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A, O, C. Causada por um APHTOVIRUS da família PICORNAVIRIDAE. Enfermidade infectocontagiosa, epidêmica, febril, aguda, com formação de vesículas na mucosa bucal e sialorréia. Ataca principalmente os animais domésticos de casco bipartido e animais silvestres. A febre aftosa ocorre em quase todos os países e apresenta 7 (sete) sorotipos. Doenças infecto contagiosas em animais de produção FE BR E AF TO SA Ocorre com frequência em bovinos e suínos, javali, veado, com menos frequência caprinos e ovinos e raramente carnívoros domésticos. Os eqüinos são completamente refratários aos vírus. Caracterizada como uma doença transmissível que possui potencial para uma disseminação séria e rápida, ultrapassando fronteiras nacionais e que causa sérios prejuízos sócio econômicos ou de saúde pública, afetando fortemente o comércio internacional de animais ou produtos de origem animal. D O E N Ç A D E N O T I F I C A Ç Ã O O B R I G A T Ó R I A ! S E N D O A S S I M , Q U A N D O H Á U M A S U S P E I T A O U O C O R R Ê N C I A D A D O E N Ç A , D E V E S E R N O T I F I C A D A I M E D I A T A M E N T E , C O M U M P R A Z O M Á X I M O D E 2 4 H O R A S D E S E U C O N H E C I M E N T O . TRANSMISSÃO A transmissão da febre aftosa acontece através da saliva do animal infectado para animal sadio, aerossóis, leite, sêmen, vetores mecânicos (agulhas e outros materiais perfurantes), contato com lesões e embriões. Mas, a infecção por via trato respiratória é a mais frequente de acontecer. Multiplicação do vírus ocorre na faringe e sua disseminação acontece após 24- 48hs via linfática e sanguínea para vários tecidos e órgãos, aparecendo as lesões características. Possível entrada via pulmões-alvéolos-macrófagos e multiplicação em sítios indeterminados. Seu período de incubação é de 2 á 7 dias. SINAIS CLINICOS Em suínos, a claudicação é o primeiro sinal clínico observado, seguida do aparecimento de vesículas no focinho que rompem-se facilmente. Em fêmeas que estão no processo de amamentação, as lesões nos tetos são comuns e pode ocorrer a transmissão da doença para os bezerros. Os sinais clínicos iniciam com diminuição na ingestão de alimentos, tristeza, pelos arrepiados, claudicação, febre e salivação intensa principalmente devido à dificuldades na deglutição. Os sintomas específicos caracterizam-se por febre alta; formação de aftas na língua, gengivas, tetas e cascos; ranger dos dentes; Muitas vezes os animais abrem e fecham a boca com estalar dos lábios e apresentam diminuição na produção de leite. As vesículas aparecem também nos espaços interdigitais e bandas coronárias das patas. Ao fazer os exames no animal, é como o desprendimento da camada epitelial da língua. DIAGNÓSTICO REAÇÃO DE FIXAÇÃO DO COMPLEMENTO: ELISA: Teste direto onde se utiliza amostra do patógeno colocada junto com o antígeno e as proteínas do sistema complemento. Finalmente é adicionado o sistema indicador (hemácias revestidas com anticorpos anti-hemácias). Teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no plasma sanguíneo. CONTROLE e PROFILAXIA INFECTANTE VETOR HOSPEDEIRO Animais doentes Portadores? Domésticos e Silvestres Secreção. Aerossóis contato direto ou a distância Água e Alimentos Fômite Sêmen, embriões. Vacinação Secreção. VACINAS: Vacinação regular do gado de 6 em 6 meses a partir do 3o mês de idade ou quando o Médico Veterinário recomendar. Nos países livres de febre aftosa o método geralmente empregado consiste no sacrifício dos animais doentes e suspeitos, destruição dos cadáveres e indenização dos proprietários. Essa doença é de grande importância no Brasil devido aos seus impactos econômicos causados devido a alta mortalidade no número de animais e sua queda na produção. Por consequência, levando as restrições dos mercados internacionais. Por isso a vacinação é muito importante. Os humanos são ligeiramente suscetíveis à infecção pelo vírus, e as vesículas podem-se desenvolver na boca ou nas mãos. Contudo, os humanos podem ser um veículo de transmissão para os animais. (RADOSTITS et. al, 2002, p 953) Inativadas- alta variabilidade, inativantes de 1 ordem (AEI). Aquosa- Oleosas- maior duração, com liberação lenta do antígeno. 1. 2. 3.
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