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Sequência clínica PPR III (prova da estrutura ASA prova, ajuste e instalação)

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Prévia do material em texto

– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
Prova da estrutura metálica: 
• Primeiramente, deve-se verificar se o desenho da PPR 
condiz com o que foi solicitado; 
• Também é importante avaliar o acabamento e polimento 
da estrutura metálica; 
• Verificar se os grampos, apoios e conectores estão 
corretos; 
• Deve-se retirar a estrutura metálica do modelo e 
observar se há algum desgaste no gesso. Caso haja 
algum desgaste, haverá dificuldade de assentamento 
para essa estrutura. 
 
 
 
Depois de verificar todos esses pontos fora da boca do paciente, 
realiza-se a prova da estrutura na boca. Para fazer essa prova, 
esse assentamento deve estar ideal, realizando um encaixe 
perfeito (apoios assentados dentro do nicho, conector maior 
maxilar encostado no palato, os grampos devem abraçar os dentes 
etc.). 
• O assentamento ideal deve ser passivo – sem causar 
dor ou trauma/pressão/sensibilidade sobre os dentes e 
os tecidos moles; 
• Após o assentamento ideal, realiza-se o ajuste oclusal 
dessa estrutura (mesmo sem a presença dos dentes, 
por enquanto). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois que a prótese está perfeitamente assentada, realiza-se o 
ajuste oclusal da estrutura metálica: pede-se ao paciente para 
ocluir com essa estrutura metálica em boca. Sempre realiza-se 
primeiro com a arcada superior, depois só com a inferior e por 
fim com as duas juntas (para achar os contatos prematuros, é 
necessário fazer a prova dessas estruturas separadamente). 
• Os pontos de contato do paciente devem ser igual com 
e sem a prótese 
 
 
 
 
 
OBS: essa primeira prova é feita no modelo de gesso, deve-
se retirar e colocar a estrutura no modelo para identificar 
se está acontecendo algum desgaste. 
Às vezes, a estrutura metálica não se assenta corretamente. 
Para descobrir a região em que isso está acontecendo, pode-
se lançar mão de alguns materiais: 
• O material ideal é o carbono líquido – deve ser 
pincelado nas partes internas da estrutura 
(grampos, apoios, conectores menores), levado na 
boca do paciente e em seguida identificar as áreas 
que esse carbono saiu. Essas áreas indicam a região 
sem assentamento (com contato excessivo) e 
devem ser desgastadas. 
 
 
 
 
 
 
Outra possibilidade, é apenas visualizar no modelo as áreas que 
o gesso está desgastado e corrigir essas regiões na estrutura 
metálica com uma broca diamantada. 
• Outro material que pode ser utilizado: corretivo para 
caneta (toque mágico) e também pode-se utilizar um 
material de moldagem de consistência leve para 
moldar essa prótese. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Pontos de contato excessivos podem aparecer depois de 
posicionar a estrutura metálica. Não deve haver contatos fortes 
no apoio. Esses pontos podem ser desgastados com broca 
diamantada. 
Moldagem funcional da extremidade 
livre – PPR dentomucossuportada: 
RELEMBRANDO: 
Em casos de extremidade livre (principalmente mandibular), deve-
se fazer uma moldagem funcional dessa área (classe I ou II de 
Kennedy). 
Essa moldagem pode ser feita em 3 momentos diferentes: 
1. Na moldagem de trabalho – realizada com moldeiras 
individuais – normalmente utilizada para arcadas 
superiores (maxila); 
2. Na prova da estrutura metálica – Técnica do modelo 
dividido (ou alterado); 
3. Na prova de dentes em cera – Moldagem funcional 
direta. 
• É feita após a prova da estrutura metálica; 
• É feita para que a prótese possa se adptar 
perfeitamente à essas extremidades; 
• Indicações: 
▪ Classes I e II mandibulares – não é realizada em 
maxila; 
Não realiza modelo alterado na maxila, pois a fibromucosa é mais 
rígida e há dificuldade para cortar o modelo. 
1. Após a prova da estrutura metálica, realiza-se um alívio 
com cera na área da extremidade livre (com o objetivo 
de criar espaço para o material de moldagem); 
2. Cria-se uma moldeira de resina acrílica nessas 
extremidades livres, que deve ficar presa à estrutura 
metálica; 
3. Pode-se utilizar a godiva na região do selado periférico 
(vedamento periférico) ou uma silicona de adição/ de 
condensação pesada – coloca na boca do paciente, 
fazendo tracionamentos da fibromucosa, a fim de copiar 
as inserções musculares; 
4. Em seguida, aplica-se um adesivo para poder colocar o 
poliéter (pois esse material não tem adesão à resina), que 
é utilizado para fazer a moldagem. Após isso, é levado 
em posição na boca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Após realizar a moldagem, o técnico de laboratório irá 
receber a estrutura metálica junto com a moldagem; 
6. O técnico irá pegar o modelo de gesso (que era o modelo 
de trabalho) e irá cortá-lo (tem-se o modelo dividido) 
 
 
 
 
 
7. Em seguida, encaixa a estrutura metálica com a nova 
moldagem da área de extremidade livre. 
 
 
 
 
 
 
8. É feito um novo vazamento da extremidade livre (tem-
se o modelo alterado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Registro maxilomandibular e 
montagem em ASA: 
Depois de provar a estrutura metálica e realizar a moldagem 
funcional, é necessário fazer o resgistro maxilomandibular e 
montar em um articulador semi-ajustável. Busca-se: 
• Registrar referências estéticas e determinar o padrão 
oclusal; 
• Fazer a montagem em ASA; 
• E a montagem dos dentes artificais em cera. 
 
 
 
• Irá depender muito do caso do paciente: 
▪ Em pacientes com poucas ausências dentárias, 
pode-se apenas pedir para ele morder e se 
houver estabilidade oclusal, basta intercuspidar 
um modelo com o outro – os modelos se 
encaixam, apresentam estabilidade e isso já é 
o registro maxilomandibular; 
▪ Em pacientes com grandes ausências dentárias 
– realiza-se praticamente o mesmo passo a 
passo de uma prótese total: 
1. Coloca a cera nos espaços livres (planos 
de orientação); 
2. Determina-se a dimensão vertical do 
paciente: 
▪ Método métrico; 
▪ Método fonético; 
▪ Método estético. 
3. Faz-se o ajuste do plano superior: 
▪ Suporte labial; 
▪ Altura incisal; 
▪ Plano oclusal (linha bipupilar e 
plano de Camper); 
▪ Corredor bucal. 
4. Demarcação das linhas: 
▪ Linha média; 
▪ Linda do sorriso; 
▪ Linha dos caninos. 
5. Definir a relação cêntrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As linhas devem ser demarcadas para que o técnico saiba aonde 
posicionar os dentes corretamente. 
Ao fazer esse registro maxilomandibular, deseja-se que a mordida 
do paciente seja levada ao articulador semi-ajustável, então, 
geralmente, além de colocar a cera, utiliza-se algum material de 
moldagem no final para fixar melhor essa relação da maxila com a 
mandíbula. 
 
 
 
 
 
Para fazer a montagem em articulador, será necessário utilizar o 
arco facial com o garfo de mordida para registrar a posição da 
maxila. Depois, faz a montagem do modelo superior no articulador. 
Em seguida, para montar o inferior, as duas estruturas metálicas 
devem ser encaixadas nos modelos (para o superior não há 
necessidade). 
 
 
 
 
 
Para isso, deve-se basear na cor, no tamanho e na forma dos 
dentes remanescentes na boca do paciente. 
• Eventualmente, pode-se utilizar uma prótese antiga do 
paciente para selecionar a cor; 
• O tamanho se baseia nas linhas de referência que foram 
traçadas; 
• Quando o paciente ainda tem dentes, geralmente o 
técnico irá se basear no formato dos dentes no modelo. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
O mais importante é selecionar a cor desses dentes, pois para o 
tamanho e a forma, o técnico terá algumas referências (pois o 
paciente ainda tem dentes na boca). 
 
 
 
 
 
Ao fim dessa etapa, deve-se mandar para o técnico os modelos 
montados no articulador com as estruturas metálicas em posição 
e solicitar a montagem dos dentes artificais na cor que foi 
escolhida (os dentes serão fixados na estrutura metálica com 
cera). 
 
 
 
 
 
Prova dos dentes em cera: 
Essa etapa permite que várias modificações sejamrealizadas, 
justamente por conta que os dentes estão fixados na estrutura 
metálica por meio da cera. O dentista junto com o paciente deve 
avaliar: 
• Se a cor e o formato dos dentes está satisfatório, se a 
estética está adequada e também é feito uma checagem 
na oclusão. 
Se algum fator não estiver adequado, é possível corrigir essa 
prótese. 
• Assim que chegar do laboratório, o ideal é checar se a 
prótese está adequada antes de provar na boca do 
paciente. 
Depois de encaixar na boca, deve-se checar se todos os pontos 
estão adaptados. 
• Verificar o posicionamento das linhas (Exemplo: se há 
desvio da linha média – prótese torta); 
• Deve-se analisar o espaço e determinnar a quantidade 
de dentes que irá ocupar o espaço. 
Exemplo: com a linha média desajustada, pode-se colocar dentes a 
mais para ocupar o espaço (como adicionar um canino, mesmo o 
paciente ja possuindo-o para suprir o espaço desdentado. 
Todas essas alterações podem ser feitas na prova dos dentes em 
cera. Se algum erro for detectado, pode-se mandar a prótese de 
volta ao técnico para que seja realizada a correção. 
• Também pode-se avaliar: a linha do sorriso (se o paciente 
mostra muita gengiva ao sorrir), altura incisal (se os 
dentes aparecem com a boca parcialmente aberta – em 
repouso) e suporte labial (deve haver um ângulo nasolabial 
de 90 graus); 
• Também é possível confirmar a cor dos dentes (lembrar 
que os dentes em cera podem acabar parecendo um 
pouco rosado – levar isso em consideração), é ideal 
comparar a cor dos dentes artificias com a cor dos 
dentes do paciente; 
• Deve-se verificar se o corredor bucal está adequado – 
trata-se do espaço entre a mucosa interna da bochecha 
e a vestibular dos dentes posteriores, este espaço deve 
ser preservado. 
Depois de verificar os fatores estéticos, é necessário conferir a 
parte funcional da prótese: realizar os ajustes oclusais. 
• Posiciona-se a prótese, pede para o paciente ocluir e 
observa se os contatos estão acontecendo de forma 
bilateral e simultânea (esse é o ideal). 
• Em casos de contato inadequado, é possível empurrar 
mais esse dente na cera (nos casos em que o dente está 
alto) ou realizar um desgaste no próprio dente (em casos 
em que o dente já está devidamente posicionado na cera. 
• Os toques também devem acontecer no dente do 
paciente e não só na prótese, para não configurar 
contato prematuro. Mas, se o paciente possui apenas 
dois caninos e o resto é artificial, por exemplo, a chance 
é de que haja contatos apenas na prótese, nos dentes 
posteriores. 
• Para casos de uma PPR dentomucossuportada; 
• Quando realizada na prova dos dentes em cera – técnica 
da moldagem funcional direta. 
 
 
 
 
 
 
Essa técnica é preferível (se tratando de mandíbula, pois em 
casos de maxila a moldagem realizada com moldeiras individuais 
é melhor), pois ela reduz uma seção clínica. A técnica do modelo 
dividido requer um retorno da prótese para o laboratório, com 
intuito de dividir o modelo e depois poder fazer o 
relacionamento maxilomandibular, e é necessário atender o 
paciente mais uma vez. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Na técnica que realiza a moldagem funcional após a 
prova dos dentes, pode-se fazer o relacionamento 
maxilomandibular no mesmo dia da prova, ganhando 
tempo clínico. 
• Indicações para essa técnica: 
▪ Classes I e II de Kennedy (tanto maxilar quanto 
mandibular. Mas, geralmente, quando é maxilar, 
realiza-se a técnica com moldeira individual); 
▪ Eventualmente nas classes III e IV para cópia 
mais precisa do rebordo, por limitações do 
modelo original. 
Como é feita a moldagem: 
• Utilizando o material Poliéter: 
▪ Toda a região de extremidade livre já possui 
cera – deve-se aplicar um adesivo, para 
permitir a fixação do poliéter; 
▪ Em seguida, manipula o material e coloca na 
parte interna da sela da prótese; 
▪ Leva em posição encaixando perfeitamente a 
estrutura metálica na boca do paciente – 
Pode-se pedir para o paciente ocluir 
lentamente (pois os dentes já estão montados 
e os ajustes já foram feitos) e mantém em 
mordida até o material tomar presa. Enquanto 
isso, pode-se também manipular os tecidos ao 
redor, para copiar as inserções do paciente 
corretamente; 
▪ Também pode pedir para o paciente mexer 
com a língua, para copiar a parte interna da 
PPR de forma mais adequada. 
▪ Após tomar presa, remove da boca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O modelo é levado dessa forma ao laboratório e durante a 
acrilização, o técnico irá fazer uma nova adaptação para a região 
e haverá uma prótese bem adaptada a essa região de extremidade 
livre. 
 
 
• Utilizando a Pasta Zincoenólica: 
▪ É um material anelástico (pode moldar uma área 
sem dentes); 
▪ Manipula o material de moldagem e coloca na 
parte interna da sela; 
▪ Leva até a boca do paciente e pede para ele 
ocluir devagar; 
▪ E depois que toma presa, tira da boca do 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse procedimento garante que a prótese tenha uma perfeita 
adaptação da sela à fibromucosa. 
• Após a prova dos dentes, pode-se selecionar a cor da 
gengiva. 
 
 
 
 
 
 
• Para essa seleção, deve-se basear na gengiva do 
paciente e escolher a mais próxima possível. 
• Também é importante pedir a opinião do paciente 
durante a seleção. 
Após a escolha da gengiva, deve-se solicitar ao laboratório a 
acrilização da PPR (tirar a parte de cera e colocar resina). Assim, 
a prótese é finalizada. 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Instalação, instrução e controles da 
PPR: 
A primeira coisa a se fazer quando a prótese chegou do 
laboratório: 
1. Higienizar a prótese! 
2. Avaliar e inspecionar a prótese (verificar se há bolhas 
na parte de resina, pois essas bolhas – nódulos de resina 
acrílica, que podem machucar); 
3. Observar também se os grampos de retenção estão 
liberados ou presos pela resina – se a resina ficar 
grudada no grampo de retenção, esse grampo irá perder 
a retenção, deixará de ser flexível; 
4. Verificar também se há falta de acabamento, se as 
bordas estão arredondadas e polidas; 
Após essa inspeção, pode-se encaixar a prótese na boca do 
paciente. 
• Há casos em que o grampo não entra, a prótese não 
encaixa. Nesses casos, deve-se desgastar a resina (pois 
antes de colocar a resina, a estrutura da prótese estava 
assentando); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Áreas de compressão – depois que a prótese assentou 
e está perfeitamente encaixada, deve-se procurar por 
áreas de compressão, que são áreas que podem 
traumatizar e formar uma úlcera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Durante a instalação, o paciente também pode reclamar 
de retenção excessiva da PPR – causa dor e impede 
de retirar a prótese. Nesses casos, pode-se fazer um 
pequeno alívio nos grampos, fazendo um pequeno 
desgaste (se desgastar demais a prótese pode ficar 
folgada ou o metal pode ficar muito fino, vindo a fraturar 
no futuro). 
• Também pode acontecer do paciente reclamar de falta 
de retenção da PPR (prótese folgada), nesses casos 
pode-se realizar um ajuste com o alicate 139 de 
ortodontia. 
 
 
 
 
É feita uma pequena ativação nesses grampos (não pode 
ser demais, pois assim a prótese não entrará mais). E se 
for o caso de apertar e folgar várias vezes seguidas, 
pode acabar fraturando a prótese. Outra opção é criar 
uma área retentiva, fazendo uma restauração com 
resina composta. 
 
Para identificar essa área de resina que está impedindo o 
assentamento: 
• Pode-se utilizar um papel carbono, colocar entre a 
prótese e as estruturas dentárias e de rebordo, ao 
tirar a prótese da boca, é possível visualizar o 
contato que impede o assentamento da prótese; 
• Assim, utiliza-se uma broca para desgastar a região 
do contato, fazendo com que a prótese encaixe 
perfeitamente. 
Para identificar as áreas de compressão: 
• Pode-se utilizar a pasta branca (pasta catalisadora) 
da pasta zincoenólica, coloca na sela da prótese,leva 
na boca do paciente, pede para o paciente 
mastigar/morder e retira da boca; 
• Ao retirar, deve-se observar se há áreas com 
grande remoção da pasta, essas áreas indicam que 
há uma compressão – significa que essa área está 
encostando mais na mucosa do que todas as outras; 
• Deve-se pegar uma broca e degastar a área onde 
saiu toda a pasta branca. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Após se certificar que a prótese está assentando 
perfeitamente na boca do paciente e que os contatos 
estão corretos, é necessário fazer os ajustes oclusais. 
▪ Checar os contatos oclusais com o papel 
carbono; 
▪ Esse contatos devem ser iguais nos dentes e 
na prótese (bilaterias e simultâneos); 
▪ Após realizar os desgastes necessários (no 
dente ou na base da prótese), deve-se polir 
essas áreas que foram desgastadas, antes de 
liberar o paciente. Pois, essa área ficará 
porosa e irá proporcionar um maior acúmulo de 
biofilme. 
Orientações: 
Depois de encaixar a prótese na boca do paciente, ficar bem 
assentada, sem áreas de compressão e com contatos oclusais 
adequados, é necessário repassar algumas instruções ao paciente. 
• “A instalação das próteses não significa apenas o ato de 
inserí-las na boca do paciente, mas também de orientá-
lo e motivá-lo quanto ao uso e a à higienização das 
mesmas e dos tecidos da cavidade bucal.” 
Panzzini et al., 1972. 
1. Como inserir e retirar a PPR – deve-se orientar a 
apertar pelos apoios para encaixar a prótese e retirar 
jogando os grampos de metal para cima (na mandibula) 
ou para baixo (na maxila); 
 
 
 
2. Toda prótese nova requer um período de adaptação 
(emocional e física), mesmo que o paciente já tenha o 
costume de usar próteses; 
3. Durante o período de adaptação, o paciente pode dormir 
com a prótese. Depois de se adaptar, o ideal é remover 
a prótese a noite quando for dormir; 
 
 
 
 
 
 
 
4. Limpeza do paciente e dieta adequada – deve-se 
repassar essa orientações de forma oral e escrita, para 
se certificar que o paciente não irá esquecer! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O primeiro retorno – o ideal é que seja feito com 24 
horas; 
• Depois: retornos com 7, 15 e 30 dias; 
• Após esses controles, pode liberar o paciente e mater 
apenas os retornos periódicos para realizar a 
manutenção da prótese. Os objetivos dos retornos 
periódicos são: 
▪ Realizar diagnóstico precoce de alguma 
patologia; 
▪ Manutenção da saúde periodontal; 
▪ Controle e a prevenção da cárie dental; 
▪ Reforçar a motivação da higiente. 
• Deve-se avaliar principalmente se a prótese está 
causando algum trauma na mucosa oral, se há a 
formação de úlceras etc; 
• Nesse caso, também pode-se utilizar a pasta branca da 
pasta zincoenólica, pincelar a área em que o paciente 
está se queixando de dor e posicionar a prótese. Ao 
retirá-la, deve-se observar se há alguma área com 
grande perda da pasta branca. 
O paciente deve treinar a inserção e remoção da prótese 
várias vezes ainda no consultório, para que ele tenha 
segurança de realizar esses movimentos em casa sozinho. 
Retirar a prótese a noite é importante para renovar a 
película de saliva, para que essa saliva forneça uma melhor 
fixação da prótese e permitir que o rebordo “respire”. E 
também é importante retirar para realizar uma limpeza do 
rebordo. 
ORIENTAÇÕES: 
• Inicialmente (primeira semana até a terceira 
semana, a depender do paciente): dieta macia e 
mastigação bilateral, maior salivação e fonética 
alterada; 
• Limpeza da prótese e da cavidade oral após as 
refeições e antes de dormir; 
• Limpeza da prótese – escova, água e sabão neutro 
(ou creme dental sem abrasivos); 
• Bicarbonato de sódio (300ml de água + 1 colher de 
sopa de bicarbonato de sódio) – para uma limpeza 
mais profunda da prótese – deixar a prótese no 
bicarbonato por 10 minutos, uma vez por semana; 
• Orientar o retorno para realizar os controles. 
O período total de adaptação pode durar até 3 meses! 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Também é necessário checar os contatos oclusais 
durante esses controles, pois uma instabilidade oclusal 
também pode causar traumas na mucosa do paciente. 
Considerações finais: 
As PPRs ainda possuem uma grande importância na reabilitação 
oral, ainda são muito utilizadas. E quando essa PPR é bem planejada 
e bem executada, com um paciente bem orientado, haverá 100% 
de sucesso. 
Referências: 
CARREIRO, Adriana da Fonte Porto; BATISTA, André 
Ulisses Dantas. Prótese Parcial Removível 
Contemporânea. São Paulo: Livraria Santos Editora 
Ltda, 2014. 382 p. 
Aula teórica de Prótese Laboratorial. Professora Luana 
Maria Martins de Aquino. Faculdade Maurício de 
Nassau, Odontologia, 2021 
 
Áreas em que a pasta branca sai quase completamente, são 
as áreas onde está ocorrendo grande compressão. Estas, 
devem ser desgastadas (a pasta deve ser mantida na 
prótese durante o desgaste, para saber exatamente onde o 
desgaste deve ser feito). 
 
 
 
 
Após o desgaste, deve-se realizar o polimento das regiões 
desgastadas. 
Outra técnica que pode ser utilizada para avaliar a área que 
está traumatizando o paciente, é utilizando o lápis cópia. Isso 
é feito quando já está presente alguma úlcera no tecido. 
▪ Esse lápis pode ser utilizado para pigmentar a área. 
Ao colocar e retirar a prótese, é possível observar 
a área que está pintada, indicando a região que está 
causando aquele trauma. 
▪ Também é necessário desgastar essa região com 
a broca e fazer o polimento em seguida.

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