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Pulsos, Manobra da Turgescência jugular e Ausculta da carótida


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Pulsos, Manobra da 
Turgescência jugular e 
Ausculta da carótida 
Flávia Licia Mendes de Assis 
 
1.Palpação dos pulsos centrais 
(Pulsos de grande calibre) 
Avalia → Aparelho circulatório e cardíaco. 
Pode ajudar na hipótese de patologias 
 
Características dos pulsos: 
• Frequência 
Normal: 60 – 100 bpm 
 
• Simetria 
Simétrico ou assimétrico 
 
• Amplitude 
Ampla, mediana, pequena 
 
• Ritmo 
Regular ou Irregular 
 
Simetria: Ausência de pulso no lado direito. 
Oclusão total de artéria? 
 
Amplitude: Pulsos cheios x Pulso finos. 
Hipovolemia? 
 
Ritmo: Ritmo regular ou irregular. Arritmia? 
 
Obs: Frêmito é a sensação tátil de vibrações 
produzidas pelo turbilhonamento do sangue ao 
passar por uma estenose ou dilatação. 
 
Pulso Carotídeo 
Paciente em pé ou sentado. 
1°→ Dedos indicadores e médio. 
2°→ Polegar afasta o Mús. 
esternocleidomastoideo e os dedos indicador 
e médio estão fixos nas vértebras cervicais. 
 
Sem pulso: Massagem Cardíaca 
 
 
Semiotécnica: 
 
 
Pulso Abdominal 
Paciente em decúbito dorsal. Examinador ao 
lado do paciente. Localização → Entre o 
apêndice xifóide e a cicatriz umbilical. Com as 
duas mãos, a mão esquerda ajuda na 
compressão para a palpação. 
 
 
Pulso Ilíaco-femoral 
Paciente em decúbito dorsal. Com os dedos 
indicador, médio e anelar. Palpação na raiz da 
coxa, na região inguinal. 
 
 
Semiotécnica: 
 
 
2. Palpação dos pulsos periféricos 
Paciente → Decúbito dorsal ou sentado. 
Examinador → Frente ou ao lado, utiliza o 
dedo médio ou indicador. 
 
Frequência 
• Normal: 60 a 100 btm/min 
• Taquiesfigmia: +100 btm/min 
• Bradiesfigmia: -60 btm/min 
 
Pulso Temporal 
Região frontal, acima do arco zigomático. 
Dedo indicador e médio. 
 
 
Pulso Radial 
Dedo indicador e médio. Paciente em decúbito 
dorsal ou sentado. Localizado lateralmente. 
 
 
Pulso Braquial 
Dedo indicador e médio. Paciente em decúbito 
dorsal ou sentado. Parte média do braço. 
 
 
Pulso Poplíteo 
Paciente em decúbito dorsal ou sentado, com 
o joelho um pouco fletido. O polegar auxilia 
para realizar uma compressão profunda com 
o indicador e o médio na fossa poplítea. 
 
 
Pulsos Pediosos 
Fixa o polegar na face plantar do pé, já os 
dedos indicador e médio palpam a artéria no 
dorso do pé. 
 
 
Pulsos Maleolares 
Também chamado de tibial posterior. Dedos 
indicadores e médio. Atrás do maléolo medial. 
 
 
3. Manobras de turgescência 
jugular 
• Jugular Túrgidas (visíveis) 
Condições Normais: Apenas quando o 
paciente estiver deitado. 
 
• Alteração: Paciente sentado, semi 
sentado ou em pé. Indicativo de uma 
compressão da veia cava, insuficiência 
ventricular direita. 
 
Semiotécnica 
Paciente em decúbito dorsal. Deve-se 
observar conforme a modificação angular do 
paciente → Conforme aumenta a angulação a 
turgência tem que desaparecer. 
 
Patologicamente: Aos 45° a 90° a turgência 
jugular não desaparece. 
 
Patologias associadas: 
• Hipertensão venosa no sistema cava 
superior 
• Insuficiência ventricular direita 
• Pericardite constritiva 
 
4. Ausculta das carótidas 
Ausculta de algum sobro ou 
turbilhonamento.