo artigo, sendo necessária nos 
casos de suspeita ou certeza de violência sexual, 
no diagnóstico firmado de HIV/Aids e de gravidez 
em menores de idade, devendo ser realizada com 
o conhecimento do adolescente, mesmo que sem 
a sua anuência. 
 O adolescente tem direito à educação sexual, ao 
acesso à informação sobre contracepção, à 
confidencialidade e ao sigilo de sua atividade 
sexual, e ainda direito à prescrição de métodos 
anticoncepcionais. O profissional que assim se 
conduz não fere nenhum preceito ético, não 
devendo temer nenhuma penalidade legal. 
 
 Além da atenção à saúde integral da adolescente, 
a contracepção deve incluir: 
 Apresentação de todos os métodos, mesmo que 
indisponíveis; 
 Avaliação da existência ou não de 
contraindicações ao uso de algum deles; 
 Ajuda na escolha do método - lembrando sempre 
que tal escolha é da adolescente ou do casal; 
 Confirmação dessa escolha; 
 Enfatizar a dupla proteção - preservativos sempre 
associados a outros métodos. 
 O melhor anticonceptivo, é aquele de mais fácil 
acesso, menor custo, baixa dosagem, eficácia, 
tempo de atuação, e possibilidade de reversão. 
 
Escolha do contraceptivo 
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza 
que os adolescentes, como indivíduos saudáveis, 
poderiam fazer uso de qualquer método desde 
que se respeitassem fatores sociais, familiares e 
comportamentais avaliados de uma maneira 
individualizada, além de recomendar a apreciação 
de pontos como: 
 Aceitação e motivação: esse é um método que a 
paciente usará regularmente? O parceiro 
participará? São casados? 
 Eficácia do método: esse método protege contra a 
gravidez em coito não planejado? 
 Número de parceiros sexuais. 
 A paciente terá condições financeiras de manter o 
método a longo tempo? 
 Segurança/risco: o uso por pouco tempo resultará 
em desvantagens por um longo tempo? 
 Frequência de atividade sexual. 
 Aspectos pessoais, familiares, religiosos, éticos e 
filosóficos influenciarão o uso do método? 
 Manter a dupla proteção: o uso concomitante do 
preservativo (para prevenir doenças sexualmente 
transmissíveis ʹ DST). 
Referências:
- Manual técnico - Assistência em planejamento 
familiar. Ministério da saúde 2002
- Manual de anticoncepção da FEBRASGO - 2009
- Guia prático de atualização - Anticoncepção na 
adolescência - SBP 2018
- Tratado de pediatria - SBP 4ed 2017

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