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Patologias do esôfago Esôfago: Tubo muscular oco, altamente distensível, que se estende da epiglote, na faringe, até a junção gastroesofágica. Epitélio do esofago Esofagografia O esôfago é um tubo flexível que abre somente quando ocorre a deglutição A peristalse é uma série de contrações musculares involuntárias em ondas que impulsionam materiais sólidos e semissólidos através do tubo digestivo. Anomalias congênitas – Atresias e fístulas B é o mais comum Ânus imperfurado → atresia intestinal congênita, decorrente da não involução do diafragma cloacal. Estenose esofágica benigna Diminui a luz interna do esofago pela deposição de fibrose Espessamento fibroso da parede → Obstrução parcial ou completa. Causas: • Congênita; • Consequência de cicatrização inflamatória; • Irradiação; • Esclerose sistêmica (fibrose visceral); • Lesões cáusticas. Lesões associadas a disfunção motora Caso clínico Mulher, 47 anos. Disfagia e regurgitação há 10 meses. Inicialmente sólidos e hoje para líquidos associadas a dor torácica retroesternal em queimação. Relata perda ponderal de 15 kg (65 kg para 50 kg). Definição: disfunção motora do esôfago. Etiologia desconhecida. CA esôfago Acalásia: origem desconhecida - disfunção motora ➢ Acalásia Fisiopatologia Degeneração dos neurônios inibidores esofágicos distais → Aumento do tônus, falta de capacidade de relaxamento do EEI e aperistalse esofágica. A acalásia é caracterizada pela tríade de relaxamento incompleto do EEI, tônus aumentado do EEI e aperistalse do esôfago Causa importante da obstrução esofágica. Quadro clínico: - Disfagia; - Perda ponderal; - Regurgitação; - Tosse: é um reflexo - Dor retroesternal: alimento fica parado - Coluna d’água: - Vence esfíncter esofágico inferior (EEI) e permite esvaziar o esôfago. Anos de evolução: ao longo dos anos o px começa trocar alimentos sólidos para alimentos líquidos Apesar de haver alguns riscos elevados para câncer esofágico, eles não são considerados grandes o suficiente para sugerir uma endoscopia para vigilância. A acalásia secundária pode surgir na doença de Chagas, na qual a infecção por Trypanosoma cruzi causa a destruição do plexo mioentérico, falha no peristaltismo e dilatação esofágica. Plexos duodenais, colônicos e uretéricos também podem ser afetados na doença de Chagas. Doenças do tipo acalásia podem ser causadas por neuropatia autonômica diabética; distúrbios infiltrativos como tumor maligno, amiloidose ou sarcoidose Espasmo esofágico difuso Caracterizado por contrações simultâneas e repetitivas do músculo liso esofágico distal. Associado ao desenvolvimento do divertículo de Zenker (divertículo faringoesofágico): ● Pequenos – assintomáticos ● Grandes – acúmulo de quantidades significativas de alimentos, produzindo uma massa e sintomas (regurgitação e halitose) Alterações vasculares – Varizes esofágicas O sangue venoso do trato GI passa pelo fígado através da veia porta, antes de voltar para o coração → Efeito de primeira passagem Medicamentos e outros materiais absorvidos nos intestinos são processados pelo fígado antes de entrarem na circulação sistêmica *problema das varizes é a ruptura, que vai levar a hemorragia → morte Patogenia das varizes esofágicas Causa: Hipertensão portal → desenvolvimento de canais colaterais nos locais onde os sistemas porta e cava se comunicam. *Cirrose leva a hipertensão portal!! Varizes dilatadas sob a mucosa escamosa intacta. Aspectos clínicos Pacientes com cirrose (50%): 25%-40% ocorre hemorragia Tratamento profilático: - β-bloqueadores (reduz o fluxo de sangue portal) - Ligação endoscópica de varizes: é colocado um elasticozinho por meio do endoscópio para evitar sangramento Mesmo com tratamento, 30% ou mais dos pacientes com hemorragia de varizes morrem (choque hipovolêmico, coma hepático ou outras complicações). Esofagite química Danos na mucosa esofágica por álcool, ácidos e álcalis corrosivos, fluidos excessivamente quentes e fumo intensivo. Manifestações clínicas: - Odinofagia; - Hemorragia; - Estenose; - Perfuração. * esofagite induzida por pílula. Esofagite infecciosa Mais comum: - Candida → Monilíase - HVS - CMV Questão: As populações de pacientes afetadas por infecção esofágica são, majoritariamente, imunocompetentes → FALSO ➢ Esofagites infecciosas – Monilíase Candida albicans (+ comum) Candida glabrata (diabetes) Fatores de risco: - Imunodepressão - Uso de corticoides - Antibioticoterapia recente - Diabetes - Câncer Classificação de Wilcox: é a classificação para monilíase Morfologia: 1: exame direto Seta: presença de leveduras Pergunta: A Candida é encontrada normalmente na garganta, mas pode tornar-se patogênica e causar esofagite. Sobre a esofagite infecciosa que tem como agente etiológico este patógeno assinale a alternativa INCORRETA: A. É mais comum em pacientes infectados pelo HIV. B. A C. albicans é o tipo mais comum neste tipo de infecção. XC. Para o diagnóstico de esofagite por candida é obrigatória a presença de candidíase oral. D. A odinofagia é o sintoma mais comum. ➢ Herpesvírus HSV-1: mais comum HSV-2 Fatores de risco: - Transplante (+ comum) - HIV + - Uso de corticoides *Imunocompetente → raro Morfologia: *As inclusões estão nos halos das lesões Os vírus do herpes tipicamente causam úlceras em saca-bocados Questões: HSV-2 causa esofagite por herpes simples mais frequentemente que o HSV-1 em adultos → FALSO ➢ CMV Fatores de risco: - Transplante (+ comum) - HIV + - Imunossupressores Úlceras únicas e maiores -> pode lembrar neoplasia Quadro clínico muitas vezes inclui náuseas, vômitos e diarreia. Morfologia: **Biópsia (inclusões celulares no centro das lesões). Pergunta: Sobre a esofagite por Citomegalovírus analise as afirmativas a seguir e assinale a correta: A. O diagnóstico de esofagite por CMV é essencialmente clínico. → precisa fazer biópsia XB. A odinofagia é o sintoma mais comum apresentado pelos pacientes. C. A aparência endoscópica da esofagite por CMV é avaliada segundo a classificação de Wilcox → candida D. A coinfecção por HSV e CMV nunca pode ocorrer. Esofagite eosinofílica ● Mais comum em homens ● Hereditariedade (2%) ● Predomínio em regiões de clima frio ● Associada a condições alérgicas: ● Rinite 6X / Asma 3X / Eczema 3X Doença esofágica crônica, inflamatória, imunológica e/ou antígeno-mediada, caracterizada clinicamente por sintomas relacionados com disfunção esofágica e histologicamente por inflamação predominantemente eosinofílica Fisiopatologia Alimento que vai passar pelo esofogo → tem um aumento do espaço intercelular → os alimentos e antígenos conseguem passar mais facilmente por esses espaços → inflamação Ocorre ativação de células T auxiliares (Th), denominadas células Th2; Liberação de IL-4, IL-5 e IL-13; Recrutamento, maturação e ativação de mastócitos e eosinófilos. Morfologia Endoscopia (sensibilidade 50 a 90%): - Traqueização esofágica (anéis) - Sulcos longitudinais - Exsudatos esbranquiçados: Difícil diferenciar monilíase - Estenoses - Esôfago em “papel-crepon” **Precisa ter 15 ou mais eosinófilo no campo de grande Microscopia: ≥15 eos/campo de grande aumento (CGA) Quadro clínico Vai mudando com o avanço da idade Complicações • Estenoses • Impactação alimentar • Perfuração • Desnutrição Pergunta: Com relação à esofagite eosinofílica, é INCORRETO afirmar que: A. Alergia alimentar, asma, eczema e rinite alérgica estão presentes na maioria dos pacientes com esofagite eosinofílica. B. O diagnóstico da esofagite eosinofílica é baseado na combinação dos sintomas esofagianos típicos e biópsias da mucosa esofágica, demonstrando um processo inflamatório com predomínio de eosinófilos no epitélio escamoso. C. Disfagia e impactação alimentar são sintomas sugestivos da esofagite eosinofílica. XD. A identificação de 10 eosinófilos por campo de grande aumento (CGA) nas biópsias esofágicas na endoscopia inicial é suficiente para o diagnóstico da enfermidade → pelo menos 15 Esofagite de re�uxo Glândulas submucosas → secreção de mucina e bicarbonato (proteção) Tônus do EEI → previneo refluxo de conteúdos gástricos acídicos Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): Muito comum (20-40%) da população. Idade → aumenta a incidência ao longo da vida. O epitélio pavimentoso estratificado do esôfago é resistente à abrasão dos alimentos, mas é sensível ao ácido. Patogenia Causa: aumento do relaxamento transitório do EEI - Distensão gástrica (gás ou alimentos); - Estresse; - Aumento repentino na pressão intra-abdominal (ex. tosse); - Uso de álcool e tabaco; - Obesidade (principal fator de risco); - Medicações: Depressivos do SNC; - Gravidez; - Hérnia do hiato; - Gastroparesia: atraso no esvaziamento gástrico; - Volume gástrico aumentado. Herniação de elementos da cavidade abdominal através do hiato esofágico do diafragma. Morfologia: A simples hiperemia, evidente para o endoscopista como uma vermelhidão, pode ser a única alteração. Na DRGE leve, a histologia da mucosa é, quase sempre, aparentemente normal. Quadro clínico Sintomas típicos: • Regurgitação • Pirose (queimação) Sintomas atípicos: • Rouquidão • Pigarro (excesso de muco) • Tosse crônica • Sensação de “globus” faríngeo • Dor torácica (hipercontratilidade) As complicações da esofagite de refluxo incluem ulceração, hematêmese, melena, desenvolvimento de estreitamento e esôfago de Barrett. Pergunta: Em relação à doença do refluxo gastroesofágico, assinale a alternativa correta: A. Queimação retroesternal e regurgitação são sintomas atípicos da doença. B. Endoscopia digestiva alta deve ser realizada em todos os pacientes. XC. O diagnóstico de esôfago de Barrett necessita de confirmação histológica. D. O tratamento cirúrgico está indicado na maioria dos pacientes sintomáticos. Esôfago de Barret O esôfago de Barrett é uma complicação da DRGE crônica, caracterizada por METAPLASIA INTESTINAL dentro da mucosa escamosa esofágica. Estima-se que ocorra 10% dos indivíduos com DRGE sintomática. + comum: - Homens brancos; - 40-60 anos; Pergunta: Qual é a maior preocupação no esôfago de Barrett? Adenocarcinoma esofágico Endoscopia Substituição do epitélio estratificado pavimentoso por epitélio colunar especializado com células caliciformes **Morfologia O esôfago de Barrett pode ser reconhecido como uma ou várias línguas ou placas vermelhas de mucosa aveludada, se estendendo para cima, a partir da junção gastroesofágica Displasia: O esôfago de Barrett só pode ser identificado por meio de endoscopia e biópsia, as quais são geralmente realizadas pelos sintomas da DRGE. Adenocarcinoma Maioria dos adenocarcinomas esofágicos surge do esôfago de Barrett *Relacionado à obesidade e o esôfago de Barret **Ocorre no terço distal do esofago e pode invadir a cárdia adjacente Fatores de risco adicionais: • Tabagismo • Exposição à radiação Menor risco: • Dietas ricas em frutas frescas e vegetais; • Infecção por alguns sorotipos de Helicobacter pylori. Causam atrofia gástrica, a qual, por sua vez, resulta na redução da secreção ácida e refluxo. Patogenia Progressão esôfago de Barrett → Adenocarcinoma → longo período Aquisição gradual de alterações genéticas e epigenéticas Genes associados a depressão humoral Estágios iniciais: anormalidades cromossômicas, mutação do TP53 e a regulação negativa do inibidor de cinase dependente da ciclina CDKN2A, também conhecido como p16/INK4a. Estágios avançados: amplificação dos genes EGFR, ERBB2, MET, ciclina D1 e ciclina E. Morfologia Quadro clínico • Dor ou dificuldade de deglutição; • Perda de peso progressiva; • Hematêmese; • Dor torácica; • Vômitos. Quando os sintomas aparecem, o tumor geralmente já disseminou-se para os vasos linfáticos submucosos. Como o diagnóstico é feito em um estádio avançado, a sobrevida acima de 5 anos é inferior a 25%. Carcinoma de células escamosas Em contraste ao adenocarcinoma, metade dos carcinomas de células escamosas **ocorre no terço médio do esôfago. 4X mais comum em homens do que em mulheres; Idade: >45 anos. Fatores de risco: • Uso de álcool e tabaco • Acalásia • Dietas deficientes em frutas e vegetais • Consumo frequente de bebidas muito quentes Patogenia A patogenia molecular do carcinoma de células escamosas esofágicas continua incompletamente definida. Anormalidades recorrentes incluem: Amplificação do gene do fator de transcrição SOX2 (se acredita estar envolvido na autorrenovação e sobrevivência das célula-tronco); A superexpressão da ciclina D1 (regula o ciclo celular); Mutações de perda de função nos genes supressores de tumor p53,caderina-E e NOTCH1. Morfologia Quadro clínico • Disfagia; • Odinofagia; • Obstrução; • Perda ponderal; • Hemorragia; • Sepse (ulceração); • Anemia. Sobrevida maior na detecção precoce. Os pacientes se adaptam subconscientemente à obstrução, que aumenta progressivamente, alterando suas dietas de alimentos sólidos para líquidos. As metástases nos linfonodos, que são comuns, estão associadas com um prognóstico desfavorável. ESTÔMAGO CASO 1: Paciente 53 anos, entrada ao PS, sem comorbidades, relata dor epigástrica de forte intensidade ao ponto de ser levado ao ps. Essa dor não irradia, mas sente um pouco de refluxo, queimação e boca amarga. HD: Sd dispéptica Dx Diferencial: gastrite, úlcera gástrica CD: orientação dietética solicitar endoscopia Paciente 53 anos, entrada ao PS, DM, HAS, tabagismo, relata dor epigástrica de forte intensidade ao ponto de ser levado ao ps. Dor à palpação na região epigástrica. Essa dor não irradia, mas sente um pouco de refluxo, queimação e boca amarga. HD: pode ser infarto!! cuidado → mulher, idoso, criança, diabético pode fazer dor não anginosa (fazer uma equivalência isquêmica). CASO 2: Paciente 35 anos, da entrada Ps, com historia de ter ido ao ortopedista devido a fraturas em MI esquerda, estava fazendo uso de AINES há 20 dias. Relatou hematêmese e fezes escurecidas. HD: hemorragia digestiva alta Solicitar endoscopia → avaliar critérios hemodinâmicos 80mg na fase aguda AINES: inibe cox 1. A cox 1 está presente na mucosa gástrica, ajudando na produção de muco. Uso crônico de álcool → diminuição na produção de muco → predispõem a úlceras H. pylori → tem flagelos, que adentram a barreira entre as células gástricas, alterando a citoarquitetura das células gástricas (o ac. pode penetrar), prejudicando também sua função ANATOMIA DO ESTÔMAGO - Corpo - Fundo - Antro - Canal pilórico HISTOLOGIA DO ESTÔMAGO - Mucosa - Submucosa - Muscular da submucosa - Serosa FISIOLOGIA Corpo e fundo gástrico - Células parietais: produz HCl e FI - Células principais: produz pepsinogênio → quando cai na mucosa gástrica vira pepsina → faz digestão de proteínas - Células enterocromafins: produzem histamina → atua na célula parietal para ajudar na produção de ácido clorídrico Antro Gástrico - Célula G: produz gastrina (ajuda na produção de ácido) e somatostatina (tem ação inibitória - inibe ac. gástrico e bile) - Célula D: somatostatina Célula parietal tem 3 receptores: - receptor da gastrina, - receptor da histamina - receptor de acetilcolina: estimulado pelo N. vago *Histamina, gastrina e acetilcolina são substancias que estimulam a produção de acido cloridrico Quando se alimenta: Distensão gástrica → estimula célula G → libera gastrina, atua por 2 mecanismos nas células parietais: - No seu próprio receptor para produzir ácido - No receptor da célula enterocromafins, para liberar histamina → age no seu receptor nas células parietais Esses dois mecanismos vão ativar a bomba de H+ Anti-histamínico: atua bloqueando somente no receptor da histamina Inibidor da bomba de prótons: é mais eficaz Estresse crônico estimula gastrina Fatores de proteção da mucosa gástrica: - Secreção de muco - Secreção de HCO3 - Barreira epitelial - Fluxo sanguíneo da mucosa - Proteção pela prostaglandinas - Componentes musculares e neurais O Gel mucoso é nutrido pelos vasos da submucosa. As prostaglandinas têm influência sobre os vasos → faz vasodilatação e também estimula as células a produzir muco A prostaglandina é uma substância produzida pelo organismo em maior quantidade quando a acidez no estômagoestá muito alta, que inibe as células que produzem o ácido e estimula as células que secretam o muco de proteção do estômago. GASTRITE Reação inflamatória na mucosa Causas: ● Medicamentos. EX: aines ● bebida alcoólica - dissolve o muco ● Tabagismo ● Estresse: estimula a secreção de gastrina ● Sais biliares ● Uremia: ureia é lesiva para mucosa ● Substâncias álcalis (necrose liquefação) e ácidos fortes (necrose de coagulação) ● Agentes biológicos: vírus, bactérias ● Intoxicação alimentar Mecanismo patogênico: - Aumento da secreção ácida - Redução da proteção de íons de HCO3 - Lesão direta da barreira da mucosa gástrica, retrodifusão dos íons de H+ ➢ HELICOBACTER PYLORI Fica mais no antro Lesão epitelial - Destrói células D → não tem somatostatina → estado de hipercloridria Rompe as junções intracelulares Se adere nas células Destrói citoesqueleto com depleção de muco Altera a microvilosidades das células Causa infecção → gastrite crônica Influências lesivas atrofia → metaplasia intestinal COMO H. PYLORI FAZ A ÚLCERA? ● Diminui produção de celulas D → hipercloridria ● Produz urease → amônia + dióxido de carbono → amônia agride o epitélio. ● Produz fator quimiotático para neutrófilo → lesa o epitélio. ● HP Quebra o muco H. pylori se envolve em uma camada básica (Amônia) para se proteger da secreção ácida. ÚLCERA Abertura da mucosa do trato digestório que se estende através da muscular da mucosa, a submucosa ou + profundo. MORFOLOGIA: Múltiplos pequenas ulcerações Consequências: - HDA: hemorragia digestiva alta - Perfuração → abdome agudo Pedir: RX em pé, deitado e de cúpula frênica (sinais de pneumoperitônio) ETIOLOGIA Situações de estresse: altera o mecanismo de proteção da mucosa - Paciente em choque hemodinâmico - Queimadura extensas - Sepse - Traumatismo grave - Condições neurológicas que eleve a pressão craniana Morfologia; – Lesão única – Arredondada ou ovalada de 1 a 2 cm – fundo limpo Localização; – Duodeno: 1º porção – Estômago: geralmente antro – Junção gastro-esofagico; – Margens de gastrojejunostomia **Duodenal e Antro: mais comum CLASSIFICAÇÃO ***Forrest: quando está na emergência Sangramento em jato: forrage IA Não está sangrando (está babando sangue) mas ve a úlcera com coto vascular: Forrage IIA Não ve ulcera, mas ve coagulo: IIB Úlcera com fundo branco: IIIB Classificação de sakita: úlcera em fase de remissão - A1 e 2: ativa, mas nao sangra - borda elevada, fundo com hematina - H1 e 2: entrando na fase de remissão - S1 e 2: cicatrização CLASSIFICAÇÃO • Superficial atinge até a submucosa • Profunda compromete a muscular própria • Perfurante atinge todas as camadas da parede e se abre na cavidade peritonial • Penetrante ultrapassa todas as camadas, mas fica tamponada por órgão vizinho ( alça intestinal, pâncreas) ➢ ÚLCERA PÉPTICA DUODENAL Quer dizer que o estômago está produzindo muito ácido → Níveis elevados da secreção gástrica de ácido e pepsinogênio. Secreção ácida basal em níveis maiores que os não ulcerosos Presença de H. pylori em quase 100% dos casos Esvaziamento gástrico mais rápido Localização: 1a porção, parede anterior ➢ ULCERA PÉPTICA GÁSTRICA Etiologia: H. pylori Localização: pequena curvatura (entre corpo e antro) Consequências: HDA, perfuração ou malignização • Hemorragia – hemorragia maciça: hematêmese ou melena devido a lesão de vasos de maior calibre. – pequena hemorragias: pode passar despercebida ou levar à anemia • Perfuração: pode causar peritonite • Malignização – Úlcera gástrica entre 10 a 30% de possibilidade de malignização nas gástricas
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