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Disfonias Funcionais

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PPVV);
severa (3/4 acima das PPVV)
extrema (quando se opõem)
- constrição ântero-posterior: grau de constrição
de acordo com a extensão da PPVV encobre a glote:
- constrição mediana: parede do vestíbulo em
direção à linha média
➜ relação com hipercinesia
➜ voz abafada, "sem brilho", sensação de "voz
presa", tensa
DISFONIAS FUNCIONAIS POR ALTERAÇÕES PSICOGÊNICAS
pode ser causa;
co-ocorrência;
consequência de uma alteração na comunicação;
- controvérsia quanto a classificação;
- DF Psicogênica: alteração vocal tem simbolismo
direto com função fonatória;
- Percepção ou psicodinâmica do ouvinte:
(imagem dos parâmetros da qualidade vocal)
- variáveis psicológicas:
@projetofonoo@projetofonoo
3 formas de classificar:
- formas clínicas definidas
*caracterização típica com fácil reconhecimento;
*início brusco; perda da voz natural
repentinamente;
*detalhes como data exata e situação de início da
disfonia;
*sintomas intermitentes entre voz normal e
alterada;
*descarte da possibilidade de doença orgânica;
*ERRO: "dizer que o paciente não tem nada";
*Paciente pode maximizar a problemática;
*FONO: terapia sintomática com remoção da
afonia;
*evitar exames diagnósticos excessivos - reforço
desordem;
*encaminhamento psiquiátrico, quando há
recorrência nas formas clínicas (emoções);
- disfonias volitivas (simulações)
*onde os indivíduos, conscientemente, produz
desvios vocais;
*não comuns;
*podem ser semelhantes à disfonias psiquiátricas
ou neurológicas, de causa orgânica e independentes
da vontade do indivíduos;
*dois tipos: disfonias fictícias (pessoa finge ser
uma pessoa doente) e disfonias por simulação
(fingimento por motivações externas, geralmente
por ganhos primários como chamar a atenção).
- relacionada à muda vocal
*ao redor de 13-15 anos - homens;
* 12-14 mulheres;
*problemas na muda em mulheres são bem raros
(grau discreto);
*mulheres: pode expressar-se na vida adulta como
voz infantilizada com laringe fixa em posição elevada
no pescoço
*homens: chamadas de puberfonias, são mais
frequentes e são raras as causas orgânicas,
enquandrando-se no emocional;
*classificadas em 6 tipos: 
1. mutação prolongada - quando a muda persiste por
mais tempo que o esperado, podendo ser de 6 meses
a 3 anos;
2. mutação incompleta - descida de 4 ou 5 tons em
direção à tessitura da voz adulta, ao invés de toda
uma oitava;
3. mutação excessiva - voz atinge uma frequência
mais grave do que o esperado devido a fatores
psicogênicos geralmente; pode ser provocada por
instalção forçada
4. mutação precoce - geralmente orgânica, associado
ao amadurecimento sexual precoce de natureza
hormonal; raros casos podem ser psicogênica pela
vontade de se tornar adulto;
5. mutação retardada - oposto ao precoce
ocorrendo a muda além dos 15 anos; pode ser
orgânicas por questões hormonais ou psicogênica, na
tentativa de resistir ao crescimento por ganhos
psicológicos ou mesmo reais, como os meninos
cantores
6. falsete mutacional - também chamado de
puberfonia; laringe rígida de tamanho normal e em
posição elevada no pescoço e discretamente
posteriorizada na fonação; o quadro de falsete é
exclusivamente funcional que pode aparecer em
deficientes auditivos pela falta de monitorização
auditiva e tensão à comunicação;
*duas ou mais dessas alterações podem coexistir.
*psicodinâmica vocal: ruim, pois a muda vocal é
sempre negativa que pode transferir a quem ouve
sentimentos de imaturidade, passividade, submissão,
indefinição sexual, instabilidade, emotividade
excessiva e fraqueza;
*etiologia: comum na literatrua o medo de asusmir
as responsabilidades da vida adulta, podendo
aparecer em filhos únicos com sistema educacional
de superproteção;
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