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Neuroanatomia Júlia Winkelmann A neuroanatomia refere-se ao estudo da estrutura do sistema nervoso (SN). O SN é o responsável pelas relações dos seres vivos com o meio externo e pelo controle de seu meio interno. Tem a função de detectar as variações do meio ambiente (através de diferentes modalidades sensitivas) e produzir respostas apropriadas através de impulsos nervosos para músculos e glândulas de secreção. O controle do meio interno é uma função compartilhada com o sistema endócrino e permite a manutenção de condições favoráveis para funcionamento do organismo (homeostasia). O estudo da organização e função do SN está baseado no entendimento de sua estrutura e nas correlações estrutura/função. O SN recebe e interpreta uma grande variedade de informações, bem como controla comportamentos motores complexos e funções cognitivas (percepções, memória, aprendizado, emoções). Neurônios Unidade estrutural e funcional do sistema nervoso Papel de processador de informações. Recebe estímulos de diferentes origens e produz sua própria mensagem que será transmitida. A informação é processada e codificada em uma sequência de etapas química e elétrica Estrutura: Corpo celular Dendritos – RECEBEM a informação – AFERENTES Axônios – LEVAM a informação – EFERENTES Sinapses – o axônio do primeiro neurônio transmissor passa informação para os dendritos do neurônio seguinte Neurônio sensitivo ou aferentes: são responsáveis por receber estímulos do meio externo e/ou interno e possuem um prolongamento que alcança a periferia e outro que vai ao SNC. Captam as informações do meio externo/interno e passam elas por meio de uma rede neuronal através de feixes ascendentes até o SNC Neurônio motor ou eferente: responsável para emitir estímulos para um efetuador, podendo ser um músculo ou uma glândula. Neurônio de associação ou interneurônio: fica sempre dentro do SNC fazendo a associação entre diferentes áreas e modificando a função de outros neurônios. Aumentam em número com a evolução dos seres vivos, sendo os mais abundantes nos seres humanos. Associação entre áreas eloquentes (importante com função determinada) Células da Glia = Neuróglia Formam o componente mais abundante do SN. Não transmitem informações, mas têm função auxiliar dos neurônios dando suporte, nutrição e isolamento e participando ativamente na transmissão das informações. Introdução a Neuroanatomia São constituídas pelos: Astrócitos Oligodendrócitos (células de Schwann na periferia) Células ependimárias Micróglia Observação Macroscópica Predomínio no Córtex cerebral e cerebelar – predomínio de corpos neuronais. Quando localizados fora do córtex: Núcleo – quando localizados no parênquima cerebral – ex: núcleos dos nervos cranianos Gânglios – quando localizados fora do parênquima – ex: gânglios sensitivos Isso ocorre porque a maioria dos axônios (fibra nervosa) está envolta por uma bainha lipídica de mielina que determina uma cor esbranquiçada ao tecido quando predominam os axônios. 1. O embrião, na segunda semana de desenvolvimento, possui três camadas germinativas ou folhetos: o ectoderma, endoderma e o mesoderma. 2. O SN se origina a partir da camada mais externa, o ectoderma, durante a quarta semana de gestação. 3. No início do processo, as células do ectoderma que se situam junto à linha média, induzidas pela notocorda (forma a coluna vertebral), começam a proliferar formando um espessamento, a placa neural. 4. Como a proliferação é contínua, começa a haver um aprofundamento no corpo do embrião formando o sulco neural e posteriormente a goteira neural, até que as bordas do ectoderma especializado se fundem e formam um tubo neural. 5. O tubo neural então perde o contato com o ectoderma não diferenciado, que vai formar a pele do dorso. 6. As bordas da goteira neural darão origem a crista neural que se separa do tubo neural. Tubo neural – SNC Cristas neurais – SNP Tubo Neural – não é homogêneo em toda sua extensão: Porção cranial + dilatada – o encéfalo primitivo Porção distal + afilada – a medula primitiva O encéfalo primitivo inicialmente forma duas zonas de constrição e se divide em três porções dilatadas (vesículas encefálicas primitivas): uma mais anterior, o prosencéfalo; uma média, o mesencéfalo; e uma posterior, o rombencéfalo. A vesícula anterior e posterior sofrem nova divisão e o encéfalo primitivo passa a ter cinco vesículas: As duas primeiras derivadas do prosencéfalo: telencéfalo e diencéfalo; A média não se divide formando o mesencéfalo; e a Posterior forma mais duas vesículas: o metencéfalo e o mielencéfalo. Destas vesículas, juntamente com a medula primitiva, derivarão todas as estruturas do SN central. As cristas neurais darão origem: aos nervos periféricos; aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais gânglios do sistema nervoso autônomo; tecidos situados à distância do SN (medula da suprarrenal, melanócitos, paragânglios). A luz do tubo neural apresenta, na sua superfície interna, um sulco longitudinal muito importante que é o sulco limitante. Toda a porção do tubo neural adiante do sulco limitante tem o nome de lâmina basal, e a parede atrás do sulco limitante chama-se lâmina alar. Lâmina basal diferencia-se – neurônios motores Lâmina alar diferencia-se – neurônios sensitivos As áreas situadas próximo ao sulco limitante relacionam-se com a inervação visceral, tanto sensitiva como motora. Essa disposição e função podem ser identificadas em algumas porções do SN no indivíduo adulto. A cavidade central do tubo neural passa por alterações no tamanho e forma e vai dar origem ao sistema ventricular do adulto, onde encontramos líquor: Telencéfalo ⇒ Ventrículos laterais (I e II) Diencéfalo ⇒ III ventrículo Mesencéfalo ⇒ aqueduto cerebral (de Sylvius) Ponte e Bulbo (Rombencéfalo) ⇒ IV ventrículo Medula espinhal ⇒ canal central da medula As divisões do SN sevem para facilitar o entendimento e a comunicação entre os profissionais, mas na realidade existe uma continuidade estrutural e funcional no SN. Existem 4 divisões: Divisão anatômica Divisão funcional Divisão de segmentação ou metameria Divisão embriológica SN central (SNC) – situado dentro do esqueleto axial. Encéfalo: Cérebro - Telencéfalo e diencéfalo; Cerebelo; Tronco encefálico – Mesencéfalo, ponte e bulbo Medula espinhal. SN Periférico (SNP): faz a ligação entre SNC e periferia. Compreende os nervos cranianos e espinais, os gânglios e as terminações nervosas Sistema Nervoso Somático (SNS) – ou da vida de relação – executa tarefas básicas Sistema Nervoso Autônomo (SNA) – ou da vida vegetativa – dividido em simpático e parassimpático. SN segmentar – SN periférico + medula espinhal e tronco encefálico (substância branca por fora e cinzenta por dentro); SN supra-segmentar – cérebro e cerebelo (córtex de substância cinzenta e centro de substância branca contendo núcleos). Prosencéfalo Mesencéfalo Romboencefalo É formado por: Nervos periféricos Suas terminações nervosas Gânglios sensitivos Gânglios do SNA. Os nervos periféricos são divididos em: Nervos espinhais Nervos cranianos Nervos espinhais – Existem 31 pares de nervos que estão ligados à medula espinhal: 8 cervicais 12 torácicos 5 lombares 5 sacrais 1 coccígeo Eles têm origem a partir da união de uma raíz anterior (motora) com uma posterior (sensitiva), que forma um nervo misto. Todos apresentam também fibras do SNA, em diferentes proporções. Nervos Cranianos São 12 pares ligadosdiretamente ao encéfalo Cada um possui funções especificas. I – Olfatório: olfato; II – Óptico: visão; III – Óculomotor: movimentação do globo ocular; IV – Troclear: movimentação do globo ocular; V - Trigêmio – possui uma raiz sensitiva que dá sensibilidade para toda a face, sendo dividida em três porções: oftálmico, maxilar e mandibular; e uma raiz motora que acompanha a porção mandibular e é responsável pela inervação dos músculos da mastigação; VI - Abducente – movimentação ocular. Inerva o músculo reto lateral que desvia o olhar para fora (abdução do olho); VII - Facial - inerva os músculos da mímica; VIII - Vestíbulococlear – relacionado com a audição e o equilíbrio; IX - Glossofaríngeo – inervação da faringe, língua e palato; X - Vago – é um nervo parassimpático e tem um amplo território de inervação incluindo vísceras cervicais, torácicas e abdominais. XI - Acessório – inerva o trapézio e o esternocleidomastóideo (músculos do pescoço). XII - Hipoglosso – inerva os músculos da língua. Não fazem conexão com o tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) Neuroanatomia – Ossos do Crânio Definições Crânio: Parte esquelética da cabeça caixa óssea: Esqueleto da Cabeça Funções ❖ Abriga e protege o encéfalo ❖ Abrigam e protegem estruturas nobres como nervos cranianos, vasos e órgãos de sentido ❖ Por suas aberturas: Passagem de ar e alimentos ❖ Participa da mastigação ❖ Local de inserção de músculos ❖ Fazem parte de cavidades onde há órgãos de sentido: Ossos do Crânio e da Face Número: 22 ossos Um único osso móvel: Mandíbula Dividido em: a união entre eles por suturas • Neurocrânio: 8 ossos – crânio propriamente dito – proteção básica do encéfalo e cerebelo, meninges, passagem de nervos e vasos • Viscerocrânio: 14 ossos – estruturas de sentidos, músculos, dentes, mucosas, nervos e vasos Viscerocrânio ❖ Possui esse conceito por formar cavidades importantes que abrigam órgãos de sentido, como visão, olfato, gustação(paladar), assim como formam o esqueleto ósseo onde protegem estruturas que formam a via aérea digestiva superior. ❖ Local importante de inserção de músculos estriados da face responsáveis pela mimica facial e pela mastigação. ❖ A face é composta por 14 ossos divididos em pares e ímpares. ▪ Os pares são: a maxila, concha nasal inferior, zigomático, palatino, nasal e lacrimal o O lacrimal localiza-se no interior da órbita o O zigomático é o osso proeminente da face o O palatino forma o palato junto com o maxilar, sendo visto somente por dentro ▪ Os ímpares são: a mandíbula e o vômer o A mandíbula forma o mento(queixo): Único osso móvel o O vômer forma o septo nasal posteriormente Mandíbula ❖ É um osso ímpar que forma a porção ventrocaudal da face e contém os alvéolos dentários inferiores. ❖ Posição anatômica: ▪ Anteriormente: eminência mentoniana ▪ Cranialmente: côndilos ❖ Divide-se em: ▪ Corpo ➢ Face Externa: o Protuberância mentoniana o Sínfise mentoniana o Forame mentoniano: Vasos e nervos mentonianos o Linha obliqua externa ➢ Face interna: o Espinha mentoniana o Fossa digástrica o Fossa Sublingual o Fossa Submandibular o Linha milo-hióidea ▪ Ramos: ➢ 2 Faces: o Face Lateral: cristas ósseas – Inserção do musculo temporal o Face Medial: Forame mandibular: vasos e nervos alveolares inferiores Sulco Milohioideo Língula da mandíbula ➢ 4 Bordas: o Borda inferior: Ângulo da mandíbula o Borda Posterior: Recoberta pela parótida o Borda Anterior: Continua com a linha oblíqua o Borda Superior – possui 2 Processos: articulação temperomandíbula Processo Coronoide Processo Condilar ❖ Incisura mandibular – entre os dois processos ❖ Articula-se com os ossos temporais ❖ Importância: ▪ Mastigação ▪ Forma e Estética facial ▪ Proteção da via digestiva superior(entrada) ❖ Patologias: ▪ Deformidades faciais congênitas ou adquiridas ▪ Traumas ▪ Neoplasias Benignas ou Malignas ▪ Disfunção da ATM (Articulação tempero mandibular): Dor local, cefaleia, relacionada a mastigação ou abertura da cavidade oral, espasmo muscular ou edema local Deformidades de desenvolvimento: Prognatismos: Mento e ramos projetados para frente Micrognatismo: Mento insuficiente (projeção para dentro), desenvolvimento insuficiente da mandíbula (mento) Trauma: Fraturas de Mandíbula Reduções de fratura de mandíbula segundo localização Fraturas de Côndilos Mandibulares Tumores na Mandíbula Câncer originário no rebordo mandibular com comprometimento do soalho oral Redução e Fixação das Fraturas de Côndilos Mandibulares Maxila ❖ É um osso par e pneumático que tem a forma cuboide e que se comunica com a cavidade nasal ❖ São os maiores ossos da face, com exceção da mandíbula. ❖ Pela sua união forma todo o maxilar superior ❖ Formam quatro cavidades: teto da cavidade oral e do assoalho parede lateral da cavidade nasal, soalho da órbita e o seio maxilar. Contêm os alvéolos dentários superiores ❖ Posição anatômica – 1 corpo e 4 processos ❖ Corpo: ▪ Forame infraorbitário – Vasos e nervos infraorbitários ▪ Face orbital – Maior parte do soalho da órbita ▪ Seio Maxilar ❖ Processos: ▪ Cranialmente: processo frontal ▪ Lateralmente: processo zigomático ▪ Alveolar: inferior ▪ Palatino: Posterior ❖ Articula-se 9 ossos: Frontal, Etmoide, nasal, zigomático, concha nasal inferior, lacrimal, palatino, vômer e maxila do lado oposto ❖ ❖ Importância: ▪ Amortecedores para o encéfalo (caixa craniana) pelos seios maxilares: Diminui o impacto do trauma sobre o Sistema Nervoso Central –crânio anterior ▪ Função da Mastigação: Alvéolos Superiores ▪ Formação das Cavidades da Face: Órbita, Cavidade Nasal e Oral ▪ Relação com a fossa anterior e média da base do crânio ▪ Estética Facial ❖ Importância clínica: ▪ Deformidades congênitas ou adquiridas ▪ Infecções: Sinusites, Via de acesso para o SNC e cavidades: meningite, celulites Peri orbitárias ▪ Trauma: Fraturas ▪ Tumores dos Seios Maxilares ou Cavidade Nasal Traumas – fraturas Tumores maxilares – seios paranasais infecções Deformidades Tumor na Maxila – Palato duro Tumor originado dentro da cavidade nasal com invasão da maxila e partes moles com exteriorização pela narina Palatino ❖ Possui parte vertical e horizontal. Três processos: Piramidal, orbital e esfenoidal ❖ Parte Horizontal: Duas Faces e três bordas ▪ Face Nasal: Soalho da Cavidade Nasal ▪ Face Inferior (palatino): Parte do palato duro ▪ Borda anterior: Articula-se com a maxila ▪ Borda Posterior: Inserção do palato mole e úvula ▪ Borda medial: Articula-se com o osso palatino do lado oposto ❖ Parte Vertical: Duas faces e quatro bordas ▪ Face Nasal: Articula-se com a concha nasal inferior ▪ Face Maxilar: Articula-se com a maxila ▪ As bordas posterior e superior: Articula-se com o esfenoide ▪ Bordas anterior e inferior ❖ Processos ▪ Processo Piramidal – articula-se com a maxila ▪ Processo Orbital – articula-se com a maxila, esfenoide, etmoide. Forma parte do soalho da órbita ▪ Processo Esfenoidal – articula-se com o osso esfenoide ❖ É um osso par que forma a parte posterior do palato duro, parte do assoalho e da parede lateral da cavidade nasal, soalho orbitário. Sua forma lembra a letra L ❖ Posição anatômica: ▪ Dorsalmente: processo piramidal – articula-se com a maxila ▪ Inferiormente: lâmina horizontal ▪ Medialmente: crista nasal ❖ Principal Função: Inserção dos Músculos que formam o palato mole, véu palatino(orofaringe)❖ Com a Maxila: Formam o palato duro e mole ❖ Faz parte da cavidade oral, orofaringe, nasal e relação com as fossas Pterigopalatina e pterigomaxilar ou infratemporal ❖ Palato duro e Mole: Musculatura, estruturas vasculares e glândulas salivares menores Zigomático ❖ Osso par que está situado na parte lateral do esqueleto facial formando a proeminência da face, parte lateral e assoalho da órbita e parte das fossas temporais e infra temporais ❖ Posição anatômica: ▪ Anteriormente: forame zigomáticofacial ▪ Cranialmente: processo frontal ▪ Medialmente: face orbital ❖ Apresenta três faces, três processos: ▪ Faces o o Face Malar: Forame zigomático facial – Passagem de nervo e vasos zigomaticofaciais o Face Temporal: Côncava o Face Orbital: Soalho e parede lateral da órbita ▪ Processos o Processo Frontal: Articula-se com o osso frontal o Processo Maxilar: Articula-se com a maxila o Processo Temporal: Articula-se com o osso temporal ▪ Arco Zigomático o Processo temporal do osso zigomático o Processo Zigomático do osso temporal ❖ Funções: ▪ Parte da cavidade orbitaria, relação com a fossa temporal e infra temporal ▪ Inserção dos músculos da mastigação ▪ Estética Facial ❖ Importância: ▪ Vias de acesso cirúrgico pelo Arco zigomático ▪ Traumas: Fraturas Arco zigomático Inserção de Músculos no Arco Zigomático Nasal ❖ É um osso par, oblongo que forma o dorso do nariz ❖ Posição anatômica: ▪ Anteriormente e lateralmente: face convexa ▪ Superiormente: bordo dentado ▪ Articula- se: Osso frontal, maxila, etmoide e nasal do lado oposto ❖ Importância: Alta frequência de trauma sobre esse osso com fraturas Vômer ❖ Osso ímpar, plano, quadrilátero e alargado que forma as porções posteriores e inferiores do septo nasal ❖ Articula-se com 6 ossos: Esfenoide, etmoide, maxilares (2), palatinos (2) ❖ Posição anatômica: ▪ Inferiormente: borda palatina ▪ Dorsalmente: asas ❖ Importância: Formação do septo nasal Concha Nasal Inferior ❖ É um osso par que se estende ao longo da parede lateral da cavidade nasal. ❖ Consiste de uma lâmina de osso esponjoso que enrola sobre si mesmo ❖ Posição anatômica: ▪ Medialmente: face convexa ▪ Superiormente: borda das eminências ▪ Dorsalmente: extremidade opilada ❖ Duas faces: ▪ Face convexa: Medial ▪ Face Côncava: Lateral ❖ Bordas: ▪ Superior: Processos lacrimal, etmoidal e maxilar ▪ Inferior: Borda livre e espessa ▪ Articula-se: Etmoide, maxila, lacrimal e palatino ❖ Importância: ▪ É o único osso verdadeiro entre os cornetos, fundamental na parede lateral da cavidade nasal o Cavidade Nasal: Formado por um conjunto de ossos da face e base anterior e media do crânio: a) Ossos Nasais b) Maxila c) Palatino d) Osso frontal e) Osso esfenoide f) Etmoide g) Concha nasal Inferior h) Vômer ▪ Entrada do ar pela via aérea superior, filtro do ar, proteção (bactérias, partículas maiores), olfato (nervo olfatório, primeiro par craniano- Região olfatória da fossa nasal- origem atravessa a lamina Crivosa ou Cribiforme do etmoide) o Sede de importantes Patologias: Epistaxe (Sintoma): ➢ Sangramento pela cavidade nasal ➢ Mais frequente: Ramos da artéria esfeno palatina ➢ Espontânea, traumática, hipertensão arterial, neoplasia hematológica (leucemias, hemofilias), tumores vasculares, uso de anticoagulantes Infecciosas ou alérgicas: Rinites, sinusites Sede de tumores endonasais ou externos(pele) Traumas: Contusões ou fraturas Epistaxe Infecções: Sinusite maxilar Lacrimal ❖ É uma delgada lâmina óssea, par, de forma quadrangular alargada: situa-se anteriormente na parede medial e interna da cavidade orbitária. ❖ Posição anatômica: ▪ Medialmente: canal lacrimal ▪ Superiormente: borda articular para o osso frontal ▪ Dorsalmente: gancho lacrimal Órbita ▪ É menor e mais frágil osso da face ▪ Articula-se com: o Osso frontal o Etmoide o Maxila o Concha Nasal Inferior ❖ Importância: Passa o canal da lágrima ❖ Órbita: ▪ Cavidade formada por vários ossos que abrigam o órgão da visão (olho), músculos dos movimentos dos olhos, músculos que se inserem nos ossos da órbita, gordura, orifícios e fendas, onde passam estruturas importantes como o nervo optico segundo par craniano e a artéria oftálmica que passa pelo conduto e canal optico. ▪ Pela fissura orbitária superior passam o terceiro par craniano-Oculomotor, quarto par craniano- Troclear, sexto par craniano abducente e o ramo oftálmico do quinto par trigêmeo. ▪ Pela fissura orbital inferior: Artéria infra– orbital, veia oftálmica, nervo infra orbital e nervo zigomático. ▪ A orbita é formada pelos ossos: Frontal, etmoide, esfenoide, lacrimal, maxilar, zigomático. Rinite alérgica Tumores Endonasais: Câncer dentro da cavidade nasal e seio paranasal Trauma: Fraturas ❖ Importância: ▪ Complexidade anatômica: Vias de acesso Cirúrgico ▪ Meios de disseminação de infecção, tumores ▪ Tumores originados nas estruturas da orbita ▪ Trauma: Fraturas Forames e Fissuras Fissura Orbital Superior – III, IV e VI pares cranianos Canal Óptico – II par, artéria oftálmica Fissura Orbital Inferior – art infra-orbital, V. oftálmica, nervos infra-orbital e zigomático Vias de Disseminação: infecções Vias de acesso Seios Paranasais ❖ São espaços preenchidos de ar localizados no interior dos ossos do crânio e face, que se comunicam com a cavidade nasal ❖ Funções: ▪ Filtrar, aquecer e umidificar o ar que é inspirado ▪ Produção de Muco: Defesa – Eliminar baceterias, particulas ▪ Amortecedores do Encéfalo-SNC- Crânio, proteger as estruturas intra-orbitais e intracranianas na eventualidade de traumas, absorvendo parte do impacto, ▪ Equilibram a pressão na cavidade nasal durante as variações barométricas (espirros e mudanças bruscas de altitude) ▪ Aumentar a ressonância da voz ❖ São em número de quatro: ▪ Seio Frontal: Osso frontal ▪ Seio Etmoidal: Osso etmoide ▪ Seio Maxilar: Osso Maxila ▪ Seio Esfenoidal: Osso esfenoide ❖ Importância clínica: Vias de acesso cirúrgico, de infecções, de tumores, trauma Tumores na órbita Trauma na Orbita: Fraturas, Contusões Infecções: Sinusite Maxilar Diferença entre sinusite e rinite: Sinusite Aguda Extensa Tumores nos seios paranasais: Câncer de seio etmoidal com extensa invasão óssea Abordagem cirurgica do seio paranasal para retirada do tumor Trauma sobre os seios paranasais: Fraturas Aspectos Importantes que o acadêmico de medicina deve entender e saber sobre os ossos da face (Viscerocrânio): 1) Quais os ossos que compõem a face? 2) Principais funções dos ossos da face 3) Mandíbula: ▪ Principal função ▪ As partes fundamentais da mandíbula ▪ Importância Clinica da Mandíbula 4) Maxila: ▪ Principal característica ▪ Função da maxila ▪ Importância da maxila no contexto clinico 5) Palatino: ▪ Principal característica ▪ Função 6) Zigomático: ▪ Características principais ▪ Função 7) Nasal: ▪ Situação anatômica ▪ Importância clinica 8) Vômer: ▪ ▪ Principal função 9) Concha nasal inferior: ▪ Principal função 10) Lacrimal: ▪ Situação anatômica 11) Cavidade Nasal: ▪ Quais os ossos que compõem a cavidade nasal? ▪ Importância clínica da Cavidade nasal 12) Orbita: ▪ Ossos que compõem a orbita. ▪ Principais estruturas nervosas e vasculares que passam nas fissuras orbitais superiores, inferiores e canal optico.▪ Importância Clinica da órbita 13) Seios Paranasais: ▪ Definição ▪ Número ▪ Funções ▪ Importância clinica Musculatura do Crânio e Face ❖ Os músculos são de fibras estriadas (ação voluntária) ❖ Movimentos dos tecidos moles faciais subdérmicos (pele) ❖ Várias expressões da comunicação não verbal (expressões faciais) ❖ Movimentos na articulação temporomandibular: mastigação e a fala ❖ Movimentos conjugados do globo ocular -olho (capitulo separado) ❖ Movimentos coordenados que ocorrem durante atividades, tais como deglutição, fala e virar a cabeça em resposta a estímulos visuais e/ou auditivos (Capitulo a parte) ❖ Divisão: • Músculos da mastigação • Músculos da face ou músculos da mímica facial ❖ Músculos que se localizam no crânio e na face: Parte do sistema sensorial: • Couro Cabeludo: Epicrânio, Temporoparietal, Gálea Aponeurótica • Pálpebras: Orbicular do olho, Corrugador do supercílio • Nariz: Prócero, Nariz (Transverso do Nariz), Depressor do Septo • Orelha: Auricular anterior, superior e posterior • Boca: ➢ Músculos da Mímica o Levantador do lábio superior o Levantador do lábio superior e asa do nariz o Levantador do ângulo da boca o Zigomático maior e menor o Risório o Depressor do lábio superior o Depressor do ângulo da boca o Mentoniano o Transverso do mento o Orbicular da boca ➢ Músculos Próprios da Mastigação: o M. Temporal o M. Masseter o M. Pterigoideo medial o M. Pterigoideo lateral o Bucinador: Acessório Músculos da Mímica ❖ Os músculos da mímica facial são responsáveis pelas expressões faciais ❖ São delgados músculos cutâneos que de um modo geral se originam ou da fáscia ou dos ossos da face e se fixam à derme ❖ Desta forma sua contração é capaz de mexer a pele e mudar a expressões faciais, fechar os olhos ou dilatar as narinas entre outros movimentos ❖ É importante lembrarmos que todos os músculos faciais são inervados pelo VII par craniano, o nervo facial Couro Cabeludo Epicrânio ❖ = Musculo Occipto Frontal ❖ É uma vasta lâmina musculo tendinosa que reveste o vértice e as faces laterais do crânio, desde o osso occipital até a sobrancelha ❖ É formado pelo ventre occipital e pelo ventre frontal do Músculo Occipto frontal juntamente com o Músculo Temporo parietal ❖ Estes são reunidos por uma extensa aponeurose intermediária: A gálea aponeurótica ou aponeurose epicrânica ❖ Ventre Occipital • Origem: Linha nucal suprema • Inserção: Gálea aponeurótica ou epicrânica • Inervação: Nervo facial (VII)- ramo auricular • Ação: Movimenta o escalpo – trabalhando com o ventre frontal traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a região frontal (fronte) ❖ Ventre Frontal • Origem: Pele da fronte, se entrelaça com os Mm. Prócero, corrugador e abaixador do supercílio e com orbicular do olho • Inserção: Aponeurose epicrânica ou gálea aponeurótica • Inervação: Nervo facial (VII)-ramos temporais • Ação: Movimenta o escalpo, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados – Trabalhando com o ventre occipital traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados. Gálea Aponeurótica ❖ = Aponeurose Epicrânica ❖ Reveste a parte superior do crânio unindo os ventres frontal e occipital do Músculo occipto frontal. De cada lado ela recebe a inserção do músculo temporoparietal e se une a fáscia temporal que reveste esta região. ❖ Origem: Protuberância occipital externa, linha nucal superior ❖ Inserção: Frontal. De cada lado recebe a inserção do temporoparietal ❖ Inervação: Nervo facial ❖ Ação: Traciona para trás o couro cabeludo elevando a sobrancelha e enrugando a fronte, como uma expressão de surpresa Músculo Temporoparietal ❖ É um músculo muito delgado, localizado na fossa temporal ❖ Origem: Fáscia temporal e pele da região temporal ❖ Inserção: Borda lateral da aponeurose epicrânica ou gálea aponeurótica ❖ Inervação: Nervo Facial (VII) – Ramos temporais ❖ Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a pele das têmporas. Combina-se com o occipitofrontal para enrugar a fronte e ampliar os olhos (expressão de medo e horror). Pálpebras Orbicular do Olho ❖ Este músculo contorna toda a circunferência da órbita. ❖ Divide-se em três porções: palpebral, orbital e lacrimal ❖ Origem: • Porção orbital – parte nasal do osso frontal; • Porção lacrimal – crista lacrimal do osso lacrimal; • Porção palpebral – ligamento palpebral medial ❖ Inserção: Circunda a órbita, como um esfíncter ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial ❖ Ação: Fecha as pálpebras, comprime o saco lacrimal e movimenta os supercílios Abaixador do Supercílio ❖ É um músculo delgado situado medialmente ao m. orbicular do olho. ❖ Origem: parte nasal do osso frontal ❖ Inserção: Terço medial da pele do supercílio ❖ Inervação: Nervo facial (VII) ❖ Ação: Abaixa a pele da fronte e dos supercílios Corrugador do Supercílio ❖ Pequeno e estreito, com formato piramidal. Para visualizá-lo é necessário que o m. orbicular do olho e o m. frontal sejam rebatidos. ❖ Origem: parte nasal do osso frontal – Extremidade medial do arco superciliar ❖ Inserção: Terço médio da pele do supercílio – Superfície profunda da pele ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial ❖ Ação: Abaixa a pele da fronte e dos supercílios – Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. Músculos da expressão de sofrimento. Nariz Prócero ❖ Em latim chama-se piramidalis nasi. Recebe este nome por ter formato piramidal e estar situado sobre o osso nasal. É quase uma continuação do m. frontal. ❖ Origem: Osso nasal, cartilagem nasal lateral – Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral ❖ Inserção: Pele da glabela – Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Abaixa a pele da fronte e dos supercílios – Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz. Nasal ❖ É um músculo fino com contorno irregular. É constituído por duas porções, uma transversa que comprime o nariz e outra alar que dilata o nariz. ❖ Origem: • Porção Transversa – Eminências caninas da maxila – Maxila, acima e lateralmente à fossa incisiva • Porção Alar – Eminências incisivas laterais – Asa do nariz ❖ Inserção: • Porção Transversa – Cartilagem nasal lateral – Dorso do nariz • Porção Alar – Asa do nariz – Imediações do ápice do nariz ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Dilatação do nariz Abaixador (Depressor) do Septo do Nariz ❖ Pode estar ausente em algumas pessoas. ❖ Origem: Eminências/fossa incisivas laterais maxila ❖ Inserção: Cartilagem do septo e cartilagem alar maior – Septo e na parte dorsal da asa do nariz ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando as narinas Orelha Auricular Anterior ❖ É um músculo pequeno e fino, muito difícil de ser dissecado. ❖ Está situado sobre a aponeurose epicraniana. ❖ Origem: Porção anterior da fáscia temporal ❖ Inserção: Espinha da hélice ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – ramos temporais ❖ Ação: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima Auricular Superior ❖ Músculo muito delicado em forma de leque, localizado sobre a aponeurose epicraniana. ❖ Origem: Aponeurose Epicrânica – Fáscia da zona temporal ❖ Inserção: Raiz da orelha externa – Tendão plano na parte superior da superfíciecraniana do pavilhão da orelha ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – ramos temporais ❖ Ação: Traciona o pavilhão da orelha para cima Auricular Posterior ❖ Músculo quadrangular, localizado posteriormente ao conduto auditivo externo. ❖ Origem: Processo mastoide, tendão do M. esternocleidomastoideo ❖ Inserção: Raiz da orelha externa – Parte mais inferior da superfície craniana da concha ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramo auricular posterior do nervo facial ❖ Ação: Traciona o pavilhão da orelha para trás Boca Levantador do Lábio Superior e da Asa do Nariz ❖ É um músculo plano e está localizado entre o m. nasal e o m. levantador do lábio superior. ❖ Origem: Processo frontal da maxila ❖ Inserção: Cartilagem alar maior, pele do nariz e lábio superior – Se divide em dois fascículos. Um se insere na cartilagem alar maior e na pele do nariz e o outro se prolonga no lábio superior ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Dilata a narina e levanta o lábio superior Levantador do Lábio Superior ❖ É um músculo plano e quadrangular, cuja origem é muito ampla. ❖ Origem: Margem inferior da órbita acima do forame infra orbital, maxila e zigomático ❖ Inserção: Lábio superior e asa do nariz ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente Levantador do Ângulo da Boca ❖ Em latim chama-se caninus. Tem esse nome devido sua fixação de origem. É um músculo plano e triangular. ❖ Origem: Fossa canina da maxila ❖ Inserção: Ângulo da boca ❖ Inervação: Nervo facial – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial Zigomático Menor ❖ É um músculo cilíndrico e estreito, situado lateralmente ao músculo levantador do lábio superior ❖ Origem: Superfície malar do osso zigomático ❖ Inserção: Lábio superior (entre o levantador do lábio superior e o zigomático maior) ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco nasolabial Zigomático Maior ❖ É mais largo que o zigomático menor, localizado na bochecha, se estende do osso zigomático à comissura labial onde se funde as fibras dos músculos levantador do ângulo da boca e orbicular da boca. ❖ Origem: Superfície malar do osso zigomático ❖ Inserção: Ângulo da boca e lábio superior ❖ Inervação: Nervo facial – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada) Risório ❖ É plano e delgado, está situado na bochecha e suas fibras se confundem com as fibras do músculo platisma. ❖ Origem: Fáscia parotideo massetérica ❖ Inserção: Ângulo da boca e lábio superior ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos mandibular e bucal do nervo facial ❖ Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado) Abaixador (depressor) do Lábio Inferior ❖ Em latim quadratus labii. É curto e quadrangular, está situado no queixo. Suas fibras parecem ser a continuação do músculo platisma ❖ Origem: Linha oblíqua da mandíbula ❖ Inserção: Tegumento do lábio inferior ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos mandibular e bucal do nervo facial ❖ Ação: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão de ironia) Abaixador (depressor) do Ângulo da Boca ❖ É um músculo plano e delgado localizado sobre o músculo abaixador do lábio inferior. ❖ Origem: Linha oblíqua da mandíbula ❖ Inserção: Ângulo da boca, lábio superior ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos mandibular e bucal do nervo facial ❖ Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza) Mentual ❖ = Mentoniano ❖ É um músculo grosso, cilíndrico e par situado no queixo sob o músculo abaixador do ângulo da boca. ❖ Origem: Fossas incisivas laterais da mandíbula ❖ Inserção: Tegumento do queixo, fibras do ângulo da boca ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos mandibular e bucal do nervo facial ❖ Ação: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo Transverso do Mento ❖ Não é encontrado em todos seres humanos. ❖ Origem: Parte transversal do M. mental – Linha mediana logo abaixo do queixo ❖ Inserção: Pele da protuberância do mento – Fibras do depressor do ângulo da boca ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos mandibular e bucal do nervo facial ❖ Ação: Auxilia na depressão o ângulo da boca Orbicular da Boca ❖ Contorna a boca lhe proporcionado função de esfíncter. Suas fibras possuem diferentes direções e se confundem com as fibras de outros músculos mímicos da boca, o que garante à esse músculo inúmeros movimentos. ❖ Não é encontrado em todos os corpos. ❖ Origem: Ângulo da boca, circundando a boca como um esfíncter – Parte marginal e parte labial ❖ Inserção: Componente principal dos lábios – Rima da boca ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Movimentam os lábios, as asas do nariz e a pele do mento – Fechamento direto dos lábios Nervo facial: Inervação dos músculos da mímica facial • Importância clínica: Paralisia do nervo facial comprometendo os músculos da mímica facial • Causas: o Neurológica central e periférica o Infecções o Tumores na glândula parótida com comprometimento do n. facial o Trauma Músculos da Mastigação Temporal ❖ É um músculo largo, plano e triangular localizado na fossa temporal, na face lateral da cabeça. ❖ Passa por baixo do arco zigomático, para se inserir na mandíbula. ❖ Origem: Osso Temporal abaixo da linha temporal inferior e lâmina profunda da fáscia temporal ❖ Inserção: Ápice e face medial do processo coronoide da mandíbula ❖ Inervação: Nn. Temporais profundos (N. mandibular – V/3) ❖ Ação: Oclusão, elevação e retração da mandíbula: Elevação e retração da mandíbula Masseter ❖ É o músculo mais potente da mastigação, é quadrangular e espesso. ❖ É constituído de duas porções, uma profunda e outra superficial. ❖ Origem: Arco zigomático; Parte superficial: margem inferior, 2/3 anteriores; Parte profunda: terço posterior da margem inferior e da face interna ❖ Inserção: Face externa do ângulo da mandíbula, tuberosidade massetérica e ramo da mandíbula ❖ Inervação: Nervo massetérico (N. mandibular – V/3) ❖ Ação: Oclusão da mandíbula, elevação e protrusão da mandíbula, auxilia na lateralização da mandíbula: Elevação e protrusão da mandíbula Pterigóideo Medial ❖ É um músculo quadrado e espesso, localizado medialmente ao ramo da mandíbula. ❖ Origem: Fossa pterigóidea e lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide ❖ Inserção: Face medial do ângulo da mandíbula, tuberosidade pterigóidea ❖ Inervação: Nervo do pterigóideo medial (N. mandibular – V/3) ❖ Ação: Oclusão da mandíbula, elevação, protrusão, excursão lateral da mandíbula: Elevação, protrusão e excursão lateral da mandíbula Pterigóideo Lateral ❖ É composto por duas cabeças, tem forma de cone ❖ Origem: Cabeça Inferior (acessória) – Face temporal da asa maior do esfenóide; Cabeça Superior – superfície externa da lâmina lateral do processo pterigoide, crista infratemporal e asa maior do esfenoide ❖ Inserção: Cabeça do côndilo da mandíbula e face anterior do disco articular (fóvea do processo condilar) ❖ Inervação: Nervo pterigóideo lateral (N. mandibular – V/3) ❖ Ação: Contração Unilateral – Lateralização da mandíbula contralateral; Contração Bilateral – Abertura (abaixa) e protrusão da mandíbula Depressão e protrusão da mandíbula Bucinador ❖ Importante músculo acessório na mastigação, mantendo o alimento sob a pressão direta dos dentes. ❖ Está situado sob o músculo masseter. ❖ Origem: Superfície externa dos processos alveolaresda maxila, acima da mandíbula ❖ Inserção: Ângulo da boca ❖ Inervação: Nervo facial (VII) – Ramos bucais do nervo facial ❖ Ação: Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para sugar, mastigar, assobiar e soprar Inervação dos Músculos da Mastigação: 5° Par: Trigêmeo Disfunção da Articulação Temperomandibular Distúrbio mais frequente da musculatura da mastigação. Causas: Em geral desconhecida, porém envolve, alterações dentarias, músculos da mastigação, maxila, doenças como artrite, ou outras patologias autoimunes, trauma. Mais comum em mulheres, a partir dos 20 anos. Sintomas: Cefaleia, dor local, espasmo muscular local, bruxismos, potencial para luxar a mandíbula, ranger os dentes, alterações na mordida Pontos importantes sobre a musculatura dos ossos do crânio e da face, que o acadêmico de medicina deve saber: 1) Divisão funcional principal entre a musculatura dos ossos do crânio e da face 2) Características do músculos do crânio: Epicrânio 3) Formação da Gálea aponeurótica 4) Função do músculo tempero parietal 5) Função dos músculos auriculares 6) Função do músculo orbicular do olho 7) Músculos que abaixam a pele da fronte e dos supercílios 8) Músculos que dilatam o nariz e estreitam as narinas 9) Músculos que elevam o ângulo da boca e do lábio superior 10) Músculos que propiciam risada 11) Músculos que propiciam tristeza e ironia 12) Músculo Orbicular da boca: Características e funções 13) Inervação dos músculos da mimica 14) Importância da inervação da musculatura da mimica: Tipos de paralisia, causas 15) Principais músculos da mastigação 16) Músculos da Mastigação: a) Eleva e protrusão da mandíbula b) Eleva e retração da mandíbula c) Depressão e protrusão da mandíbula d) Elevação, lateralização e protrusão 17) Inervação dos músculos da mastigação 18) Musculo acessório da mastigação 19) Distúrbio mais frequente da musculatura da mastigação Descrever as meninges Descrever a Circulação Liquórica Correlações Clínicas São as três membranas de tecido conjuntivo que revestem o encéfalo e a medula espinhal, tendo como objetivo protegê-los. Estas três camadas, de fora para dentro são: dura- máter, aracnóide e pia-máter O líquido cefalorraquidiano preenche os ventrículos do cérebro e o espaço entre a pia- máter e a aracnóide. A principal função das meninges e do líquido cefalorraquidiano é proteger o sistema nervoso central Funções: Proteger e suporte do sistema nervoso central (SNC) As meninges: barreira protetora que protege os órgãos sensíveis do SNC contra traumas Amplo suprimento de vasos sanguíneos que transportam sangue para o tecido do SNC Produzir líquido cefalorraquidiano O liquor preenche as cavidades dos ventrículos cerebrais e envolve o cérebro e a medula espinhal O líquido cefalorraquidiano protege e nutre o tecido do SNC atuando como um absorvente de choque, pela circulação de nutrientes e pela eliminação de produtos residuais As meninges são vulneráveis ao: ➢ Trauma ➢ Infecções ➢ Sangramentos por AVC Hemorrágico Dura-Máter Meninge mais externa Derivada da mesoderme Composta por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas Sua inervação provém, principalmente, do nervo trigêmeo Ricamente vascularizada – artéria meníngea média Dividida em 2 camadas: Periósteo do crânio/ interno – externo; firmemente aderido ao periósteo, face interna dos ossos do crânio Meníngeo – interno; camada meníngea propriamente dita As duas camadas separam-se umas das outras nos locais dos seios durais. O folheto interno, em determinadas áreas, destaca-se do externo, formando pregas e cavidades. Meninges, Líquor e Barreiras Encefálicas Júlia Winkelmann As pregas dividem incompletamente a cavidade craniana, e são: Foice do cérebro (septo vertical entre os dois hemisférios, na fissura longitudinal). Tenda do cerebelo (septo transversal entre os lobos occipitais e cerebelo, dividindo os compartimentos supra e infra- tentorial). Apresenta uma abertura por onda passa mesencéfalo, denominada incisura. Foice do cerebelo (septo vertical curto, separa incompletamente os hemisférios cerebelares) Diafragma da sela (pequena lâmina horizontal que fecha incompletamente a sela túrcica, deixando um orifício de passagem da haste hipofisária). Cavidades: Seios Durais – Canais venosos, recobertos internamente, por endotélio, que contêm sangue proveniente das veias do encéfalo e do globo ocular. Drenam para as veias jugulares internas. ➢ Sagital superior (mediano, acompanha a inserção da foice do cérebro. Desagua, posteriormente, na confluência dos seios) ➢ Sagital inferior (paralelo ao Superior, porém na margem livre da foice do cérebro, desaguando no seio reto) ➢ Reto (mediano, no ponto de união entre a foice do cérebro e a tenda do cerebelo. Termina na confluência dos seios) ➢ Transversos (dispõem-se ao longo da inserção da tenda do cerebelo, desde a confluência dos seios até a região da parte petrosa do osso temporal, onde passam a ser designados seios sigmoides) ➢ Sigmoides (continuação dos seios transversos até as veias jugulares internas) occipital (mediano, ao longo da margem de inserção da foice do cerebelo) cavernosos (na base do crânio, de cada lado da sela túrcica) ➢ Intercavernosos (entre os dois seios cavernosos) ➢ Esfenoparietais (ao longo da asa do esfenoide, drenam para s. cavernosos) ➢ Petrosos superiores (na porção petrosa do o. temporal, ao longo da inserção da tenda do cerebelo. Drena o s. cavernoso para s. sigmoide) ➢ Petrosos inferiores (percorre o sulco petroso, drenando o s. cavernoso para VJI) ➢ Plexo basilar (ocupa porção basilar do osso occipital, entre s. cavernoso e s. petroso inferior) Irrigação: São artérias de calibre relativamente grande Meníngea média (principal) – distribue-se por toda a convexidade lateral do encéfalo. Ramo da A. Maxilar -> ramo da artéria carótida externa. Meníngea anterior – supre a parte frontal e anterior da foice cerebral, relativamente pequena, ramo da a. etimoidal anterior -> ramo a.oftálmica; Meníngea posterior- supre a parte da fossa craniana posterior – penetra o crânio pelo forame jugular. Aracnóide Membrana fina e avascular. Dispõe-se logo abaixo da dura-máter e a ela justaposta. Envia inúmeras trabéculas aracnoides, que atravessam o espaço subaracnóideo, em direção à pia-máter. Meninge delicada, com feixes de tecido conjuntivo elástico Como acompanha a dura-máter, enquanto a pia- máter está aderida ao tecido nervoso, a profundidade do espaço subaracnóideo é variável, sendo que aumenta muita nas áreas de sulcos ou depressões. Nesses locais, chamados de cisternas subaracnóideas, o espaço liquórico fica dilatado, com maior acúmulo de líquor. As principais cisternas são: Cerebelo-bulbar (magna) = dorsal ao do bulbo, abaixo do cerebelo pontina = ventral à ponte Interpeduncular = entre os pedúnculos cerebrais, ventral ao mesencéfalo Quiasmática = abaixo do quiasma óptico Superior (da v. cerebral magna ou de Galeno, quadrigêmea ou colicular) = dorsal ao mesencéfalo, acima do cerebelo Ambiens = a volta dos pedúnculos cerebrais lateral = ao longo da fissura lateral do cérebro supracalosa = acima do corpo caloso Lombar = no canal vertebral, abaixo do cone medular Granulações aracnóideas Digitações da aracnoide, com enovelados de suas fibras, para o interior dos seios durais, levando o prolongamento do espaço subaracnóideo Locais de absorção do líquor para o sangue Pia-Máter A mais delicada e a mais interna das meninges A pia-máter está aderida ao tecido nervoso,acompanhando suas elevações e depressões. Apesar de delicada, ajuda a dar forma e resistência ao tecido nervoso. Acompanha os vasos, em especial as artérias, levando o espaço subaracnóideo ao redor dos vasos até o nível capilar. Esses espaços com líquor são chamados espaços perivasculares (de Virchow-Robin) Espaço de virchow-Robin – compõem o sistema liquorico Vai penetrando no sistema nervoso e acompanhando todas as fissuras Líquido cérebro-espinhal (LCE) Fluido aquoso, incolor Ocupa espaço subaracnóideo e sistema ventricular Proteção mecânica do SNC (amortecedor, dissipa a força e diminui o impacto) Proteção biológica Formação: plexos coróides e epêndima Circulação lenta Renovação a cada 8 horas Volume total: 100-150 cm3 Pressão: 5-20 cm H2O (lombar) 0-4 leucócitos / mm3 É produzido nos plexos coroides dos ventrículos, no epêndima das paredes ventriculares e dos vasos da leptomeninge Os ventrículos laterais contribuem com maior contingente liquórico, que passa ao III ventrículo através dos forames interventriculares e daí para o IV ventrículo através do aqueduto cerebral Pelas aberturas medianas e laterais do IV ventrículo: o liquor passa para o espaço subaracnóideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granulações aracnoideas que se projetam para o interior da dura-máter Como as granulações predominam no seio sagital superior, a circulação do liquor se faz de baixo para cima, devendo atravessar o espaço entre a incisura da tenda e o mesencéfalo No espaço subaracnóideo da medula: o liquor desce em direção caudal, uma parte volta, e a reabsorção liquórica ocorre nas pequenas granulações aracnoideas existentes nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes dos nervos espinhais Sistema ventricular: Ventrículos laterais Forame interventricular Terceiro ventrículo Aqueduto do mesencéfalo Quarto ventrículo - Entre ponte e bulbo Aberturas mediana posterior e laterais Ventrículos laterais: Corpo Cornos ➢ frontal ➢ occipital ➢ temporal Circulação do líquor Plexos coroides – responsável pela produção de líquor ventrículo lateral ➢ assoalho do corpo ➢ teto do corno inferior teto do III ventrículo teto do IV ventrículo São dispositivos que impedem ou dificultam a passagem de substâncias do sangue para o tecido nervoso (hematoencefálica), do sangue para o líquor (hematoliquórica) e do líquor para o tecido nervoso (encéfalo- liquórica) Variações da permeabilidade da BHE Anatômicas corpo pineal neurohipófise plexos coróides Feto e RN Grandes variações de pH, pressão osmótica, temperatura Infecções Traumatismos Choque elétrico Choque insulínico Contrastes radiológicos Elevações de CO2 Recolher amostras de LCE meningites hemorragias subaracnóideas Injetar contrastes radiológicos Injetar antibióticos e quimioterápicos Anestesia regional (raquianestesia) Síndrome resultante do desbalanço entre produção e absorção do LCE Clínica diferente entre crianças pequenas (macrocrania, “olhar de sol poente”) e adultos (hipertensão intracraniana) Suturas Um sistema de espaços interligados no cérebro através do qual o líquido cefalorraquidiano circula. Os ventrículos são: dois ventrículos laterais, terceiro ventrículo e quarto ventrículo. Os hemisférios cerebrais possuem cavidades revestidas de epêndima e contendo líquido cérebro-espinhal: os ventrículos laterais esquerdo e direito Comunicam com o III ventrículo pelo forame interventricular Exceto pelo forame, cada ventrículo é uma cavidade fechada Apresenta uma parte central e três cornos: Correspondentes aos três pólos do hemisfério cerebral As partes que se projetam para o pólo frontal, occipital e temporal: Corno anterior, posterior e inferior Com exceção do corno inferior, todas as partes do ventrículo laterais têm o teto formado pelo corpo caloso Ventrículos laterais: Corpo Cornos ➢ Frontal ➢ Occipital ➢ Temporal Septo Pelúcido: O septo pelúcido é constituído por duas delgadas lâminas de tecido nervoso: uma cavidade muito estreita: a cavidade do septo pelúcido O septo pelúcido separa os dois ventrículos laterais Sistema Ventricular É uma cavidade no diencéfalo, ímpar, que se comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos respectivos forames interventriculares No plano sagital mediano: as paredes laterais do III ventrículo são expostas amplamente; verifica- se uma depressão: o sulco hipotalâmico (estende- se do aqueduto cerebral até o forame interventricular) As porções da parede acima deste sulco: tálamo As porções situadas abaixo do sulco: hipotálamo No assoalho do III ventrículo encontra-se, de anterior para posterior: quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares, pertencentes ao hipotálamo União os dois tálamos: uma estrutura formada por substância cinzenta: a aderência intertalâmica A parede posterior do ventrículo: é formada pelo epitálamo, que se localiza acima do sulco hipotalâmico Saindo de cada lado do epitálamo e percorrendo a parte mais alta das paredes laterais: as estrias medulares do tálamo (Inserção da tela Corióide) que forma o tecto do III ventrículo A partir da tela Corióide: invaginam-se na luz ventricular, os plexos coroides do III ventrículo, são contínuos, através dos respectivos forames interventriculares, com os plexos coroides dos ventrículos laterais A parede anterior do III ventrículo: lâmina terminal, fina lâmina de tecido nervoso, que une os dois hemisférios e dispõem-se entre o quiasma óptico e a comissura anterior A comissura anterior, a lâmina terminal e as partes adjacentes das paredes laterais do III ventrículo pertencem ao telencéfalo A luz do III ventrículo se evagina para formar quatro recessos na região do infundíbulo: Recesso do Infundíbulo: acima do quiasma optico Recesso óptico Recesso Pineal Recesso Supra pineal Cavidade do Rombencéfalo Entre o bulbo e a ponte centralmente o cerebelo dorsalmente Continua-se Caudalmente com o Canal Central do Bulbo Continua-se Cranialmente com o Aqueduto Cerebral (Mesencéfalo) Cavidade do IV ventrículo: Forma os recessos laterais situados no Pedúnculo Cerebelar Inferior Comunica-se com o espaço subaracnóideo: Lateralmente com o forame Luschka e Medialmente com o Forame Magendie (situado na metade caudal do tecto do ventriculo) O liquor passa dos ventrículos para o espaço subaracnóideo Assoalho ou fossa romboide do IV ventrículo: Forma losango, formado por Parte dorsal da ponte aberta do bulbo No soalho do IV ventrículo: Sulco Mediano continua-se: superiormente com o Aqueduto Cerebral inferiormente com o Canal Central do Bulbo De cada lado do Sulco Mediano: EMINENCIA MEDIAL Lateralmente a Eminencia medial: Sulco Limitante – separa os núcleos motores que estão medialmente dos sensitivos que estão lateralmente De cada lado do sulco limitante – duas depressões: Fóvea Superior Fóvea Inferior Medialmente a Fóvea Superior: Coliculo Facial – dilatação na Eminencia Medial (N facial, contorna o núcleo do abducente) Parte caudal da Eminencia Medial de cada lado: Pequena área triangular: Trígono do Nervo Hipoglosso –> Núcleo do Hipoglosso 2 paredes – anterior e posterior 4 bordos 4 ângulos Limites laterais: Pavimento, Parede Anterior ou Fossa Rombóide Eminência medial ou teres (PC VI e VII) Fóvea superior Área vestibular Locus CeruleusTrígono do nervo hipoglosso Trígono do nervo vago Área postrema Parede Posterior ou Tecto Véu medular superior (válvula de Vieussens) Forma triangular (base inferior) Face anterior do cerebelo Véu medular inferios (válvulas de Tarin) Folheto profundo da tela coroideia (invaginação da pia-máter na zona que separa a face inferior do cerebelo do tecto da parte bulbar do IV ventrículo) 2 folhetos (cerebeloso e bulbar) Plexos coroideus medianos e laterais Bordos O IV ventrículo tem 4 bordos: Bordos Superiores (2) – formados pelo lado interno dos pedúnculos cerebelosos superiores Bordos Inferiores (2) – correspondem à linha de união da ténia doIV ventrículo ao pedúnculo cerebeloso inferior Ângulos Ângulo inferior – canal ependimário da medula Ângulo superior – aqueduto de Sylvius Ângulos laterais – extremidades dos recessos laterais Controle dos movimentos do corpo Regulação de funções viscerais Processamento de informações sensoriais dos membros, tronco e órgãos internos Condução do fluxo de informações aferentes e eferentes ao encéfalo (tratos ascendentes e descendentes) De todas as divisões do SNC, é a que apresenta a organização mais simples: Segmentar ou modular: cada segmento medular apresenta uma estrutura básica. Organização Segmentária Externa Existem 31 pares de nervos espinhais/ par de raízes nervosas (T=31) aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: 8 cervicais (8C) 12 torácicos (12T) 5 lombares (5L) 5 sacrais (5S) 1 coccígeo (1Cc) Encontramos 8 pares de nervos cervicais e apenas 7 vértebras cervicais porque o primeiro par de nervos espinhais sai entre o occipital e C1. Dorsal (sensitiva) Ventral (motora) OBS: 1ª cervical somente ventral (motora) Substância Branca Formada por fibras, a maioria delas mielínicas, que sobem e descem na medula e que podem ser agrupadas de cada lado em três funículos ou cordões Substância Cinzenta Localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma borboleta, ou de um “H”. Nela distinguimos de cada lado, três colunas que aparecem nos cortes como cornos: colunas anterior, posterior e lateral/ dorsal, ventral e intermediária A coluna lateral só aparece na medula torácica e parte da medula lombar. No centro da substância cinzenta localiza-se o canal central da medula. T1-L2: intermédio-lateral ou lateral Canal central (canal ependimário) Forma e Estrutura Ocupa o canal vertebral, no interior da coluna vertebral, do forame magno até a primeira ou segunda vértebra lombar Superiormente, continua com o bulbo (tronco encefálico) Aproximadamente cilíndrica =45cm =42cm Como o canal vertebral estende-se até o sacro (S2), existe um espaço dentro deste canal sem medula espinal (mas com raízes nervosas), entre a L1 ou L2 e S2. Limite superior (limite com bulbo) 1ª raiz espinal Borda do forame magno Decussação das pirâmides (face anterior) Medula Espinal Júlia Winkelmann Substância branca aumenta de caudal para rostral (nº maior de axônios ascendentes e descendentes) O calibre da medula espinal não é uniforme, pois ela apresenta duas dilatações denominadas de intumescência cervical e intumescência lombar. Estas intumescências medulares correspondem às áreas em que fazem conexão com as grossas raízes nervosas que formam o plexo braquial e lombossacral, destinados à inervação dos membros superiores e inferiores Intumescências – nº aumentado de neurônios para sensibilidade e inervação motora dos membros = formação dos plexos nervosos A formação destas intumescências se deve pela maior quantidade de neurônios e, portanto, de fibras nervosas que entram ou saem destas áreas. plexo cervical: C5-T1 plexo lombossacral: L1-S2 Coluna intermédio-lateral: T1-L2 (Sistema Nervoso Autônomo – divisão Simpática) Funículo posterior: subdividido em fascículos grácil e cuneiforme (de T6 para cima) A superfície da medula apresenta os seguintes sulcos longitudinais, que percorrem em toda a sua extensão: sulco mediano posterior fissura mediana anterior sulco lateral anterior sulco lateral posterior Na medula cervical existe ainda o sulco intermédio posterior que se situa entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior e que se continua em um septo intermédio posterior no interior do funículo posterior. No sulco lateral anterior faz conexão as raízes ventrais dos nervos espinhais No sulco lateral posterior faz conexão as raízes dorsais dos nervos espinhais 1. Fissura mediana anterior Sulco mediano posterior 2. Sulco ântero-lateral Sulco póstero-lateral 3. Raízes a. ventral b. Dorsal 4. Tronco do nervo espinal 5. Ramos do n. espinal a. ventral b. dorsal 6. Gânglio da raiz dorsal (sensitivo) Crescimento desproporcional entre ME e coluna vertebral 3 meses de desenvolvimento: a medula ocupa todo canal vertebral adulto: segmento mais caudal ao nível da 1ª vértebra lombar (L1) Cisterna lombar = espaço do canal vertebral abaixo do segmento mais caudal da ME, preenchido por líquor e raízes nervosas Cauda equina = raízes dorsais e ventrais dos segmentos medulares lombares e sacrais Componentes funcionais de um nervo espinal Seringomielia Dilatacao do canal central da medula e “aperta” as fibras Quanto mais proximal, mais pra dentro está Mais distal, mais lateral vai estar Inervação Dermátomo = área de pele inervada por uma raiz dorsal (sensitiva) Miótomo = grupo de músculos inervados a partir de um único segmento medular Envoltório da Medula Meninges: membranas conjuntivas q envolvem o SNC Pia-máter Firmemente aderida ao tecido nervoso, acompanha suas elevações e depressões possui expansões que atravessam o espaço liquórico (espaço subaracnóideo), auxiliando na manutenção da medula em uma posição estável: ligamentos denteados (21 pares) na face lateral da ME filamento terminal a partir do ápice do cone medular Aracnoide Possui delicados filamentos que atravessam o espaço liquórico em direção à pia-máter Dura-máter No canal vertebral tem um único folheto No fundo de saco dural, envia projeções que envolvem o filamento terminal. Este conjunto recebe o nome de ligamento duro- coccígeo e fixa-se à face posterior da primeira vértebra coccígea Espaços reais epidural (ao redor da dura-máter) subaracnóideo (entre aracnóide e pia-máter) Irrigação a. uma artéria espinal anterior b. duas artérias espinais posteriores c. artérias radiculares Artérias espinais são ramos das artérias vertebrais Artérias radiculares são ramos de artérias segmentares Organização da substância cinzenta medular Lâminas de Rexed (10 camadas) Corno dorsal: 1-6 Zona intermediária: 7 (dorsal) Corno ventral: 7 (ventral), 8 e 9 Ao redor do canal central: 10 Topografia da Medula A um nível abaixo da segunda vértebra lombar encontramos apenas as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituem, em conjunto, a chamada cauda equina. Como as raízes nervosas mantém suas relações com os respectivos forames intervertebrais, há um alongamento das raízes e uma diminuição do ângulo que elas fazem com a medula. Estes fenômenos são mais pronunciados na parte caudal da medula, levando a formação da cauda equina. Ainda como consequência da diferença de ritmos de crescimento entre a coluna e a medula, temos o afastamento dos segmentos medulares das vértebras correspondentes. Assim, no adulto, as vértebras T11 e T12 correspondem aos segmentos lombares.Para sabermos qual o nível da medula cada vértebra corresponde, temos a seguinte regra: entre os níveis C2 e T10, adicionamos o número dois ao processo espinhoso da vértebra e se tem o segmento medular subjacente. Aos processos espinhosos de T11 e T12 correspondem os cinco segmentos lombares, enquanto ao processo espinhoso de L1 corresponde aos cinco segmentos sacrais. Reflexos Espinais Reflexo = padrão involuntário de resposta a um estímulo sensitivo Anatomia: Neurônios aferentes (impulsos dos receptores sensitivos para o SNC – ME ou tronco encefálico) Neurônios eferentes do SNC para o órgão efetor (músculo ou glândula) Tipos de arcos reflexos: a) O arco reflexo monossináptico possui dois neurônios e uma única sinapse b) Um arco reflexo polissináptico possui mais de 2 neurônios (nesse caso, 3) e, portanto, tem ao menos 2 sinapses. Os cinco componentes de um arco reflexo estão indicados por número Reflexo de estiramento ou miotático monossináptico fibras intrafusais fibras extrafusais (responsáveis pelo encurtamento do músculo) Correlações Clínicas Trauma raquimedular Hérnia de disco Espinha bífida Mielomeningocele Raquiesquise Siringomielia Doenças do neurônio motor inferior (ex.: poliomielite) Degeneração das vias descendentes (ex.: ELA) Tumores Punção lombar: LCR Anestesia regional Raquianestesia Peridural Punção lombar Coleta de LCR Meningites Hemorragias Anestesia Terapêutica Síndromes Clínicas da Medula Espinal Distúrbio clínico que sucede lesão aguda grave da ME Todas as funções abaixo do nível da lesão ficam deprimidas ou abolidas (deficiência sensitiva e paralisia flácida, reflexos espinais deprimidos, depressão simpática com hipotensão arterial) Achados clínicos dependem da região da ME que foi lesada e do nível da lesão, e o déficit motor é resultante da combinação de lesão do axônio do neurônio motor superior (ao nível do ponto de destruição da ME) e do neurônio motor inferior (nos segmentos medulares abaixo do ponto de destruição) Paralisia bilateral (NMI) e atrofia muscular no segmento da lesão Paralisia espástica bilateral abaixo do nível da lesão (tratos descendentes) Sinal de Babinski bilateral e perda de reflexos cutâneos abaixo do nível de lesão Perda bilateral de todas as sensações abaixo da lesão Perda de controle voluntário da bexiga e do intestino Paralisia bilateral (NMI) e atrofia muscular no segmento da lesão Paralisia espástica bilateral abaixo do nível da lesão (tratos descendentes) Perda bilateral das sensações de dor, temperatura e tato grosseiro abaixo da lesão (tratos espinotalâmicos) Paralisia bilateral (NMI) e atrofia muscular no segmento da lesão Paralisia espástica bilateral abaixo do nível da lesão (tratos descendentes) com preservação sacral Perda bilateral das sensações de dor, temperatura, tato grosseiro e pressão abaixo da lesão, com preservação sacral Paralisia ipsilateral (NMI) e atrofia Muscular no segmento da lesão Espasticidade bilateral abaixo do nível da lesão (tratos descendentes não corticospinal) Sinal de Babinski e perda de reflexos cutâneos ipsilateral abaixo do nível de lesão (trato corticospinal) Faixa ipsilateral de anestesia cutânea no segmento da lesão (raiz posterior) Perda contralateral incompleta do tato 2-3 segmentos abaixo da lesão (trato espinotalâmico anterior) Perda ipsilateral da discriminação tátil e propriocepção abaixo da lesão (funículo posterior) Perda contralateral das sensações de dor e temperatura abaixo da lesão (trato espinotalâmico lateral) Anormalidade de desenvolvimento do canal central, envolvendo mais frequentemente o tronco encefálico e a medula cervical. No local da lesão, ocorre cavitação e gliose na região central Perda bilateral das sensações de dor e temperatura nos dermátomos relacionados aos segmentos medulares acometidos (cruzamento dos tratos espinotalâmicos laterais na comissura branca anterior) Fraqueza nos pequenos músculos das mãos (NMI no corno anterior) Espasticidade bilateral abaixo do nível da lesão (tratos descendentes não corticospinal) Sinal de Babinski e hiperreflexia tendínea abaixo do nível de lesão (trato corticospinal) Síndrome de Horner pode estar presente (lesão de fibras autonômicas no funículo lateral – trato reticuloespinal) Infecção viral aguda dos neurônios das colunas anteriores da ME e núcleos motores de nervos cranianos Paralisia flácida de músculos, principalmente dos membros inferiores Doença de causa desconhecida que provoca a desmielinização dos tratos ascendentes e descendentes Evolução crônica, com exacerbações e remissões Sinais e sintomas múltiplos devido ao acometimento difuso do SNC, mas a fraqueza de membros é o sinal mais comum Doença de etiologia desconhecida, que acomete os neurônios das colunas anteriores da ME (NMI) e os tratos corticospinais (NMS) Atrofia muscular progressiva, paresia, fasciculações musculares, espasticidade e sinal de Babinski Anemia por deficiência de vitamina B12 Lesão extensa dos tratos dos funículos posteriores e laterais da ME, e degeneração de nervos periféricos Perdas sensitivas e motoras difusas Júlia Winkelmann Júlia R. Winkelmann Localização: Situa-se entre a medula e o diencéfalo Ventralmente ao cerebelo Conecta a medula com os centros encefálicos superiores Constitui: Mesencéfalo, Ponte e Bulbo ou Medula Oblonga Substancia branca: Tractos: Informações sensitivas e motoras Cérebro <–> Medula Na substancia branca: Núcleos da substancia cinzenta: Neurônios e fibras nervosas (Tractos, fascículos e lemniscos) Efeitos sobre a respiração, cardiológico e a pressão sanguínea Recebem e emitem fibras que constituem os dez pares cranianos (Exceção: Olfatório e Óptico) Origem: Mesencéfalo Localização: Está num plano entre: Corpos Mamilares e a comissura posterior Atravessada por aqueduto cerebral Divisões: Dorsalmente ao aqueduto cerebral: Tecto do Mesencéfalo Abaixo do tecto do mesencéfalo: Pedúnculo cerebral Divisões do Mesencéfalo: Tecto: ▪ Colículos Superiores – Corpo Geniculado lateral: Visão (Movimento Vertical) ▪ Colículos Inferiores – Corpo Geniculado medial: Audição Área pré tectal: Pequena lâmina de fibras, os Colículos são separados por 2 sulcos em cruz: Aloja-se a Glândula Pineal Caudalmente ao colículo inferior: Emerge o IV PAR = Nervo Troclear Tronco Encefalico Júlia R. Winkelmann Surgem da ponte em direção ao cérebro Vistos ventralmente Os pedúnculos cerebrais aparecem com dois grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para penetrar profundamente no cérebro. Delimitam assim uma profunda depressão triangular, a fossa interpeduncular, limitada anteriormente por duas eminências pertencentes ao diencéfalo, os corpos mamilares. O fundo da fossa interpeduncular apresenta pequenos orifícios para a passagem de vasos: substância perfurada posterior. Limites: Anterior – Corpos mamilares (Diencéfalo) Depressão: Fossa Inter peduncular que é limitada anteriormente pelos Corpos mamilares Fundo da Fossa Inter peduncular: Substancia Perfurada Posterior Divididos em: Base do Pedúnculo (Ventral): Fibras Corticais Motoras Tegmento: Grande parte ocupada pelo núcleorubro: Vai do colículo superior ao tálamo O limite entre a Base e o Tegmento: Substancia Nigra ou Substancia Negra No nível da Substancia Nigra: Hádois sulcos longitudinais: Medial e Lateral Ao nível do sulco medial: Emerge o III par- nervo oculomotor Júlia R. Winkelmann No Tegmento: Substancia Cinzenta Substancia Cinzenta Homologa: Núcleos do III: (Somática) ▪ Núcleo Edinger –Westphal (Visceral) ▪ Gânglio ciliar, Músculo ciliar, Músculo do esfíncter da pupila Núcleo do IV: ▪ Face dorsal do tronco cerebral ▪ Decussam antes de emergir Núcleo Mesencefalico do V par Substancia Cinzenta próprias do Mesencéfalo: Atividade Somática Motora Núcleo Rubro Substância Nigra: (Dopamina nigro estriais) Núcleos Colículos: Superior e Inferior Área pré-tectal Fibras Longitudinais a) Ascendentes: Lemnisco Medial (Fascículos grácil e cuneiforme) Lemnisco Espinhal (T. espinotalâmico anterior, T espinotalâmico lateral) Lemnisco Trigeminal (T. Núcleo talâmico do trigêmeo) Lemnisco Lateral (Via Cócleo- colicular inferior - audição) Pedúnculo Cerebelar Superior Braço Coliculo superior e inferior b) Descendentes: Tracto Cortico- Espinhal Tracto Cortico –Nuclear Tracto Cortico- Pontino Tracto Tecto –espinhal Tracto Rubro- espinhal Júlia R. Winkelmann Fibras Transversais: Comissura do Coliculo Inferior Decussação do Pedúnculo Cerebelar superior Fibras de Associação Fascículo Longitudinal Medial: Conecta os núcleos motores dos nervos cranianos, sinergismo ocular Fascículo Longitudinal Dorsal: Conecta o hipotálamo aos núcleos vegetativos do tronco encefálico, Comando vegetativo do tronco cerebral * Formação Reticular * Aqueduto Cerebral Repousa na parte basilar do osso occipital e o dorso da sela túrcica do esfenoide Origem: Rombencéfalo: Metencéfalo BASE da Ponte: Fibras Transversais Essas fibras transversais formam o PEDUNCULO CEREBELAR MEDIO ou BRAÇO DA PONTE, que penetra no hemisfério cerebelar Entre a ponte e o braço da ponte: Emerge o V Par- Trigêmeo, por duas raízes: Raiz maior – Sensitiva Raiz menor – Motora Percorrendo longitudinalmente a Ponte: Sulco da Artéria Basilar A ponte (parte ventral) é separada do bulbo pelo Sulco Bulbo Pontino, de onde emerge de cada lado da linha medial para lateral: VI Par – nervo Abducente (Entre a pirâmide do bulbo e a ponte) VII Par – nervo Facial emerge medialmente ao nervo VIII (nervo vestíbulo coclear) VIII Par – nervo vestíbulo coclear sai próximo ao flóculo cerebelar (lóculo) – SONO Entre o VII e VIII: Emerge a raiz sensitiva do nervo facial: Nervo intermédio Júlia R. Winkelmann Importante: a Parte Dorsal (Fechada) da Ponte mais a Parte Dorsal (aberta) do Bulbo: Forma o assoalho do IV ventrículo A ponte é formada por: Base (porção ventral) Tegmento (porção dorsal) Entre a base e o Tegmento: Fibras Mielínicas --- Corpo Trapezoide Não há correspondência com os outros níveis do tronco encefálico Possui: Fibras Longitudinais; Tracto cortico-espinhal, Tracto cortico-nuclear (V, VI, VII), Tracto cortico - pontino Fibras Transversais: Via Cortico ponto cerebelar = Braço da Ponte, Núcleos Pontinos Núcleos Pontinos: Neurônios –> sinapse com fibras cortico pontinho – Axônios – Fibras Transversais: que se chamam fibras pontinas ou ponto – cerebelar: Penetram no Pedúnculo Cerebelar Médio (Via cortico- ponto cerebelar) Semelhante aos demais níveis do tronco encefálico. É semelhante ao Tegmento do Mesencéfalo e do bulbo Apresenta: Núcleos dos Nervos Cranianos (Motores): V, VI, VII Fibras Ascendentes Fibras Descendentes 1°) Núcleo Vestíbulo-coclear: ▪ Situam-se no PEDUNCULO CEREBELAR INFERIOR ▪ A maioria das fibras desses núcleos terminam no CORPO TRAPEZOIDE ▪ Ocupam uma grande área na porção lateral do quarto ventrículo ▪ Núcleos Vestibulares: localizam-se no assoalho e parede lateral do IV ventrículo ▪ Núcleo Coclear: Na porção caudal da ponte ▪ Núcleo Cócleo Vestibular estão no pedúnculo cerebelar inferior – fibras por meio de Lemnisco lateral ou diretamente – Núcleo Olivar Superior e Colículo Inferior –> Corpo Geniculado Medial: Via Auditiva (Vias diretas e cruzadas) Júlia R. Winkelmann 2°) Núcleos do Nervo Abducente: ▪ Eminencia Medial: Motor (Substancia Cinzenta) – Coliculo Facial – IV Ventrículo ▪ Forma parte da substância cinzenta dorsal da eminência medial do assoalho do quarto ventrículo, profundamente ao colículo facial. ▪ Núcleos do Nervo Facial: No soalho do IV ventrículo (Profundamente na Formação reticular lateralmente ao núcleo do abducente) ▪ Fibras do núcleo facial: Elevação no Soalho do IV ventrículo: Colículo facial ▪ Curvatura das Fibras do N. Facial em torno de Núcleo Abducente: Joelho Interno do N. Facial –> Saída do Nervo Facial: Sulco Bulbo Pontino (entre a Oliva e o Pedúnculo Cerebelar Inferior ▪ Núcleo Salivatório Superior e Lacrimal: Fibras Parassimpáticas -- N. Intermédio: Inervam Glândulas Submandibular, Sublingual e gl. Lacrimal 3°) Núcleo do Nervo Trigêmeo: ▪ Motor: Margem Lateral do IV Ventrículo ▪ Sensitivo: continuação cefálica da coluna sensitiva da medula espinhal. As fibras que penetram na ponte vindas do gânglio do trigêmeo dividem-se em ramos ascendentes e descendentes. Júlia R. Winkelmann = Medula Oblonga Origem: Rombencéfalo: Mielencéfalo Tem forma de um cone Continua com a Medula Espinhal Entre o Bulbo e a Medula Espinhal: Plano horizontal ao nível do forame magno (acima do filamento radicular) Limite Superior: Sulco bulbo pontinho – sulco horizontal com a ponte Dois sulcos longitudinais paralelos que continuam na medula espinhal: Anterior e Posterior – Determinam a continuação dos Funículos da Medula espinhal Fissura Mediana Anterior, na depressão – Forame Cego De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência denominada pirâmide, formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula – trato piramidal ou trato córtico-espinhal Júlia R. Winkelmann Na parte caudal do bulbo: as fibras deste trato cruzam obliquamente o plano mediano e constituem a decussação das pirâmides – Controle do Hemisfério direito sobre o lado oposto e vice-versa (uma lesão encefálica à direita, o corpo será acometido em toda sua metade esquerda) Entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior: área lateral do bulbo, onde se observa uma eminência oval, a oliva, formada por uma grande quantidade de substância cinzenta Sulco Lateral Anterior: Emerge o XII Par-Nervo Hipoglosso Sulco Lateral Posterior: Emerge os nervos IX Par - Glossofaríngeo, X Par- Vago, XI Par raiz craneana do Nervo Acessório Na metade caudal do Bulbo: Estreito canal que se comunica com o canal central da medula – Abre- se para formar o IV ventrículo O assoalho do IV ventrículo: Metade rostral ou porção aberta do bulbo Há um Sulco Mediano Posterior que termina na metade altura do bulbo: Afastamento de suas bordas: IV Ventrículo Entre o Sulco mediano posterior e o lateral posterior: Funículo Posterior (continuação do funículo posterior da medula). É dividido pelo: Júlia R. Winkelmann Estes fascículos são constituídos por fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula, que terminam em duas massas de substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme, situados na parte mais cranial dos fascículos correspondentes Estes núcleos determinam o aparecimento
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