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Laura da Cunha Casimiro – Odontologia FORP-USP Levantamento Epidemiológico: Condições de Saúde Bucal no Brasil, está previsto em lei o uso da epidemiologia nos serviços de saúde · Estabelecimento de prioridades · Alocação de recursos · Orientação programática prioridades a partir de características do perfil epidemiológico da população, não só em termos de doenças de maior prevalência, como das condições socioeconômicas da comunidade, seus hábitos e estilos de vida e suas necessidades Principais Agravos – Saúde Bucal · Cárie dentária · Doença periodontal (gengivite e periodontite) · Câncer de boca · Traumatismos dentários · Fluorose dentária · Edentulismo · Má oclusão priorizados nos estudos epidemiológicos Diagnóstico Clínico Diagnóstico Comunitário Objetivos Curar a doença da pessoa Melhorar o nível de saúde da comunidade Informação necessária História clínica Exame físico Exames complementares Dados sobre a população Doenças existentes Causas de morte Serviços de saúde etc Tipo de diagnóstico Individual Comunitário Plano de ação Tratamento Reabilitação Programas de saúde prioritários Avaliação Acompanhamento clínico (melhora; cura) Mudanças no estado de saúde da população Levantamento das Condições de Saúde Bucal Essencialmente queremos identificar os principais agravos bucais e a partir disso fornecer subsídios para políticas públicas, ações e estratégias intersetoriais de promoção, proteção e recuperação da saúde Inquéritos nacionais sejam periódicos e regulares – conhecer a realidade epidemiológica da população – cortes transversais periódicos e sequenciados · 1986: 16 capitais. CPOD 6,7 · 1996: 27 capitais e DF. CPOD 3,1 · 2003: CPOD 2,8 · 2010: CPOD 2,1 · Próximo: 2020 Classificação dos levantamentos · Forma de obtenção das informações · Entrevista e ̷ ou exame · Extensão territorial · Nacional ou local ou estudo piloto · Tipos de morbidade · Gerais ou específicos · Tipo de bases de dados · Populacionais ou institucionais Planejamento do levantamento · Grupos populacionais de interesse: idades indíces e grupos etários recomendados pela OMS: · 18 a 36 meses: problemas orais em bebês · 5 anos: dentição decídua · 12 anos: dentição mista · 15 anos: dados de incidência de cárie e índices periodontais em adolescentes · 35-44 anos: saúde bucal em adultos · 65-74 anos: saúde bucal em idosos · Comparar · Abrangência: a população em sua totalidade (UNIVERSO) ou uma parte dela (AMOSTRA – tratamento estatístico – extrapolar dados da amostra para a população total, economizando tempo e custos) · Tipos de amostra: · Amostra de conveniência (ou não-aleatória) · Amostra aleatória · Instrumentos de medidas – índices odontológicos · Cárie dentária · CPOD e ceo-d · Condição periodontal · CPI e PIP · Traumatismo dentário · Identificação de fraturas coronárias e ausência do dente devido a traumatismo · Condição de oclusão dentária · Índice Estética Dental (DAI): 12 a 19 anos · OMS 3ª edição – Foster e Hamilton: 5 anos · Fluorose dentária · Índice de Deam · Edentulismo · Uso e necessidade de prótese · Condições socioeconômica, utilização de serviços odontológicos e autopercepção de saúde bucal · Questionário aplicado ao respondente CPOD 12 anos · Metas da OMS para 2010 · 12 anos: CPOD < ou = 1 · Não atingimos a meta em 2010, porque o nosso índice era 2,1 Cárie Dentária (SB Brasil, 2010) · Desigualdade em regiões · A medida que o tempo passa, a faixa etária aumenta, o índice aumenta e há grande perda de dentes – aponta que ainda faltam políticas públicas para melhorar a condição da cárie dental no nosso país Realidade epidemiológica de saúde bucal: os levantamentos nacionais · A cárie dental continua sendo o principal problema de saúde bucal dos brasileiros, mas a situação melhorou entre 2003 e 2010 · Confirmação da tendência de declínio da cárie dentária na população de 12 anos · Atenção especial deve ser dada à dentição decídua (5 anos), ceo-d média 2,43 (2010). Em 2003 a média nessa idade era de 2,8 – redução de apenas 13,9% em 7 anos. A proporção de dentes não tratados se manteve no mesmo patamar de 80% · Persistência das desigualdades regionais (polarização) · Edentulismo ainda alto, mas com resultados positivos já perceptíveis em população adulta · Entre os adultos o destaque cabe a importantíssima inversão de tendência: as extrações de dentes vêm cedendo espaço aos tratamentos restauradores. Em adultos, as necessidades de próteses reduziram-se em 70% SB Brasil – como funciona · Objetivo geral · Conhecer as condições de saúde bucal da população brasileira em 2010, subsidiar o planejamento e a avaliação das ações e serviços junto ao SUS e manter uma base de dados eletrônica para o componente de vigilância à saúde da Política Nacional de Saúde Bucal · Objetivos específicos · Estimar, para a população de 5, 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos, a prevalência e a gravidade da cárie dentária em coroa e raiz; · Estimar, para a população de 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos, a condição periodontal; · Estimar, para a população de 5, 12 e 15 a 19 anos, a prevalência de oclusopatias; · Estimar, para a população de 12 anos, a prevalência e a gravidade da fluorose dentária; · Estimar, para a populaçãode 12 anos, a prevalência de traumatismo dentário (fratura coronária e avulsão). · Estimar as necessidades de tratamento relacionadas com a cárie dentária; · Estimar a necessidade e uso de prótese nas faixas etárias de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos; · Estimar, para a população de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos, a prevalência e a gravidade da dor de origem dentária; · Obter dados que contribuam para caracterizar o perfil socioeconômico, a utilização de serviços odontológicos, a autopercepção e os riscos à saúde bucal · Condições a serem pesquisadas · Cárie dentária · CPOD e ceo-d; Cárie de raiz; necessidades de tratamento · Condição periodontal · CPI (12 a 44 anos) e PIP (35 a 74 anos) · Traumatismo dentário · Identificação de fraturas coronárias e ausência do dente devido a traumatismo · Condição de oclusão dentária · Índice Estética Dental (DAI): 12 a 19 anos · OMS 3ª edição – Foster e Hamilton: 5 anos · Fluorose dentária · Índice de Deam · Edentulismo · Uso e necessidade de prótese · Condições socioeconômica, utilização de serviços odontológicos e autopercepção de saúde bucal · Questionário aplicado ao respondente · Na capital foi examinado o setor censitário. A partir desse setor censitário que foi sorteado, fazemos o sorteio de cada domicílio a ser visitado e realizar exame das pessoas que ali estavam · Idade – índice e grupos etários · SB Brasil – OMS 1997 com algumas modificações · 5 anos: usada internacionalmente para aferição do ataque de cárie em dentes decíduos · 12 anos: idade de monitoramento global da cárie para comparações internacionais e o acompanhamento das tendências da doença · 15 a 19 anos: comparação com os dados de 1986 e não trabalhar com idades restritas como 15 a 18 anos dificulta-se bastante o delineamento amostral · 35-44 anos: avaliação das condições de saúde bucal em adultos · 65-74 anos: idosos, importante com as mudanças na distribuição etária e no aumento da expectativa de vida · Tamanho da amostra · Os dados terão representatividade em nível de capitais e de cada bloco de 30 municípios do interior em cada uma das cinco regiões · Estava previsto examinar aproximadamente 50 mil pessoas em todo o país · Instituições e sindicatos, além de cidadãos em geral, podem dar sugestões e fazer apreciações · Fases da pesquisa · Todos precisam ser calibrados para que exista o mínimo de erro entre os examinadores para definir o que seria a cárie e doença periodontal ou qualquer índice utilizado
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