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Tudo sobre Sistema Renal

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sistema renal 
Objetivos: 
• Reconhecer a formação embriológica renal 
(metanéfron e mesonéfron); 
• Entender a anatomia e a histologia dos rins; 
• Estudar a fisiologia renal; 
• Compreender a vascularização dos rins; 
• Identificar como os rins atuam na homeostasia 
e regulação da pressão arterial (SRAA); 
• Listar os hormônios produzidos nos rins; 
• Citar as funções renais; 
• Esquematizar o processo de formação da 
urina; 
• Apontar os mecanismos de transporte de 
moléculas durante a reabsorção tubular e 
glomerular; 
• Investigar a fisiologia da Síndrome de Fanconi 
(não é o foco) e do cálculo renal; 
______________________________________________________________________________________________ 
- O rim se desenvolve a partir de duas origens: (1) mesoderma metanéfrico, que fornece as unidades excretórias; e 
(2) o broto ureteral, que dá origem ao sistema coletor 
- Formam-se três sistemas renais que se sobrepõem em uma sequência craniocaudal: pronefro, mesonefro e 
metanefro. 
• Pronefro: início da quarta semana, é representado por sete a dez sólidos grupos de células na região 
cervical. Eles se originam a partir de unidades excretórias vestigiais, os nefrótomos, que regridem antes que 
se formem outros mais caudais. Até o fim da quarta semana, todos os indícios do sistema pronéfrico 
desapareceram. É rudimentar e não é funcional; 
 
• Mesonefro: são derivados do mesoderma intermediário da região dos segmentos torácicos superiores até os 
lombares superiores (L3). Após a regressão do sistema pronefro, na 4ª semana, aparecem os túbulos 
excretores do mesonefro. Eles se alongam rapidamente, formam uma alça em feitio de “S” e envolvem 
capilares que formará o glomérulo. Ao redor do glomérulo, os túbulos formam a cápsula de Bowman, e, em 
conjunto, essas estruturas constituem o corpúsculo renal. Esses túbulos, junto com seus glomérulos, formam 
os néfrons. Lateralmente, o túbulo desemboca no ducto mesonéfrico ou wolffiano. 
 
Na metade do segundo mês, o mesonefro forma um grande órgão ovoide de cada lado da linha média. Enquanto 
os túbulos caudais ainda estão se diferenciando, os túbulos craniais e os glomérulos apresentam alterações 
degenerativas; no fim do segundo mês, a maioria deles desapareceu. 
• Metanefro: O terceiro órgão urinário aparece na quinta semana a partir do mesoderma metanéfrico, dando 
origem aos rins permanentes. O alongamento do túbulo excretor resulta na formação do túbulo proximal 
convoluto, da alça de Henle e do túbulo convoluto distal. O rim definitivo formado a partir dos metanefros se 
torna funcional por volta da 12ª semana. 
 
 
__________________________________________________________________________________________ 
Anatomia 
- Os rins são um par de órgãos avermelhados em forma de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio 
e a parede posterior do abdome e têm localização retroperitoneal 
- O rim direito está discretamente mais baixo do que o esquerdo, porque o fígado ocupa um espaço considerável no 
lado direito superior ao rim 
- Três camadas de tecido circundam cada rim: 
• Cápsula fibrosa: mais profunda, é uma lâmina lisa e transparente de tecido conjuntivo denso não modelado 
que é contínuo com o revestimento externo do ureter. Ela serve como uma barreira contra traumatismos e 
ajuda a manter a forma do rim. 
• Cápsula adiposa: intermediária, é uma massa de tecido adiposo que circunda a cápsula fibrosa. Ela também 
protege o rim de traumas e ancora-o firmemente na sua posição na cavidade abdominal. 
• Fáscia renal: superficial, é outra camada fina de tecido conjuntivo denso não modelado que ancora o rim às 
estruturas vizinhas e à parede abdominal. 
 
- É dividido em duas regiões: o córtex e a medula 
• O córtex renal é a área de textura fina que se estende da cápsula fibrosa às bases das pirâmides renais; é 
divido em zona cortical externa e zona justamedular interna; partes entre as pirâmides renais são chamadas 
de colunas renais 
• A medula renal consiste em várias pirâmides renais em forma de cone. A base (extremidade mais larga) de 
cada pirâmide está voltada para o córtex renal, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamado papila 
renal, está voltado para o hilo renal; 
• Juntos, o córtex e as pirâmides da medula constituem o parênquima, ou porção funcional do rim; 
• No interior do parênquima estão os néfrons; 
• O hilo se expande em uma cavidade no interior do rim chamada seio renal, que contém parte da pelve renal, 
os cálices e ramos dos vasos sanguíneos e nervos renais; 
Irrigação sanguínea 
- No rim, a artéria renal se divide em várias artérias segmentares, que irrigam diferentes segmentos do rim. 
- Cada artéria segmentar emite vários ramos que penetram no parênquima e passam ao longo das colunas renais 
entre os lobos renais como as artérias interlobares 
- Nas bases das pirâmides renais, as artérias interlobares se arqueiam entre o córtex e a medula renais; e dão 
origem às artérias arqueadas. 
- As divisões das artérias arqueadas produzem várias artérias interlobulares. 
- Estas artérias irradiam para fora e entram no córtex renal. Neste local, emitem ramos chamados arteríolas 
glomerulares aferentes 
- Cada néfron recebe uma arteríola glomerular aferente, que se divide em um enovelado capilar chamado glomérulo. 
- Os glomérulos capilares então se reúnem para formar uma arteríola glomerular eferente, que leva o sangue para 
fora do glomérulo 
- As arteríolas eferentes se dividem para formar os capilares peritubulares, que circundam as partes tubulares do 
néfron no córtex renal 
- Os capilares peritubulares por fim se unem para formar as veias interlobulares, que também recebem sangue das 
arteríolas retas. 
- Em seguida, o sangue flui pelas veias arqueadas para as veias interlobares, que correm entre as pirâmides renais. 
- O sangue sai do rim por uma veia renal única que emerge pelo hilo renal e transporta o sangue venoso para a veia 
cava inferior 
 
Histologia (região cortical) 
 
Corpúsculos renais 
Túbulo contorcido proximal 
Túbulos renais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Corpúsculo renal: 
• constituída por cápsula de Bowman (epitélio 
simples pavimentoso); 
• glomérulo renal, localizado no interior do 
corpúsculo (rede de capilares), é fixado na 
cápsula por meio de um pedúnculo nomeado 
de polo vascular (passam as arteríolas 
aferente e eferente do glomérulo); 
• túbulos renais na periferia 
– Túbulos contorcidos proximais 
• Formados por um tecido epitelial simples cuboide. Suas células são bem coradas e altas. O lúmen é 
estreito (ressaltados em azul) 
– Túbulos contorcidos distais 
• Formados por um tecido epitelial simples cuboide. Suas células são pouco coradas e baixas. O lúmen é 
mais amplo que o do proximal (ressaltados em cor de rosa) 
Após seu trajeto pelo parênquima renal cada 
túbulo contorcido distal se aproxima do polo 
vascular do corpúsculo de onde se originou o 
nefron. 
As células do túbulo distal são mais estreitas e 
seus núcleos são vistos acumulados na parede 
do túbulo. Esta região é denominada mácula 
densa. Suas células, juntamente com células da 
arteríola aferente e células mesangiais, compõem 
o complexo justaglomerular. 
 
região Medular 
 
 
Funções do rim 
- Os rins desempenham a principal função do sistema urinário: 
• Regulação da composição iônica do sangue: ajudam a regular os níveis sanguíneos de vários íons, sendo 
que os mais importantes são os íons sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+), cloreto (Cl–) e fosfato 
(HPO42–) 
• Regulação do pH do sangue: excretam uma quantidade variável de íons hidrogênio (H+) para a urina e 
preservam os íons bicarbonato (HCO3–), que são um importante tampão do H+ no sangue. Ambas as 
atividades ajudam a regular o pH do sangue 
• Regulação do volume de sangue: ajustam o volume do sangue por meio da conservação ou eliminação de 
água na urina. O aumento do volume de sangueeleva a pressão arterial, enquanto a diminuição do volume 
de sangue reduz a pressão arterial 
Pelo hormônio antidiurético, que aumenta a permeabilidade à água das células principais na parte final do 
túbulo contorcido distal e no túbulo coletor 
• Regulação da pressão arterial: ajudam a regular a pressão arterial por meio da secreção da enzima renina, 
que ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona. O aumento da renina provoca elevação da pressão 
arterial 
 
 
- Não contém corpúsculos renais. O parênquima 
desta região é constituído somente por túbulos 
renais e alças de henle 
- As papilas renais são as porções mais internas 
das regiões medulares das pirâmides renais. 
- A papila é constituída por porções finas da alça 
de Henle, por dutos coletores e por dutos 
papilares – constituída de epitélio simples 
cuboide (união de dutos coletores). 
 
 
 
• Manutenção da osmolaridade do sangue: Ao regular separadamente a perda de água e a perda de solutos 
na urina, os rins mantêm uma osmolaridade do sangue relativamente constante 
• Produção de hormônios: o calcitriol, a forma ativa da vitamina D, ajuda a regular a homeostasia do cálcio e a 
eritropoetina estimula a produção de eritrócitos 
• Regulação do nível sanguíneo de glicose: podem utilizar o aminoácido glutamina na gliconeogênese, a 
síntese de novas moléculas de glicose. Eles podem então liberar glicose no sangue para ajudar a manter um 
nível normal de glicemia 
• Excreção de escórias metabólicas e substâncias estranhas: resultam de reações metabólicas no organismo. 
Estes incluem amônia e ureia resultantes da desaminação dos aminoácidos; bilirrubina proveniente do 
catabolismo da hemoglobina; creatinina resultante da clivagem do fosfato de creatina nas fibras musculares e 
ácido úrico originado do catabolismo de ácidos nucleicos,fármacos e toxinas ambientais. 
Fisiologia 
 
 
 
- Para produzir urina, os néfrons e os ductos coletores realizam três processos básicos – filtração glomerular, 
reabsorção tubular e secreção tubular: 
• Filtração glomerular: Na primeira etapa da produção de urina, a água e a maior parte dos solutos do 
plasma sanguíneo atravessam a parede dos capilares glomerulares, onde são filtrados e passam para o 
interior da cápsula glomerular, por meio da membrana de filtração e, em seguida, para o túbulo renal. 
 
Taxa de filtração glomerular: é mantida pelo mecanismo miogênico e pelo feedback tubuloglomerular 
Mecanismo 
miogênico 
Feedback 
tubuloglomerular 
Regulação neural Regulação hormonal 
Conforme a pressão 
arterial sobe, a TFG 
também aumenta, 
porque o fluxo 
sanguíneo renal 
aumenta, distende as 
paredes das arteríolas 
glomerulares aferentes 
e as fibras musculares 
se contraem, reduzindo 
o lúmen da arteríola. 
O fluxo sanguíneo 
renal diminui, 
reduzindo assim a TFG 
para o nível prévio. 
O inverso também 
ocorre. 
Parte da mácula densa 
Quando a TFG está 
aumentada em 
decorrência da pressão 
arterial sistêmica elevada, 
o líquido filtrado flui mais 
rapidamente ao longo dos 
túbulos renais. 
O túbulo contorcido 
proximal e a alça de 
Henle reabsorve menos 
Na+, Cl– e água, e a 
baixa concentração dos 
íons inibe a liberação de 
óxido nítrico (NO-provoca 
vasodilatação) das 
células do aparelho 
justaglomerular e as 
arteríolas glomerulares 
aferentes se contraem, 
menos sangue flui para 
os capilares glomerulares, 
e a TFG diminui 
Vasos sanguíneos dos 
rins são inervados por 
fibras do SNA simpático 
que liberam norepinefrina, 
que causa vasocontrição 
das arteríolas 
glomerulares aferentes. 
o fluxo sanguíneo para os 
vasos capilares 
glomerulares é reduzido, 
e a TFG diminui. 
Consequências: (1) 
Reduz o débito urinário, o 
que ajuda a conservar o 
volume de sangue. (2) 
Possibilita um maior fluxo 
sanguíneo para os outros 
tecidos do corpo. 
 
A angiotensina II reduz a 
TFG, é um vasocontritor 
das arteríolas glomerulares 
aferentes e eferentes e 
reduz o fluxo sanguíneo 
renal 
O peptídio natriurético atrial 
(PNA- secretado pelas 
células dos átrios do 
coração) aumenta a TFG. 
A distensão dos átrios, 
estimula a secreção de 
PNA. 
Ao causar o relaxamento 
das células mesangiais 
glomerulares, o PNA 
aumenta a área de 
superfície disponível para a 
filtração capilar. 
 
• Reabsorção tubular: Conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, as células 
epiteliais tubulares reabsorvem aproximadamente 99% da água filtrada e muitos solutos úteis. A água e os 
solutos retornam ao sangue que flui pelos capilares peritubulares e arteríolas retas. 
- Os solutos que são reabsorvidos por processos ativos e passivos incluem glicose, aminoácidos, ureia e íons 
como Na+ (sódio), K+ (potássio), Ca2+ (cálcio), Cl– (cloreto), HCO3– (bicarbonato) e HPO42– (fosfato). 
• Secreção tubular: Conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, as células dos 
túbulos renais e dos ductos secretam outros materiais – como escórias metabólicas, fármacos e excesso de 
íons – para o líquido. Observe que a secreção tubular remove uma substância do sangue. 
- Os solutos e o líquido que fluem para os cálices renais menores e maiores e para a pelve renal formam a urina e 
são excretados. 
mecanismos de transporte de moléculas 
 
 
 
Simporte e antiporte 
- Ao longo do túbulo renal, zônulas de oclusão 
cercam e unem células vizinhas umas às outras - 
A membrana apical está em contato com o 
líquido tubular, e a membrana basolateral está 
em contato com o líquido intersticial na base e 
lados da célula. 
- Reabsorção paracelular: o líquido vaza entre as 
células em um processo passivo 
- Reabsorção transcelular: uma substância passa 
do líquido no lúmen tubular através da 
membrana apical de uma célula do túbulo, cruza 
o citosol e sai para o líquido intersticial através 
da membrana basolateral. 
 
- A maior parte da reabsorção de solutos no túbulo 
contorcido proximal (TCP) envolve o Na+ 
- A glicose, os aminoácidos, o ácido láctico, as 
vitaminas hidrossolúveis e outros nutrientes filtrados 
não são perdidos na urina, porque são completamente 
reabsorvidos na primeira metade do túbulo contorcido 
proximal por vários tipos de simportadores Na+ 
localizados na membrana apical. 
- Dois íons Na+ e uma molécula de glicose se ligam à 
proteína simportadora, que os transporta do líquido 
tubular para dentro da célula do túbulo. As moléculas 
de glicose então saem através da membrana 
basolateral via difusão facilitada e se difundem para os 
capilares peritubulares 
 
 
 
 
 
 
- Outro tipo de transporte é o contratransportadores 
Na+-H+ carregam o Na+ filtrado a favor do seu 
gradiente de concentração para dentro de uma célula 
do TCP conforme o H+ é movido do citosol para o 
lúmen, fazendo com que o Na+ seja reabsorvido para 
o sangue e o H+ seja secretado no líquido tubular 
 
- As células que revestem o túbulo contorcido 
proximal e a parte descendente da alça de 
Henle são especialmente permeáveis à água, 
porque contêm muitas moléculas de 
aquaporina-1 
- Na alça de Henle uma parte é reabsorvida 
pelos simportadores Na+-K+-2Cl– que 
simultaneamente recuperam um Na+, um K+ e 
dois Cl– do líquido no lúmen tubular 
 
Drenagem 
- O filtrado (líquido que entra no espaço capsular) formado pelos néfrons é drenado para grandes ductos coletores, 
que se estendem através da papila renal das pirâmides. 
- Os ductos coletores drenam para os cálices renais maiores e cálices renais menores. 
- Um cálice renal menor recebe urina dos ductos coletores de uma papila renal e a carreia para um cálice renal maior. 
- Uma vez que o filtrado entra nos cálices, torna-se urina, porque não pode mais ocorrer reabsorção. O motivo é que 
o epitélio simples dos néfrons e túbulos se tornam epitélio de transição nos cálices. 
- Dos cálices renais maiores, a urina flui para uma grande cavidade única chamada pelve renal e, em seguida, para 
fora pelo ureter até abexiga urinária. 
Formação da urina 
- O filtrado glomerular tem a mesma proporção de água e partículas de solutos que o sangue 
- O líquido que deixa o túbulo contorcido proximal ainda é isotônico em relação ao plasma. Quando está sendo 
formada urina diluída, a osmolaridade do líquido no lúmen tubular aumenta à medida que ele flui para baixo para a 
parte descendente da alça de Henle, diminui à medida que ele flui para cima pela parte ascendente, e diminui ainda 
mais quando ele flui pelo restante do néfron e pelo ducto coletor 
Síndrome de Fanconi X cálculo renal 
 
 
 
 
 
 
 
______________________________________________________________________________________________ 
Referências: 
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2016. 
Histologia online. Mol. Disponível em: https://mol.icb.usp.br/index.php/19-16-aparelho-urinario/. Acesso em: 14 out. 
2021. 
SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. 
Cálculo renal (pedra no rim). Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/calculo-renal-pedra-no-rim/. Acesso em: 15 out. 2021. 
HECHANOVA, L. A. Síndrome de Fanconi. Manual MSD, 2020. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/dist%C3%BArbios-dos-t%C3%BAbulos-
renais/s%C3%ADndrome-de-fanconi. Acesso em: 15 out. 2021. 
A síndrome de Fanconi é uma circunstância 
que afeta o túbulo renal proximal no rim e 
danifica a capacidade do órgão para 
reabsorver substâncias antes que estejam 
excretados na urina 
Resulta em quantidades excessivas de 
glicose, bicarbonato, fosfatos (sais de 
fósforo), ácido úrico, potássio e certos 
aminoácidos sendo excretados na urina. 
Cálculos renais ou pedras nos rins são 
formações endurecidas que se formam nos 
rins ou nas vias urinárias, resultantes do 
acúmulo de cristais existentes na urina

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