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OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE À DEPRESSÃO

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13
os BENEFÍCIOS da atividade física no combate À depressão
Cidade
2021
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	13
2.	O EXERCÍCIO FÍSICO E SUA INFLUÊNCIA	15
1.1	A depressão e as atividades físicas	16
3.	formas de aplicabilidade dos exercícios em tratamento	22
4.	atividades físicas em grupo	27
5.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	28
REFERÊNCIAS	29
15
INTRODUÇÃO
	O Trabalho de Conclusão de Curso, busca apresentar os benefícios das atividades físicas no tratamento da doença da depressão. No entanto, a depressão é muito discutida entre pessoas, veículos de comunicação, estudos e pesquisas científicas. Hoje, é considerada uma doença comum, na qual atinge milhares de pessoas, na qual é problematizado pelos profissionais uma questão de saúde pública que traz diversas consequências no exercício da sociedade. 
	Dessa forma, para minimizar esse impacto causado pela doença da depressão e no movimento da sociedade, o presente estudo busca apresentar a atividade física como uma maneira de tratamento, pois, alguns pesquisadores atestam a eficácia da atividade no tratamento e contribui para diversos benefícios no estado de saúde das pessoas. Diante as pesquisas, contribui para o estado de saúde dos pacientes, pois, quando o indivíduo está praticando os exercícios físicos, o cérebro promove a liberação de várias substâncias que amenizam os sintomas da depressão.
	Para tanto, percebe-se que a depressão atinge cada vez mais grandes números de pessoas, de qualquer faixa etária, na qual os profissionais da saúde denominaram como a “doença do século”. Vale ressaltar que é uma doença que existe tratamento, com medicação, terapia, nas quais a medicação muitas vezes causa desconforto no indivíduo com diversos efeitos colaterais. Diante essa problemática pesquisa tem como objetivo responder o seguinte questionamento: como a atividade física pode auxiliar no combate à doença da depressão?
	Sendo assim, para responder esse questionamento, a investigação alinha-se com objetivo geral de compreender a eficácia da atividade física, bem como sua contribuição no tratamento da depressão. E, os específicos são: influência do exercício físico e da atividade física nos aspectos psíquicos nas pessoas que sofrem de transtorno depressivos; identificar através dos estudos formas de aplicabilidade dos exercícios no tratamento, tipos de exercícios, volume e intensidade; orientar a e apresentar atividade física em grupo sendo utilizada como forma de terapia psicossocial.
Para corresponder os pontos da investigação, o mesmo foi desenvolvido de acordo com os princípios da pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo e explicativo. Isto é, fundamentado a partir de material já elaborado sobre o tema. As bases de dados utilizadas foram: Google Acadêmico, Scielo, repositórios online de universidades, revistas científicas e bibliotecas físicas e virtuais, Scopus, Pubmed. 
Contudo, O exercício físico, além de fazer bem a saúde tende a oferecer oportunidade de envolvimento social, contribuindo na elevação da autoestima e qualidade de vida. Dessa forma, poderá ser usado como um poderoso instrumento de valor terapêutico e psicossocial (ganhos sociais pela interação e convivência). Assim sendo, conhecer sobre como a atividade física pode auxiliar as pessoas com transtorno depressivo será de grande valia, tendo em vista novas possibilidades, que contribuirão no tratamento do que os especialistas em saúde entendem por doença do século.
 O EXERCÍCIO FÍSICO E SUA INFLUÊNCIA 
	O exercício físico ou atividade física possui sua eficiência positiva na vida do ser humano, e, essa afirmativa está presente em diversos estudos na literatura e nos meios de comunicação. Tais práticas liberam hormônios essenciais que promovem sensação de bem-estar, e apresenta resultados estéticos a médio e longo prazo. Dessa maneira a atividade física também impulsionam à prática, mas vale ressaltar, que o estado de satisfação é o motivador da continuidade da prática desportiva.
	Diante a pesquisa de Cordeiro (2013), aponta que aquele que pratica um exercício regular e frequente, possui seus níveis de condições físicas expandidas e por sua vez reduz o desconforto e cria uma sensação de prazer. A autora em seu estudo percebeu que aumentou o número de pessoas que praticam a atividade física, com a consciência de que tais práticas trazem grande benefício para o condicionamento físico e para saúde mental. 
	De acordo com Barbanti (2010) existe relação entre atividade física e qualidade de vida, na qual envolve diversas questões. No entanto essa relação cresce gradualmente, na qual está incorporado nas discussões da Educação Física e do Esporte. Assim, essas discussões impulsionou uma relação positiva estabelecida nas atividades físicas e na qualidade de vida dos indivíduos. Compreende-se que, a atividade física é realiza para buscar o bem-estar, controle do estresse e estilo de vida. 
	E, um dos benefícios são a autoestima, na qual em muitos casos as mulheres buscam por questões estéticas, perda de peso, uma das razões que levam a prática. Dessa maneira, conceitua-se autoestima, como “a chave do bem-estar psicológico e da satisfação com a vida” (CORDEIRO, 2013, p.12). Nesse sentido, de acordo com a pesquisa da autora, estudos comprovam que a atividades físicas são positivos para autoestima, para todos e todas inclusive idosos, mulheres e crianças. Contudo, as pesquisas apontam que a prática de atividade física aumenta a autoestima global do ser humano. 
	Os benefícios diante a prática, ocorre a liberação de endorfina e dopamina pelo organismo, na qual possibilita um efeito tranquilizante. Aquele que pratica regularmente, sua frequência causa um efeito relaxante e os seres humanos conseguem manter equilíbrio psicossocial e estável diante as ameaças recorrentes pela sua falta. No entanto, aquele que reduzir a prática de atividade física podem trazer sérios problemas para a saúde do indivíduo:
Sabe-se que a redução da aptidão física geral, principalmente no componente relacionado à capacidade de resistência cardiorrespiratória, normalmente resulta em complicações na realização de tarefas cotidianas relacionadas à vida profissional e à prática de atividades físicas e de lazer, aumentando as chances que o indivíduo tem de desenvolver doenças crônico-degenerativas, como osteoporose, hipertensão, doenças coronarianas e diabetes mellitus. Também está associada a transtornos psiquiátricos, como ansiedade, depressão e alguns estados negativos do humor (ARAUJO; MELO; LEITE, 2007, p.165)
	
	Diante a história da humanidade, constata-se a modificações e inovações tecnológicas, na qual consequentemente impactou de forma negativa na saúde das pessoas. São pressões políticas, econômicas e sociais nas quais contribuem para o aumento de problemas mentais de ordem emocionais. Em destaque para a investigação, é a depressão, na qual as pessoas passam a sofrer com a doença, gerando estado de alerta, na qual o organismo reage com um comportamento de fuga ou ataques de pânico. Contudo, é necessária uma relação entre a depressão e atividades físicas, bem como sua influência no estado de saúde do indivíduo.
A depressão e as atividades físicas 
A depressão é uma doença que afeta milhares de pessoas do mundo, e de acordo com os estudos, é a doença que mais cresce no mundo, afetando pessoas independente de sua idade. Nesse sentido Santos (2019, p.109) conceitua que: “no aspecto psicológico, acredita-se que a depressão é uma doença multifatorial, ou seja, causada por uma série de complicações psicológicas e ambientais, que podem causar comorbidades e mortalidades, devido a sua alteração de humor”. Assim, compreende-se que a doença é uma variação de humor, que envolve o psicológico do ser humano, trazendo diversas consequências. 
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) (2017), deu início a uma campanha sobre o tema, na qual foi constatado que a doença atinge cerca de 20% da população mundial, transtorno esse que pode transformar completamente a vida do indivíduo, gerando conflitosinternos e afetando também suas relações com o mundo, modificando por vezes toda a sua rotina de vida. Além disso, dados na Fundação Oswaldo Cruz apresenta que os transtorno como depressão causa um alto custo social e econômico, pelo fato de seu tratamento ser de longo prazo. 
Diante disso, compreende-se que o indivíduo na idade adulta, junto com a transformação da sociedade e inovações tecnológicas, o ser humano diante essa relação sofre em seus aspectos fisiológicos, ambientais, sociais, psicológicos e nas atividades do dia. Dessa maneira, Oliveira et al. (2016), afirma que essas transformações podem ocasionar a diversas doenças tanto no físico, quanto no psicológico, e a depressão é uma delas, na qual está conhecida como mal do século. 
	Caracteriza uma pessoa com depressão aquela que apresentam sintomas tais como: solidão, tristeza, desânimo, isolamento social, variação de humor, inutilidade, baixo autoestima, perda de interesse em atividades, sem apetite, cansaço, falta de energia e agonia. E, nesse estado, o corpo humano sofre um bloqueio nos hormônios de neoroepinefrina e serotonina, na qual são responsáveis pelo bem-estar do indivíduo, em que os exercícios físicos são capazes de concentrar essas substâncias, e, caso haja necessidade a prescrição de medicamentosa fica a cargo do médico que o acompanha. (OLIVEIRA, et al., 2016).
	Estudos acerca dos benefícios da atividade física no combate à depressão é de suma relevância, elimina factoide, permitindo aos profissionais da área e interessados no tema, a leitura de uma abordagem cientifica. Nesse sentido, a doença:
[...] está relacionada a um aumento do número de citocinas pró-inflamatórias , ou com um distúrbio de quantidade, produção e recaptação de neurotransmissores provocada pela alteração cerebral, desencadeando uma série de disfunções fisiológicas e neuroquímicas, podendo estas ser inclusas na fisiopatologia da depressão, por meio da hipótese de que indivíduos depressivos possuem diminuição das aminas biogênicas cerebrais, serotonina, dopamina e noradrenalina (SANTOS, 2019, p.109).
	Cordeiro (2013), aponta em sua pesquisa que há grandes custos e contínuos com cuidado de saúde e medicamentos, e considera-se imprescindível que o indivíduo adote a atividade física como saída para contribuir com a saúde mental. Nesse sentido, a autora destaca que não há estudos conclusivos que a atividade física pode prevenir a doença com depressão, porém, apresenta um valor positivo a partir dos exercícios no tratamento.
	Assim, a falta de atividade é um fator que causa o impacto na saúde das pessoas, na qual minimiza sua autoestima, autoimagem, bem-estar e sociabilidade, com o sentimento de estresse e ansiedade, características de um indivíduo com a depressão. Vale ressaltar que o indivíduo com depressão está em risco de desenvolver outras doenças. Dessa maneira, Santos (2019, p.109), destaca que existe associação positiva entre o exercício físico e saúde mental. No entanto, é um método considerado eficaz na manutenção de risco de doenças. “Aspectos neuroendócrinos, como mudança na atividade central de monoaminas, são responsáveis por efeitos antidepressivos no humor do indivíduo.
	Nessa mesma linha de pensamento, outros autores apontam a importância da atividade física no tratamento contra a depressão, sendo ela um ótimo meio para minimizar os males que a doença causa no corpo humano, caracterizando atividade física como: [...] prática regular de exercícios físicos aeróbios pode produzir efeitos antidepressivos e ansiolíticos e proteger o organismo dos efeitos prejudiciais do estresse na saúde física e mental (ARAUJO; MELO; LEITE, 2006, p.165).
	Cordeiro (2013) destaca em sua pesquisa a autoestima como benefício na prática de atividades físicas. Assim, diante uma pessoa com depressão, entende-se que as práticas dos exercícios causam efeitos antidepressivo, porém podem não ser suficiente para produzir os efeitos. Essa contradição está na análise da autora, pois, destaca-se que uma vez que a depressão é relacionada com a baixa-autoestima, conclui-se em pesquisa que as atividades físicas “podem ser entendidas como um tratamento psicossocial para depressão” (CORDEIRO, 2013, p.16). Para tanto, são mecanismo do auto eficácia que contribui para melhoria da depressão. 
	Os benefícios são prováveis, na qual o indivíduo que praticar uma série de exercício, a tendência é minimizar os pensamentos negativos, na qual acerca sobre si mesmo diante seu passado, presente e futuro. Assim, o exercício contribui para um humor depressivo, aumentando as percepções, domínio de pensamentos positivos, equilíbrio, distraindo assim os pensamentos negativos existentes. “Assim, quanto mais o indivíduo com depressão estiver ocupado com atividades, tais como a atividade física, mais se vai focar noutras coisas que não o seu humor depressivo (LEGRAND; HEUZE, 2007, apud. CORDEIRO, 2013.). 
	No que diz a investigação, entende-se que Cordeiro (2013) sobre as atividades física no tratamento contra a depressão, o que preocupam os profissionais, são que os sintomas da depressão interfiram na motivação para a prática de exercícios e nas práticas semanais. Diante disso, as pesquisas apontam que há pessoas que desistem do grupo de atividades físicas, mesmo sabendo dos benefícios, é um grande desafio para a eficácia por ser ao longo prazo de programas estruturados.
	Sendo assim, mesmo com sugestões que a prática de exercício reduz a depressão, os médicos não recomendam alterações de estilo de vida de pacientes com depressão, diagnosticando que não possuem essa motivação. Pois, “A magnitude dos resultados do exercício na depressão pode ser pouco clara, mas os restantes benefícios para a saúde obtidos através da prática deste, deveriam torná-lo na primeira terapia recomendada a todos os pacientes” (CORDEIRO, 2013, p. 11). Dessa maneira, entende-se que a saída é buscar modificações no estilo de vida, recomendações que visam um exercício estruturado, com atividades que os pacientes já praticaram ou praticam.
Assim, de acordo com Cordeiro (2013), denotam-se, algum benefício da atividade física está relacionado positivamente com o bem-estar físico, emocional e psíquico em todas as idades e ambos os sexos.
· Reduz respostas emocionais frente ao estresse, estado de ansiedade e abuso de substâncias. 
· Reduz níveis leves e moderados de depressão e ansiedade.
· A prática regular se relaciona com a redução de alguns comportamentos neuróticos. A criatividade e memória são ampliadas, há aumento da capacidade de concentração. 
Um estudo da Universidade da Califórnia comprovou que as mulheres são mais vulneráveis a transtornos mentais e a sintomas ansiosos e depressivos, a pesquisa foi realizada com 115 indivíduos saudáveis (69 mulheres e 46 homens), durante os testes foi identificado que um conjunto de estruturas que promove a sensação de prazer , na depressão, é inibido na mulher já no homem as estruturas cerebrais continuaram da mesma forma. Assim como, a comprovação de que o exercício físico é positivo no combate da doença, foram realizados com mulheres:
Estudos com mulheres obtiveram resultados positivos com relação à prática de atividade física na melhora da depressão. Os grupos foram submetidos a 12 semanas de hidroginástica. As pacientes submetidas à prática de exercícios físicos associada ao tratamento convencional para depressão evidenciaram melhora significativa em relação àquelas que não praticaram exercícios físicos. Os efeitos dos exercícios físicos sobre os sintomas depressivos desapareceram com sua interrupção na avaliação do seguimento de seis meses. (OLIVEIRA, et al., 2016, p.8)
	Nesse sentido, com o aumento de pessoas que praticam as atividades físicas, vale ressaltar que prende a benefícios positivos na saúde física e mental do indivíduo. Hua et al. (2018) caracteriza as funções corticais, na qual são responsáveis por todo funcionamento humano, e no seu cuidado, possibilita de maneira positiva no tratamento:
Estas funções, também chamadas defunções neuropsicológicas abrangem habilidades como a visuo-espacial, atenção, memória, velocidade de processamento, fluência verbal, funções executivas, praxias, raciocínio lógico e matemático. O desempenho é quantificado ao avaliar escores obtidos na aplicação de testes neuropsicológicos, e as principais queixas cognitivas estão relacionadas com memória, atenção, funções executivas e o humor (HUA, et al., 2018, p.158)
O nosso sistema nervoso estimulado pelas funções cerebrais, produz efeitos antidepressivos durante a prática do exercício físico que já comprovado em vários estudos, mas embora a maioria destes estudos sejam baseados em exercícios aeróbios como caminhada e corridas de baixa intensidade. Nesse sentido, os exercícios aeróbios demonstrou nas pesquisas “uma boa forma de melhorar o humor, proporcionar a sensação de domínio e de controle, combater os estados de ansiedade e de depressão moderada, aumentar o autoconceito e a autoestima” (CORDEIRO, 2013, p.12). 
Desse modo, entende-se que os exercícios aeróbicos envolvem atividades tais como caminhada, corrida, dança, natação e ciclismo. E, Gonçalves (2018), apresenta a prática desses exercícios são efetivos para o coração e o cérebro:
Nosso coração e a musculatura dos pulmões se contraem e relaxam incessantemente, fazendo com que a circulação do sangue e do ar aconteça em nosso organismo. A musculatura de nossos braços e pernas podem auxiliar nossos pulmões, vasos e coração na captação de oxigênio para o sangue, fazendo com que circule para todas as células do corpo. À atividade física responsável para este esforço cardiovascular é chamada aeróbica, dinâmica ou respiratório. Portanto, caminhar, nadar, pedalar são algumas das atividades que fazem parte deste universo (GONÇALVES, 2018, p.10).
	Diante disso, como foi destacado acima, compreende-se que a atividade física para qualquer objetivo, incluindo a depressão, é um processo de longo prazo. Pois, o corpo leva um tempo para adaptar diante as atividades físicas e suas necessidades. No entanto, seu benefício no combate da depressão precisa ser observado, a partir dos benefícios neurológico, na qual atuará no corpo produzindo neurotransmissores, como serotonina e produção de sinapses, na qual previnem a atrofia e hipocampo. 
Compreende-se que a atividade física tem uma enorme contribuição na qualidade de vida de quem sofre com a depressão, independentemente da idade. Conhecer o benefício desportivo no auxílio às pessoas com transtorno depressivo, contribuirá com novas possibilidades no tratamento de uma doença cada vez mais comum.
formas de aplicabilidade dos exercícios em tratamento
Após a compressão a influência dos exercícios físicos nas condições de saúde psicológicas dos indivíduos, como meio de contribuir para minimizar e preservar a depressão, é delimitado na presente pesquisa, as formas de aplicabilidade dos exercícios em tratamento identificada nas pesquisas de Araújo, Melo e Leite (2006), Barbanti (2010), Cordeiro (2013), Gonçalves (2018) e Santos (2019). 
	Conforme Barbanti (2010, p.3), aponta que houve um volume considerável de trabalhos com efeito positivo do exercício físico para bem-estar do indivíduo no tratamento de ansiedade e humor. No entanto, sua pesquisa apresenta três grupos: caminhada, fitness, e alongamento, na qual foi realizado uma avalição após dois meses de atividades e depois quatro meses. Nesse sentido foram realizados exercícios aeróbio formal três vezes por semana com duração de 60 minuto. Além disso, também consta com caminhada-corrida e corrida. 
	Sabendo da importância dos exercícios aeróbios, entende-se que são os mais indicados, pois, afirmam em pesquisas seus benefícios e eficácia. Gonçalves (2018) e Santos (2019) apontam as atividades aeróbicas como um tipo de exercício mais utilizado para o tratamento da depressão. Além disso, Santos (2019), destaca em sua pesquisa que a caminhada livre, em esteira, bicicleta ou ciclo ergômetro, são exercícios no tratamento que realizou com os pacientes, uma intensidade de 60% a 70% do VO2max ou 60 a 85% da Facmax. E a duração do exercício ocorrem entre 30 a 60 minutos. A frequência semanal são de 2 a 4 vezes por semana. 
	No entanto, as atividades indicadas são caminhadas ao ar livro, esteira, bicicleta ou ciclo ergômetro.
Nosso coração e a musculatura dos pulmões se contraem e relaxam incessantemente, fazendo com que a circulação do sangue e do ar aconteça em nosso organismo. A musculatura de nossos braços e pernas podem auxiliar nossos pulmões, vasos e coração na captação de oxigênio para o sangue, fazendo com que circule para todas as células do corpo. À atividade física responsável para este esforço cardiovascular é chamada aeróbica, dinâmica ou respiratório. Portanto, caminhar, nadar, pedalar são algumas das atividades que fazem parte deste universo (GONÇALVES, 2010, p.10)
	Conforme o autor em análise bibliográfica que os exercícios devem indicar um volume de 150 minutos de atividade física, sendo moderada ou um tempo mínimo de 75 minutos com intensidade elevada, períodos de 25 minutos durante 3 a 5 dias por semana. Destaca-se as atividades de caminhada e corrida e musculação. Sua ênfase para a prática de exercícios foi a musculação, pois, constata-se que “o indivíduo libere a serotonina, substância necessária no organismo para desempenharmos as funções do dia a dia, ela faz parte dos neurotransmissores do encéfalo” (GONÇALVES, 2018, p.7). Contudo, entende-se que essa comunicação de neurônios, são essenciais para os atos de “fuga”, distrair, minimizar a tensão e o stress, ou seja, auxilia no ritmo cardíaco, sono, apetite e humor. 
	Os exercícios aeróbios de acordo com Cordeiro (2013), são indicados para ser praticado de maneira moderada, com início de 30 minutos nos 5 dias de semana, ou vigoroso, 20 minutos 3 vezes por semana. No entanto, de acordo com o autor, é preciso de atividades a cada semana de 150 minutos moderada ou vigorosa 75 minutos por semana de 3 a 5 dias por semana. Desse modo, as sessões de alta intensidade de acordo com autor, demonstraram resultados significativos, e, no final de sua pesquisa, constatou pessoas sem a depressão. Contudo, nessa pesquisa percebe-se que as atividades realizadas em alta intensidades, demonstraram de maneira positiva, mais resultados. 
	Ainda em sua pesquisa, foi criado um programa de intervenção onde realizou em 12 semanas, com duas sessões cada semana, em 60 minutos. Percebeu-se que com 9 semanas ou mais, obteve resultados, nas quais foram positivas. Vale ressaltar que para qualquer programa de exercícios, relacionados a saúde, é necessário contar com a participação de outros profissionais, para avaliar o estado da saúde para condicionar a prática de exercício. Observa-se as “lesões articulares, dificuldades de mobilidade e de equilíbrio, entre outros” (CORDEIRO, 2013, p.42).
	 Em meio desse programa, introduziu exercícios que todos exercitariam ao mesmo tempo, sendo aeróbio ou anaeróbio, sendo realizado exercícios em estações. A autora destaca que, nas últimas semanas foram aplicas apenas aqueles que todos realizavam ao mesmo tempo, uma vez que demonstraram interesse e entusiasmo nessa prática. 
As sessões foram desenvolvidas e planeadas de forma a promover a socialização, bem-estar e motivação, procurando sempre adequá-las às capacidades dos utentes para que estes não se sentissem incapazes de as realizar. Foram colocados desafios, no entanto, mais uma vez estes foram sempre adequados para a população em causa (CORDEIRO, 2013, p.43)
	
	Contudo, a intensidade das sessões do programa criada pela autora, fez com que os pacientes se sintam um esforço se situasse numa escola intensa, e também numa escala onde o paciente correspondiam sem nenhum esforço até o máximo esforço. 
	Desse modo, Barbanti (2010), aponta que os “exercícios de alongamento para melhorar a transição do estado de repouso para o de exercício propriamente dito” (BARBANTI, 2010, p.7). O alongamento durava 10 minutos, na qual tinha como objetivo aumentar a amplitudedos movimentos das articulações e também ampliar a flexibilidade da região lombar. Em síntese, a caminhada-corrida foi em 30 minutos, com aquecimento de 5 minutos antes e calma 5 minutos após. 
	Barbanti (2010) explica que durante a parte aeróbia propriamente dita, a intensidade do exercício foi controlada pela medida da frequência cardíaca, e foi mantida em níveis moderados estabelecidos com base no limiar ventilatório de cada indivíduo. Assim, o treinamento iniciou-se com a frequência cardíaca do limiar anaeróbio e foi ampliada gradualmente até se atingir a frequência cardíaca do ponto de compensação respiratória. 
Esse treinamento engloba a faixa aeróbia de estímulo e corresponde a intensidade de 50 a 75% do VO2 de pico. Nos 10 minutos finais da sessão foram realizados exercícios de resistência muscular localizada, principalmente para a musculatura abdominal e exercícios de alongamento. A zona da frequência cardíaca alvo foi monitorada pelas estagiárias responsáveis pelo desenvolvimento do programa, e foi controlada pelos próprios sujeitos por meio de freqüêncímetros (Polar) (BARBANTI, 2010, p.10) 
	No que se refere ao grupo do Fitness, foram semelhantes do grupo de caminhada, com mesmo critérios de tratamento cardíaco, pois, possibilitou atividades com step, ginásticas aeróbicas, danças circulares, jogos, entre outros. E, no grupo de alongamento foram desenvolvidas seções três vezes por semana, durante 60 minutos e não foi efetuado controle da frequência cardíaca. 
	Referente a musculação, Gonçalves (2018), destaca que sendo realizado a seção de exercícios ao longo prazo e diariamente, passar ser um vício para o paciente, liberando endorfinas, pelo sistema nervoso central, aprimorando seu bem-estar por horas. Comprova-se que influencia na mente, nos aspectos físicos e neurológicos. Com essa prática, estimula diversos hormônios em sua produção, contribuindo assim, para o seu humor. Além disso, cita-se outras atividades, tais como: boxes, natações, yogas, etc. Dessa forma, para a prática dessa atividade, Santos (2019, p.113) classifica como treinamento de força, sendo indicado para ser realizado duas vezes por semana, com exercícios básicos: supino, flexão joelhos, pressão de pernas, etc. A sua intensidade e volume “é aumentado de acordo com a periodização realizada de forma Linear, com intervalos de descanso entre as séries de 1 (um) minuto “. 
	Contudo, percebe-se que houve melhora na qualidade de vida nos indivíduos envolvidos na pesquisa de Barbanti (2010), na qual demonstraram uma adaptação de maneira positiva ao realizar os alongamentos e as caminhadas, na qual, melhoraram de forma gradativa suas condições. Foram dois e quatro meses de tratamento, com a confirmação e melhora na sensação de bem-estar e minimizou a tensão com efeito relaxante. Desse modo, destaca-se em sua pesquisa que é preciso de um programa organizado par atingir os objetivos desejáveis:
Portanto, um programa gradual de exercício, com intensidade baixa a moderada, pode ser desejável e recomendável para a obtenção de efeitos antidepressivos dos exercícios e promover a adesão e manutenção dos indivíduos dos programas de atividade física. Ademais, os indivíduos depressivos, geralmente possuem baixos níveis de aptidão cardiorrespiratória, e podem apresentar dificuldades no início das atividades em decorrência do quadro depressivo, como detectamos nesta pesquisa (BARBANTI, 2010, p.12)
	Araújo, Melo e Leite (2016, p.166), em sua pesquisa, apresentou que um programa diário de corrida ou caminhada por um período de 2 meses, auxiliaram e possibilitaram um resultado positivo para as pessoas que sofriam de ansiedade, pois, os pacientes já tinham um bom resultado de aptidão, na qual melhoraram em questão da ansiedade. Constata-se que esse programa teve um resultado de maneira subjetiva, na qual uns programas de corrida intercalada com caminhada três vezes por semana, durante dois meses, apresentaram resultados positivos, na qual houve “períodos de relaxamento, reduz a ansiedade e diminui os níveis de tensão cognitiva e somática”.
	Em comparação com exercícios aeróbios e anaeróbios, a pesquisa de Araújo, Melo e Leite (2006), apresentam resultados que minimiza o quadro de ansiedade, pois, concluíram que o exercício aeróbio promove efeitos positivos, reduzindo a ansiedade do indivíduo, mais que os anaeróbicos (atividade de força). Para tal resultado, foi realizado um programa de oitos semanas de exercícios, sendo um aeróbio e outro anaeróbio, sem alteração na frequência cardíaca. Contudo, foi utilizado atividades em bicicleta, avaliaram três grupos diferentes que participaram de um treinamento de resistência durante oito semanas e compararam os resultados. Compreende-se que o pré-teste, níveis de ansiedade tratados, também contribui para os resultados serem subjetivos. 
	Diante a pesquisa, constata-se que os exercícios físicos podem ser utilizados para preservar a doença da depressão e promover qualidade de vida. Para tanto, de acordo com Barbanti (2010, p.12), os conceitos de fitness, caminhada e alongamento são como atividades físicas, qualidade de vida e saúde. Quando se trata sobre saúde, ressaltar que não é uma condição que deve ser tratada de maneira biológica, e sim, relacionando com vários aspectos que fazem parte da vida do ser humano, na qual deve ser compreendida e aprofundada. Sendo assim, o autor sugere um programa de atividades que auxiliem nos sintomas de depressão, atue e avalie para possibilitar técnicas e científicas dos programas. 
	Conclui-se que os exercícios programados, analisados e com participação de outros profissionais, contribui para redução do quadro de depressão do indivíduo. Pois, constata-se que os médicos continuam a recomendar tratamentos com remédios e apresentam que seu paciente não tem a motivação para realizar tais atividades. Diante as pesquisas analisadas, e, seus resultados apresentados, sugere-se uma alternação entre medicação e atividades físicas de maneira gradativa. Nesse sentido, prescreve-se séries de exercícios estruturados que são relevantes, através de um programa de tratamento que permite o controle dos sintomas. 
atividades físicas em grupo 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As considerações finais devem levar a reflexão dos leitores quanto aos objetivos propostos para o seu trabalho, se eles foram alcançados e, caso não o tenha sido, explique o porquê de não ter sido possível.
Deve-se escrever de forma sintética, clara e ordenada os principais pontos abordados ao longo do trabalho. Você deve ficar atento para não apresentar dados quantitativos, muito menos dados novos que não foram discutidos ao longo dos capítulos. 
Neste item, você pode indicar propostas de trabalhos futuros. Faça pelo menos 3 parágrafos bem elaborados (não faça parágrafos com menos de 4 linhas), concluindo o seu trabalho cada parágrafo falando de um capítulo, não coloque referências neste item. 
REFERÊNCIAS
ARAUJO, Sônia Regina Cassiano; MELLO, Marco Tulio; LEITE, José Roberto. Transtornos de ansiedade e exercício físico. Rev Bras Psiquiatr. 2007;29(2):164-71. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462007000200015 Acesso em: 18 de set 2020.
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