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INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA OU VARIZES DE MMII

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INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA OU VARIZES DE MMII 
CONCEITO 
São veias dilatadas e tortuosas e com alterações funcionais. 
EPIDEMIOLOGIA 
• Incidência: 20 a 33% das mulheres adultas e 10 a 20% dos homens. 
• Acomete 5 mulheres para cada 1 homem (5:1). 
TIPOS DE VARIZES 
• Microvarizes: finos com no máximo 1 milímetro de diâmetro. 
• Reticulares: calibre entre 2 e 3 milímetros de diâmetro. 
• Tronculares: calibre acima de 3 milímetros de diâmetro. 
 
• Três itens são fundamentais para ocorrer um bom retorno venoso e a hemodinâmica venosa tem que estar 
operante. 
o Bombas musculares dos membros inferiores (principalmente a panturrilha 65%). 
o Articulação tíbio társica (se ela não funciona bem, prejudica o retorno venoso). 
o Válvulas venosas com bom funcionamento. 
• Para um mau retorno venoso: 
o Bombas musculares dos membros inferiores com atrofia muscular; articulação tíbio társica com 
anquilose tíbio társica e válvulas venosas com lesões pós-trombóticas ou por varizes essenciais. 
 
FISIOPATOLOGIA 
• Primária: degeneração primária da parede venosa, as válvulas perdem a função, levando ao refluxo. 
• Secundária: são decorrentes de lesões do sistema venoso profundo pós trombose venosa profunda. 
Também ocorrem nas congênitas e pós traumas. 
CAUSAS 
• Postura de trabalho. 
• N° de gestações. 
• Idade. 
• Hormônios femininos. 
• Obesidade. 
• Dieta (constipação intestinal): ainda em estudo.
QUADRO CLÍNICO INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA 
• Sensação de peso, cãibras, dor, edema, piora com ortostatismo. 
• As varizes são um elemento chave. 
• Extravasamento de hemácias para o interstício leva à dermatite ocre. 
• O estágio final da IVC é a úlcera de estase venosa, geralmente localiza-se no maléolo medial, pouco 
dolorosa e com grande recidiva. 
CLASSIFICAÇÃO CEAP 
• Clínico: tipo de varizes (0 a 6). 
o C0: ausência de varizes. 
o C1: telangiectasias e varizes reticulares. 
o C2: varizes tronculares. 
o C3: varizes tronculares com edema. 
o C4: dermatite ocre. 
o C5: úlcera cicatrizada. 
o C6: úlcera ativa. 
 
• Etiológico: primário ou secundário. 
• Anatômico: superficial ou profundo. 
• Patofisiológico: refluxo ou obstrução. 
DIAGNÓSTICO 
• História clínica. 
• Exame físico: 
o Feito com paciente em posição ortostática. 
o Inspeção e palpação: trajetos varicosos. 
o Palpação de pulsos. 
o Observação da textura da pele no terço 
distal da perna. 
• Manobras: Teste de Schwartz (trajeto 
varicoso). 
• Ultrassonografia: permite o diagnóstico anatômico e topográfico das varizes nos MMII e avalia a presença 
de refluxo. Também conhecido como mapeamento venoso dos MMII, USG venosas dos MMII, Ecodopler 
venoso dos MMII, Duplex Scan venoso dos MMII. 
• Outros exames que podem ser usados para diagnóstico são: flebografia, angiotomografia, pletismografia 
e pressão venosa ambulatorial. 
COMPLICAÇÕES 
• Flebite superficial: vermelhidão e dor no trajeto da varicosidade. 
• Eczema varicoso: prurido e descamação. 
• Erisipela de repetição: processo infeccioso que cursa com febre, calafrios, mal estar, adenomegalia, 
hemograma alterado e hiperemia e/ou bolhas no membro. 
• Úlcera varicosa: ferida crônica mais frequente dos membros inferiores (70%), localização mais frequente 
é o maléolo medial e tem como patologia associada a insuficiência venosa MMII e uma característica 
desse tipo de úlcera é que não provoca tanta dor quanto a arterial. 
• Varicorragia: sangramento intenso, necessita de socorro médico. 
FATORES DECISIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA IVC 
• Refluxo sanguíneo venoso. • Fração de ejeção fraca. • Anquilose tíbio társica. 
TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA 
• Orientações gerais: 
o Atividade física regular. 
o Controle do peso. 
o Dieta. 
o Relationship. 
• Específicos: 
o Medicamentos flebotômicos: Daflon (500 ou 1000mg ao dia), Venalot (8 em 8 horas), Flebon (50mg 
de 8 em 8 horas). É um grupo numeroso de drogas que atuam reforçando o tônus da parede venosa, 
favorece a microcirculação com seu efeito anti-inflamatório, melhoram a drenagem linfática e 
diminuiriam a hipermeabilidade capilar. 
o Cremes estéticos: Cedraflon, Venalot Creme. 
o Repouso intercalado (a cada 2 horas em pé, deitar 1 hora). 
o Meia elástica terapêutica: melhor opção de tratamento clínico da insuficiência venosa. Para prescrição 
correta da meia devemos especificar o tipo (3/4; 7/8; calça ou gestante), tamanho da meia (P, M,G e 
GG), compressão em mmHg e as medidas (tornozelo, panturrilha e coxa). No período de adaptação 
da meia orienta-se o paciente como calçar a meia e inicialmente, ficar com a meia por algumas horas, 
para adaptação. 
o Escleroterapia de pequenos vasos: consiste na injeção de substância no interior da veia provocando a 
sua esclerose. 
o Escleroterapia de grandes vasos com espuma: consiste na injeção de polidocanol que através da 
mistura com o ar ambiente se transforma em espuma e é injetado dentro da veia. 
o Cirúrgico: retirada das veias.

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