Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ivan Gabriel Santos 2ª período - Mecanismos de agressão e defesa MEDICINA -FITS Tutoria 02 -M1 - Etapa 2 Coração Partido Ciclo Cardíaco: O que é? O conjunto dos eventos cardíacos, que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo, é denominado ciclo cardíaco. Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal. O nodo sinusal (também denominado nodo sinoatrial) é uma faixa pequena, achatada e elipsóide, de músculo cardíaco especializado, com aproximadamente 3 milímetros de largura por 15 milímetros de comprimento e 1 milímetro de espessura. As fibras do nodo sinusal se conectam diretamente às fibras musculares atriais, de modo que qualquer potencial de ação que se inicie no nodo sinusal se difunde de imediato para a parede do músculo atrial. Algumas fibras cardíacas têm a capacidade de autoexcitação, processo que pode causar descarga automática rítmica e, consequentemente, contrações rítmicas. Essa capacidade é de modo especial válida para as fibras do sistema condutor especializado cardíaco, incluindo as fibras do nodo sinusal. Por essa razão, o nodo sinusal controla normalmente a frequência dos batimentos de todo o coração. O ciclo cardíaco consiste no período de relaxamento, chamado diástole, durante o qual o coração se enche de sangue, seguido pelo período de contração, chamado sístole. A duração total do ciclo cardíaco, incluindo a sístole e a diástole, é a recíproca da frequência cardíaca. O Aumento da Frequência Cardíaca Reduz a Duração do Ciclo Cardíaco. Quando a frequência cardíaca aumenta, a duração de cada ciclo cardíaco diminui, incluindo as fases de contração e relaxamento. A duração do potencial de ação e o período de contração (sístole) também diminuem, mas não por percentual tão alto quanto na fase de relaxamento (diástole). Fases do Ciclo Cardíaco: Sístole atrial (A): Átrios contraem Fase final do enchimento ventricular Contração ventricular isovolumétrica (B): Ventrículos contraem; Pressão ventricular aumenta; Volume ventricular é constante (todas as valvas fechadas). Ejeção ventricular rápida (C): Ventrículos contraem; Pressão ventricular aumenta e atinge o máximo; Ventrículos ejetam sangue para as artérias; Volume ventricular diminui; Pressão aórtica aumenta e atinge o máximo. Ejeção ventricular reduzida (D): Ventrículos ejetam sangue para as artérias (velocidade mais lenta); Volume ventricular atinge o mínimo; Pressão aórtica começa a cair à medida que o sangue sai para as artérias. Relaxamento ventricular isovolumétrico (E): Ventrículos relaxados; Pressão ventricular é reduzida; Volume ventricular é constante Ivan Gabriel Santos 2ª período - Mecanismos de agressão e defesa MEDICINA -FITS Enchimento ventricular rápido (F): Ventrículos relaxados; Ventrículos enchem passivamente com sangue dos átrios; Volume ventricular aumenta Pressão ventricular baixa e constante Enchimento ventricular reduzido, ou diástase (G): Ventrículos relaxados; Fase final do enchimento ventricular. O PROCESSO DE EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO As células musculares cardíacas são formadas por sarcômeros. O termo “acoplamento excitação-contração” refere-se ao mecanismo pelo qual o potencial de ação provoca a contração das miofibrilas. No músculo esquelético, quando o potencial de ação cursa pela membrana do miocárdio, o potencial de ação se difunde para o interior da fibra muscular, passando ao longo das membranas dos túbulos transversos (T). O potencial dos túbulos T, por sua vez, age nas membranas dos túbulos sarcoplasmáticos longitudinais para causar a liberação de íons cálcio pelo retículo sarcoplasmático no sarcoplasma muscular. Após alguns milésimos de segundo, esses íons cálcio se dispersam para as miofibrilas, quando catalisam as reações químicas que promovem o deslizamento, um contra o outro, dos filamentos de miosina e actina, produzindo, assim, a contração muscular. Até este ponto, o mecanismo de acoplamento excitação-contração é o mesmo encontrado no músculo esquelético, mas existe um segundo efeito muito diferente. Além dos íons cálcio, liberados das cisternas do retículo sarcoplasmático para o sarcoplasma, grande quantidade de íons cálcio adicionais também se difunde para o sarcoplasma, partindo dos próprios túbulos T no momento do potencial de ação por canais dependentes de voltagem na membrana de túbulos T. A entrada de cálcio ativa canais de liberação de cálcio, também chamados canais de receptores de rianodina, na membrana do retículo sarcoplasmático, o que desencadeia a liberação de cálcio para o sarcoplasma. Em seguida, íons cálcio no sarcoplasma interagem com a troponina para iniciar a formação de pontes cruzadas (cross- -bridges) e contração. Sem esse cálcio adicional dos túbulos T, a força da contração miocárdica ficaria consideravelmente reduzida, pois o retículo sarcoplasmático do miocárdio é menos desenvolvido que o do músculo esquelético e não armazena cálcio suficiente para produzir a contração completa. A força da contração cardíaca depende muito da concentração de íons cálcio nos líquidos extracelulares. Na verdade, coração é colocado em solução livre de cálcio rapidamente para de bater. A razão para essa resposta é que as aberturas dos túbulos T passam diretamente através da membrana da célula miocárdica para o espaço extracelular, ao redor das células, permitindo que esse mesmo líquido extracelular, presente no interstício miocárdico, circule pelos próprios túbulos T. Consequentemente, a quantidade de íons cálcio, no sistema de túbulos T (isto é, a disponibilidade de íons cálcio para ocasionar a contração cardíaca), depende, em Ivan Gabriel Santos 2ª período - Mecanismos de agressão e defesa MEDICINA -FITS grande parte, da concentração de íons cálcio no líquido extracelular. Relaxamento: O relaxamento ocorre quando o Ca2+ é reacumulado no retículo sarcoplasmático pela ação de Ca2+ ATPase. Esse novo acúmulo faz com que a concentração de Ca2+ intracelular diminua para os níveis de repouso. Além disso, Ca2+, o que entrou na célula, durante o platô do potencial de ação, é expulso da célula pela Ca2+ ATPase e pela troca de Ca2+-Na+ na membrana sarcolêmica. Esses transportadores sarcolêmicos bombeiam Ca2+ para fora da célula contra o seu gradiente eletroquímico, e a Ca2+ ATPase utiliza diretamente o ATP e o trocador Ca2+-Na+ utiliza energia do gradiente de Na+ dirigido para o interior. Medidas de Regulação do bombeamento cardíaco: Quando a pessoa se encontra em repouso, o coração bombeia apenas 4 a 6 litros de sangue por minuto. Durante o exercício intenso, pode ser necessário que esse coração bombeie de 4 a 7 vezes essa quantidade. Os meios básicos de regulação do volume bombeado são (1) regulação cardíaca intrínseca, em resposta às variações no aporte do volume sanguíneo em direção ao coração; e (2) controle da frequência cardíaca e da força de bombeamento pelo sistema nervoso autônomo. Regulação cardíaca intrínseca: Na maioria das condições, a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto, em geral, é determinada pelo volume de sangue que chega ao coração pelas veias, o chamado retorno venoso. Cada tecido periférico do corpo controla seu fluxo local de sangue, e todos os fluxos locais se combinam e retornam pelas veias para o átrio direito, compondo o retorno venoso. O coração, por sua vez, automaticamente bombeia esse sangue que chegou até ele para as artérias, para que volte a circular ao longo do circuito. Essa capacidade intrínseca do coração de se adaptar a volumes crescentes de afluxo sanguíneo é conhecida como mecanismo cardíaco de Frank-Starling. Dentro de limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que a ele retorna pelas veias. Quando uma quantidade adicional de sangue chega aos ventrículos, o músculo cardíaco é mais distendido. Essa distensão, por sua vez, leva o músculoa se contrair com força aumentada, pois os filamentos de miosina e actina ficam dispostos em ponto mais próximo do grau ideal de superposição para a geração de força. Assim, o ventrículo em função de seu enchimento otimizado automaticamente bombeia mais sangue para as artérias. Além do efeito extremamente importante do aumento de volume do miocárdio. A distensão das paredes do átrio esquerdo aumenta diretamente a frequência cardíaca por 10% a 20%, o que também ajuda a aumentar a quantidade de sangue bombeada a cada minuto, apesar dessa contribuição ser bem mais modesta que a do mecanismo de Frank-Starling. controle da frequência cardíaca e da Ivan Gabriel Santos 2ª período - Mecanismos de agressão e defesa MEDICINA -FITS força de bombeamento pelo sistema nervoso autônomo: Para determinados níveis de pressão arterial, a quantidade de sangue bombeada a cada minuto (o débito cardíaco) com frequência pode ser aumentada por mais de 100% pelo estímulo simpático. E, por outro lado, o débito pode ser diminuído até zero, ou quase zero, por estímulo vagal (parassimpático). Estímulos simpáticos potentes podem aumentar a frequência cardíaca em pessoas adultas jovens, desde seu valor normal de 70 batimentos/min até 180 a 200 e raramente até 250 batimentos/min. Além disso, estímulos simpáticos aumentam a força da contração cardíaca até o dobro da normal, aumentando, desse modo, o volume bombeado de sangue e elevando sua pressão de ejeção. Portanto, a estimulação simpática, com frequência, é capaz de aumentar o débito cardíaco até seu dobro ou triplo, além do aumento do débito, originado pelo mecanismo de Frank-Starling, como já discutido. Por outro lado, a inibição dos nervos simpáticos pode diminuir moderadamente o bombeamento cardíaco: sob circunstâncias normais, as fibras nervosas simpáticas do coração têm descarga contínua, mas em baixa frequência suficiente para manter o bombeamento cerca de 30% acima do que seria sem a presença de estímulo simpático. Assim, quando a atividade do sistema nervoso simpático é deprimida até valores abaixo do normal, tanto a frequência cardíaca quanto a força de contração muscular ventricular diminuem, reduzindo, assim, o bombeamento cardíaco por até 30% abaixo do normal. A Estimulação Parassimpática (Vagal) Reduz a Frequência Cardíaca e a Força de Contração: A forte estimulação das fibras nervosas parassimpáticas dos nervos vagos do coração pode chegar a parar os batimentos por alguns segundos, mas então o coração usualmente “escapa” e volta a bater entre 20 e 40 vezes por minuto, enquanto o estímulo parassimpático continuar. Ainda mais, um estímulo vagal forte pode diminuir a força de contração miocárdica por 20% a 30%. As fibras vagais estão dispersas, em grande parte, pelos átrios e muito pouco nos ventrículos, onde realmente ocorre a geração da força de contração. Essa distribuição explica o porquê do fato da estimulação vagal ocorrer principalmente sobre a redução da frequência cardíaca e não diminuir de modo acentuado a força de contração. Mesmo assim, a combinação dos efeitos da redução importante da frequência, com leve diminuição da força de contração, pode diminuir o bombeamento ventricular em 50% ou mais. Pressão Arterial: A função geral do sistema cardiovascular é a de distribuir sangue para os tecidos, de modo que O2 e nutrientes possam ser fornecidos e os resíduos eliminados. O fluxo sanguíneo, para os tecidos, é impulsionado pela diferença de pressão entre os lados arterial e venoso Ivan Gabriel Santos 2ª período - Mecanismos de agressão e defesa MEDICINA -FITS da circulação. A pressão arterial média (Pa) é a força motriz para o fluxo sanguíneo e deve ser mantida em nível elevado e constante de, aproximadamente, 100 mmHg. Devido à disposição paralela das artérias com origem na aorta, a pressão na artéria principal que serve cada órgão é igual à Pa. (O fluxo sanguíneo para cada órgão é, então, regulado, de maneira independente, alterando a resistência das suas arteríolas, por meio de mecanismos locais de controle.) Os mecanismos que ajudam a manter a Pa em valor constante são discutidos nesta seção. A base para essa regulação pode ser observada examinando-se a equação para Pa: Pa= Débito cardíaco x RPT Pa = Pressão arterial média (mmHg) Débito cardíaco = Débito cardíaco (mL/min) RPT = Resistência periférica total (mmHg/mL/min) Reflexo Barorreceptor: Os mecanismos barorreceptores são reflexos neuromediadores rápidos que tentam manter a pressão arterial constante por variações dos efeitos dos sistemas nervosos simpático e parassimpático para o coração e para os vasos sanguíneos. Sensores de pressão, os barorreceptores estão localizados nas paredes do seio carotídeo e do arco aórtico e transmitem informações sobre a pressão arterial para os centros vasomotores cardiovasculares no tronco encefálico. Os centros vasomotores, por sua vez, coordenam mudanças nos efeitos do sistema nervoso autônomo para realizar a correção desejada da Pa. Assim, o arco reflexo consiste em sensores de pressão arterial, neurônios aferentes, que levam as informações para o tronco encefálico, centros do tronco encefálico, que processam as informações e coordenam a resposta adequada e neurônios eferentes, que direcionam as variações para o coração e os vasos sanguíneos. Os barorreceptores são mecanorreceptores, sensíveis à pressão ou ao estiramento. Assim, variações da pressão arterial causam maior ou menor estiramento nos mecanorreceptores, resultando em alteração do seu potencial de membrana. Variação como essa, no potencial de membrana, é chamada potencial receptor, que aumenta ou diminui a probabilidade de que os potenciais de ação sejam disparados nos nervos aferentes que trafegam dos barorreceptores para o tronco encefálico. Aumento da pressão arterial causa aumento do estiramento dos barorreceptores e aumento da frequência de disparo dos nervos aferentes. Reduções na pressão arterial causam redução do estiramento nos barorreceptores e redução da frequência de disparo nos nervos aferentes. Embora os barorreceptores sejam sensíveis ao nível absoluto de pressão, eles são, ainda mais, sensíveis às variações de pressão e a velocidade de variação da pressão. O estímulo mais forte para o barorreceptor é a mudança rápida na pressão arterial. Sistema Rim-Líquidos Corporais para o controle da Pressão Arterial: Ivan Gabriel Santos 2ª período - Mecanismos de agressão e defesa MEDICINA -FITS Se o volume sanguíneo aumenta e a capacidade vascular não é alterada, a pressão arterial se elevará também. Essa elevação faz com que os rins excretam o volume excessivo, normalizando, assim, a pressão. De fato, a elevação da pressão arterial no ser humano por apenas alguns mmHg pode duplicar o débito renal de água, um fenômeno chamado diurese de pressão, bem como duplicar a eliminação de sal, o que é chamado natriurese de pressão. No ser humano, o sistema rim-líquidos corporais, como na lampreia, é mecanismo fundamental para o controle a longo prazo da pressão arterial. Entretanto, no decurso dos estágios da evolução, esse sistema recebeu muitos refinamentos, e o controle se tornou muito mais preciso. Um refinamento especialmente importante, como discutiremos adiante, foi a adição do mecanismo da renina-angiotensina. O Mecanismo Rim-Líquido Corporal Proporciona um Ganho de Feedback Quase Infinito para o Controle da Pressão Arterial a Longo Prazo. Se a pressão arterial cair abaixo do ponto de equilíbrio, a ingestão de água e de sal passa a ser maior que o débito. Portanto, o volume do líquido corporal aumenta junto com o volume sanguíneo, e a pressão arterial se eleva de novo até atingir o ponto de equilíbrio. Esse retorno da pressão arterial sempre ao ponto de equilíbrio é o princípio da resposta por feedback quase infinito, para a regulação da pressão arterial pelo mecanismo rim-líquidoscor porais. HIPERTENSÃO ARTERIAL: Estes fatores são conhecidos como fatores de risco e, segundo as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, são: idade, sexo/gênero e etnia, fatores socioeconômicos, ingestão de sal, excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, genética, sedentarismo, Estresse. Fatores de risco:o tabagismo, sedentarismo, sobrepeso/obesidade e história familiar de doença cardiovascular, presentes em usuários com hipertensão. Muitos fatores de risco para hipertensão são modificáveis, o que torna a hipertensão evitável na maioria dos casos ou com alta probabilidade de controle, se já presente. No estudo feito com 622 hipertensos em Salvador, observou-se que 56,4% dos pacientes brancos; 59% dos mulatos e 50,8% dos negros relataram haver história familiar de hipertensão. INFARTO DO MIOCÁRDIO: Imediatamente após oclusão coronariana aguda, o fluxo sanguíneo cessa nos vasos coronarianos distais além da oclusão, exceto por pequenas quantidades de fluxo colateral dos vasos circunjacentes. A área do músculo com fluxo nulo ou tão pequeno, que não pode sustentar a função muscular cardíaca, é dita estar infartada. O processo total denomina-se infarto do miocárdio. Logo após o início do infarto, pequenas quantidades de sangue colateral começam a se infiltrar pela área infartada, e isso, combinado com a dilatação progressiva dos vasos sanguíneos locais, faz com que a área fique, de forma excessiva, cheia com sangue estagnado. Simultaneamente, Ivan Gabriel Santos 2ª período - Mecanismos de agressão e defesa MEDICINA -FITS as fibras musculares utilizam os últimos resíduos de oxigênio no sangue, fazendo com que a hemoglobina fique totalmente desoxi genada. Logo, a área infartada adquire tonalidade marrom- azulada, e os vasos sanguíneos da área parecem estar ingurgitados, apesar da falta de fluxo sanguíneo. Nos estágios seguintes, as paredes dos vasos ficam muito permeá veis, e com o extravasamento de líquido o tecido muscular local fica edemaciado, e as células musculares cardíacas começam a inchar, em virtude da diminuição do metabolis mo celular. Em poucas horas de ausência quase total do suprimento sanguíneo, as células musculares cardíacas morrem. Fibrilação dos Ventrículos após Infarto do Miocárdio. A morte de muitas pessoas, em consequência de oclusão coronariana, ocorre por causa da fibrilação ventricular súbita. A tendência a desenvolver fibrilação é especialmente maior após infarto grande, porém ela pode, algumas vezes, também acontecer depois de pequenas oclusões. De fato, alguns pacientes com insuficiência coronariana crônica morrem repentinamente de fibrilação, sem qualquer infarto agudo. É muito provável que a fibrilação ocorra durante dois períodos especialmente perigosos após o infarto coronariano. O primeiro é durante os primeiros 10 minutos, após a ocorrência do infarto. Em seguida, há breve período de relativa segurança, acompanhado por segundo período de irritabilidade cardíaca, com início 1 hora ou pouco mais e durando por poucas horas. A fibrilação também pode ocorrer dias após o infarto, porém com menor probabilidade. CAUSAS: A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstruí-las. Na maioria dos casos, o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo, que resulta na diminuição da oxigenação das células do músculo cardíaco (miocárdio). Um coágulo sanguíneo é a causa mais comum do bloqueio da artéria. Normalmente, a artéria já está parcialmente estreitada por um acúmulo de colesterol e outros materiais gordurosos na sua parede (ateroma). Um ateroma pode se romper ou estourar, o que libera substâncias que tornam as plaquetas mais pegajosas, estimulando a formação de coágulos. Em cerca de dois terços das pessoas, o coágulo se dissolve por conta própria, normalmente dentro de um ou dois dias. No entanto, até esse momento, alguns danos cardíacos geralmente já ocorreram. Ivan Gabriel Santos 2ª período - Mecanismos de agressão e defesa MEDICINA -FITS Dispneia e Pressão arterial: A apneia do sono pode causar hipertensão arterial. A queda de oxigênio, aumento de gás carbônico e aumento da pressão negativa intratorácica podem afetar a regulação da pressão arterial por mecanismos hormonais e de neurotransmissores. Há evidências de que pacientes com apneia do sono tenham atividade aumentada da adrenalina, diminuição na sensibilidade dos receptores de pressão, aumento da resposta vascular e alteração no metabolismo do sal e água. Bibliogafia: Guyton Fisiologia Constanzo Estresse e Hipertensão: Nela, ocorre uma maior liberação de hormônios, como a adrenalina e o cortisol, que têm o efeito de subir a pressão arterial – e aqui mora o perigo em pessoas com hipertensão. Sal e Hipertensão: O sódio presente no sal retém maior quantidade de líquido e isso faz com que o volume de fluidos nos vasos sanguíneos aumente. Dessa forma, os vasos sofrem maior pressão. Tabagismo e Hipertensão: De forma aguda, a nicotina gera ativação do sistema nervoso simpático e provoca aumento da frequência cardíaca, pressão arterial e contratilidade miocárdica com redução da oferta de oxigênio aos vasos e miocárdio.
Compartilhar