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O envelhecimento pode ser definido pelo tempo de vida, por mutações biológicas e pelo conceito individual (“isso não é mais pra mim”). A velhice é um processo global de estágios sucessivos e modificações que vão do nascimento até a morte. O desenvolvimento continua no idoso, porém a involução morfofuncional pesa muito mais. O estilo de vida influencia muito nessa balança e acelera esse processo. Doenças do envelhecimento São perdas próprias do processo de envelhecimento, que não vão incapacitar o indivíduo. É o processo patológico do envelhecimento que vai incapacitar o idoso. ✓ Perda em estatura por diminuição do arco dos pés, aumento das curvaturas da coluna (cifose) e diminuição do tamanho da coluna pela perda de água dos discos intervertebrais; ✓ Aumento do diâmetro da caixa torácica e do crânio; ✓ Continuidade de crescimento do nariz e do pavilhão auditivo; ✓ A pele fica menos elástica e sua espessura diminui, gerando rugas e manchas vermelhas; ✓ Alteração nos melanócitos gerando manchas hiperpigmentadas; ✓ Diminuição dos pelos por todo o corpo, exceto no nariz, orelha e sobrancelhas; ✓ O peso corporal aumento dos 45 a 50 anos, se estabiliza aos 70 anos e entra em declínio até os 80 anos. Isso acontece por alterações hormonais, uso excessivo de medicamentos, alterações na dentição e entre outros fatores. ✓ Ocorre diminuição da força muscular por atrofia das fibras musculares do tipo II e tipo I, perda no número de fibras musculares, perda da quantidade de motoneurônios e de unidades motoras; Contração muscular gera um estresse mecânico no osso e esse estresse faz com que cargas elétricas cheguem ao osso, ativando as células ósseas (osteoblastos e osteoclastos). Uma vez que ocorreu diminuição da força muscular, por adaptação e pelo efeito piezoelétrico perdemos massa óssea para que seja possível realizar a contração muscular. E quando associado a quedas, leva a fratura ósseas. ✓ Redução da massa muscular: mais comum em membros inferiores, porque são menos ativos em relação aos membros superiores. ✓ Diminuição no número de condrócitos; ✓ Diminuição na quantidade de água; ✓ Diminuição de proteoglicanos; ✓ Aumento no número e na espessura das fibras colágenas; ✓ A cartilagem fica mais fina e com rachaduras na superfície; ✓ Leve redução na amplitude de movimento; ✓ Perda de massa óssea por um desequilíbrio no processo de modelagem e remodelagem, levando a aumento da atividade dos osteoclastos e diminuição da atividade dos osteoblastos. A perda também pode ser devido a alterações hormonais, pelo efeito piezoelétrico e por falta de vitamina D. ✓ O idoso ajusta constantemente sua marcha e sua postura para evitar quedas; ✓ Velocidade diminuída; ✓ Diminuição do comprimento e progressão do passo; ✓ Diminuição da força para elevação da perna na fase de balanço; ✓ Menor largura da passada; ✓ Rotação pélvica; ✓ Afastamento do quinto artelho. ✓ Cabeça projetada para frente; ✓ Cifose dorsal; ✓ Coluna lombar retificada; ✓ Retroversão pélvica. ✓ Como é a tendência do idoso a adotar essa postura, sempre é necessário estimular o fortalecimento de peitoral e músculos posteriores de coluna, para prevenir essas alterações. ✓ Desidratação da pele; ✓ Diminuição das fibras colágenas e elásticas; ✓ Diminuição da espessura da pele, causando sulcos e rugas; ✓ Diminuição da atividade das glândulas sudoríparas e sebáceas, deixando a pele áspera e seca; ✓ Diminuição da capacidade de adaptação as variações de temperatura; ✓ Percepção sensorial diminuída; ✓ Resposta imunológica diminuída. No idoso, ocorre uma hipocontratilidade vesical, fazendo com que haja um volume residual maior. Isso leva a bexiga a encher mais rápido, aumentando a frequência miccional. Além disso, a fraqueza muscular do assoalho pélvico junto com as alterações no sistema nervoso pode levar a incontinência urinária. Na mulher, a única alteração fisiológica nesse sistema é a diminuição da lubrificação vaginal e por conta disso ocorre a diminuição do desejo sexual, os orgasmos ficam menos intensos e a excitação pode ser menos efetiva. Já no homem, ocorre: ✓ Declínios de testosterona; ✓ A estimulação sexual pode levar mais tempo; ✓ Ereções menos duradouras; ✓ O volume ejaculatório diminui. ✓ Essas alterações fisiológicas tornam o idoso mais susceptível a disfunção erétil. ✓ Ocorre alterações nos vasos, músculo cardíaco e nas válvulas cardíacas; ✓ Diminuição no número de fibras elásticas na parede da aorta; ✓ Aumento das fibras colágenas; ✓ Deposição de sais de cálcio; ✓ Aumento da massa do coração; ✓ Espessamento fibroso e aumento da taxa de gordura no pericárdio; ✓ Acúmulo de gordura, aumento do colágeno e depósito de lipofuscina no miocárdio; ✓ Na aorta, ocorre aumento do calibre, da espessura e da rigidez ✓ Essas alterações tornam os idosos mais susceptíveis aos problemas, mas não podemos dizer que elas são a causa. ✓ Essas alterações no coração causam uma diminuição da excitabilidade, do débito cardíaco, do retorno venoso e um aumento das arritmias cardíacas. ✓ As alterações nos vasos sanguíneos diminuem o fluxo sanguíneo para os tecidos oxigenados, o débito cardíaco e o retorno venoso. ✓ Mudanças no nariz, nas cartilagens costais e no pulmão; ✓ Caixa torácica com menor mobilidade; ✓ Perda da distensibilidade dos músculos lisos dos bronquíolos; ✓ Os pulmões perdem a elasticidade; ✓ O volume residual do pulmão fica maior, por isso deve trabalhar exercícios expiratórios também. ✓ O idoso usa mais o diafragma para compensar a perda da elasticidade da caixa torácica. O sono tem dois estados: sono de ondas lentas e sono REM (paradoxal), o sono de ondas lentas por sua vez é dividido em mais 4 estágios. No idoso ocorre diminuição dos estágios 3 e 4 do sono de ondas lentas e diminuição do tempo e da frequência de sono REM. Por isso é importante o idoso ter momentos de descanso ao decorrer do dia.
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