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1 Referência: aula do prof. Constantino Introdução Abaixo, temos, de forma resumida, as camadas que envolvem o feto. Temos o miométrio, a decídua (área de implantação do feto), córion e âmnio. As infecções podem ser, por exemplo, coriodeciduais e corioamnionite (quando compromete líquido amniótico). Quando compromete corioamnionite, a criança deglute o material contaminado e, com isso, vai se infectar e desenvolver ou não a doença. A via ascendente é extremamente importante. Se a mulher perde essa anatomia na gravidez, seja por abertura do colo por doença, incontinência ístmico- cervical, seja por procedimentos – punções, por exemplo, perda precoce do tampão mucoso ou sangramentos gestacionais (acidentais ou não), insuficiências uterinas, ela pode transmitir uma infecção para o feto. Uma outra via é a hematogênica, em que patologias da mãe (viremia, bacteremia, parasitemia), comprometem a criança por cordão umbilical. Na vagina, o grande agente infeccioso é o Streptococcus do grupo B. A via hematogênica depende do que a mãe tiver (toxoplasmose, HIV, rubéolas etc.). É por isso que, durante um pré-natal bem feito, essas infecções têm que ser pesquisadas e se tem que agir sobre a mãe sempre que possível. Devemos entender que o sistema imune da criança se desenvolve a partir do início da gestação. No cordão umbilical, encontra-se células de defesa fetal de forma precoce, nas primeiras 3 a 4 semanas de gestação. Porém, a criança nasce imunologicamente imatura. No segundo trimestre, por outro lado, já tem mais células (veja na figura abaixo). No terceiro trimestre, há possibilidade de a criança se infectar com agentes infecciosos. Quanto mais tardia o acometimento da criança, mais ou menos graves os sintomas. Se a criança é comprometida precocemente, o que encontramos mais normalmente é o aborto espontâneo e malformações importantes, como cardiopatia, doenças ósseas, microcefalia etc. Quanto mais tardia a contaminação, mais vamos encontrar sinais de doença aguda, como HIV, toxoplasmose, citomegalovirose etc. A criança pode nascer com doença aguda, quando a mãe está no ciclo de bacteremia ou viremia, ou com complicações, se a mãe foi infectada precocemente. • Comprometimento antenatal (vida intrauterina): parto prematuro, lesões fetais, RCIU, malformação, morte intrauterina. • Período perinatal: criança que se contamina na via de parto; o mais comum é ela apresentar sepse 2 ou, a depender da gravidade, morte perinatal. A sepse tem condições comuns aos quadros bacterianos, virais e parasitários. • Período pós natal: infecção, malformação, anormalidade de desenvolvimento, pequeno para a idade gestacional, morte neonatal. Aqui, a principal via de infecção é através do contato materno e, em algumas situações, do leite materno, como no caso do HIV. A criança pode nascer já com complicações ou com doença aguda, a depender do estado materno. Portanto, toda vez que for fazer diagnóstico da criança, lembrar do diagnóstico da mãe. Esses três ambientes acima são os que temos que raciocinar sempre nas infecções perinatais. Patogênese Abaixo, o fluxograma mostra a patogênese das infecções transmitidas por via hematogênica transplacentária. Vamos ter uma infecção materna por via sanguínea, causando infecção fetal, placentária ou não infecção. Se não tiver infecção, não vai alterar a criança. Ela vai nascer bem ou manifestar a doença posteriormente. Se houver infecção fetal, pode ter efeito na gravidez ou na viabilidade da criança. Daqui, pode haver retardo intrauterino, anormalidades de crescimento, autismo, doenças oftalmológicas etc., bem como a expressão da doença congênita em si ou a criança normal. Esta última ocorre quando o comprometimento se dá em uma idade gestacional avançada, com inóculo reduzido (pouco agente infecioso) ou agente de baixa virulência e/ou patogenicidade. Desses três tipos de comprometimento, podemos ter infecção persistente ou erradicação da infecção. O próprio mecanismo imune da criança pode fazer a doença desaparecer ou levar a sequelas. A criança pode nascer aparentemente bem e desenvolver doença posteriormente ou pode ter lesão progressiva, gerando sequela ou morte na evolução. Teria uma terceira via de inoculação a partir de punções, biópsias etc. Interação materno fetal As infecções congênitas vão apresentar características em comum e acometimentos mais específicos. Resumidamente, temos: • Lesão cerebral o Calcificações intracranianas: zyka, CMV, rubéola, parvovírus B19, toxoplasmose. O processo inflamatório tem fases de desenvolvimento e fase final, chamada cicatricial. Um tecido pode cicatrizar com restituição da função e anatomia (o indivíduo fica normal), com alteração da anatomia e manutenção da função (calcificações, fibroses, cicatrizes), ou pode cicatrizar com perda de função e alteração anatômica (hidrocefalia, síndromes convulsivas). Crianças com calcificações intracranianas podem: (1) nunca ter sintomas, (2) ter obstrução ao fluxo de líquor, causando hidrocefalia, (3) induzir alterações neuronais locais, causando crises convulsivas ou epilépticas, ou (4) essas calcificações podem ser difusas, comprometendo o desenvolvimento geral da criança. 3 o Microcefalia: zyka, CMV, herpes vírus e rubéola. o Hidrocefalia: CMV, herpes vírus, parvovírus B19 e rubéola. • Perda de audição: zyka, CMV, herpes vírus e rubéola. • Imunodeficiência: HIV • Doenças hematológicas o Parvovírus: causa anemia e aplasia medular. o HIV: afeta o linfócito T CD4; levando a imunodeficiência celular. • Defeitos cardíacos o Rubéola congênita: catarata, microcefalia e cardiopatia. o Herpes vírus o Parvovírus B19 • Anormalidades oculares: catarata é muito sugestiva de rubéola. Esse parvovírus B19 normalmente dá uma doença muito simples, geralmente afebril e a criança fica com as bochechas vermelhas, também chamada fácies da criança esbofeteada. Normalmente, tem evolução assintomática, regride e volta a aparecer 15 dias depois. Então normalmente é uma doença simples. Durante a gravidez, contudo, dá um quadro muito significativo. Em uma mãe que desenvolve doença exantemática durante a gravidez, obrigatoriamente, deve ser pesquisado o parvovírus B19. • Lesões ósseas: zyka, HIV e herpes. Causam deformidades, fraturas etc. O diagnóstico de TORCH deve ser feito no pré- natal. Depois que a criança nasce, é complicação. Fases de aparecimento da doença Essas infecções podem aparecer como doença primária, doença crônica ou podem evoluir com infecção recorrente, como é o caso da citomegalovirose, que pode se perpetuar na evolução da criança. Criança com dor à manipulação, denotando presença de lesão óssea, a primeira coisa que se deve pensar é em sífilis. Toxoplasmose • Etiologia: protozoário Toxoplasma gondii. • Aspectos gerais o Afeta cerca de 1/3 da população mundial o Brasil: 50-80% das gestantes e mulheres em idade fértil já foram infectadas; 4-5% correm risco de se infectar durante a gestação. o Prevalência de infecção congênita em RN brasileiros: taxas entre 3 e 20 casos por 10 mil nascidos vivos, com diferenças regionais. o Formas clínicas: assintomáticas, 10 a 20% das pessoas podem apresentar linfadenopatia cervical, mal-estar e febre baixa. o Prevalência variável em diferentes populações ▪ Ambiente: clima, exposição a gatos. ▪ Hospedeiro: hábitos higiênicos, de preparação e ingestão de alimentos, fatores imunes. ▪ Agente: período e intensidade de exposição, infectividade, patogenicidade e virulência. Essas infecções geralmente são assintomáticas ou oligossintomáticas – exantema súbito que passa, 2 a 3 dias de febre, que depois desaparece. Como o toxoplasma tem tropismo pelo sistema linfohematopoiético, pode cursarcom adenomegalia, exantema, hepatoesplenomegalia, 4 artralgia etc. Isso varia de acordo com ambiente, hospedeiro e agente infeccioso. Muitas vezes, na criança, aparece como complicação, como crise convulsiva por calcificação cerebral, hidrocefalia, hepatoesplenomegalia ou adenomegalia. O alto risco de sequelas tardias torna a toxoplasmose congênita relevante e indica a necessidade de identificação e tratamento das crianças acometidas. Fisiopatologia A frequência maior de aquisição da doença é a partir de animais infectados, principalmente gatos que, ao depor suas fezes contaminadas no ambiente, contaminam outros animais. É muito mais referida em carnes de porco, preferencialmente malpassada. A partir desse contato direto ou indireto, os cistos abrem, formam taquizoítos e ocupam os tecidos, desenvolvendo uma resposta cicatricial granulomatosa; é daí que vem as calcificações. A resposta do hospedeiro contra o toxoplasma se dá, principalmente, no sistema hematopoiético, causando hepatoesplenomegalia e adenomegalia, mas os cistos podem se depositar em qualquer órgão. A infecção aguda aumenta à medida em que a idade gestacional progride. Com o passar da gravidez, o risco de infecção vai aumentando. Chance de infectar ≠ gravidade da doença • Final da gravidez: maior a chance de se infectar, porém menor gravidade da doença. • Início da gravidez: menor a chance de se infectar e maior a gravidade da doença. • 40% das gestantes com toxoplasmose aguda transmitirão o Toxoplasma ao feto. A contaminação ocorre por: ingestão de cistos teciduais (carne animal crua ou malpassada), cistos presentes em mãos, alimentos e água contaminados por fezes de fatos infectados ou reativação da toxoplasmose latente durante a gestação ou infecção. Em formas raras, a transmissão pode ocorrer por transfusões de sangue e transplantes de órgãos contaminados. O risco de ocorrência de infecção congênita aumenta significativamente conforme a idade gestacional em que a mulher é infectada. • 17% em infecção aguda no primeiro trimestre, 25% no segundo e 65% no terceiro trimestre. A doença é mais grave em infecção no primeiro trimestre de gestação, e geralmente é leve ou assintomática no feto infectado durante o terceiro trimestre. Ciclo de vida do Toxoplasma gondii A forma infectante é a de cistos, já a patogênica é a dos taquizoítos. Dificilmente o ser humano se infecta direto com taquizoítos. Manifestações clínicas • 80% dos RNs com toxoplasmose congênita não apresentam sinais clínicos evidentes ao nascimento. • As manifestações clínicas podem ser encontradas no período neonatal nos primeiros meses de vida, ou surgimento de sequelas da doença previamente não diagnosticada apenas na adolescência ou na idade adulta. A imagem acima mostra um acometimento ocular por meio de catarata. A seguir, temos uma coriorretinite 5 grave, área de fibrose, áreas de calcificação e formação de cistos. Abaixo, temos hidrocefalia, microcefalias (não tão importantes) e forma hepatoesplenomegalia ou forma séptica. As calcificações intracranianas, em geral, são mais localizadas. Clínica de toxoplasmose Diagnóstico Deve ser feito primeiro na gestante. Faz no primeiro, segundo e trimestre, para ver se tem viragem ou não. Sempre solicitar IgM e IgG. IgM é resposta da criança, pois não passa pela placenta. IgG passa, então pode significar resposta da mãe. Assim, tem que acompanhar a criança ao longo de meses. Geralmente faz até o sexto ou oitavo mês de vida para ver se há modificação nos valores das sorologias. Em todas as TORCHs, é importante fazer as avaliações abaixo: Quanto à avaliação auditiva, além do teste da orelhinha, deve ser feito, principalmente, o BERA, porque a maioria das lesões são neurossensoriais. A ultrassonografia é feita para pesquisar lesões, calcificação e hidrocefalia. A bioquímica principal é da parte hepática, porque essas crianças fazem muita hepatite. Fluxograma da toxoplasmose no RN Uma vez que se tem o diagnóstico na criança, tem que ir para o tratamento. O tratamento inicial é com sulfadiazina e pirimetamina. Esse tratamento vai ser feito durante um período prolongado, sendo sulfa por 1 ano e pirimetamina reduzida após o primeiro período de tratamento. Associa com ácido folínico, porque essas crianças vão ter anemia 6 megaloblástica. Só indica corticoide se tiver problema ocular ou comprometimento liquórico importante. Citomegalovirose Talvez seja a infecção que, sorologicamente, tem marcador em quase 90% das mulheres, o que significa que é extremamente comum. É uma doença que leva à formação de células de volume muito aumentado, geralmente monócitos que se agrupam, daí o nome citomegalovirose. É um vírus do grupo do herpes vírus. A infecção congênita pelo CMV é um problema de saúde pública. Há elevado risco de consequências adversas tardias tanto em RNs sintomáticas / assintomáticas ao nascer. • Infecção congênita pelo CMV o Problema de saúde pública: há elevado risco de consequências adversas tardias, tanto em RNs sintomáticos, como nos assintomáticos ao nascer. o Estima-se que cerca de 0,5-1% de todos os RNs sejam infectados pelo CMV. o Das crianças infectadas: 10 a 15% apresentam sinais clínicos ao nascer. o Dos sintomáticos ao nascer: 90% podem evoluir com sequelas neurológicas; 50 a 70% com surdez neurossensorial bilateral e profunda. o Letalidade nos RNs sintomáticos com acometimento grave: no período neonatal, pode variar de 5 a 10%. Por conta dessa disseminação tão grande e pela maioria das gestantes e crianças serem assintomáticas, a criança nasce sem sintomas e os desenvolve depois, ou ela nasce com sintomas, apresentando-se séptica, com icterícia prolongada, hepatomegalia, esplenomegalia, adenomegalia ou com alterações neurológicas. É uma doença extremamente disseminada, com baixa patogenicidade, mas com alta virulência. Ele infecta muito, causa pouca doença, mas quando causa, ou é grave ou tem evolução grave. Pode causar lesões vesiculosas (semelhante ao herpes), exantema, conjuntivite etc. Acima, calcificações cerebrais com hidrocefalia bem difusas. A disseminação é linfohematogenica, então dá um quadro mais difuso. Acima, temos: forma hepatoesplenica, calcificação intracraniana e várias áreas com perda de tecido cerebral, também com calcificações difusas, respectivamente. Pode ocasionar hepatite, mas é muito associada a atresia de vias biliares, intra ou extra-hepática. A atrésia de vias biliares exige operação o mais rápido possível. A contaminação pode ser congênita ou intrauterina e perinatal - intraparto ou pós-natal precoce. Diagnóstico clínico • Clínica: restrição do crescimento intrauterino, petéquias, hepatoesplenomegalia, icterícia associada à colestase, hiperbilirrubinemia direta, microcefalia, calcificações periventriculares, trombocitopenia, aminotransferases séricas aumentadas, perda auditiva neurossensorial. Embora a grande maioria dos RNs seja assintomática ao nascimento, entre 5 e 15% podem ter anormalidades tardias, meses a anos após o nascimento, 7 principalmente surdez neurossensorial, que pode ser bilateral em até 50% dos casos. Hepatopatia + neuropatia com calcificações difusas = pensar em CMV Laboratório • Isolamento viral em cultura de fibroblastos humanos • Detecção do DNV viral pela reação em cadeia da polimerase (PCR) • Testes sorológicos o IgM anti-CMV o IgG anti-CMV A criança com citomegalovirose elimina o vírus na urina, fezes e saliva nos primeiros 6 meses de vida. Então, tem que se ter cuidado na contaminação ambiental e de quem manipula o RN. O ideal é fazer isolamento viral, se não for possível, pesquisa amplificação de frações do vírus, com PCR, ou faz testes sorológicosna mãe e na criança. Obs.: o CMV é um vírus de replicação lenta, um resultado negativo somente pode ser confirmado, após observação das culturas celulares, após período de um mês. Obs2.: o emprego de anticorpos monoclonais contra antígenos precoces do CMV permite a confirmação da detecção do vírus em culturas celulares em até 48 a 72 horas. Obs3.: pesquisar CMV em urina e saliva do RN; a detecção por isolamento viral ou por identificação de DNA viral pela PCR é considerada marcador definitivo de infecção congênita pelo CMV. Tratamento O grande problema é que o Ganciclovir, droga utilizada para tratamento, é extremamente tóxico (pode dar neutropenia, aplasia, sangramento, hepatopatia, insuficiência renal). Então, ele tem um uso mais restrito. Quando usar? • Quadros graves: sepse, pneumonite, comprometimento neurológico importante, com calcificações e crises convulsivas, ou alteração ocular. Criança assintomática ou com sintomas leves fazem apenas acompanhamento. Tem que pesar risco e benefício. Rubéola congênita • Manifestações clínicas: malformações cardíacas, surdez neurossensorial, catarata, microcefalia, púrpura, hepatomegalia, pneumonite, miocardite, restrição de crescimento intrauterino. Hoje em dia, praticamente não se encontra, porque a cobertura vacinal é ampla. Ela é importante por dois fatores: possibilidade de a criança nascer com catarata e o fato de dar muita malformação cardíaca (CIV e mau posicionamento de vasos). Assim como as outras infecções, pode dar surdez. Catarata + cardiopatia + alteração auditiva (tríade de Gregg) = pensar em rubéola congênita • Microcefalia + cardiopatia + catarata congênita = tríade de Sabin. 8 A rubéola é mais grave quando a mãe é acometida no final da gravidez. Hoje em dia, devido à cobertura vacinal, não é comum. Para pensar em rubéola: microcefalia, cardiopatia e catarata congênita. Abaixo, todas as malformações que podem ser encontradas. Repare que surdez aparece em 60% das crianças, daí a importância da triagem com BERA. Vírus da imunodeficiência humana (HIV) A maior parte das infecções é transmitida no trabalho de parto e o parto, além do período pós-parto imediato, com o aleitamento materno. É importante saber se a mãe é HIV positiva, para agir nela pelo menos 24 horas antes do parto e durante o parto, bem como agir precocemente na criança, para evitar que a doença progrida. Programas de prevenção reduzem a transmissão para menos de 2%. Programa na mulher com HIV • Aconselhamento e triagem pré-natal • Profilaxia antirretroviral • Cesárea eletiva • Suspensão do aleitamento materno Cuidados no parto • Medidas de proteção para contato com secreções • Evitar a aspiração de boca, narinas ou vias aéreas. • Quando necessária, deve ser cuidadosa • Em caso de aspiração de sangue ou mecônio, fazer lavagem gástrica cuidadosa • Evitar traumas de mucosas durante a passagem da sonda gástrica e durante a aspiração • Banhar o RN com água e sabão logo após o parto, se estável • Medicamentos parenterais apenas após remover as secreções maternas • Testar a mãe para HIV no pré-natal ou antes do parto • Caso não tenha testagem materna, testar o RN • RN: testagem logo após o nascimento, dentro de 12 horas de vida, preferencialmente nas primeiras horas. • Parturiente: zidovudina EV desde o início do trabalho de parto (mínimo 3 horas antes do parto cesáreo) 2 mg/kg na primeira hora, seguida de infusão contínua de 1 mg/kg/hora até a ligadura do cordão. Esquemas utilizados na criança doente 9 Sintomas de AIDS no recém nascido Como o vírus da AIDS tem tropismo pelo CD4, o principal sintoma ou sinal vai ser uma sepse neonatal, por imunodeficiência. A preocupação é o uso de ATB de amplo espectro. É uma criança que requer uma observação extremamente próxima. Lembrar que 98% delas, fazendo intervenção, pelo menos 3 horas antes do parto, não pegam a doença; não tem sentido ter criança que nasça com Aids. Diagnóstico diferencial das principais doenças
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