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LINGUAGEM PUBLICITÁRIA Quando se fala em linguagem publicitária quase sempre se associa a ela a persuasão ou a manipulação, porém, uma das principais características dos anúncios é a capacidade de utilizar recurso estilístico que possibilitem argumentar, convencer e propagar ideias. O próprio ato de falar, já expressa um tipo de persuasão, pois se fala para convencer o receptor de nossas ideias. A publicidade assim o faz, porém utiliza tais recursos de forma racional, ancorando texto e imagem para um melhor resultado. “A função persuasiva da linguagem publicitária consiste em tentar mudar a atitude do receptor. Para isso, ao elaborar o texto o publicitário leva em conta o receptor ideal da mensagem, ou seja, o público para o qual a mensagem está sendo criada.” (CARVALHO, 2000 p.19). Na publicidade, a linguagem é muito relevante, sobretudo em peças como outdoor e anúncios (revistas ou jornais). O outdoor, por exemplo, é uma mídia de leitura rápida, o texto precisa então ser curto e carregado de significados e pelo seu tamanho é mais impactante. Os anúncios, porém, já possibilitam uma leitura mais lenta, e acompanhada de várias imagens o que ajuda o consumidor a assimilar mais eficientemente os conceitos de um produto ou serviço. O conceito são as ideias que o consumidor tem de uma empresa, o que ele pensa quando vê ou ouve falar da empresa, isto é, o que a marca da empresa representa para o consumidor. Segundo Carvalho (2000, p.37) “A primeira função da marca é particularizar o produto; a segunda é, mobilizar conotações afetivas;” Sant’Anna(1998) então define logotipo “como uma figura que possibilita uma identificação simples e imediata de um produto ou coisa.” A marca faz a mediação do estudo publicitário a partir do momento em que gera um conceito sobre determinado produto e o eleva, tirando-o do anonimato e gerando uma identidade para aquele produto. O discurso, portanto, tem muito a contribuir com a criação de uma marca forte e bem conceituada, pois utiliza elementos capazes de convencer o público e modificar o comportamento da massa. As palavras têm o poder de convencer, de mudar e transformar, a publicidade utiliza tais recursos com o propósito de formular um discurso que desperta desejos no receptor, a fim de descobrir suas necessidades e influenciar em suas escolhas. As palavras então não são escolhidas como mero recurso estético, nem apenas como instrumento de informação, mas como elemento persuasivo. Assim podemos perceber que nas mensagens publicitárias prevalecem elementos estilísticos que “brincam” com as palavras, aproveitando suas características e sua função empática.
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