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Iara Victoria, 2° período – FESAR.
 	APG – sistema urinário “rins”	
 (
Objetivos
 
de
 
APG;
-
 
Estudar
 
a
 
anatomia
 
dos
 
rins.
-
 
Entender
 
o funcionamento
 
dos
 
rins
 
(absorção e
 
filtração
 
pelos
 
nefróns).
-
 
Analisar
 
a
 
histologia
 
e embriologia dos
 
rins.
-
 
Compreender
 
o
 
controle
 
da
 
pressão
 
através
 
da aldosterona.
)
· Se localiza acima da cintura entre o peritônio e a parede do abdome.
· O rim direito está mais abaixo que o esquerdo devido o fígado está do lado direito.
Hilo renal = na parte concava, onde emerge a ureter e os vasos sanguíneos.
· As camadas de tecido;
Capsula fibrosa; lâmina lisa que é continua ao revestimento externo do ureter.
Capsula adiposa; protege o rim de traumas ancorando-o na cavidade abdominal.
Fáscia real; camada superficial, ancora o rim as estruturas vizinhas.
· Anatomia interna dos rins;
Córtex renal = região vermelha clara.
Medula renal = região escura castanha avermelhada, onde temos várias pirâmides renais.
Essas pirâmides estão voltadas para o córtex real, onde seu ápice é chamado de papila renal e está voltado para o hilo renal.
Colunas renais = parte do córtex entre as medulas renais.
O córtex e as pirâmides da medula constituem o parênquima que é a parte funcional do rim.
No parênquima se tem as unidades funcionais dos rins (néfrons). O filtrado é drenado para os ductos coletores que vai até as papilas renais.
Os ductos coletores drenam para o cálice renais maiores e menores, o menor recebe urina dos
ductos coletores de uma papila renal indo para o cálice maior, quando o filtrado entra no cálice ele se torna urina.
O hilo se expande em uma cavidade chamada seio renal, onde se tem a parte pelve renal, os cálices e ramos sanguíneos e nervos renais.
A segmentação renal é a divisão anatômica conforme a divisão do rim em áreas de distribuição arterial.
Externamente ele é constituído de uma capsula de tecido conjuntivo denso rico em fibras elásticas.
Já na região abaixo temos a região cortical;
· Túbulo contorcido proximal = células epiteliais simples com borda em escova.
· Alça de Henle; parte descendente = células epiteliais pavimentosas simples.
· Alça de Henle; parte ascendente = células epiteliais cubicas simples a colunares.
· Maior parte do tubo contorcido distal = células epiteliais cubicas simples.
· Parte final do tubo contorcido distal e todo o ducto coletor = epitélio simples constituído de células principais e intercaladas.
O sistema urinário por completo se deriva do mesoderma intermediário que está entre o mesoderma para-axial e o mesoderma lateral.
No dobramento do embrião o mesoderma intermediário se desloca para o centro se separando
dos somitos formando assim os cordoes nefrogênicos (pronefro + mesonefro).
O desenvolvimento desses cordoes se dar pela crista urogenitais na parede dorsal do celoma, em cada cordão ocorre um processo de segmentação que dar origem aos nefrótomos.
No desenvolvimento do rim existe etapas, na qual duas são transitórias e uma é definitiva;
· Pronefro; (esboço do aparelho excretor)
Final da 3° semana. Sendo segmentado (nefrótomo). O nefrótomo se transforma em vesículas alongadas que vai cair em um canal coletor que se dirige para a coacla.
· Mesonefro;
Agrupamento celular do cordão nefrogênico, onde se inicia na 4° semana. Nesses agrupamentos começa aparecer cavidades que vão transforma os agrupamentos em vesículas mesonéfricas.
Essas vesículas vão se alongando e se transformando em tubos em formado de “S”. A extremidade livre desses túbulos cresce e se dilata e se liga a capilares, que formam um emaranhado capilar formando a capsula glomerular (Bowman).
Então a porção intermediaria desse túbulo se alonga e se contorce, na 8° semana todo o mesonefro desaparece, menos os dutos e alguns túbulos.
· 
Metanefro; (fase definitiva)
Se desenvolve na região lambar, no começo da 5° semana. Dele derivam os néfrons, os ureteres e rim definitivos aparecem de interação entre si.
Broto uretral = deriva do duto mesonéfrico de wolff. Se localiza perto da cloaca crescendo até se encontrar com o esboço metanefrogênico.
Do tronco desse broto surge os ureteres e na sua extremidade que se dilata forma a pélvis renal, os cálices menores e maiores.
· Mesênquima metanefrogênico;
Do mesoderma intermediário forma um capuz sobre as extremidades do broto ureteral.
O corpúsculo renal e os três seguimentos citados (capsula de bowman que envolve o glomérulo renal e o restante do tubo que vai dar origem ao túbulo contorcido proximal, alça de Henle e túbulo contorcido distal) constituem o néfron na qual a extremidade distal se liga no túbulo coletor.
OBS; depois do nascimento não se desenvolve mais néfrons.
A principal função dos rins é filtrar substancias toxicas derivadas do metabolismo celular, regulando também algumas substancias existentes como água e sais minerais.
· Regulação da composição do sangue; ajuda a regular os níveis sanguíneos de vários íons como sódio, potássio, cálcio...
· Regulação do PH do sangue; por eles secretarem íons de hidrogênio pela urina e preservarem íons de
bicarbonato que servem como tampão de hidrogênio no sangue.
· Regulação do volume de sangue; ajustam o volume de sangue devido a eliminação de água pela urina.
· Regulação da pressão arterial; regula por meio da secreção de renina que atua no sistema renina- angiotensina-aldosterona, já que a renina aumenta a pressão.
· Manutenção da osmolaridade do sangue; se dar devido a perda de água pela urina.
· Produção de hormônios; calcitrol que é a forma ativa da vitamina D e que controla a regulação de cálcio, e a eritropoetina na produção de eritrócitos.
· Regulação do nível sanguíneo de glicose; por se utilizar a glutamina na gliconeogênese (síntese de glicose), então ele pode liberar glicose no sangue.
· Excreção de escórias metabólicas e substancias estranhas; por meio da formação de urina, excretando substancias que não tem mais função no corpo.
 Néfron	 Partes do néfron;
São as unidades funcionais dos rins, cada um possui duas partes, sendo elas o corpúsculo renal e túbulo renal.
· Corpúsculo renal; possui dois componentes, sendo eles o glomérulo e a cápsula de Bowman, a cápsula é uma estrutura epitelial de parede dupla que circunda os capilares do glomérulo, então o plasma do sangue filtrado entra para ela indo em seguida para o túbulo renal.
· 
Túbulo renal; por onde o líquido (filtrado) passa, em ordem consiste em um túbulo contorcido proximal (TCP), alça de Henle e túbulo contorcido distal (TCD).
OBS; os túbulos proximal e distal se localizam no córtex renal e a alça de Henle se entende até a medula renal fazendo uma curva fechada retornando para o córtex renal.
- Os túbulos distais de vários néfrons drenam para um único ducto coletor no qual une em vários ductos papilares que drenam para os cálices renais menores que manda para os cálices renais maiores indo para a pelve renal e ureter em seguida.
Um único rim tem aproximadamente 1 milhão de néfrons.
Divisão da alça de Henle;
· Ramo descendente da alça; parte na qual faz comunicação com o túbulo contorcido proximal.
· Ramo ascendente da alça; faz comunicação com o início do túbulo contorcido distal.
OBS; cerca de 80 a 85% dos néfrons são néfrons corticais, ou seja, se iniciam no córtex e tem uma alça de Henle curta na qual chega apenas no inicio da medula renal. Os outros 15 a 20% dos néfrons são néfrons justamedulares, com alça de Henle longa.
 Produção da urina;	 Os néfrons precisam fazer três processos;
· Filtração glomerular; primeira etapa, é onde o soluto do plasma sanguíneo atravessa a parede dos capilares glomerulares sendo filtrados para o interior da capsula glomerular.
· Reabsorção tubular; o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, os túbulos
reabsorvem 99% da água e dos solutos úteis, então essa água e solutos voltam para o sangue pelos capilares.
· Secreção tubular; o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e as células dos túbulos secretam escórias metabólicas, fármacos e excesso de íons para o líquido.
O funcionamentoé da seguinte forma; o sangue “sujo” chega no glomérulo renal sendo passado para a cápsula de Bowman, em seguida indo para os túbulos ocorrendo a absorção da água.
 Filtração glomerular;	
O líquido é chamado de filtrado glomerular, no qual uma fração de 16 a 20% é usual, o volume diário do filtrado varia de 150l nas mulheres e 180l em homens.
Membrana de filtração;
Os capilares e podócitos formam uma barreira permeável chamada de membrana de filtração.
Essa membrana possibilita a filtração de água e pequenos solutos, porem ela não deixa que proteínas e células sanguíneas e plaquetas passe para o filtrado.
As substancias precisam atravessar três barreiras; a célula endotelial glomerular, a lâmina basal e uma fenda de filtração formado por um podócito.
· Células endoteliais glomerular = são muito permeáveis porque tem grandes fenestrações (poros), possibilitando assim que os solutos do plasma saiam dos capilares glomerulares.
· Lâmina basal = camada acelular, constituída de fibras colágenas e proteoglicanos em uma matiz glicoproteica que impede a passagem de proteínas maiores.
· 
Fenda de filtração = é uma fina membrana, ela impede a filtração de proteínas médias.
O princípio da filtração – a pressão para força os líquidos e solutos através de uma membrana é o mesmo tanto nos capilares glomerulares quanto nos capilares sanguíneos.
 Pressão efetiva de filtração;	 A filtração depende de três pressões;
· Pressão hidrostática glomerular do sangue (PHGS) = é a pressão do sangue nos capilares glomerulares (55mmHg), promovendo a filtração, forçando a água e os solutos do plasma sanguíneo a atravessarem a membrana.
· Pressão hidrostática capsular (PHC) = é a pressão que se opõe à filtração sendo então a “pressão de retorno” (15mmHg).
· Pressão coloidosmótica do sangue (PCOS) = é a decorrente da presença de proteínas, também se opõe a filtração (30 mmHg).
· Pressão de filtração efetiva (PFE) = sendo a pressão total que promove a filtração (30mmHg).
PFE = PHSG – PHC – PCOS
 Reabsorção e secreção tubular;	
· Princípios da reabsorção e secreção tubular;
A reabsorção é um processo no qual recicla materiais do liquido tubular devolvendo assim para a corrente sanguínea.
As substancias reabsorvidas; água, glicose, aminoácidos, ureia e íons, como sódio, cloreto, potássio...
As substancia que não são reutilizadas sendo excretadas pela urina; íons, ureia, creatinina e fármacos.
· Vias de reabsorção; via paracelular (entre células tubulares) e transcelular (através das células).
90% da reabsorção de água é obrigatória ocorrendo por meio de osmose, não sendo regulada por via hormonal.
10% restante é a reabsorção facultativa de água variando conforme o corpo pede, sendo regulada por via hormonal (antidiurético).
· Túbulo contorcido proximal = íons de sódio são reabsorvidos das membranas apicais via simportadores de sódio glicose e contratransportadores de sódio hidrogênio, a água acaba sendo reabsorvida por osmose.
· A alça de Henle reabsorve 20 a 30% do Na +, K
+, Ca 2+ e HCO3 – filtrado; 35% do Cl – filtrado e 15% da água filtrada.
· O túbulo contorcido distal reabsorve íons sódio e cloreto via simportadores Na + Cl –.
· No ducto coletor, as células principais reabsorvem Na + e secretam K + ; as células intercaladas reabsorvem K + e HCO3 – e secretam H +.
A angiotensina II, aldosterona, hormônio antidiurético, peptídio natriurético atrial e paratormônio regulam a reabsorção de soluto e água.
 Produção de urina diluída e concentrada;	
Se não tiver hormônio antidiurético os rins produzem urina diluída fazendo com que os túbulos renais absorvessem mais solutos do que água.
Se tiver HAD os rins produzem urina concentrada então grande volume de água são reabsorvidos do líquido tubular para o líquido intersticial.
Nós ingerimos liquido e depois eliminamos pela urina, então o nosso corpo precisam fazer um controle fino desse processo, por exemplo se você eliminar mais liquido do que acaba ingerindo, então você ficaria sem liquido dentro do corpo.
· Nosso corpo mantem a pressão arterial por meio do controle do volume de liquido dentro do nosso corpo por meio do sistema renina-angiotensina- aldosterona.
Inicialmente é preciso entender como o corpo controla a pressão arterial, ele controla a pressão por dois meios, por um mecanismo a curto (mantido pelo sistema nervoso) e um a longo prazo (por meio da homeostasia dos líquidos corporais).
Quando ocorre um aumento do volume do sangue ocorre também um aumento do retorno venoso (quando maior o retorno maior o debito cardíaco), o aumento da pressão arterial faz o aumento do debito urinário, para tentar diminuir o volume sanguíneo e para reestabelecer a pressão.
· Esse sistema ocorre em resposta a diminuição da pressão arterial, para que ela possa subir novamente.
Quando a pressão sanguínea cai a pressão renal também diminui, então nas células granulares (rim) vão clivar a prorenina em renina.
A renina por sua vez catalisa a conversão do angiotensinogênio (proteína inativa) em angiotensina I sozinha não faz muita coisa, então ela precisa ser convertida em angiotensina II (ocorre devido a enzima conversora de angiotensina) ela é um potente vaso constritor.
· A angiotensina II; age nos rins aumentando a reabsorção de sódio e a osmolaridade sanguínea fazendo com que ocorra uma estimulo da sede (então vamos ingerir mais liquido) e vai atuar no hipotálamo para ter a liberação do ADH.
· ADH; vai diminuir a nossa diurese, ou seja, vamos ingerir mais água e diminuir a urina.
Então pela logica todos esses fatores estão aumentando a pressão arterial.
A angiotensina II também atua no córtex da supra renal estimulando a secreção de aldosterona.
· A aldosterona; vai proporcionar reabsorção de sódio dentro dos glomérulos dos rins aumentando a osmolaridade e estimulando a sede.
Resumindo; todo esse sistema vai atuar para diminuir a diurese e aumentar a reabsorção de sódio que vai aumentar o liquido dentro do nosso corpo e aumentar a pressão arterial.