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ATLAS DE LEUCEMIAS pdf

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ATLAS DE 
LEUCEMIAS: GUIA 
PRÁTICO
Gilliard Fernando Colla
Curso de biomedicina – FURB.
2021
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA –LMA M0
Leucemia mieloide aguda: indiferenciada (LMA-M0): Esta leucemia é
muito rara e também conhecida como LMA com diferenciação mínima,
ocorrendo em menos de 5% de todas as LMA. É chamada de
indiferenciada por ter um baixo grau de diferenciação, além de somente
ser diferenciada por imunofenotipagem. Geralmente, os blastos da LMA-
M0 apresentam-se pequenos, com cromatina frouxa, nucléolo evidente,
citoplasma agranular e sem bastonete de Auer. Entretanto, observam-se
frequentemente blastos médios ou pequenos com cromatina mais
condensada, nucléolo não aparente e citoplasma escasso,
assemelhando-se com os linfoblastos.
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA - LMA M1 (MIELOBLÁSTICA)
Leucemia mieloide aguda: mieloblástica (LMA-M1): Esta
leucemia caracteriza-se pela alta percentagem de blastos na
medula óssea, representando 90% das células nucleadas e com
maturação inferior a 10%. Nesta leucemia, são evidentes as
características da linhagem mieloide com blastos contendo
granulações, e por vezes, bastonetes de Auer.
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA LMA M2 (MIELOB. COM MATURAÇÃO)
A Leucemia mieloide aguda (LMA-M2) tem um grau de
maturação superior a 10% das células não eritroides. São
comuns achados mielodisplásicos do tipo pseudo-Pelger-Huët e
pseudo-Chediak-Higashi, além de hipogranulia dos neutrófilos os
blastos apresentam cromatina porosa (um a dois nucléolos) e a
relação núcleo-citoplasma é variável , podendo estar alta,
intermediaria ou diminuída, com grânulos no citoplasma e com
presença ou não de bastonetes de Auer.
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA LMA M3 (Promielocítica)
hipergranular)
Leucemia mieloide aguda promielocítica hipergranular (LMA-
M3): Este subtipo é constituído por células identificadas como
promielócitos pela classificação do FAB, porém, como estas
células não têm aparência de células normais, devem ser
consideradas como blastos. Cerca de 6% a 7% das LMA são do
tipo LMA-M3, morfologia das células é bastante característica, já
que tem um núcleo excêntrico, citoplasma com abundante
granulação e, em alguns blastos, numerosos bastonetes de Auer.
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA LMA M3v (Promielocítica hipogranular)
Leucemia mieloide aguda promielocítica hipogranular (LMA-M3v):
Neste subtipo variante, apenas 4% dos casos de leucemias mieloides
agudas são do tipo LMA-M3v, nos blastos são vistas raras
granulações citoplasmáticas (mais de 50% dos blastos são
hipogranúlicos) e os bastonetes de Auer ou os feixes também são
raros. Os promielócitos da LMA-M3v são anômalos (bilobulados,
reniformes ou monocitóides) e frequentemente confundidos com os
blastos da LMA-M5a. Embora a composição celular da LMA-M3v seja
formada por promielócitos hipogranúlicos, observam-se também no
esfregaço do sangue periférico alguns promielócitos com granulações
azurófilas.
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA MIELOMONOCÍTICA(LMA-M4)
Leucemia mieloide aguda mielomonocítica (LMA-M4): Cerca de
12% das LMA são do tipo LMA-M4, caracteriza-se por duas linhagens
de células leucêmicas, a granulocítica e a monocítica, tanto no sangue
periférico quanto na medula óssea. No entanto, no sangue periférico,
não são encontrados monoblastos, os blastos geralmente são médio a
grande porte, podendo ter a presença de bastonete de auer.
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA: MONOBLÁSTICA SEM MATURAÇÃO (LMA-M5A)
Leucemia mieloide aguda: monoblástica sem maturação (LMA-M5a):
Este subtipo representa 12% de todas as leucemias agudas e é mais
frequente em pacientes jovens. A LMA-M5a caracteriza-se pela presença
de evidente leucocitose com presença de numerosos monoblastos e
raros promonócitos. Os monoblastos da LMA-M5a são células grandes
com citoplasma abundante e basofílico.
O citoplasma do subtipo LMA-M5a é agranúlico, enquanto o subtipo
LMA-M5b
pode apresentar grânulos no citoplasma.
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA: ERITROLEUCEMIA (LMA-M6)
Leucemia mieloide aguda: eritroleucemia (LMA-M6): A LMA-M6 caracteriza-se
pela presença de mais de 50% de eritroblastos
entre as células nucleadas da medula óssea. Desse modo, 30% ou mais das células
não eritroides são mieloblastos. Nesta leucemia aguda, os eritroblastos apresentam
anormalidades morfológicas que, por vezes, são acentuadas, como: formas
nucleares atípicas, formas gigantes multinucleadas e pseudópodos e vacúolos que
são próprios dos proeritroblastos e eritroblastos basófilos. Geralmente, há
granulócitos envolvidos no processo neoplásico, mas a predominância é dos
eritroblastos.
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA: MEGACARIOBLÁSTICA (LMA-M7)
Leucemia mieloide aguda: megacarioblástica (LMA-M7): Somente a partir de
1985 esta leucemia integrou a classificação do grupo FAB, passando a
representar apenas 3% de todas as leucemias mieloides agudas. Nessa leucemia
aguda, são vistos blastos da linhagem megacariocítica e também da linhagem
mieloide. A LMA-M7 pode manifestar-se como leucemia secundária, o que é visto
após prévia quimioterapia, síndromes mieloproliferativas e mielodisplasia
transformada. Na LMA- -M7, são comuns as lesões osteocleróticas e osteolíticas
e, quando a doença é diagnosticada em bebês, geralmente há um mau
prognóstico. A LMA-M7 é vista com frequência em pacientes com síndrome de
Down.
LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
Leucemia mieloide crônica: A leucemia mieloide crônica (LMC) é mais
comum em homens na faixa etária de 20 a 50 anos e representa cerca
de 20% de todas as leucemias, o que equivale a 1,6 caso por 100 mil
habitantes. É uma doença resultante da proliferação clonal de uma
célula-tronco hematopoética. No sangue periférico é observado,
neutrofilia, desvio a esquerda, basofilia e eosinofilia e trombocitose.
A presença de blastos de 5 –10%, no máximo 20%.
A LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA (LLA–L1)
A Leucemia Linfoide Aguda (LLA–L1): Tem maior incidência em
pacientes de cor branca, entre 2 a 5 anos e diminuindo a frequência na
adolescência e na idade adulta, e novamente crescendo na faixa etária
de 60 anos. Na criança, aproximadamente 85% dos casos de LLA é do
subtipo LLA-L1, cerca de 14% do subtipo LLA-L2. Os blastos da LLA-L1
apresentam-se com tamanho pequeno, escassez citoplasmática,
cromatina com padrão homogêneo e nucléolo de difícil delimitação ou
ausente.
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA (LLA–L2)
A Leucemia Linfoide Aguda (LLA–L2): Leucemia linfoide aguda é
classificada morfologicamente: LLA-L1, LLA-L2. Cada um desses subtipos
apresenta linfoblastos leucêmicos com características próprias. Na
criança, aproximadamente 85% dos casos de LLA é do subtipo LLA-L1 e
cerca de 14% do subtipo LLA-L2. O tamanho do blasto, o padrão da
cromatina, a relação núcleo/ citoplasma, a vacuolização e a basofilia
citoplasmática são variáveis neste subtipo de LLA. O formato do núcleo é
irregular e pode apresentar-se clivado. O nucléolo é múltiplo e
proeminente.
Linfoma de Burkitt (Tipo LL3)
Linfoma de Burkitt: É uma neoplasia de crescimento rápido, que
corresponde a 35% dos linfomas de crianças, geralmente apresenta-se
com massa íleo-cecal. Ocorre na forma endêmica (Africana) e
esporádica. O linfoma de Burkitt é associado também ao HIV, podendo às
vezes ser o primeiro sinal da doença. As células apresentam núcleos com
pequenos nucléolos e citoplasma hiperbasofílico, além de geralmente,
apresentar vacuolização.
LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA
LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA: A leucemia linfoide crônica (LLC) é mais comum em
homens do que em mulheres, sendo a idade de maior incidência acima dos 65 anos. É
uma doença rara antes dos 50 anos de idade. Nos países ocidentais, a LLC representa
cerca de 30% de todos os casos de leucemias (cinco episódios a cada 1 milhão de
habitantes), porém é baixa a incidência da doença na Ásia. No Brasil, surgem
aproximadamente 1,5 mil casos novos por ano de LLC. No sangue periférico, o achado
mais característico é a linfocitose persistente de linfócitos maduros, pequenos com núcleos
redondos, cromatinadensa e com pouco citoplasma. Com a progressão da doença,
ocorrem leucocitose e aumento do número de linfócitos, além de anemia e plaquetopenia,
que são muito comuns. Frequentemente, são vistos restos celulares chamados de
smudge cell ou manchas de Gumprecht, que nada mais são do que artefatos por danos
produzidos aos linfócitos na hora da confecção do esfregaço sanguíneo, resultado da
fragilidade da célula neoplásica. A LLC divide-se em três grupos:
LLC típica ou clássica: os linfócitos maduros são a maioria; presença de raros ou
nenhum
prolinfócitos ou linfócitos;
LLC com transformação prolinfocítica: a característica principal é a presença de 11% a
54%
de prolinfócitos no sangue periférico.
Mista: até 10% de prolinfócitos e frequentemente linfócitos atípicos.
LEUCEMIA PROLINFOCÍTICA
Leucemia prolinfocítica: É uma doença rara, com proliferação clonal de
linfócitos maduros e pode ocorrer em linfócitos B e linfócitos T, embora
80% dos casos sejam de linfócitos B. Com etiologia desconhecida, a
leucemia prolinfocítica de células B (LPL-B) é quatro vezes mais comum
no homem que na mulher. Na maioria dos casos, surge a partir dos 70
anos de idade. A morfologia do prolinfócito é bastante característica.
Apresenta-se com o tamanho celular maior que o linfócito da LLC e tem
o núcleo arredondado com um grande e único nucléolo.
TRICOLEUCEMIA
Tricoleucemia: É uma leucemia indolente e rara que representa apenas
de 2% a 4% de todas as leucemias. O nome tricoleucemia, ou leucemia
de células cabeludas, vem da morfologia dos linfócitos leucêmicos que
apresentam projeções citoplasmáticas finas semelhantes a fios de
cabelo. A incidência é maior nos homens (cerca de quatro vezes mais
que nas mulheres) e a faixa etária mais frequente do surgimento da
doença é a partir dos 60 anos de idade. As infecções bacterianas
tornam-se mais comuns no decorrer da doença e é comum uma evidente
esplenomegalia.

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