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Carboidratos Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na face da Terra. Os carboidratos também podem ser chamados de açucares, glicídios, sacarídeos ou hidratos de carbono. Certos carboidratos (açúcar comum e amido) são a base da dieta na maior parte do mundo e a oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica fornecedora de energia para a maioria das células não-fotossintéticas, como as dos seres humanos. Polímeros insolúveis de carboidratos funcionam tanto como elementos estruturais quanto de proteção nas paredes celulares bacterianas e de vegetais e nos tecidos conjuntivos de animais. Outros polímeros de carboidratos agem como lubrificantes das articulações esqueléticas e participam do reconhecimento e da coesão entre as células. Polímeros mais complexos de carboidratos, ligados covalentemente a proteínas ou lipídios, agem como sinais que determinam a localização intracelular ou o destino metabólico dessas moléculas híbridas, denominadas glicoconjugados. Os carboidratos são, predominantemente, polidroxialdeídos ou polidroxicetonas cíclicos, ou substâncias que liberam esses compostos por hidrólise. O grupo dos carboidratos abrange uma vasta gama de moléculas que possuem em comum o fato de apresentarem átomos de carbono na mesma proporção de moléculas de água, segundo a fórmula empírica que segue. Alguns também contêm nitrogênio, fósforo ou enxofre. Ex: Glicose = C6H12O6. É um polidroxialdeído porque possui muitos radicais hidroxila (-OH) e um radical aldeído (-CHO). Ex2: Frutose= C6H12O6. É um polidroxicetona porque possui muitos radicais hidroxila (-OH) e um radical cetona (-CO). Ex3: Ramnose (carboidrato originado da desoxigenação do C6 de uma hexose) C6H12O5. Ex4: Ácido acético (menor carboidrato possível de se obter) = C2H4O2 ou H3C – COOH. • Função estrutural: constitui as estruturais da membrana celular (construtora ou plástica. • Função anticoagulante: (heparina), lubrificante. • Função antigênica: ativa o sistema imunológico, (por exemplo, a alergia causada por crustáceos). Eles ainda constituem os ácidos nucleicos: DNA e RNA. • Função energética: como por meio da glicose (para as células do sistema nervoso, por exemplo) e frutose (para os espermatozoides, por exemplo). De fato, 1g de glicose é capaz de fornecer 4 Kcal de energia considerada “limpa”. • Função estrutural: quitina no exoesqueleto de artrópodes e celulose na parede celular de vegetais. • Reserva energética: função desempenhada pelo glicogênio e pelo amido. O glicogênio (forma de armazenamento de glicose no fígado e nos músculos) começa a ser metabolizado apenas quando a glicemia (níveis de glicose no sangue) chega a um nível mínimo. Caso o estoque de glicogênio no fígado esgote (que ocorre entre 12 e 24 horas depois do início de seu uso), passamos então a utilizar o metabolismo de gorduras (1g de gordura é capaz de fornecer 9 Kcal de energia considerada “suja” devido à liberação de corpos cetônicos). Segundo a ocorrência ou não de hidrólise, os carboidratos podem ser classificados em: • Monossacarídeos: são constituídos por apenas unidades monoméricas. ➢ Trioses: Os monossacarídeos mais simples são as duas trioses com três átomos de carbono: o gliceraldeído (uma aldotriose) e a diidroxiacetona (uma cetotriose). ➢ Pentoses: Pentoses são monossacarídeos de 5 carbonos. Para os seres vivos, as pentoses mais importantes são a ribose e a 2-desoxirribose, que entram na composição química dos ácidos nucleícos, os quais comandam e coordenam as funções celulares e genéticas. ➢ Hexoses: Hexoses são monossacarídeos de 6 carbonos, que obedecem à fórmula geral CnH2n0n (sendo n=6). As hexoses mais importantes são a glicose, a frutose e a galactose, principais fontes de energia para os seres vivos. Ricas em energia, as hexoses constituem os principais combustíveis das células. São naturalmente sintetizadas por fotossíntese. • Oligossacarídeos: possuem entre 2 (dissacarídeos) a 10 monossacarídeos. Os principais dissacarídeos são: lactose (glicose+galactose), maltose (glicose+glicose), sacarose (glicose+frutose). • Polissacarídeos: podem ser subclassificados em homopolissacarídeos e heteropolissacarídeos. ➢ Homopolissacarídeos: composto por mais de 10 monossacarídeos, sendo formado pela mesma unidade monomérica. Ex: quitina, celulose, glicogênio, amido. ➢ Heteropolissacarídeo: formados por estruturas diferentes. Dentro deste grupo, podemos destacar os peptidoglicanos e os glicosaminoglicanos (ácido hialurônico, líquido sinovial, humor vítreo, etc). Na ingestão dos carboidratos, várias enzimas em diferentes órgãos entram em ação para a degradação fracionada de cada tipo de carboidrato. Com isso, temos, em cada segmento do tubo digestivo: • Boca e estomago: Quando o alimento é mastigado, ele se mistura com a saliva, contendo as enzimas digestivas ptialina (amilase salivar), secretada pelas glândulas parótidas. ➢ Ptialina: hidrolisa o amido em maltose (dissacarídeo) e em outros pequenos polímeros de glicose. Na boca, cerca de 5% dos amidos terão sido hidrolisados. A digestão do amido continua no corpo e no fundo do estomago, por cerca de 1h, antes de o alimento ser misturado com as secreções gástricas. A atividade da ptialina é bloqueada pelos ácidos das secreções gástricas 30 a 40% dos amidos terão sido hidrolisados antes de engolir o alimento e a saliva estarem completamente misturadas com as secreções gástricas. • Intestino Delgado: 15 a 30 min depois do quimo ser transferido do estomago para o duodeno e misturar-se com o suco pancreático. Praticamente todos os carboidratos terão sido digeridos (pela ação da secreção pancreática e suco entérico.) ➢ Enterócitos: Revestem as vilosidades do intestino delgado, e contém 4 enzimas- lactase, sacarase, maltase e alfa- dextriase - capazes de clivar os dissacarídeos, mais outros pequenos polímeros de glicose em monossacarídeo. Forram a borda em escova das microvilosidades intestinais. Os produtos dos carboidratos são todos os monossacarídeos hidrossolúveis absorvidos imediatamente para o sangue. Os carboidratos são absorvidos em sua maior parte, como monossacarídeos. O mais abundante dos monossacarídeos é a glicose, normalmente responsável por mais de 80% das calorias absorvidas sob forma de carboidratos. Praticamente todos os monossacarídeos são absorvidos por processo de transporte ativo secundário. A glicose é transportada por mecanismo de cotransporte de sódio. • Na ausência do transporte de Na, através da membrana intestinal, quase nenhuma glicose é absorvida. • Existem 2 estágios no transporte de Na através da membrana intestinal: ➢ Transporte ativo de íons de Na pelas membranas basolaterais das células epiteliais intestinais para o liquido intersticial, que reduz as concentrações de Na nas células epiteliais. ➢ Essa diferença de concentração, promove o fluxo de Na do lúmen intestinal através da borda em escova das células epiteliais para o interior da célula, por processo de transporte ativo secundário • O íon de sódio se combina com a proteína transportadora, essa proteína, não transportará o sódio para o interior da célula, sem que outras substâncias, como a glicose, também se liguem ao transportador. Ex: Na + glicose (transportador, transporta ambos, simultaneamente para o interior da célula. • Uma vez na célula epitelial, outras proteínas transportadoras, facilitam a difusão da glicose através da membrana basolateral para o meio extracelular e sai para o sangue. Em resumo, é o transporte de Na, através das membranas basolaterais das células do epitélio intestinal, pela bomba de Na+ e K+, que proporciona a forca motriz para movera glicose também através das membranas. Praticamente todas as doenças apresentam uma base bioquímica. Desta forma, os estudos bioquímicos contribuem para o diagnóstico, prognóstico e tratamento. No que diz respeito ao metabolismo dos carboidratos, podemos ressaltar os seguintes componentes: Carboidrato • Amido: nutriente derivado dos vegetais (maltose e isomaltose) • Lactose: componente do leite (glicose e galactose) • Sacarose: presente nas frutas (glicose e frutose) Glicose Consiste no produto da digestão do amido ou lactose, sendo a forma de carboidrato mais abundante nas células do corpo. O termo glicemia diz respeito ao nível de glicose no sangue. Sua faixa considerada normal, em jejum, compreende o intervalo entre 70 – 100mg/dl. Após uma refeição qualquer, ocorre aumento da glicemia, a qual alcança o seu pico aproximadamente 2 horas depois (momento em que há maior produção e secreção de insulina), podendo alcançar valores de 140mg/dl em indivíduos normais; 3 a 4 horas depois da ingestão alimentar, tem-se o menor valor de glicemia – momento em que há a liberação de glucagon. • Pico hiperglicêmico: 2 horas após a dieta (liberação de insulina). • Nadir hipoglicêmico: 3-4 horas após (liberação de glucagon) Glicogênio Consiste na forma de armazenamento da glicose nos animais, e nada mais é do que um polímero de glicose. Quando os níveis de glicose no sangue caem (cerca de 2 a 3 horas depois da refeição), o glucagon passa a quebrar o glicogênio armazenado, quebrando-o em glicose e devolvendo ao sangue através da glicogenólise. Os níveis de glicose no sangue são constantemente controlados por sistemas glicorreguladores que envolvem as Ilhotas de Langerhans (as quais liberam insulina e glucagon) e receptores do hipotálamo (que respondem a uma concentração baixa de glicose liberando epinefrina e hormônio de crescimento). Desta maneira, o controle hormonal da glicose no sangue se dá por meio dos seguintes hormônios: • Insulina: produzido pelas células beta do pâncreas endócrino, é considerado um hormônio hipoglicemiante, pois aumenta a expressão de transportadores de glicose, promovendo a captação deste em nível tecidual, diminuindo gradativamente a taxa de glicose sanguínea. • Glucagon: produzido pelas células alfa do pâncreas endócrino, é considerado um hormônio hiperglicemiante por, justamente, inibir a utilização da glicose para obtenção de energia. • Hormônios hiperglicemiantes: são também chamados de hormônios contrarreguladores, por agirem de forma paradóxica à regulação da glicemia. São eles: epinefrina (catecolaminas), hormônio de crescimento(somatotropina) e o cortisol. A insulina é produzida nos humanos e em outros mamíferos dentro das células-beta das ilhotas de Langerhans, no pâncreas. Ela é sintetizada a partir da molécula precursora denominada como pré-proinsulina, que é convertida em pró- insulina. Esta sofre a ação de enzimas proteolíticas conhecidas como pró-hormônio convertases (PC1 e PC2), o que resulta na formação da insulina propriamente dita e do peptídeo-C. Função da insulina: • Estimular a captação da glicose pelo tecido muscular, onde a glicose é armazenada na forma de glicogênio muscular. • Aumentar a captação da glicose sanguínea pelas células hepáticas, onde é convertida em glicose 6-fosfato pela glicoquinase. • Ativar a glicogênio-sintetase, de modo que a glicose 6-fosfato seja convertida em glicogênio e armazenada no fígado. • Inativar a glicogênio fosforilase (enzima que decompõe o glicogênio hepático em glicose). • Promove a conversão do excesso de glicose em ácidos graxos que são armazenados no tecido adiposo na forma de ácidos graxos livres e glicerol. Efeitos metabólicos da insulina no metabolismo dos carboidratos De um modo mais específico, no que diz respeito à ação da insulina em nível tecidual, temos: • No fígado: ➢ Promove o estoque de glicose como glicogênio ➢ Aumenta a síntese de triglicerídeos ➢ Inibe a glicogenólise e inibe a gliconeogênese (formação de glicose a partir de outros substratos), justificando seu efeito hipoglicêmico. • No músculo esquelético e no tecido adiposo (dependem de insulina): ➢ A insulina aumenta o número de transportadores de glicose na membrana celular (GLUT-4), aumentado deste modo a captação de glicose. ➢ Aumento da síntese do glicogênio muscular. ➢ Aumenta a síntese protéica. • No tecido Adiposo: ➢ Aumenta o estoque de triglicerídeos (estimula a lipase lipoprotéica e inibe a lipase intracelular) ➢ Transporte de glicose para dentro da célula Regulação da secreção de insulina As quantidades relativas da secreção da insulina e do glucagon pelo pâncreas são coordenadas de modo que a velocidade de produção da glicose hepática é mantida igual ao seu uso pelos tecidos periféricos. A secreção da insulina é aumenta por: • Glicose: após uma refeição rica em carboidratos, a glicose absorvida pela corrente sanguínea, constitui o principal estímulo para a secreção da insulina. • Aminoácidos: a ingestão de proteínas provoca um aumento transitório nos níveis plasmáticos de aminoácidos, induzindo a secreção imediata de insulina. O glucagon é um hormônio (polipeptídeo) produzido nas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas e também nas células espalhadas pelo tracto gastrointestinal. Por sua atividade glicogenolítica, o glucagon: • Aumenta a atividade da adenilciclase no fígado, com aumento do AMPc que ativa a defosforilase-quinase, que converte a fosforilase b (inativa) em fosforilase a (ativa), promovendo a glicogenólise. • Estimula a gliconeogênese, aumentando a conversão do piruvato em fosfoenolpiruvato, com formação de oxalacetado como intermediário; estimula conversão de ácido láctico e aminoácidos em glicose; estimula a gliconeogênese, com ativação da lipase hepática pelo AMPc e ativação da gliconeogênese pelos ácidos graxos resultantes. O nosso organismo trabalha com todos os recursos possíveis para manter os níveis normais de glicemia, mantendo-os abaixo de 100 mg/dl e acima de 40 mg/dl. Para que este balanço seja efetivo, é necessário um controle especial na secreção de insulina (hormônio hipoglicemiante) e do glucagon (hormônio hiperglicemiante) pelo pâncreas. Quando os níveis glicêmicos aumentam, as células β pancreáticas produzem e secretam a insulina, que age no fígado, tecido muscular e adiposo, estimulando a formação de glicogênio, síntese de gordura e proteínas, utilização de glicose como fonte de energia, etc. – todas estas ações apresentando um objetivo: diminuir os níveis de glicose no sangue. De modo contrário, quando os níveis de glicose baixam (como na hipoglicemia), as células α do pâncreas passam a produzir o glucagon (hormônio hiperglicemiante) que, por sua vez, vai fazer o contrário da insulina: converter as reservas de glicogênio em glicose e promover a gliconeogênese, estabelecendo o aumento dos níveis glicêmicos no intuito de manter a homeostase glicêmica. DIABETES MELLITUS A diabetes mellitus (DM) é considerada como um grupo de doenças metabólicas cuja característica principal é a hiperglicemia. De um modo geral, a DM tem várias etiologias; contudo, é basicamente resultante de dois mecanismos: deficiente secreção de insulina e/ou resistência periférica à ação da insulina. Os principais tipos de DM são o DM tipo 1 e o DM tipo 2 (além de outros tipos que também devem ser considerados). Em resumos, temos que: • A DM tipo 1 caracteriza-se por uma deficiência absoluta da secreção de insulina, que decorre da diminuição de secreção de insulina pelas células β das ilhotas de Langerhans (por haver uma formação de anticorpos autoimunes contra as células beta, levando a sua destruição).Representa cerca de 10% dos casos. Seu tratamento consiste no uso de insulina exógena. • A DM tipo 2 pode ser caracterizada por deficiência da secreção da insulina associada à resistência periférica à ação da mesma. Geralmente, o que prevalece é a resistência à ação da insulina, fazendo com que os pacientes, além da hiperglicemia, apresentem hiperinsulinemia. Seu tratamento, inicialmente, consiste no uso de hipoglicemiantes orais, que reduzem a resistência à insulina e, posteriormente, pode ser necessário uso deste hormônio de forma exógena. Obs: Os receptores de insulina estão diminuídos em alguns pacientes obesos. Outros apresentam ligação normal da insulina, mas a resposta pós- receptores como a ativação do transporte de glicose é anormal. Quanto maior a quantidade de gordura do organismo, maior a resistência das células à ação da insulina (levando ao desenvolvimento do diabetes tipo 2). Testes para monitoramento da glicemia: • Glicemia de jejum: teste padrão para o diagnóstico de diabetes. Consiste na medição sanguínea de glicose após um jejum de 8 a 10 horas. Atualmente, o valor normal de glicemia de jejum é abaixo de 100 mg/dl. Sabe-se que a hiperglicemia de jejum reflete a produção hepática de glicose. • Hemoglobina glicosilada (HbA1C): avaliação do controle glicêmico a longo prazo (3 a 4 meses). A HbA1C é uma forma de hemoglobina presente naturalmente no sangue humano que é útil na identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados. Este tipo de hemoglobina se forma a partir de reações não enzimáticas entre a hemoglobina e a glicose. Quanto maior a exposição da hemoglobina a concentrações elevadas de glicose no sangue, maior é a formação dessa hemoglobina glicosilada (através de uma reação irreversível). Como a vida média da glicose é de cerca de 120 dias (4 meses), a medição da HbA1C serve como parâmetro ideal para identificar a concentração média de glicose no sangue durante os últimos três a quatros meses, ignorando alterações de concentração episódicas. • Frutosaminas: reflete o controle glicêmico dos últimos 15 a 21 dias, aproximadamente. Contudo, trata-se de um exame mais caro, restrito para alguns laboratórios, e que sofre alterações devido ao aumento ou diminuição de proteínas plasmáticas. Pode ser substituído pela HbA1C. • Microalbuminúria: monitoração da função renal. Tratamento Como linhas gerais de tratamento para pacientes diabéticos, tomando como base seu distúrbio fisiopatológico, temos: • Resistência à insulina: sabendo que a resistência tecidual à insulina é uma constante na fisiopatologia da diabetes, torna-se evidente a necessidade de optar por drogas que, preferencialmente, reduzam esta resistência. As medidas utilizadas para prevenir ou diminuir a resistência à insulina são: ➢ Considerar modificações do estilo de vida. ➢ Uso de drogas sensibilizadoras, como a Metformina e as Glitazonas • Secreção deficiente: seu tratamento consiste no uso de medicamentos que promovem a secreção de insulina ou que correspondem à própria insulina exógena. ➢ Secretagogos de insulina (drogas que estimulam o pâncreas a secretar insulina), como as Sulfoniluréias e as Glinidas. ➢ Insulina exógena. Clinicamente, a hipoglicemia é considerada quando os valores de glicose no sangue alcançam valores abaixo de 50mg/dl. Tem como principais sintomas: • Fraqueza • Sudorese • Náuseas • Aumento da frequência cardíaca • Irritação • Ansiedade • Hipertireoidismo. Hipoglicemia em neonato: os valores de glicemia no recém-nascido são, em média, de 35mg/dL, decaindo se não houver reserva hepática. Ocorre tremor e é frequente em prematuros. Tipos de hipoglicemia • Hipoglicemia transitória: disfunção cerebral • Hipoglicemia severa prolongada: causa morte cerebral. Causas da hipoglicemia • Glicemia plasmática de jejum normal: hipoglicemia alimentar. • Glicemia plasmática de jejum baixo: pode ser induzida pelo etanol ou por drogas (Sulfoniluréia, insulina, salicilatos). • Hipoglicemia causada por lesões: insulinomas, carcinomas hepáticos, tumores adrenocorticais. Os insulinomas são considerados como a causa mais frequente de hipoglicemia. Caracterizam-se pela secreção excessiva e inadequada de insulina por tumores pancreáticos de células β. São mais comuns da quarta a sexta década de vida; muito embora, cerca de 80% dos insulinomas são benignos. Os sintomas são aliviados imediatamente pela administração de glicose.
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