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Historia das Sociedades II

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Índice
Introdução	3
1. Hierarquização das sociedades e a formação das classes socais.	4
1.1 Conceito de Hierarquização	4
1.2 Impacto social	4
1.3 Estrutura Politica – Social de Méroe e Axum	4
1.3.1 Estrutura política – social de Méroe	4
1.3.2 A Estrutura Político-social de Axum	5
1.4 Estratificações das sociedades Sumérica	5
2. Desenvolvimento e diferenciação das sociedades de agricultores em Moçambique.	6
2.1Impacto de desenvolvimento e diferenciação das sociedades de agricultores em Moçambique…………………………………………………………………………..	6
2.2 Pensamento histórico sobre as comunidades Aldeias e a formação das estruturas sociais na África Austral	6
2.3 Diferenças da estrutura sócio – Politicas entre o norte e sul de Moçambique	7
3. Expressões Sócio – Economico e culturais das civilizações pré-clássicas da Mesopotâmia	8
3.1 Caraterística de Cidade – Estado	8
3.2 Civilizações da Mesopotâmia com as do Vale do Nilo, suas tradições	9
3.3 Causas da união das Cidades – Estado suméricas e fundação do Imperio Babilónico	10
3.4 Principais feitos do Rei Hamurabi – Vantagens	10
4. Formações de sociedade Escravocratas no Mediterrâneo: as civilizações Grega e Romana.	11
4.1 Historial de formação de sociedade escarvoaras no Mediterrâneo e a civilização Grega.	11
4.2 O papel dos gregos no desenvolvimento das ciências, artes e obras públicas	12
4.3 Povos que fundaram a cidade Grega	13
4.4 Diferença entre Cidade de Atenas Cidade Esparta, caraterísticas e sua estrutura	13
Conclusão	15
Bibliografia	16
15
Introdução 
O presente trabalho é de pesquisa da cadeira de História das Sociedade II que tem como base na abordagem de vários conteúdos relacionados à sociedade. 
Neste trabalho irei abordar conteúdos como: a hierarquização das sociedades e a formação de classes sociais; desenvolvimento e diferenciação das sociedades de agricultores em Moçambique; expressões Sócio – Económico e culturais das civilizações pré-clássicas da Mesopotâmia; e a formação de sociedade escravocratas no Mediterrâneo. 
Este trabalho é de cadeira de História das Sociedades II possui certos objetivos. 
Geral: admitir a existência de hierarquização e classes sociais no desenvolvimento de culturas na expressão sócio - económica. 
Específicos: descrever e apresentar a via de formação das sociedades, desenvolvimento e as culturas das civilizações dos povos. 
Este trabalho tem grande importância pelo facto de proporcionar à estudante sapiência que irão lhe ajudar a consolidar os seus conhecimentos sobre a história da sociedade que poderá o estudante usar possuindo competência de aplicação na comunidade de forma indispensável na preocupação de salvaguardar a sociedade. 
Metodologia Na preparação deste trabalho baseou-se na consulta bibliográfica como adestra o mesmo.
Dificuldades 
As dificuldades encontradas durante a realização do trabalho foram escassez de conteúdo dentro e/ou fora de módulo. 
Quanto a estrutura compreende a seguinte estratificação: Introdução, Desenvolvimento; Conclusão e Bibliografia. 																	
 
1. Hierarquização das sociedades e a formação das classes socais. 
1.1 Conceito de Hierarquização
De acordo com Barata (2002) Hierarquização é um sistema de acção ou prática com realizada em vários campos ou áreas sendo baseado numa escala hierárquica ou de valores, ordenada distribuição dos poderes com subordinação sucessiva de uns aos outros. 
1.2 Impacto social
Do ponto de vista sociológico, o Egipto distingue-se de outras civilizações pelo carácter hierárquico da sua sociedade: na base, encontrava-se o povo anónimo dos camponeses, com uma vida dura; no topo, estavam os Faraós, com uma vida requintada e dourada. Eles distinguiam-se dos homens comuns pela sua participação na divindade, com direito de vida e de morte. 
 Entre os dois extremos existiam várias classes, como os numerosos artesãos (sapateiros, ferreiros, ourives e joalheiros, padeiros, etc.) que se azafamavam em torno do povo; o Clero, classe devotada unicamente ao serviço dos deuses, vigilantes e cioso dos ritos e crenças; o Exercito, composto de unidades de piqueiros e arqueiros; os Escribas que eram cobradores de impostos e os homens das contas. Assim, o Faraó e a sua família, os altos funcionários, sacerdotes, escribas e guerreiros, eram o grupo privilegiado, beneficiando de riqueza e leis especiais. Mas a grande maioria da população egípcia era constituída por artesãos, pastores e agricultores, sem privilégios e responsáveis pela produção da riqueza. 
1.3 Estrutura Politica – Social de Méroe e Axum 
O reino de Méroe desenvolveu-se depois do declínio do império novo no Egipto e tinha como principais actividades económicas a agricultura, criação de gado, artesanato e o comércio. 
Grande parte da cultura meroita teve a marca da civilização egípcia, embora tenha algo de original, como são os casos da criação do Deus local Leão Apedemak que, juntamente com Amon, era o Deus principal em Méroe. 
1.3.1 Estrutura política – social de Méroe
A sociedade meroita estava dividida em duas classes sociais: a dominante, composta pelo rei, família real, clero e a nobreza. Estes grupos sociais desempenhavam importantes funções na corte e exerciam também funções de governadores provinciais. 
A classe dominada formada pelos artesãos, comerciantes, camponeses e escravos, tinha como obrigações pagar impostos e prestar serviços a classe dominante
1.3.2 A Estrutura Político-social de Axum 
A sociedade Axumita estava estratificada em várias camadas sociais, que se resumiam em duas: classe dominante e classe dominada. 
A classe dominante era composta pelo rei dos reis ou imperador, sacerdotes e a nobreza (grande parte parentes do rei). Eram os nobres que administravam os negócios públicos, cobravam impostos, faziam cumprir as leis, chefiavam o exército, entre outras actividades. 
A classe dominada era composta por artesãos, comerciantes, camponeses (grupo social maioritário) e escravos.
1.4 Estratificações das sociedades Sumérica 
Por volta de 3500 a.C., existiam na Suméria cerca de doze grandes cidades-estado – eram cidades independentes, com governo próprio, e exerciam domínio sobre uma vasta região rural circundante. Em termos físicos, as cidades eram cercadas por fortes e maciças muralhas; no espaço urbano abundavam as habitações de adobe e as ruelas eram apertadas e sinuosas. No centro situavam-se os edifícios públicos: o palácio real e os templos. Neles estavam concentradas as mais importantes funções da cidade: a administrativa, a religiosa e a económica. 
Nos primeiros tempos da civilização Suméria, as cidades parecem ter sido governadas por assembleias de anciãos; com o decorrer dos tempos, estes órgãos de poder perderam influência e foram substituídos por chefes individuais (monarcas), com origem na aristocracia guerreira. A estes monarcas os Sumérios chamavam En, Ensi ou Lugal. As suas funções mais importantes eram: administrar e defender a cidade e aplicar a justiça. Para os ajudar no cumprimento destas tarefas possuíam uma autêntica corte de funcionários. 
Por outro lado, os monarcas das cidades Sumérias eram também encarados como representantes terrenos das divindades – tinham um poder sacralizado. Daí que tivessem a seu cargo a direcção dos sacerdotes. Assim, para além das suas funções administrativas, tinham igualmente funções religiosas: orientavam os principais rituais religiosos e ordenavam a construção de templos.
2. Desenvolvimento e diferenciação das sociedades de agricultores em Moçambique.
2.1 Impacto de desenvolvimento e diferenciação das sociedades de agricultores em Moçambique. 
Segundo Serra, desde cerca de 1700 anos, novos grupos etnolinguísticos (Bantos), começaram a povoar a região austral de África. Desses novos grupos fazem parte os actuais habitantes de Moçambique. Contrariamente aos anteriores habitantes da região (hotentotese bosquímanos) que eram recolectores e caçadores, os bantos praticavam a agricultura de itinerância e a pastorícia. O trabalho e especialização nos objectos de metais principalmente o ferro, constituiu o maior factor que os levou a dominar facilmente as antigas populações que encontraram.
O grande Zimbabwe e particularmente as estações arqueológicas de Manhiquene, Matola, Xaixai, Vilanculos, Bajone, Monapo e outras que ainda requerem trabalho de campo, demonstram de forma viva o alto nível de civilização a que essas comunidades tinham atingido.
 A maior parte dessas estações, tiveram na altura funções centrais de um conjunto de populações que escolheram os planaltos e principalmente as planícies costeiras para a sua gradual progressão em direcção ao sul, atingindo a baía do Maputo por volta do ano 200 n.e. Nestas sociedades de classes em Moçambique, a prática da agricultura requeria relações de produção e práticas organizadas em certa sistematização e permanência. 
Se por um lado o parentesco constituía um sistema de relações e produção, por outro ele era o conjunto de laços que uniam geneticamente (por filiação ou descendência ou ainda voluntariamente por aliança ou pacto de sangue) um certo número de indivíduos, formando linhagens isto é grupo de parentes descendentes de um antepassado comum através de 
uma filiação paterna no Sul do Zambeze e materna no Norte deste rio. 	
2.2 Pensamento histórico sobre as comunidades Aldeias e a formação das estruturas sociais na África Austral
Os primeiros habitantes da África Austral ou a população mais antiga da África austral foram provavelmente os falantes da língua koisan, cujos sobreviventes são os koi-koi ou (hotentotes) de pequena estatura e pele amarelada, e os bosquimanos (San). A distinção entre ambos se situa basicamente no nível cultural. Os koi-koi ou hotentotes eram pastores e dominavam as técnicas da olaria, cestaria, tecelagem e metalurgia, enquanto isso os San (bosquímanos) eram caçadores recolectores nómadas na idade de pedra. 
Segundo Fage, (1995:20) é possível que fosse genericamente este o estado cultural dos koisan quando os bantus entraram em cena. “O termo koisan deve sem dúvida ser preferido, pois resulta das designações que os hotentotes e bosquímanos se atribuíam a si próprios – koi e San respectivamente.
Assim sendo, a sua densidade populacional teria sido inferior à densidade até então alcançada pela comunidade de agricultores bantus, tendo como consequência a sua incapacidade de resistir ao avanço destes últimos. 
Terão sido exterminados, influenciados ou assimilados pela sociedade e pela cultura dos grupos bantu, ou empurrados para zonas que não interessavam aos bantus.
Em seguida as rotas unificaram-se e tomaram rumo sul a partir dos núcleos proto-bantu-um, proto-bantu-dois e proto-bantu-três. Já na região Austral de África, o ferro teria dado lugar ao surgimento de novas formações políticas e etnolinguísticas. O povoamento banto da África austral teria sido iniciado num processo de expansão encetado na orla noroeste das grandes florestas congolesas há cerca de três mil anos para a bacia do Congo e África oriental, e de uma migração relativamente rápida para o sul. A difusão quase simultânea da nova tecnologia de ferro na zona dos grandes lagos e África austral.
2.3 Diferenças da estrutura sócio – Politicas entre o norte e sul de Moçambique
As diferenças sócio-políticas entre o norte e o sul de Moçambique surgiram através das condições naturais das comunidades. Ao norte do Zambeze, as florestas com mosca tsé-tsé, dificultaram o desenvolvimento da actividade pecuária (actividade essencialmente masculina), privilegiando a agricultura dedicada a actividade feminina. Partindo do princípio segundo o qual o poder económico é basilar para o poder sócio- político, o grupo parentesco no norte do Zambeze passou a ser matrilinear. Enquanto isso, no sul do Zambeze a criação de gado teve mais peso e, sendo actividade essencialmente masculina, surgiu pelas razões acima referidas uma comunidade patrilinear. 
- Os primeiros centros urbanos em Moçambique 
- Noção: Centros urbanos são povoações com uma população mais 
numerosa do que é comum para aldeias da população rural e com funções 
centrais. 
Características de centros urbanos: 
· Existência de uma administração pública com funções tributárias; 
· Possibilidades mais amplas dos habitantes na participação na vida política e social; 
· Beneficiação directa ou indirecta da redistribuição dos impostos e tributos;
· Participação mais directa dos habitantes na vida social e económica de elite; 
· Como centro comercial, administrativo e religioso, exerce funções para a área circundante. 
Desde os tempos remotos os grandes centros de Moçambique foram: 
a) A capital do Zimbabwe, que foi permanente por mais de um a dois 
séculos. 
b) A capital dos Mutapas, que permaneceram por mais ou menos um 
reino. 
c) A capital de Gaza e Mataca, que duravam por mais ou menos cinco anos. 
d) Os vários centros costeiros e junto dos rios, que eram mais permanentes. Antes da chegada dos portugueses existiam centros como: Chibuene (sul de Vilanculos); Sofala; Ilha de Moçambique; Quirimbas; Ilha de Vamizi (sul de Cabo Delgado); e Somana (na baia de Nacala). Os portugueses continuaram a utilizar alguns destes centros. Depois da separação administrativa de Moçambique da Índia, em 1752, foi introduzido o municipalismo em sete povoações entre 1762 e 1764: Inhambane, Sofala, Tete Sena, Quelimane, Moçambique e Ibo. Em 1818 a Ilha de Moçambique foi elevado a cidade com cinco mil habitantes
3. Expressões Sócio – Economico e culturais das civilizações pré-clássicas da Mesopotâmia
3.1 Caraterística de Cidade – Estado
Cidades-estado – eram cidades independentes, com governo próprio, e exerciam domínio sobre uma vasta região rural circundante. Em termos físicos, as cidades eram cercadas por fortes e maciças muralhas; no espaço urbano abundavam as habitações de adobe e as ruelas eram 
apertadas e sinuosas. No centro situavam-se os edifícios públicos: o palácio real e os templos.
3.2 Civilizações da Mesopotâmia com as do Vale do Nilo, suas tradições 
Foram os sumérios, povo da mesopotâmia, que inventaram a primeira escrita no quarto milénio antes da nossa era. A escrita mesopotâmica, denominada (cuneiforme), era grafada da esquerda para a direita e foi uma das mais importantes do mundo antigo composta de vogais e 
consoantes. 
A sua decifração foi possível a partir do século dezoito, quando o alemão Georg Friederich Grotefend, com genial intuição lançou as bases com que ela seria decifrada, partindo de inscrições copiadas em 1765 em Persépolis pelo alemão Niebuhr. 
Grotefend formulou os princípios da decifração, apresentando os seus resultados à academia de Gottingen em 1802 onde estudava a filosofia. As pesquisas que Grotefend compreendera e que tinha sido escolhida de início com algum cepticismo, foram a seguir retomadas por diferentes 
especialistas entre os quais se destaca o inglês Henry Creswicke Rawlson. 
Rawlson nasceu em 1810. 
Foi aí que Rawlson, com risco de vida copiou as inscrições para depois decifrá-las. Em 1846 publicou um livro de grande valor “A inscrição pérsica cuneiforme de Beistum .” 
Religião – a religião mesopotâmica foi herdade dos sumérios e ampliada pelos seus sucessores. 
Actualmente são conhecidos cerca de 3000 deuses. A religião era vista como meio de obter recompensas terrenas imediatas pois, ao contrário dos egípcios, os mesopotâmicos não acreditavam na vida após morte. 
Arte – os mesopotâmicos sobressaíram-se nas ciências, na arquitetura e na literatura. 
Observando o céu, especialmente a partir das suas torres e buscando decifrar a vontade dos deuses, os sacerdotes desenvolveram a astrologia e a astronomia, conseguindo atingir um amplo conhecimento sobre os fenómenos celestes como o movimento de planetas e estrelas e a previsão de eclipses. 
Na arquitetura os mesopotâmicos foram inovadores com aplicação de arcos; na escultura e pintura, enfatizaram a estatuário e elaboração dos baixos-relevoscom sentido decorativo, especialmente para templos e palácios. Na literatura, constituída principalmente de poemas e narrativas épicas, destacam-se duas obras sumerianas: a epopeia de Gilgamés, a mais antiga narrativa sobre o dilúvio e o mito da criação.
 3.3 Causas da união das Cidades – Estado suméricas e fundação do Imperio Babilónico
 No final do período neolítico, os povos sumerianos, vindos do planalto do Irão, fixaram-se na Caldeia (média e baixa mesopotâmia) e fundaram diversas cidades autónomas, verdadeiros estados independentes, como Ur, Uruk, Nipur e Lagash. Cada uma delas era governada por um patesi, supremo sacerdote e chefe militar absoluto. 
Pela influência sumeriana, os deuses eram considerados os proprietários de todas as terras a quem os homens sempre deviam servir, sendo as cidades suas moradas terrenas. Junto aos templos das cidades homenageando o seu deus patrono, não raramente eram erigidas ziguartes- pirâmides de tijolos maçios que serviam de santuários acesso dos deuses quando desciam até seu ao povo. 
Diferentemente do Egípto, os governantes mesopotâmicos, salvo raras excepções só depois de mortos, não eram tidos como deuses, mas sim seus intermediários e representantes. Empreendedores e criativos os sumérios, como vimos anteriorimente inventaram a escrita cuneiforme que foi utilizada por todas as civilizações vizinhas. 
Enquanto cidades-estados sumerianas viviam constantemente em guerras pela supremacia na região, os acadinos, povo de origem semita, ocupavam a região central da mesopotâmia. Por volta do ano 2300 a.c., o rei acadiano Sargão I politicamente o centro e o sul da mesopotâmia dominando os sumérios, tornando-se conhecido como o soberano dos quatro cantos da terra. 
3.4 Principais feitos do Rei Hamurabi – Vantagens 
 Dos invasores que destruíram o império acadiano, destacam-se as amoritas vindos do deserto da Arábia e fundaram a cidade da Babilónia. 
A disputa da babilónia com demais cidades-estados para além de invasões levou a lutas quase ininterruptas até ao início do século XVII a.c., quando o rei hamurabi rei da babilónia realizou a completa unificação da mesopotâmia, ao ter dominado toda a região desde a Assíria ao norte até a Acádia no Sul, fundando o primeiro império babilónico. 
Rapidamente a capital babilónica transformou-se num dos principais centros urbanos da antiguidade, convertendo-se no eixo cultural e económico da região do crescente fértil...hamurabi também elaborou o primeiro código de leis completo de que se tem notícia assentando nas antigas tradiçcões sumérias. O código de hamurabi apresenta uma diversidade de procedimentos jurídicos e determinação de penas para uma vasta gama de crimes partindo a maior parte delas do princípio (olho por olho, e dente por dente). 
O código de hamurabi decorria da lei de Tailão que preconizava que as punições fossem idénticas ao délito cometido. O código abarca praticamente todos os aspectos da vida babilónica, passando pelo comércio, propriedade, herança, direitos da mulher, família, adultéerio, falsas acusações, e escravidão. As punições variavam de acordo com a posição social da vítima e do infractor. 
Hamurabi também empreendeu uma ampla reforma religiosa, transformando o deus Marduk da Babilónia no primeiro deus da Mesopotâmia. Á Marduk levantou-se um templo junto ao qual foi erguido o ziguarte de Babel citado no livro do Géneses bíblia como uma torre para se chegar ao céu. 
Com a morte de hamurabi, várias rebiliões e sucessivas invasões levaram a sua decedência e a ascensão dos assírios em 1300 a.c.
4. Formações de sociedade Escravocratas no Mediterrâneo: as civilizações Grega e Romana.
4.1 Historial de formação de sociedade escarvoaras no Mediterrâneo e a civilização Grega.
Provavelmente os primeiros povos da Grécia foram os pélagos ou pelágicos. Ao que tudo indica, por volta de 2000 a.c., esses povos organizados em comunidades colectivas ocupavam a zona litorânea e mais alguns pontos isolados da Grécia continental. Foi aproximadamente nessa época que teve início na Grécia, um grande período de invasões que se prolongam até 1200 a.c. 
Povos indo-europeus provenientes das planícies euro-asiáticas chegaram em pequenos grupos subjugando lentamente os pelágicos. Os primeiros invasores foram os aqueus (200-1700 a.c.). Foram os fundadores do Micenas o berço da civilização creta-micénica entre 1700-1400 a.c., outros povos (eólios) atingiram a Grécia ocupando Tessália e outras regiões. Oterceiro grupo foi o dos jónicos que se fixaram na Ática onde viriam a fundar a cidade de Atenas. A partir de 1400 a.c., com a decadência da civilização cretense Micenas viveu grande desenvolvimento até 1200 a.c., quando se iniciaram as invasões dos dórios. 
Os últimos invasores indo-europeus à Grécia foram os dórios povo essencialmente guerreiro. Ao que parece, foram eles os responsáveis da destruição da civilização micénica e pelo consequente deslocamento de grupos humanos para o continente e para as diversas ilhas do Egeu e costa da Ásia menor. (Esse processo de dispersão foi conhecido por primeira diáspora). 
Após o esplendor da civilização micénica seguiu-se o processo de regressão a uma fase primitiva e rural. As cidades foram saqueadas, a escrita desapareceu e a vida política e económica enfraqueceu. 
Desse período (XII a VIII a.c.), nada se tem em registro excepto os poemas de Homero. 
Por esta razão este período das invasões dos dórios é denominado de (tempos homéricos); enquanto o período anterior a este, a 1200 a.c., é denominado de (tempos pré-homérico). 
 
O período homérico foi também conhecido por período das comunidades gentílicas pois a divisão das comunidades em genos ou famílias colectivas no período pré-homérico, nessa altura os genos já constituíam a forma predominante de organização social. Por sua vez o geno constituía uma unidade económica, política e religiosa e era liderada por um patriarca (o pater). 
A crise da sociedade gentílica alterou prontamente a estrutura interna dos gregos. A terra deixou de constituir propriedade colectiva sendo dividida de forma desigual. As melhores terras foram tomadas pelos parentes mais próximos do pater (os eupátridas ou bem-nascidos). As restantes foram divididas entre os georgois (agricultores), e nada restou para os thetas (marginais). Essas transformações levaram a várias tensões e conflitos que resultaram numa nova dispersão a segunda diáspora. Foi assim que os menos beneficiados na sua dispersão foram fundar várias colónias ao longo da costa mediterrânea e, por questões de segurança várias tribos se uniram formando comunidades independentes que deram a polis ou cidade estados. 
4.2 O papel dos gregos no desenvolvimento das ciências, artes e obras públicas 
O helenismo trouxe grande impulso às ciências. Na astronomia Ptolomeu defendeu a tese do sistema geocêntrico, segundo a qual o sol girava a volta da terra apesar de errada, esta tese já dava indícios de que a terra é um corpo que habita no espaço. 
Na matemática e na física destacaram-se Euclides que criou as bases da geometria e Arquimedes que deu os princípios básicos da alavanca e da roldana e formulou leis da flutuação dos corpos. Na geografia, Erastóstenes calculou a medida da circunferência da terra. Na filosofia, criaram-se novas doutrinas. O estocismo fundado por Zenão que propunha que a felicidade estava na obtenção de um perfeito equilíbrio interior, capaz de permitir ao homem aceitar com a mesma serenidade a dor e o prazer, a aventura e o infortúnio e o epicurismo criado por Epicuro, que sustentava que a felicidade do homem consistia apenas na busca de obtenção do prazer, enquanto tranquilidade da alma.
4.3 Povos que fundaram a cidade Grega 
No final do período neolítico, os povos sumerianos, vindos do planalto do Irão, fixaram-se na Caldeia (média e baixa mesopotâmia) e fundaram diversas cidades autónomas, verdadeiros estados independentes, como Ur, Uruk, Nipur e Lagash. Cada uma delas era governada por um patesi, supremo sacerdote e chefe militar absoluto
4.4 Diferença entre Cidade de AtenasCidade Esparta, caraterísticas e sua estrutura 
A cidade de Esparta 
Localizada na península do Peloponeso, na planície da licónia foi fundada no século IX a.n.e., nas margens do rio Eurotas. Até mais ou menos séc. VII parece ter seguido a evolução semelhante as demais cidades dórias. 
Nesse período conquistou a região da messênia, solidificou o seu carácter 
guerreiro vindo a desenvolver-se deforma peculiar e distinta das de mais polis gregas. 
Estrutura social
Existiam três classes sociais principais:
 1- Espartanos – descendentes dos conquistadores dórios, eram os únicos detentores da 
cidadania e com direitos políticos, religiosos e militares:
 2- Periecos – eram habitantes dos arredores da cidade provavelmente descendentes das 
populações nativas que se submeteram pacificamente aos dórios (eram 
livres).
 3- Hilotas – servos pertencentes ao estado, prováveis descendentes da população conquistada pelos dórios, eram mantidos em obediência pelo terror. 
A legislação espartana baseava-se num código de leis atribuídos a Licurgo. Essa legislação preservava a sociedade guerreira (espartanos), totais direitos, e, politicamente Esparta organizava-se sob uma dinarquia (dois reis) que tinham funções religiosos e guerreiras. As funções executivas eram exercidas pelo eforato composto por cinco eleitos anualmente que administravam negócios públicos e fiscalizavam a vida dos cidadãos. 
 Cidade de Atenas 
Localizada na Ática, foi ocupada inicialmente por aqueus e depois por eólicos e jónicos. 
Fundada principalmente por jónicos, foi poupada a ocupação dória graças a sua localização natural (cercada de montanha e mar). No final da época homérica sofreu como Esparta profundas transformações. “Na cidade de Atenas foi instituída a democracia sob acção de Clistones, que moldou um sistema político do qual participavam todos os cidadãos atenienses (homens adultos, filhos de pai e mãe ateniense)”. 
No entanto a democracia ateniense é considerada limitada pois estavam excluídos os escravos, os estrangeiros e as mulheres. “(história universal). 1991:104)”. 
Atenas atingiu o seu auge de desenvolvimento económico, político militar e cultural no período compreendido entre 461 e 429 na altura do governo de Péricles, tendo se tornado na cidade mais importante da Grécia. Nã obstante, o desenvolvimento da democracia em Atenas praticava-se o ostracismo, isto é, pena da cidade que se constitui no exílio por um período de dez anos a todos os que pusessem em perigo a democracia de Atenas. 
 
Conclusão
Neste trabalho falei dos aspectos que tangem História das Sociedades II. A partir destes conclui que entre os dois extremos existiam várias classes, como os numerosos artesãos (sapateiros, ferreiros, ourives e joalheiros, padeiros, etc.) que se azafamavam em torno do povo; o Clero, classe devotada unicamente ao serviço dos deuses, vigilantes e cioso dos ritos e crenças; o Exercito, composto de unidades de piqueiros e arqueiros; os Escribas que eram cobradores de impostos e os homens das contas. 
Cheguei de concluir ainda que o povoamento banto da África austral teria sido iniciado num processo de expansão encetado na orla noroeste das grandes florestas congolesas há cerca de três mil anos para a bacia do Congo e África oriental, e de uma migração relativamente rápida para o sul. A difusão quase simultânea da nova tecnologia de ferro na zona dos grandes lagos e África Austral.
Conclui ainda que várias são as definições deste processo (Parentesco), em Moçambique, na definição de parentesco, o princípio mais generalizado é o da filiação unilinear, isto é, privilegia-se uma única linha, podendo ser paterna (no Sul) ou materna (no norte de Moçambique). É importante referir que não existe uma filiação unilinear pura; todas as sociedades admitem de certo modo, o parentesco nas duas linhas. 
Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento, permitiu-me ficar a conhecer melhor sobre a formação de uma sociedade e quanto a sua cultura que é algo de fundamental e de importância para toda e qualquer colectividade, tendo conteúdos particulares em estações e extensões. 
 
Bibliografia 
BARATA, Óscar Soares (2002), Introdução às Ciências Sociais, Vol. 1 e 2 Viseu, Bertrand Editora, 10ª edição;
GIDDENS, Anthony (2001), Modernidade e identidade Pessoal, Oeiras, Celta Editores;
SILVA, Augusto Santos e PINTO, José Madureira (1986), Metodologia das Ciências Sociais, Porto, Biblioteca das Ciências do Homem/Edições Afrontamento.

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