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Arte e musicalização no contexto da educação infantil

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Página inicial 
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E 
TEÓRICOS DA ARTE NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
Professora : 
Me. Camila Tecla Mortean Mendonça 
Objetivos de aprendizagem 
•Compreender os pressupostos teóricos para o ensino de Arte na Educação Infantil. 
• Entender os pressupostos teóricos para o ensino da Arte na Educação Infantil. 
•Conhecer o trabalho que pode ser desenvolvido com a Arte na Educação Infantil. 
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Pressupostos históricos do ensino de arte 
• Pressupostos teóricos do ensino de arte 
• Arte no contexto da Educação Infantil 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a), neste estudo, serão discutidos os conteúdos referentes aos Fundamentos teóricos e históricos da Arte na Educação Infantil, no decorrer de três tópicos, os 
quais estão intitulados: 1 – Pressupostos históricos do ensino de Arte; 2 – Pressupostos teóricos do ensino de Arte; e 3 – Arte no contexto da Educação Infantil, que estão elencados 
nesta unidade. 
Na primeira aula, voltamos as nossas discussões a compreender um pouco da história da Arte. A partir do entendimento da importância da Arte no contexto social e cultural da 
humanidade, desde os seus primórdios. A Arte pode ser identificada por meio de várias manifestações, das quais destacamos a música, o cinema, o artesanato, a pintura, a dança, o 
teatro e a arquitetura, dentre outros. 
Desta forma, inicia remos a nossa breve viagem por meio da história da arte, conhecendo o período da Pré-história, que data de 4.000 a. C; passando pela Idade Antiga, 476 d. C; 
Idade Média, 1.453 d. C; Idade moderna, 1.789 d. C, e chegaremos à Idade Contemporânea, que permanece até os dias atuais. 
No segundo tópico, iremos discutir os pressupostos teóricos do ensino de Arte, por meio do conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, que 
estabelece as diretrizes para o ensino em todos os níveis e modalidades, e os Parâmetros Curriculares Nacionais para a disciplina de Arte, assim como as Diretrizes Curriculares 
Nacionais e os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, que regulamentam a legislação vigente. 
Na última unidade, iremos refletir sobre a Arte no contexto da Educação Infantil, por meio das atividades artísticas que experienciamos, todos os dias no nosso cotidiano, assim 
como o que podemos desenvolver por meio do contato com o universo da Arte. 
Após a exploração dos conteúdos acima elencados, esperamos que você possa construir seus conhecimentos com relação aos fundamentos que norteiam o trabalho da Arte na 
Educação Infantil. 
Desejamos a você um ótimo estudo! 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
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https://sites.google.com/view/posaemncdei1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaemncdei1/p%C3%A1gina-inicial
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Página inicial 
PRESSUPOSTOS HISTÓRICOS DO ENSINO DE ARTE 
Arte está intimamente relacionada à cultura dos mais antigos povos existentes. Ela é atemporal, de forma que contando o passado, ela nos dá possibilidade de recriar o presente. 
Neste contexto, podemos afirmar que a Arte está presente em nosso entorno e é por meio dela que a história da sociedade vai sendo construída. 
Desde a Pré-história, o homem criou objetos que o ajudassem a suprir as suas necessidades. Existem objetos que representam os sentimentos dos homens, algo que não há uma 
utilidade, mas é considerado por sua extrema beleza, estes objetos são as obras de Arte. Estas fazem parte da cultura de um povo, de uma nação, e muitas vezes traduzem as 
situações sociais nas quais foram criadas. Podemos identificar a Arte por muitos meios, dos quais destacamos: 
Figura 1 - Meios de identificação da Arte 
Fonte: a autora 
Podemos definir a Arte como decorrente da criação do homem e de seus valores sociais. Dentro de cada contexto social e do período histórico, temos técnicas e procedimentos que 
são utilizados para criar uma obra de Arte. 
Para ter mais claro os períodos históricos, organizamos uma linha do tempo que contempla desde a Pré-história à Idade Contemporânea, conforme 
podem visualizar a seguir: 
Figura 2 - Linha do tempo dos períodos históricos 
Fonte: a autora. 
Não há uma data definida para a origem da Arte, uma vez que as datas e os fatos não são precisos e nem sempre se referem ao período de origem dos acontecimentos. Não há 
registro em nenhum documento escrito, este período é descrito apenas por relatos, uma vez que é anterior à escrita. No entanto, quando nos remetemos à origem da história 
humana, falamos na Pré-história entre 1.000.000 até 4.000 a.C. Tudo o que conhecemos sobre este período é resultante da pesquisa de historiadores, antropólogos e estudiosos da 
moderna ciência arqueológica, que pesquisaram e reconstruíram a cultura do homem nesta época. 
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A Arte na Pré-História 
A Arte na Pré-história, ou também denominada como a Idade da Pedra ou período Paleolítico Superior, é o período histórico mais longo e está dividido da seguinte forma: 
Figura 3 - Organização da Arte na pré-história 
Fonte: a autora. 
O período Paleolítico Inferior é caracterizado pela caça, instrumentos feitos em pedra, ossos e o controle sobre o fogo. O período Paleolítico Superior é caracterizado pelas 
esculturas, pinturas, objetos esculpidos no marfim, ossos, madeira e pedra. 
O período Neolítico é caracterizado por objetos esculpidos em pedra política, também é neste período que se dá início a agricultura e as primeiras arquiteturas por meio das 
construções de pedra. No entanto é no final deste período que surge a idade dos metais, onde há o desenvolvimento da metalúrgica, a invenção da roda, o surgimento de cidades e o 
surgimento da escrita, ainda primitiva. 
Os povos primitivos manifestavam as suas necessidades por meio das pinturas, esculturas e construções, muitas delas eram realizadas para registrar grandes feitos. Uma 
característica deste período são os desenhos nas paredes das caverna e nas pedras, de acordo com Gombrich (2012, p. 22): 
A explicação mais provável para essas pinturas rupestres ainda é a de que se trata das mais antigas relíquias da crença universal no poder produzido 
pelas imagens; dito em outras palavras, parece que os caçadores primitivos imaginavam que, se fizessem uma imagem de sua presa – e até 
espicaçassem com suas lanças e machados de pedra -, os animais verdadeiros também sucumbiriam ao seu poder. 
As primeiras pinturas nas paredes descobertas datam da Era Glacial, encontradas na Espanha e na França no século XIX. 
Arte Antiga 
A Arte egípcia possui como característica a criação de símbolos como forma de escrita, os hieróglifos. A sua Arte estava voltada para a criação de grandes obras da engenharia, como 
estátua, vasos e uma arquitetura que representa as suas crenças, e os túmulos onde os faraós eram enterrados. De acordo com Ducher (2001), o Egito é considerado o mais antigo 
núcleo da arquitetura. Em suas construções há a predominância de linhas horizontais e os telhados são sempre em forma de terraço. 
Figura 4 - Períodos da Arte Antiga 
Fonte: a autora. 
A Arte grega possui como característica a perfeição das obras de arte. As obras mais realizadas eram os monumentos, as estátuas e as pinturas. Para Ducher (2001, p. 18): “A arte 
grega conhece o auge de seu desenvolvimento entre os séculos VI e IV antes de Cristo. A arquitetura grega é uma arquitetura lógica e racional, que consiste em lintéis sobre 
colunas". 
A Arte romana possui como característica a arquitetura e a construção de grandes templos, casas e teatros, influenciados pela cultura etrusca e baseada na cultura Greco- 
helenística.Para Gombrich (2012, p. 117): 
O mais famoso desses edifícios [romanos] e, talvez, a gigantesca arena conhecida como Coliseu. É uma característica da construção romana, a qual 
suscitou muito admiração em épocas subsequentes. Em seu todo, constitui uma estrutura utilitária, com três ordens de arcos sobrepostos, 
destinados a sustentarem os assentos do vasto anfiteatro interior. 
A Arte paleocristã possui como característica a difusão dos ensinamentos de Jesus Cristo. A Arte bizantina possui como característica a técnica do mosaico, das esculturas cristãs e 
as celebrações religiosas, assim como grandiosos templos com iluminação natural e muito afresco. 
A Arte na Idade Média 
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A Arte romântica possui como característica principal a arquitetura que se expressa por meio das basílicas românticas que eram intituladas como castelos ou fortaleza de Deus. A 
Arte romântica surgiu entre os séculos XI e XII na Europa e foi criada dentro das oficinas. 
Figura 5 - Períodos da Arte na Idade Média 
Fonte: a autora. 
A Arte gótica possui como principal característica as abóbodas e os arcos quebrados, cruzados e os vitrais que reproduziam a realidade em suas grandes catedrais, que eram 
construídas com fachadas majestosas, torres imponentes, portais ricos, grandes espaços abertos, que eram localizadas em regiões privilegiadas da cidade. Por ser muito detalhada, 
a Arte gótica foi classificada muitas vezes como uma Arte feia. 
A Arte na Idade Moderna 
Figura 6 - Períodos da Arte na Idade Moderna 
Fonte: a autora. 
A idade moderna aconteceu no período que se inicia o Renascimento e os principais acontecimentos deste período foram a Revolução Francesa, também o iluminismo, a expansão 
marítima, o absolutismo e a reforma religiosa. 
O renascimento possui como característica principal a revolução das áreas do conhecimento, trazendo ao foco a arte greco-romana. A forma de Arte que se destaca neste período 
são as pinturas, por meio de grandes obras de arte e talentosos pintores. Para Ducher (2001, p. 70): 
[O Renascimento] afirmando a dimensão terrestre do homem através de sua representação nas artes, contribuiu amplamente para a nova profissão 
de fé na razão e no espírito que, com o humanismo, abria ao mesmo tempo caminho aos Tempos Modernos. 
A Arte barroca aconteceu no período em que também acontecia a Reforma Protestante e a Contrarreforma, ela teve o seu início na Itália e valorizava além dos elementos contidos 
nas Artes anteriores, os sentimentos e as emoções. Janson e Janson (1996) destacam que os artistas também dominam os pensamentos científico e filosófico, desta forma estes se 
tornam complexos. 
A arte rococó, por sua vez, era voltada para a nobreza, as quais possuem como característica os traços ornamentais e decorativos. 
A Arte na Idade Contemporânea 
Figura 7 - Períodos da Arte na Idade Contemporânea 
Fonte: a autora. 
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A idade contemporânea acontece no período em que a Revolução Francesa termina, modificando os aspectos sociais e históricos da França. É neste contexto que diversas 
manifestações artísticas surgem e se estendem até os dias atuais. Alguns acontecimentos marcam este período, como a primeira e a segunda guerra mundial e a guerra fria. 
O neoclassicismo surgiu no século XVIII na Europa e possui como principal característica a retomada dos princípios de alguns outros períodos, como grego, romano e renascentista. 
O romantismo surgiu na Alemanha, no final do século XVIII, e sua principal característica é a oposição do estilo de arte neoclássico. 
O realismo predominou entre as décadas de 1850 e 1900, destacando-se por meio das pinturas francesas, e retratou as diversas realidades sociais. A sua principal influência vem da 
industrialização. O impressionismo possui como principal característica a observação da luz e dos objetos. Esse movimento transformou a Arte no século XX. 
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ENSINO DE ARTE 
A educação por meio do ensino da Arte busca desenvolver o pensamento artístico, a fim de dar sentido às experiências das pessoas por meio da ampliação da sensibilidade, da 
reflexão, percepção e imaginação. Aprender a Arte envolve apreciar, refletir, realizar trabalhos artísticos, além de apreciar, refletir e conhecer as formas de produção, individuais e 
coletivas, bem como a natureza em diferentes épocas e de diferentes culturas. 
[...] criança é criativa e precisa de matéria-prima sadia, e com beleza, para organizar seu “mundo mágico”, seu universo possível, onde ela é dona 
absoluta: constrói e destrói. Constrói e cria, realizando tudo o que ela deseja. A imaginação bem motivada é uma fonte de libertação, com riqueza. É 
uma forma de conquista de liberdade, que produzirá bons frutos, como a terra agreste, que se aduba e enriquece, produz frutos sazonados 
(CARVALHO, 1989, p. 21). 
A Arte também pode levar a criança a este mundo, proporcionando a ela imergir no mundo da criatividade. O conceito de Arte talvez seja um dos conceitos mais complexos do 
pensamento humano, pontuamos aqui o pensamento de Fischer (2002, p. 17): 
Toda arte é condicionada pelo seu tempo e representa a humanidade em consonância com as idéias e aspirações, as necessidades e as esperanças de 
uma situação histórica particular. Mas, ao mesmo tempo, a arte supera esta limitação e, de dentro do momento histórico, cria também um momento 
de humanidade que promete constância no desenvolvimento. 
Podemos considerar que a Arte e a humanidade não são formas descontinuadas e desvinculadas, pelo contrário uma fez parte da outra. É por meio das linguagens artísticas, que 
engloba as artes visuais, a dança, as artes cênicas, a música, que o homem explora e conhece os seus sentimentos. Desta forma, consideramos a Arte como uma forma de 
manifestação dos sentimentos que o homem sente, gosta, esconde, admira, por exemplo. Estes sentimentos poderão ser expressos por gestos, movimentos, cores, formas, imagens 
ou sons. Ferraz e Fursari (2009, p. 24) pontuam na tabela abaixo alguns elementos que se articulam no processo artístico, são eles: 
Quadro1 - Componentes que se articulam no processo artístico 
Fonte: Ferraz e Fusari (2009, p. 24). 
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O ensino de Arte no Brasil constitui-se como um componente curricular obrigatório desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, ao 
determinar em seu artigo 26, parágrafo 2º que “O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica”. 
Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017 (BRASIL, 2017). 
No entanto os documentos que regulamentam o ensino de Arte no Brasil são os Parâmetros Curriculares Nacionais para a disciplina de Arte, assim como as Diretrizes Curriculares 
Nacionais e os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, uma vez que o ensino de Arte é realizado na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 87) estabelece os objetivos para o ensino de Arte para as crianças de 0 a 3 anos, sendo eles: 
A instituição deve organizar sua prática em torno da aprendizagem em arte, garantindo oportunidades para que as crianças sejam capazes de: 
• ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e 
possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística; 
• utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação (BRASIL, 
1998, p. 87). 
Para as crianças de 0 a 3 anos de idade, os objetivos deverão ser ampliados e aprofundados, a fimde que os alunos sejam capazes de: (a) ampliação do conhecimento de mundo e da 
cultura que está inserida, por meio do contato com obras artísticas de diversas nacionalidades e regiões do país, além de se interessar pela própria produção e pela produção 
artística dos demais colegas; (b) desenvolver no aluno o gosto pelo processo de construção, produção e criação da arte, sendo capazes de produzir trabalhos com técnicas diversas, 
sendo estas: desenho, modelagem, pintura e colagem. O ensino ainda deverá ser dividido em dois blocos, sendo estes: (1)fazer artístico; (2) apreciação em Artes visuais (BRASIL, 
1998). 
Pequenos artistas 
Chega de casinhas com chaminés. A criatividade aparece quando você investe no trabalho com desenhos na creche e na pré-escola 
"Quando eu tinha 15 anos, sabia desenhar como Rafael, mas precisei de uma vida inteira para aprender a desenhar como as crianças.” A frase do 
artista espanhol Pablo Picasso (1881-1973) - referindo-se ao pintor renascentista Rafael Sanzio (1483-1520) - demonstra a importância de valorizar 
a riqueza artística nata dos pequenos. “É comum a idéia de que o desenho é uma ação espontânea da criança e que, portanto, não precisa ser 
desenvolvido”, afirma a psicóloga Mônica Cintrão, da Universidade Paulista, em São Paulo. Num outro extremo está o uso de figuras infantilizadas 
produzidas por adultos, como elefantes com lacinhos, reduzindo o aprendizado em Artes a atividades de colorir. 
Para agir de forma produtiva, o professor precisa ter consciência sobre o que os pequenos devem aprender. Assim, pode se guiar pelas fases dos 
desenhos e pelas práticas criativas das crianças. Para começar, é importante ampliar o conceito de desenho. “Ele não é uma linha de contorno que 
representa um objeto. É ação sobre uma superfície que produz algo para ser visto”, explica Rosa Iavelbeg, da Faculdade de Educação da Universidade 
de São Paulo. Durante as aulas, é preciso criar constantemente situações em que a criança desenhe sobre o tema que quiser e experimente vários 
materiais - lápis, tinta, giz de cera, carvão - e diversos suportes - papel, chão, areia, parede [...]. 
Para ler o artigo na íntegra acesse: https://novaescola.org.br/conteudo/1275/pequenos-artistas 
Fonte: NOVA ESCOLA (2006, on-line). 
ARTE NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Você já parou para pensar em como a Arte está presente em nosso cotidiano? Que música você ouviu hoje? Quais imagens havia no jornal ou na revista que você leu nesta semana 
para ilustrar os fatos descritos? Você ensaiou ou brincou com alguns passos de dança? Fotografou os momentos da sua família e amigos? Quantos filmes assistiu no último final de 
semana? A arte está presente na nossa vida cotidiana, conforme pontua Huyghe (1986, p. 11): 
[...] a arte é uma função essencial do homem, indispensável ao indivíduo e às sociedades e que se lhes impôs como uma necessidade desde as origens 
pré-históricas. A arte e o homem são indissociáveis. Não há arte sem homem, mas talvez igualmente não haja homem sem arte. Por ela, o homem 
exprime- se mais completamente, portanto, compreende-se e realiza-se melhor. 
Diante disso, os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – RCNEI (BRASIL, 1998) para o ensino de Arte estabelece que os alunos, ao conviver em meio ao 
universo da Arte, podem conhecer: 
•o fazer artístico como experiência poética (a técnica e o fazer como articulação de significados e experimentação de materiais e suportes variados); 
• o fazer artístico como desenvolvimento de potencialidades: percepção, reflexão, sensibilidade, imaginação, intuição, curiosidade e flexibilidade; 
• o fazer artístico como experiência de interação (celebração e simbolização de histórias grupais); 
• o objeto artístico como forma (sua estrutura ou leis internas de formatividade); 
• o objeto artístico como produção cultural (documento do imaginário humano, sua historicidade e sua diversidade) (BRASIL, 1998, p. 27). 
Desta forma, podemos afirmar que o processo de aprendizagem da Arte contempla um emaranhado de diferentes conhecimentos, que possui como objetivo a significação, tendo 
em vista que o ser humano se transforma constantemente. Vale também ressaltar que “além disso, encarar a arte como produção de significações que se transformam no tempo e 
no espaço permite contextualizar a época em que se vive na sua relação com as demais” (BRASIL, 1998, p. 27). 
De acordo com os preceitos defendidos por Barbosa (1991, p. 4), podemos observar a seguinte reflexão: “A arte não é apenas básica, mas fundamental na educação de um país que 
se desenvolve”. O autor ainda menciona: 
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Não é possível uma educação intelectual, formal ou informal, sem arte, porque é impossível o desenvolvimento integral da inteligência sem o 
desenvolvimento do pensamento divergente, do pensamento visual e do conhecimento representacional que caracterizam a arte (BARBOSA, 1991, 
p. 5). 
Portanto, podemos observar que a arte está presente em tudo que nos cerca, ou seja, ela faz parte de toda a nossa vida. O mesmo autor ainda afirma que para termos uma educação 
humanizadora, faz-se necessário a presença da arte, assim, o professor conseguirá desenvolver a percepção e imaginação, contribuindo satisfatoriamente para elaborar a 
capacidade criadora em seus alunos. Sabemos que o ensino de arte é fundamental para que tenhamos alunos mais criativos e críticos. 
O ensino da arte na educação infantil 
A Educação em Arte no ensino infantil tem um papel primordial envolvendo os aspectos reflexivos, sensíveis, expressivos e culturais. Mas, 
primeiramente, podemos iniciar essa discussão comentando sobre a formação do Professor de Arte. 
É bastante significativo que o professor de arte entenda que sair da sala de aula e não ficar isolado entre as paredes da escola facilitaria a 
sensibilização da criança nos processos expressivos e culturais. Sugere-se, então, interagir com os espaços culturais, museus, e outras instituições 
que produzem esse tipo de saber, para “buscar” os conteúdos apropriados para o ato de “brincar aprendendo”, com liberdade cognitiva na expressão 
dos sentimentos. 
Para ler o artigo na íntegra, acesse: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/42663/o-ensino-da-arte-na-educacao-infantil . 
Fonte: PORTAL DA EDUCAÇÃO (2013, on-line). 
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Página inicial 
ATIVIDADES 
1. A Arte faz parte da cultura de um povo, de uma nação, estas são produzidas e traduzem as situações sociais na qual estão vivenciando, neste sentido a Arte pode ser identificada 
de diversas formas. Diante disso, leia e assinale a assertiva CORRETA em relação aos “Pressupostos históricos do ensino de Arte”: 
I – A Arte pode ser identificada pela música e pelo teatro. 
II – A Arte pode ser identificada pelo artesanato e pela pintura. 
III – A Arte pode ser identificada pela arquitetura. 
IV – A Arte pode ser identificada pela dança e pelo cinema. 
As respostas corretas correspondem à assertiva: 
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
2. A Arte quanto estimula o aluno a ser criativo reflexivo e a desenvolver as suas linguagens, seja por meio da expressão artística, da oralidade,do movimento, da dança, da música 
ou da interpretação. Diante disso, leia e assinale a assertiva CORRETA em relação aos "Pressupostos teóricos do ensino de Arte": 
I – Podemos considerar que a Arte e a humanidade são instituições desvinculadas uma da outra, pois a Arte não está condicionada ao seu tempo. Desta forma, o homem não a 
enxerga como expressão do seu tempo e dos seus sentimentos. 
II – O RCNEI estabelece nos objetivos para o ensino de Arte que este ensino deverá oportunizar que os alunos sejam capazes de explorar diversos materiais e objetos, contato com 
diversas expressões artísticas e ampliação do conhecimento de mundo. 
III – No ensino de Arte, os objetivos estabelecidos para as crianças de 4 a 6 anos é de que estes tenham contato com o fazer artístico, por meio da produção de trabalhos com 
diversas técnicas, assim como também apreciem as obras realizadas. 
IV – O RCNEI estabelece que o trabalho com o ensino de Arte deverá ser realizado considerando dois blocos, os quais são: o fazer artístico e a apreciação em Artes visuais. 
As respostas corretas correspondem à assertiva: 
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
3. A Arte está presentes no nosso cotidiano, Huyghe (1986, 11) pontua que “a Arte é uma função essencial do homem”, desta forma, podemos afirmar que a Arte é algo intrínseco, 
nesta perspectiva não há Arte sem homem, e não há homem sem Arte. Diante disso, leia e assinale a assertiva CORRETA com relação à "Arte no contexto da Educação Infantil": 
I – O RCNEI estabelece para o ensino de Arte que os alunos ao ter acesso a estes conteúdos podem conhecer a Arte com a perspectiva do desenvolvimento de algumas habilidades, 
sendo estas a curiosidade, a imaginação, a intuição, a sensibilidade, a reflexão, a percepção e a flexibilidade. 
II – Na Educação Infantil, a forma predominante de interação é a linguagem, tendo em vista que as crianças neste nível de ensino não dominam as habilidades de leitura e escrita. 
Desta forma, a oralidade deverá ser utilizada com a finalidade da mediação dos conhecimentos letrados. 
III – Com a utilização da Literatura Infantil, abrem-se as portas do imaginário infantil, desta forma, desde muito cedo a leitura se tornará uma ponte entre as histórias e a imaginação. 
Conforme pontua Abramovich (1995), é por meio das histórias que a criança compreenderá o mundo a sua volta. 
IV – A Literatura Infantil na Educação Infantil se torna um recurso restrito, tendo em vista que a exploração desta ferramenta pedagógica poderá ser realizada somente por meio da 
leitura de um adulto, já que as crianças deste nível de ensino não dominam as habilidades de leitura e escrita. 
As respostas corretas correspondem à assertiva: 
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
No decorrer das discussões desta unidade, compreendemos o contexto dos fundamentos que envolvem e norteiam o ensino da Arte. Desta forma, por meio das nossas discussões 
compreendemos um pouco da história da Arte, a partir do entendimento da importância da Arte no contexto social e cultural da humanidade, desde a Pré-história, estima-se em 
1.000.000 a. C, até a Idade Contemporânea, ou seja, até os dias atuais. Conhecemos a Arte desde os seus primórdios, viajamos pela história da humanidade e seu contexto 
sociocultural para entender como a Arte é construída e reflete o contexto em que está. Entendemos também a Arte como parte da constituição humana. 
Não existe Arte sem homem, ou o homem não existe sem a Arte. Neste sentido, compreender também que os aspectos teóricos do ensino de Arte são essenciais para visualizar a 
sua importância no ensino atualmente. Conhecemos a legislação que estabelece as diretrizes para o ensino de Arte em todos os níveis e modalidades de ensino, como componente 
curricular obrigatório. 
Em seguida, tratamos dos documentos que regulamentam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, os quais destacamos, e os Parâmetros Curriculares 
Nacionais para a disciplina de Arte, as Diretrizes Curriculares Nacionais e os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 
Por fim, discutirmos o trabalho com a Arte no contexto da Educação Infantil, refletimos as atividades artísticas que estamos envolvidos diariamente, e quais atividades artísticas 
devem ser proporcionadas às nossas crianças a fim de que elas possam se desenvolver, como a arte como expressão poética, a arte como desenvolvimento da potencialidades, a 
Arte como experiência de interação e a Arte como produção cultural, a fim de que tenhamos alunos mais críticos e criativos. 
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Material Complementar 
Leitura 
Metodologia do ensino de Arte: fundamentos e proposições 
Autor: Maria Heloísa C. de T. Ferraz e Maria F. de Rezende Fusari 
Editora: Cortez 
Sinopse : o livro contribui para o desenvolvimento de um saber básico sobre modos de conhecimento 
do mundo, pelas crianças, por meio das construções comunicacionais estéticas delas. Isso exige que os 
educadores de crianças apropriem-se de noções básicas sobre Arte e sobre Educação Escolar em Arte 
na infância. 
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REFERÊNCIAS 
BARBOSA, A. M. Arte-educação no Brasil. São Paulo: Editora Perspectiva, 1991. 
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF: MEC, 
1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/ tvescola/leis/lein9394.pdf >. Acesso em: 18 mar. 2017. 
________. Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil. 1998. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf >. Acesso em 26 mai 2017. 
CARVALHO, B. V. A literatura Infantil: Visão Histórica e Crítica . 6. ed. São Paulo: Global, 1989. 
DUCHER, R. Características dos estilos . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 
FERRAZ, M. H. C. T.; FUSARI, M. F. R. Metodologia do Ensino de Arte. Fundamentos e proposições. São Paulo: Cortez Editora, 2009. 
FISCHER, E. A necessidade da Arte. Trad. Leandro Konder. 9. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
GOMBRICH, E. H. A história da arte . Tradução: Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 
HUYGHE, René. O poder da imagem . SP: Martins Fontes, 1986. 
JANSON, H. W.; JANSON, A. F. Iniciação à história da Arte . Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 
PORTAL EDUCAÇÃO. O ensino da arte na educação infantil . Disponível em: < http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/42663/o-ensino-da-arte-na-educacao- 
infantil >. Acesso em: 18 mar. 2017. 
REVISTA NOVA ESCOLA. Pequenos artistas. Disponível em: < https://novaescola.org.br/conteudo/1275/pequenos-artistas>. Acesso em: 18 mar. 2017. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portaleducacao.com.br%2Fpedagogia%2Fartigos%2F42663%2Fo-ensino-da-arte-na-educacao-infantil&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFrBbjcWQPM6b3FT7cBkEduJkOtvQ
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APROFUNDANDO 
Abordaremos, aqui, o tema da Arte no Brasil que se inicia na Pré-história, em 4.000 a. C, os seus registros estão espalhados pelos vários sítios arqueológicos localizados pelo 
território que foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Mas o Brasil não apresenta somente esta forma de Arte, passamos pela Arte 
Indígena, Período Colonial, Barroco e Modernismo Brasileiro, os quais serão caracterizados a seguir. 
A Arte indígena é anterior a chegada dos Portugueses no Brasil. Neste período, estima-se que viviam no Brasil cerca de milhões de índios. Atualmente este número é bem reduzido, 
assim como a sua cultura que sofre grande influência das demais culturas. A cultura indígena se constitui em uma organização que possui aldeias, tribos, com a composição de cinco 
a dez ocas e uma população de 400 índios, com costumes, política e religião próprios, assim como uma rica produção artística. A arquitetura das ocas também se constitui como 
parte do acervo artístico. 
Outra parte da produção artística dos índios no Brasil é a arte rupestre, primitiva, realizada nas cavernas, por meio de desenhos nas paredes, registrando assim os seus hábitos e 
suas crenças. Essas produções estão conservadas e podem ser vistas: 
• No Piauí nos parques: Parque Nacional Sete Cidades, em São Raimundo Nonato e no Parque Nacional da Serra da Capivara. 
• Na Paraíba, em Cariris Velhos. 
• Em Minas Gerais, Lagoa Santa. 
• No Mato Grosso, Rondonópolis. 
• Em Minas Gerais, Peruacu. 
Além da arte rupestre, os índios também possuem técnicas de pintura corporal para a guerra, celebração religiosa e festas para os seus deuses, e a fabricação de utensílios com a 
cerâmica, instrumentos musicais e materiais para a caça e guerra. 
O período colonial no Brasil inicia após a chegada de Pedro Álvares Cabral e a instalação dos Portugueses no território brasileiro. 
Aqui ,foram construídas vilas, engenhos e construções simples. Após a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, entre 1534 e 1536, houve a necessidade de novas construções 
para habitação dos colonizadores. 
A cultura vinda dos povos holandeses também influenciaram a cultura brasileira, vários artistas vieram para Recife trazendo a cultura holandesa. Os holandeses permaneceram no 
nordeste do Brasil por cerca de 25 anos, no início da década de 1620. 
Nos primeiros séculos, os ciclos de ocupação e de exploração formaram ilhas sociais (Bahia, Pernambuco, Minas, Rio de Janeiro, São Paulo), que deram à colônia a fisionomia de um 
arquipélago cultural. E não só no fácies geográfico: as ilhas devem ser vistas também na dimensão temporal, momentos sucessivos que foram do nosso passado desde o século XVI 
até a Independência (BOSI, 2006, p. 11). 
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O estilo Barroco surge ligado ao catolicismo, no início do século XIX, sob a influência da Missão Artística Francesa, período em que a família real veio até o Brasil. Neste período 
histórico, a população brasileira sofre grande influência da cultura europeia. A pintura neste período retrata a riqueza clássica e se reflete no padrão de beleza ideal proposto pela 
Academia de Belas Artes. 
[...] o ciclo do ouro já daria um substrato material a arquitetura, a escultura e a vida musical, de sorte que parece lícito falar em um “Barroco brasileiro” e, até mesmo, 
“mineiro”, cujos exemplos mais significativos foram alguns trabalhos do Aleijadinho, de Manuel da Costa Ataíde e composições sacras de Lobo de Mesquita, Marcos 
Coelho e outros mal identificados (BOSI, 2006, p. 34). 
No início do século XX temos no Brasil o modernismo, marcado pela Semana de Arte Moderna. 
A Semana foi, ao mesmo tempo, o ponto de encontro das várias tendências, que desde a I Guerra se vinham firmando em São Paulo e no Rio, e a plataforma que nos permitiu a 
consolidação de grupos, a publicação de livros, revistas, manifesto, em uma palavra, o seu desdobrar-se em viva realidade cultural (BOSI, 2006, p. 340). Após a Semana de Arte 
Moderna, os artistas começaram a desenvolver um estilo próprio de pintura, o que valorizou a Arte no país. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; MENDONÇA , Camila Tecla Mortean. 
Arte e Musicalização no Contexto da Educação Infantil. 
Camila Tecla Mortean Mendonça. 
29 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Arte. 2. Música. 3. Educação Infantil. 4. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 372 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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FUNDAMENTOS TEÓRICOS E 
HISTÓRICOS SOBRE A 
MUSICALIZAÇÃO NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
Professora : 
Me. Camila Tecla Mortean Mendonça 
Objetivos de aprendizagem 
• Compreender os pressupostos teóricos para a utilização da musicalização na Educação Infantil. 
• Entender os pressupostos teóricos para a utilização da musicalização na Educação Infantil. 
• Conhecer a importância e o trabalho com a musicalização desenvolvido na Educação Infantil. 
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Pressupostos históricos do ensino da Música 
• Pressupostos teóricos do ensino da música 
• A musicalização no contexto da Educação Infantil 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a), neste estudo, serão discutidos os fundamentos teóricos e históricos sobre a musicalização na Educação Infantil, no decorrer de três tópicos, os quais estão 
intitulados: 1 – Pressupostos históricos do ensinoda Música; 2 – Pressupostos teóricos do ensino da Música; e 3 – A musicalização contexto da Educação Infantil, que estão 
elencados nesta unidade. 
No primeiro tópico, voltamos as nossas discussões a compreender um pouco da história da música. A partir do entendimento da importância da música no contexto social e cultural 
da humanidade desde os seus primórdios. A música sofre influência da sociedade na qual é produzida, desta forma, podemos perceber que inicialmente a música era voltada para 
fins religiosos e de festejos. 
Desta forma, iniciaremos a nossa breve viajem por meio da história da música, conhecendo o período da Pré-história, que data de 4.000 a. C, passando pela música na Mesopotâmia, 
Grécia, Egito e China, chegando, enfim, à música na Europa, no período Barroco, Classicismo, Romantismo e à música no Século XX. 
No segundo tópico, iremos discutir os pressupostos teóricos do ensino de música, por meio do conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, 
que estabelece as diretrizes para o ensino em todos os níveis e modalidades de ensino, das Diretrizes Curriculares Nacionais e os Referenciais Curriculares Nacionais para a 
Educação Infantil que regulamentam a legislação vigente e discutem o ensino de música na Educação Infantil. 
Na última unidade, iremos refletir sobre a musicalização no contexto da Educação Infantil, por meio das atividades musicais que experienciamos todos os dias no nosso cotidiano, 
assim como o que podemos desenvolver por meio dos sons e do silêncio. 
Após a exploração dos conteúdos acima elencados, esperamos que vocês possam construir seus conhecimentos com relação aos fundamentos que norteiam o trabalho da Música 
na Educação Infantil. 
Desejamos a você um ótimo estudo! 
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PRESSUPOSTOS HISTÓRICOS DO ENSINO DA MÚSICA 
A música faz parte da vida dos seres humanos desde os primórdios do tempo, produzindo sons que eram carregados de significados, como os ritos religiosos, as festas e as guerras. 
[...] a música e uma não-síntese entre o som (physis), que, genericamente, pode ser matéria potencial da música ou da linguagem, e os significados que 
podem ser associados ao som. Como não-síntese entre som e significado, a música traz em si mesma a condição para o acontecimento da verdade, 
abrindo- nos para a dimensão ontológica da linguagem. Esta proposição permite a concepção de que a música e logos (mousike) (SILVA, 2013, p. 12). 
Desta forma, a interação entre o homem e a música se torna um processo que envolve a formação pessoal, a criação e a descoberta. Assim, podemos afirmar que a música é a 
linguagem, é um meio pelo qual o homem se expressa, desenvolve a sua criatividade, a sua criticidade, a sensibilidade e celebra. 
A palavra música, deriva do grego mousike , que significa “arte das musas”, referindo-se à mitologia grega. Acredita-se que a música já existia no período pré-histórico e se 
apresentava inicialmente com um caráter religioso, ou seja, era utilizada em rituais de pedidos, agradecimentos, de caça de festa. Da mesma forma como a dança aparece nas 
pinturas rudimentares, podemos crer que a música fazia parte das organizações pré-históricas (PARANÁ, 2017, on-line). 
Neste período é possível imaginar que os sons produzidos provinham da natureza e dos movimentos corporais e objetos primários utilizados para a produção de música. Com o 
tempo, o homem da pré-história descobriu em seu corpo, as palmas, a boca, a garganta, o estalar dos dedos, o bater dos pés, a possibilidade de utilizá-los como instrumentos 
sonoros, desenvolvendo assim melodias. Com a evolução do tempo, alguns instrumentos foram sendo construídos, como a flauta e os tambores (PARANÁ, 2017, on-line). 
Foram encontrados vários vestígios pelos pesquisadores da existência de instrumentos musicais em várias das grandes civilizações. Os historiadores apontam que a música na 
antiguidade era utilizada em rituais e o instrumento utilizado para produzir era a voz, tendo em vista que o objetivo era a comunicação com os deuses e com o povo (PARANÁ, 
2017). 
Os sumérios, primeiro povo ocupou a região entre os rios Eufrates e Tigre, região sul da Mesopotâmia, utilizavam a música em suas liturgias, cantos e hinos, influenciados pelas 
culturas da Babilônia, Caldeia e Judeia, que mais tarde também se instalaram na região. 
Na Grécia, a música também representava uma forma do povo estar mais próximo da divindade, no entanto a música era incorporada ao teatro e à dança, formando uma totalidade, 
junto ao som da lira também eram receitados poemas. As tragédias gregas, conhecidas mundialmente, eram encenadas, cantadas ao som da lira e de outros instrumentos (PARANÁ, 
2017). 
Foi Pitágoras, na antiguidade, que descobriu as notas musicais e os intervalos musicais. 
A música seria um mundo sonoro inventado pela ciência, deduzido de uma teoria acústica e completamente estrangeiro para nós. Difunde-se 
também, por exemplo, a falsa ideia que a terça maior teria sido sentida na música grega como uma dissonância. Deve-se livrar-se de tais ideias e ter 
em mente que a música dos gregos e mais próxima de nosso gosto do que a música da Idade Média (HANSLICK, 2012, p. 529). 
A música Grega i nfluenciou a música em Roma, que utilizavam a música na guerra, a fim de sinalizar as ações das tropas e, também, como canto de vitória, além de possuir um 
importante papel na religião e nos rituais sagrados. 
O mesmo acontecia no Egito, onde os povos acreditavam na origem divina da música. Os instrumentos eram tocados pelas mulheres, chamadas de sacerdotisas (PARANÁ, 2017). 
Foram os egípcios que inventaram a harpa. No início tinha apenas sete cordas, mas chegou a ter vinte com cravelhas para a afinação. Era incrustada 
de prata, ouro e pedras preciosas (FREDERICO, 1999, p. 24). 
Os chineses, além de utilizarem a música para rituais religiosos, demonstraram uma percepção mais apurada ao utilizar a música como forma de identidade cultural e de 
personalização dos momentos históricos. 
Os rituais chineses tinham fala, música e dança. Os antigos chineses achavam que o falar era um presente dos deuses. Quando o falar não fosse 
suficiente eles deveriam cantar. E se o falar cantando não bastasse eles deveriam agitar as mãos e pular (FREDERICO, 1999, p. 17). 
Na Europa, no período renascentista, a música profana ganha espaço e é trabalhada em várias melodias. No entanto as melhores músicas da época ainda são as religiosas. 
No período Barroco, que vai do nascimento da ópera, século XVI, até a morte de Johann Sebastian Bach, em 28 de julho de 1750. A música barroca possui como característica a 
elaboração, a imponência e o brilhantismo que não foram vistos nos períodos anteriores. Neste período vários gêneros musicais foram criados. 
No período do classicismo, a música instrumental ganha destaque, por ter porte, elegância e sofisticação. Cria-se neste período as sonatas, e os espetáculos de ópera ganham 
grande relevância (PARANÁ, 2017, on-line). 
A música no período do romantismo, ao contrário do período do classicismo que buscava equilíbrio, buscava uma liberdade e uma expressão mais viva, carregada de sentimentos e 
emoções. 
No entanto a música sofre uma verdadeira revolução no século XX. Cercada por inovações, novidades, criações, tendências e novos gêneros que apareceram, a música viveu um 
período muito rico, tendo em vista o surgimento das tecnologias que permitiram a gravação, a reprodução e a distribuição deste tipo de Arte (PARANÁ, 2017). 
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https://sites.google.com/view/posaemncdei2/p%C3%A1gina-inicialPRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ENSINO DA MÚSICA 
Corriqueiramente observamos que a música na escola é utilizada somente em datas comemorativas, de forma treinada e que muitas vezes classifica os alunos entre os “mais 
afinados” e os “menos afinados”. Essa prática, de acordo com Silva (2012) vai em desencontro com o que propõe a legislação com relação à música na educação básica. De acordo 
com Brito (2003, p. 51): 
Ainda percebemos fortes resquícios de uma concepção de ensino que utilizou a música – ou, melhor dizendo, a canção – como suporte para a 
aquisição de hábitos e atitudes, disciplina, condicionamento da rotina, comemorações de datas diversas etc. Os cantos (ou “musiquinhas”, 
acompanhados de gestos e movimentos que, pela repetição, tornavam-se mecânicos e estereotipados, automatizando o que antes era – ou poderia 
vir a ser – expressivo. 
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (2013, p. 135), em seu Artigo 15º, inciso § 4º: “A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não 
exclusivo, do componente curricular Arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança, conforme o § 6º do art. 26 da Lei nº 9.394/96”. 
O ensino deste componente curricular obrigatório se expressa nos Referenciais Curriculares Obrigatórios para a Educação Infantil, no qual está expressa à música a lista de 
atividades permanentes, as quais seguem: 
Figura 1 - Atividades permanentes em música 
Fonte: Brasil (1998, p. 56). 
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Neste sentido, é essencial que o professor tenha conhecimento da legislação e dos objetivos que o ensino de música deverá alcançar. Os objetivos da musicalização para os alunos 
de 0 a 3 anos são: 
Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros diversos. 
Interpretação de músicas e canções diversas. 
Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos (BRASIL, 1998, p. 55). 
Desta forma, Koellreuther (1997 apud SILVA, 2012) elaborou uma proposta para o ensino de música, que contempla as possibilidades da aplicação da música na educação ou 
educação pela música, música na televisão, música no rádio, música no cinema, entre outros. Uma vez que temos conhecimentos das possíveis aplicações do ensino de música, Silva 
(2012, p. 4-5) nos descreve os objetivos da música escolar: 
• Incorporar a educação musical como parte integrante da formação do indivíduo, fortalecendo a ideia de que música faz parte da cultura e atinge 
direta ou indiretamente todos os indivíduos, contribuindo para o desenvolvimento da sensibilidade e possibilitando o aprimoramento do senso 
estético; 
• Propiciar ampla discussão sobre o papel da música na sociedade, resgatando conceitos estéticos de diferentes origens, incluindo música de 
diferentes povos, estilos, épocas, e tendências; 
• Desenvolver sistematicamente conceitos e habilidades musicais pela criação, realização e apreciação de obras musicais através do 
estabelecimento de conteúdos significativos adequados à realidade escolar; 
• Estimular a pesquisa musical nas diversas localidades escolares, estabelecendo vínculos com músicos locais e profissionais ligados à música, 
promovendo aproximações culturais, demonstrando perspectivas de mercado e produção musical, e estimulando a formação de novos profissionais; 
• Prestigiar e frequentar atividades musicais diversas, geradoras de vivencias e questionamentos, compreendendo tais atividades de forma ampla, 
incluindo apresentações folclóricas, shows, concertos, recitais, palestras, vídeos, e outros. 
Ao trabalhar a música na educação infantil, é preciso que tenhamos atenção nas letras das músicas que serão trabalhadas. Estas deverão ser 
adequadas à faixa etária das crianças. 
A MUSICALIZAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
A musicalização na educação infantil faz parte do currículo obrigatório, conforme os Referenciais Curriculares para a Educação Infantil (1998). No entanto o que a música pode 
desenvolver nas crianças? De que forma a música deve ser trabalhada? O que pode ser utilizado para a realização do trabalho com música? 
A música possibilita nas crianças a integração entre os aspectos afetivos, sociais, sensíveis, cognitivos e estéticos, propiciando a comunicação social e a interação, além de ser uma 
das formas mais importantes de expressão humana. Neste sentido, ao falar em música na educação infantil é preciso ter clareza de que as crianças usam os sons de forma 
espontânea, criam e cantam músicas. Joly (2003, p, 116) destaca que: 
A criança, por meio da brincadeira, relaciona-se com o mundo que descobre a cada dia e é dessa forma que faz música: brincando. Sempre receptiva e 
curiosa, ela pesquisa materiais sonoros, inventa melodias e ouve com prazer a música de diferentes povos e lugares. 
Desta forma, brincar, dançar e cantar com as crianças se torna indispensável, uma vez que elas precisam de contato corporal e de vínculo afetivo. No entanto é preciso ter cautela 
quanto ao estímulo visual e à imitação estereotipada que são apresentadas como modelo as crianças. 
Através da música, as crianças aprendem a conhecer-se a si próprias, aos outros e à vida. E, o que é mais importante, através da música as crianças 
são mais capazes de desenvolver e sustentar a sua imaginação e criatividade ousada. Dado que não se passa um dia sem que, duma forma ou doutra, 
as crianças não ouçam ou participem em [sic] música, é-lhes vantajoso que a compreendam. Apenas então poderão aprender a apreciar, ouvir e 
participar na música que acham ser boa, e é através dessa percepção que a vida ganha mais sentido (GORDON, 2000, p. 6). 
Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (1998) também apontam que o fazer música requer concentração e o envolvimento fazer música envolve relacionar 
e organizar o som e o silêncio, de acordo com os princípios de ordem. Neste contexto, “deve-se distinguir entre barulho, que é uma interferência desorganizada que incomoda, e 
música, que é uma interferência intencional que organiza som e silêncio e que comunica” (BRASIL, 1998, p. 57). O silêncio consiste em um elemento que complementa o som e é 
essencial à organização da música, uma vez que este valoriza o som e cria uma expectativa e também faz parte da música. 
O gesto e o movimento corporal estão intimamente ligados e conectados ao trabalho musical. A realização musical implica tanto em gesto como em 
movimento, porque o som é, também, gesto e movimento vibratório, e o corpo traduz em movimento os diferentes sons que percebe. Os 
movimentos de flexão, balanceio, torção, estiramento etc., e os de locomoção como andar, saltar, correr, saltitar, galopar etc., estabelecem relações 
diretas com os diferentes gestos sonoros (BRASIL, 1998, p. 58). 
Uma forma de trabalho com a música são os jogos de improvisação, em que podem ser utilizados materiais variados na confecção de instrumentos pelas crianças, ou também podem 
ser utilizados materiais que produzem sons, assim como o corpo e a voz. Poderão ser utilizados também “jogos de improvisação que estimulem a memória auditiva e musical, assim 
como a percepção da direção do som no espaço” (BRASIL, 1998, p. 59). 
Outra estratégia são as atividades que envolvem a sonorização das histórias. Para que esta atividade seja desenvolvida, é preciso que as crianças organizem materiais que possam 
produzir sons, este tipo de atividade desenvolve a percepção auditiva, a discriminação e classificação dos sons (altura, duração, intensidade e timbre). É importante destacar que os 
livros infantis somente com imagens são os mais adequados para esta finalidade (BRASIL, 1998). 
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ATIVIDADES 
1. A música faz parte da vida dos seres humanos, desde os primórdios do tempo, produzindo sons que eram carregados de significados, como os ritos religiosos, as festas e as 
guerras. Diante disso, leia e assinale a assertiva CORRETA refere aos Pressupostos históricos do ensino de Música: 
I – De acordo com os historiadores, o surgimento da música se deu na Grécia e representava a forma do povo estar mais próximo das divindades. 
II – A música grega influenciou a música na Roma, a qual a utilizava na guerra a fim de sinalizar as ações das tropas. 
III – Os chineses utilizavam a música em rituais religiosos, assim como uma forma de identidade cultural e de personalização dos momentos históricos. 
IV – Os rituais chineses eram compostos por música, fala e dança, tendo em vista que consideravam a fala um presente dos deuses. 
As respostas corretas correspondem à assertiva: 
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
2. Silva (2012), ao falar sobre a utilização prática da música, destaca que muitos educadores vão em desencontro com o que propõe a legislação com relação à música na educação 
básica. Diante disso, leia e assinale a assertiva CORRETA em relação aos Pressupostos teóricos do ensino de Música: 
I – A música se constitui como um componente curricular obrigatório de acordo com o Artigo 15º e inciso 4º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica. 
II – A música nas escolas é usualmente utilizada em datas comemorativas e de forma treinada, classificando os alunos entre mais afinados e menos afinados. 
III – Um dos objetivos da musicalização para alunos de 0 a 3 anos é a interpretação de músicas e canções diversas. 
IV – Uma atividade permanente do currículo na educação infantil é assistir filmes e televisão afim de identificar as músicas que nelas são empregadas. 
As respostas corretas correspondem à assertiva: 
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
3. A musicalização se constitui como prática indispensável na Educação Infantil, possibilitando a integração entre alguns aspectos fundamentais, sendo eles... Leia e assinale a 
assertiva CORRETA: 
I – Afetivos e sensíveis 
II – Sociais e Cognitivos 
III – Estéticos e interação 
IV – Comunicação social 
As respostas corretas correspondem à assertiva: 
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
No decorrer das discussões desta unidade, compreendemos o contexto dos fundamentos que envolvem e norteiam o ensino da música. Desta forma, por meio das nossas discussões 
compreendemos um pouco da história da música, a partir do entendimento da importância da música no contexto social e cultural da humanidade, desde a Pré-história, passando 
pela música na Mesopotâmia, Grécia, Egito e China, chegando, enfim, à música na Europa, no período Barroco, Classicismo, Romantismo e à música no Século XX. Conhecemos a 
música desde os seus primórdios, viajamos pela história da humanidade e seu contexto sociocultural para entender como a música foi criada e utilizada. Entendemos também a 
música como parte da constituição humana. 
Neste sentido, compreender também que os aspectos teóricos do ensino de música é essencial para visualizar a sua importância no contexto da Educação Infantil. Conhecemos a 
legislação que estabelece as diretrizes para o ensino de música, e como ela é estabelecida como componente curricular obrigatório. Em seguida, tratamos dos documentos que 
regulamentam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, os quais destacamos, e as Diretrizes Curriculares Nacionais e os Referenciais Curriculares 
Nacionais para a Educação Infantil, que delimitam os objetivos do trabalho com música com crianças de 0 a 3 anos. 
Por fim, discutimos o trabalho com a música no contexto da Educação Infantil, refletimos as atividades musicais que podem ser desenvolvidas na Educação Infantil, desde a 
construção dos instrumentos musicais, como a utilização do corpo para a produção de sons. Tratamos das estratégias para o trabalho com a música, como as técnicas para obter 
maior qualidade na criação dos sons, os jogos de improvisação e a sonorização da contação de histórias. 
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Material Complementar 
Leitura 
Ensinar e aprender brincando 
Autor: Pam Schiller e Joan Rossano 
Editora: Artmed 
Sinopse : ensinar e aprender brincando é um recurso único para professores da educação infantil com 
atividades individuais e grupais para todas as áreas do currículo, incluindo linguagem e alfabetização, 
matemática, ciências, artes plásticas e dramáticas, música e movimento. Trata-se de material valioso 
para fortalecer as diversas habilidades das crianças. 
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REFERÊNCIAS 
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, v. 3. Conhecimento de 
Mundo. MEC/SEF, 1998. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf >. Acesso em 26 mai 2017. 
BRITO, Teca A. de. Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral do indivíduo. São Paulo: Petrópolis, 2003. 
FREDERICO, E. Musica, Breve história. São Paulo: Irmãos Vitale Editores Brasil, 1999. 
GORDON, E. E. Teoria de Aprendizagem Musical: Competências, Conteúdos e Padrões. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. 
HANSLICK, E. D u Beau musical . Tradução: Alexandre Lissner, Paris: Hermann, 2012. 
JOLY, Ilza, Zenker, Leme, (2003). Educação e educação musical: conhecimentos para compreender a criança e suas relações com a música. In:____. HENTSCHKE, L; DEL BEN, L. 
(Orgs.). Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Ed. Moderna. p. 111 – 135. 
PARANÁ. Música : um pouco de história. 2017. Disponível em: < http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=122 >. Acesso em: 16 mar. 2017. 
SILVA, Wander Lourenço da. Música na educação básica: desafios e possibilidades de na formação de professores não especializados. Revista eletrônica pró-docência. UEL. Edição 
Nº. 2, Vol. 1, jul-dez. 2012, p. 1-8. Disponível em: < http://www.uel.br/revistas/prodocenciafope >. 16 mar. 2017. 
SILVA. J. E. C. Entre a palavra e a Coisa: A Música e a Origem da Significação na estrutura da verdade. UVA. 2013. Disponível em: < http://www.uva.br/trivium/edicoes/edicao-ii-ano- 
v/artigos--tematicos/entre-a-palavra-e-a-coisa.pdf >. Acesso em: 16 mar. 2017. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.uel.br%2Frevistas%2Fprodocenciafope&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEjcpX4puHL2xVQflfzCFMsZNG59A
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APROFUNDANDO 
As cantigas de roda originam-se na Europa, mais especificamente na Espanha e em Portugal, mas foram incorporadas nas tradições e no folclore brasileiro sendo de muita 
importância para a cultura do país. As cantigas de roda se constituem como brincadeiras que são realizadas juntamente com músicas ou ritmos e possuem como característica o 
estímulo ao desenvolvimento e interação. 
Essas brincadeiras são feitas, formando grupos de crianças, geralmente de mãos dadas, que cantam as letras da canção que tem suas próprias características, 
geralmente ligadas a cultura daquele local. Também são conhecidas como cirandas, e representam os costumes, as crenças, o cotidiano das pessoas, a fauna, a 
flora, culinária, dentre outros aspectos de um lugar. As cantigas possuem uma letra fácil de memorizar, sendo formada por rimas e repetições que prendem a 
atenção das crianças, de modo que estimula a imaginação e a memória da criança (GASPAR, 2010, p. 32). 
Por meio das cantigas de roda, é possível conhecer os costumes e a rotina das pessoas, como as festas e as comidas típicas, as brincadeiras e as crenças, por exemplo. 
Neste sentido, podemos dizer que o folclore vai sendo construído aos poucos por meio da cantigas de roda, das histórias populares e das lendas. De acordo com Cascudo (2001, p. 
240): 
O folclore inclui nos objetos e fórmulas populares uma quarta dimensão sensível ao seu ambiente, porém não há como identificar os compositores das cantigas 
de roda, já que elas não têm sua autoria identificada e são continuamente modificadas, adaptando-se à realidade do grupo de pessoas que as cantam. Contudo, 
é preciso notar que em vários pontos do País, as crianças já se apropriaram de toadas locais para as suas rodas, cantando-as, porém, com um caráter próprio. 
Cascudo (2001) destaca que as cantigas de roda possuem algumas características que lhes são peculiares, como a letra, que além de serem simples, são cheias de rimas e de 
repetições, o que possibilita aprender brincando. Frequentemente, falam de animais, alfabeto, adultos, crianças, plantas, lugares, dentre tantas outras coisas. 
De acordo com Alencar (2010, p. 111), as cantigas de roda “[...] integram o conjunto das canções anônimas que fazem parte da cultura espontânea, decorrente da experiência de 
vida de qualquer coletividade humana e se dão numa sequências natural e harmônica com o desenvolvimento humano”. 
Há uma infinidade de cantigas de roda que podem ser trabalhadas na educação infantil, as quais destacamos: 
• Ciranda, cirandinha; 
• A barata diz que tem; 
• Capelinha de melão; 
• Boi da cara preta; 
• Atirei o pau no gato; 
• Escravos de Jó; 
• Caranguejo; 
• Fui no Itororó; 
• Alecrim; 
• A canoa virou; 
• Cai cai balão; 
• Sapo cururu; 
• Marcha Soldado; 
• Pirulito que bate bate; 
• Meu galinho; 
• Terezinha de Jesus; e 
• Se essa rua fosse minha, são alguns exemplos. 
Neste sentido, a criança ao cantar dá vazão às suas emoções e aos seus impulsos, isso permite que essa se desenvolva plenamente. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; MENDONÇA , Camila Tecla Mortean. 
Arte e Musicalização no Contexto da Educação Infantil. 
Camila Tecla Mortean Mendonça 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
25 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Arte. 2. Música. 3. Educação Infantil. 4. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 372 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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DESENVOLVIMENTO DE 
ATIVIDADES, VIVÊNCIA, 
ANÁLISE E PROPRIEDADE 
PARA O ENSINO DA ARTE 
Professora : 
Me. Camila Tecla Mortean Mendonça 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer algumas sugestões didáticas para o trabalho com a Arte. 
• Verificar como ocorre a organização do tempo, do espaço e a sequência da aplicação das atividades no ensino de Arte. 
• Compreender como proceder com a leitura e releitura de obras de Arte. 
• Aprender a selecionar textos e materiais diversos para o ensino de Arte. 
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Aprender e ensinar arte: orientações didáticas 
• Organização do tempo e do espaço e a sequência das atividades 
• Leitura e releitura de obras de arte 
• Seleção de materiais 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a), neste estudo, serão discutidos os conteúdos referentes ao Desenvolvimento de atividades, vivência, análise e propriedade para o ensino de Arte, os quais 
estão intitulados: 1 – Aprender e ensinar Arte: orientações didáticas; 2 – Organização do tempo e do espaço e a sequência das atividades; 3 – Leitura e releitura de obras de Arte, e 
4 – Seleção de materiais, que estão elencados nesta unidade. 
No primeiro tópico, voltamos as nossas discussões a compreender o aprender e ensinar Arte. Entenderemos que o trabalho com o ensino de Arte vai além do desenho e da pintura, 
inicia-se pela vivência do aluno, dos conhecimentos que ele possui e evolui até o trabalho com a imaginação, criatividade e o pensamento artístico, levando o aluno a expressar-se e 
comunicar-se por meio da Arte. 
No segundo tópico, iremos discutir a organização do tempo e do espaço e a sequência das atividades para o ensino de Arte. Para a realização desta discussão, trouxemos autores 
que acreditam que para o ensino é preciso que o professor organize as atividades em uma sequência diária, ou seja, em uma rotina, pois esta consiste em um importante 
instrumento de construção do tempo e de organização. 
Na terceira unidade, iremos tratar do processo de leitura e releitura de obrasde Arte. A partir da visão de Trevisan (2010) e Silva (2015), compreenderemos que estes processos 
não são inatos, desta forma, é preciso que o professor tenha sensibilidade para que possa ensinar os seus alunos essas habilidades. 
Na última unidade, iremos aprender como selecionar materiais para serem trabalhados em sala de aula. Para isso, faremos algumas perguntas que devem ser respondidas na hora da 
escolha dos materiais. 
Após a exploração dos conteúdos acima elencados, esperamos que você possa construir seus conhecimentos com relação ao desenvolvimento de atividades, vivência, análise e 
propriedade para o ensino de Arte. 
Desejamos a você um ótimo estudo! 
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APRENDER E ENSINAR ARTE: ORIENTAÇÕES 
DIDÁTICAS 
Martins, Picosque e Guerra (1998) pontuam que pensar no ensino de Arte é pensar também em poetizar, fruir e conhecer a Arte, de forma a aprender, conhecer e analisar o seu 
percurso e resultados, compreender os seus conceitos e contextos, visualizando assim o processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva do seu próprio universo. 
Em essência, a escola nunca começa no vazio. Toda aprendizagem com que a criança depara na escola tem sempre uma pré-história. Por exemplo, a 
criança começa a estudar aritmética na escola. Entretanto, muito antes de ingressar na escola ela já tem experiência no que se refere à quantidade; já 
teve oportunidade de realizar essa ou aquela operação, de dividir, de determinar grandeza, de somar ou diminuir [...] a aprendizagem escolar nunca 
começa no vazio mas sempre se baseia em determinado estágio de desenvolvimento, percorrido pela criança antes de ingressar na escola 
(VYGOTSKY, 2001, p. 476). 
Considerar os conhecimentos prévios dos alunos é essencial. Nesta perspectiva, uma forma de trabalhar com o ensino de Arte na escola é por meio de projetos. “Na palavra projeto 
está contida uma intencionalidade, que é ainda um vir-a-ser” (MARTINS; PICOSQUE; GUERRA, 1998, p. 158). As autoras ainda pontuam que o projeto visa tanto "o que será 
realizado" quanto "como será realizado", isso possibilita a construção de muitos projetos, levando em consideração diferentes preocupações. 
Transformar as atividades isoladas das aulas de arte em ensinar/aprender arte através de projetos, criando situações de aprendizagem através de 
sequências articuladas continuamente avaliadas e replanejadas, pode se converter numa eficiente atitude pedagógica (MARTINS; PICOSQUE; 
GUERRA, 1998, p. 159). 
Gasparin (2007) destaca que o conceito científico trabalhado pela escola não é passado ao aluno de forma mecânica, automática, de uma cabeça para a outra. A aquisição do 
conhecimento pela criança se dá inicialmente pelo contato com o novo conceito até o momento que a criança se apropria de fato do conceito como conhecimento, o que envolve a 
compreensão da nova palavra e o seu uso real. 
O trabalho realizado no ensino de arte se manifesta de duas formas, normalmente: a primeira forma propõem o ensino por meio de exercícios de repetição ou mera imitação de 
modelos prontos; a segunda forma propõem o ensino por meio de atividades autoestimulantes, somente. As duas propostas favorecem uma forma de aprendizagem diferente, mas 
pobre, ou seja, não amplia o crescimento artístico do aluno. 
O ensino de Arte utiliza estratégias que possibilitam o trabalho individual, e seus produtos nunca são iguais aos seus resultados. Desta forma, o trabalho com a Arte deve ajudar as 
crianças a desenvolverem a sua imaginação, a criatividade e o pensamento em Arte, exercitando assim a sua expressão e comunicação. 
Diante disso, o trabalho com projetos exige uma constante reflexão, pois é por meio dela que o professor poderá avaliar o planejamento realizado e dar sequência as suas ações, 
replanejando se for necessário. Em resumo, o trabalho com Arte se pauta na ação-reflexão-ação do professor (MARTINS; PICOSQUE; GUERRA, 1998). 
O trabalho com a Arte pode ser realizado, utilizando uma diversidade de materiais e técnicas, desta forma, é preciso que o professor sempre estude e 
busque a fim de que possa apresentar aos seus alunos as possibilidades que são possíveis de serem criadas. 
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO E A 
SEQUÊNCIA DAS ATIVIDADES 
O dia a dia das crianças nas escolas é repleto de atividades organizadas pelas professoras, que lidam a todo o momento com o espaço e o tempo, o que gera um desafio aos 
professores, em organizar as atividades como brincar, alimentar-se, ir ao parque, ao pátio e desenvolver as atividades de registro, levando em consideração o desenvolvimento da 
criança (NONO, 2011). Barbosa e Horn (2001) consideram sobre a organização do tempo e do espaço nos ambientes escolares que: 
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Organizar o cotidiano das crianças da Educação Infantil pressupõe pensar que o estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias é, 
antes de mais nada, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de crianças, a partir, principalmente, de suas necessidades. É importante que o 
educador observe o que as crianças brincam, como estas brincadeiras se desenvolvem, o que mais gostam de fazer, em que espaços preferem ficar, o 
que lhes chama mais atenção, em que momentos do dia estão mais tranquilos ou mais agitados. Este conhecimento é fundamental para que a 
estruturação espaço-temporal tenha significado. Ao lado disto, também é importante considerar o contexto sociocultural no qual se insere e a 
proposta pedagógica da instituição, que deverão lhe dar suporte (BARBOSA; HORN, 2001, p. 67). 
As autoras ressaltam a importância de uma sequência nas atividades diárias das crianças, de forma que priorize nesta sequência o desenvolvimento das atividades que mais gostam, 
a fim de que as crianças se desenvolvam. É importante também pontuar que a rotina no ambiente escolar é muito importante, uma vez que as crianças se habituem à organização e 
ao desenvolvimento das atividades, de acordo com a sequência estabelecida pela professora. 
A rotina na Educação Infantil configura-se como um importante instrumento de construção do tempo. A criança, mesmo que não tenha construído 
essa noção em termos convencionais, pode marcar a passagem do tempo através dos acontecimentos do seu dia. Existe a hora da brincadeira, a do 
lanche, a do descanso, etc. Cada um desses eventos tem uma duração e um lugar dentro da rotina. Essas características, mesmo que subjetivas 
(passou rápido, passou devagar, está demorando, a sequência das atividades, etc.) permitem que a criança conviva e interaja com a noção de tempo. 
Diversos exemplos podem ser percebidos na Educação Infantil. A criança que frequenta a escola pela manhã está habituada a acordar e a ir ao 
colégio. Se ela dorme durante a tarde e acorda à noitinha, pede para ir à escola. O tempo ainda não é o cronológico, mas o da sequência de 
procedimentos, isto é, vai-se à escola quando se acorda (SILVA; FREZZA, 2010, p. 51). 
Horn (2004, p, 15) pontua que: 
O olhar de um educador atento é sensível a todos os elementos que estão postos em uma sala de aula. O modo como organizamos materiais e 
móveis, e a forma como crianças e adultos ocupam esse espaço e como interagem com ele são reveladores de uma concepção pedagógica. 
A autora destaca que é frequentemente encontrada nas escolas uma pobreza nos materiais, nas cores, nos aromas, enfim no ambiente escolar, espaço onde as crianças poderiam se 
desenvolver mais se este “fosse mais bem organizado e mais rico em desafios”.

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