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texto base 02 - ALGOLOGIA

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UNIDADE IV • <Título da Unidade IV> 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENCONTRO 02: FISIOLOGIA DA DOR (PERCEPÇÃO E MODULAÇÃO) 
 
 1 Introdução 
 
 
 
Olá, estudante. Tudo bem? 
Você saberia dizer porque sabemos onde dói? Ou se é fácil localizar a dor no 
nosso corpo? Com certeza sim, não é mesmo? Nesse encontro iremos descobrir como é 
possível saber exatamente qual a parte do nosso corpo que está doendo. Então vamos 
lá. 
O cérebro tem um papel central na sensação de dor – é ele que, tecnicamente, a 
sente. 
O mecanismo de produção de dor no corpo funciona através dos nociceptores, 
terminações nervosas receptoras de dor que ficam na pele, nas articulações e em alguns 
órgãos internos. Sua função é detectar as variações físicas, químicas ou térmicas que 
poderiam destruir nossos tecidos. Essas terminações, quando recebem estímulos, enviam 
impulsos pelo sistema nervoso até o cérebro. 
 
 2 Desenvolvimento 
 
A dor tem enorme capacidade de captar a atenção, interferir com qualquer atividade 
em curso e mobilizar os nossos recursos e estratégias de defesa. Alguns consideram-na 
ALGOLOGIA 
CURSO: FISIOTERAPIA 
PROFESSOR(A): DANIELA SÃO PAULO VIEIRA 
 
UNIDADE IV • <Título da Unidade IV> 
2 
 
também como um indicador da existência de uma necessidade do corpo (como fome, 
sede), que prepara a ação para remover a causa, e organizar a reparação 
 
para ocorrer a recuperação de uma lesão possível. A dor distingue-se de outros sistemas 
sensoriais pelo desenvolvimento de uma percepção que está intimamente relacionada com 
sensação, emoção e cognição. 
A percepção da dor, tal como a maior parte das restantes percepções ocorre no 
córtex cerebral, sendo este o final da transmissão do estímulo doloroso. Desde o início, 
num nociceptor periférico, segue o seu trajeto através da medula até atingir o tálamo. 
Através das vias talâmico cortical a informação avaliada e processada atinge a consciência 
e a percepção. 
Um estímulo com intensidade suficiente para produzir uma lesão tecidual intensa, 
estimulando receptores nociceptivos. Ao contrário de outras modalidades sensoriais, a 
sensação de dor é acompanhada de respostas comportamentais (como retirada ou defesa), 
bem como reações emocionais (tais como choro ou medo). Além disso, ao contrário de 
outras sensações, a percepção da dor é subjetiva podendo ser influenciada por 
experiências passadas ou presentes. Devido ao seu valor para a sobrevivência, os 
nociceptores não se adaptam a estímulos constantes ou repetitivos. 
O sistema nervoso é íntegro, sobretudo no que enfatiza a sensação dolorosa. A 
modulação de impulsos aferentes para controlar o que é percepcionado na consciência é 
função de todo o sistema nervoso sensorial e não apenas de uma parte em específico. 
O tálamo é considerado uma estrutura fundamental para a percepção da dor pois 
transmite mensagens desde o corno dorsal onde se encontram os neurônios de segunda 
ordem para neurônios de diferentes partes do cérebro envolvidos no processamento da 
dor. Uma terceira ordem de neurônios conduz a mensagem do tálamo ao córtex 
somatosensorial, estando este relacionado com a localização da dor numa área específica 
do corpo. 
UNIDADE IV • <Título da Unidade IV> 
3 
 
 
 
 
 
Saiba Mais 
O córtex pré-frontal está envolvido com os estímulos dolorosos e estímulos 
agradáveis, e no processamento dos aspectos afetivos da estimulação sensorial. O 
córtex insular está associado às experiências sensoriais, enquanto o cingulado anterior 
exerce múltiplas funções, estando mais associado com a componente afetiva da dor. 
A amígdala desempenha um papel importante no processamento, na memória e na 
elaboração de respostas emocionais à dor. O hipocampo participa também no 
desenvolvimento das respostas emocionais da dor. 
 
 3 Encerramento 
 
 
Durante a leitura você aprendeu que a dor é capaz de captar a atenção. E é 
exatamente por isso que conseguimos localizar qual a parte do nosso corpo que está 
doendo. Toda essa informação é processada no nosso córtex cerebral. 
E se você quiser saber mais como isso acontece, ouça o podcast desse encontro. 
Enquanto isso, que tal testar seus conhecimentos respondendo nossa Atividade 
Diagnóstica? 
Vamos lá, mãos a obra! 
 
UNIDADE IV • <Título da Unidade IV> 
4 
 
 
Vamos em frente! Aproveite os materiais da pré-aula e continue aprofundando os 
seus estudos. Anote as dúvidas e me conte ao vivo. Te espero lá, na nossa sala de aula 
virtual 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Minson, Fabiola Peixoto; Morete, Marcia Carla; Marangoni, Marco Aurelio. Bases 
Neurofisiológicas da Dor. DOR. Manuais de Especialização – Albert Einstein. Manole: São 
Paulo, 2014

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