Buscar

Benefícios do exercício físico na depressão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Benefícios do exercício físico na depressão
Resumo: De acordo a dados atuais apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo. Falando em relação ao Brasil ,segundo a OMS, entre os países da América Latina, o Brasil é o que possui maior número de pessoas em depressão. É preocupante saber que uma doença tão séria, esteja a cada dia atingindo uma quantidade cada vez maior de vitimas. A depressão é uma doença de desordem psíquica muito frequente atualmente, podendo acometer qualquer faixa etária, classe social ou cultural. Este artigo vem discutir sobre os Benefícios do exercício físico na depressão .A referente pesquisa foi feita com base uma revisão literária , com o objetivo de entender de que forma os exercícios físicos beneficiam na depressão .Ao final das pesquisas feitas pode-se concluir, a prática regular de exercícios físicos propicia maiores benefícios na melhora da positividade psicológica, na diminuição da tensão e do estresse, nos sentimentos de competência e auto eficácia para a realização das tarefas diárias, na diminuição da insônia e no aumento da disposição e energia. 
Palavras chaves: Depressão e exercício físico. 
Introdução
 De acordo a dados atuais apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo. Falando em relação ao Brasil ,segundo a OMS, entre os países da América Latina, o Brasil é o que possui maior número de pessoas em depressão. A depressão é uma doença de desordem psíquica muito frequente atualmente, podendo acometer qualquer faixa etária, classe social ou cultural. Do ponto de vista biológico, a depressão é considerada como uma alteração neurotransmissora trazida pela herança genética ou problemas funcionais em zonas especifica do celebro. Já na visão psicológica e social a depressão esta ligada a fatores externos relacionados a problemas psicológicos e ambientais. (Mello, 2004).
As pessoas afetadas por esta doença, geralmente apresentam características como, tristeza, baixa da auto-estima, pessimismo, pensamentos negativos recorrentes, desesperança e desespero. Infelizmente, os estudos atuais mostram que o numero de casos de pessoas com depressão vem crescendo de forma exacerbada, e que 10 a 25% da população que procuram médicos clínicos gerais, apresentam sintomas dessa doença. Tais percentuais podem ser comparados ao número de casos de hipertensão e infecções respiratórias atendidas por clínicos. (ALMEIDA FILHO et al).
A pessoa com depressão comumente, apresenta a falta de vontade de viver, sentimentos como, tristeza , angustia, culpa e pensamentos pessimistas. Essa doença faz com que a pessoa busque o isolamento da vida social, isso porque os medos os impedem de enfrentar os problemas da vida .Fatores como o sono , apetite e ate mesmo a atividade motora são afetados. É uma doença de extrema seriedade, na qual a pessoa geralmente não ver mais sentido na vida e não tem mais vontade de lutar, podendo levar ao suicídio ou a uma incapacidade de funcionar, quer física, quer mentalmente. O impacto negativo ultrapassa os limites do cotidiano do depressivo, e adentra a vida de seus familiares (SIMON et al. 1995). 
O tratamento da depressão deve ser realizado com muita cautela, pois a mesma pode ressurgir depois de contida, o que interfere negativamente na vida do indivíduo portador em todos os âmbitos, além de afetar também as pessoas inseridas em seu meio social (Ernst, 2000).
Atualmente, existem vários antidepressivos dentro do mercado mundial, para o uso em tratamento farmacológico , entretanto apenas 30 a 35% dos pacientes depressivos reagem ou persistem no tratamento farmacológico (BLUMENTHAL et al. 1999) .
Observa-se que, existe uma baixa adesão ao uso desses medicamentos, visto que trazem efeitos colaterais e tem elevado custo, ressaltando que os mesmos trazem resultados eficazes e importantes no tratamento. Uma parte dessas pessoas opta por tratamentos de psicoterapia. A esses, os psicólogos orientam, em sua maioria de maneira ainda mais insistente, a praticar exercícios físicos com regularidade e a aumentar o número de atividades diárias capazes de lhes dar prazer (SILVEIRA, 2001).
Diante do um cenário crescente de uma doença tão dolorosa e seria, que interfere de forma negativa na qualidade de vida da pessoa , gerando custos altos com a saúde mental da população, é conveniente e de grande importância buscar na literatura informações e estudos que trazem as contribuições benéficas e eficazes do exercício físico na depressão . O mesmo tem-se mostrado grande relevância e aliado do tratamento convencional com antidepressivos, contribuindo para melhoras no perfil do estado de humor, a curto e a longo prazo (STELLA et al. 2004).
Os benefícios da atividade física são evidenciados através da redução dos sintomas de ansiedade, da elevação da autoconfiança, favorecendo e motivando as mudanças dos hábitos de vida em indivíduos com sintomas depressivos e depressão diagnosticada (BLUMENTHAL et al., 1999; DALEY et al., 2008). 
Mesmo com estudos quem comprovam essa boa ligação do exercício físico com a depressão , pouca gente sabe dessa benéfica associação. Falta conhecimento. Faltam equipes de trabalho multidisciplinar, que aliem os serviços clínicos psicológicos, a serviços complementares, como o de Profissionais de Educação Física.
Esta pesquisa deseja , assim, discutir os efeitos benéficos proporcionados pela prática regular de exercícios físicos, na pessoa com depressão, podendo assim contribuir para um melhor e mais preparado atendimento das pessoas que estão com esta doença e consequentemente melhorar a qualidade de vida das mesmas.
O que é a depressão ?
A depressão consiste num transtorno mental que recebe atenção e estudos de especialistas há várias décadas (EHRENBERG, 2004).O autor citado, relata que a varias décadas essa doença já era destaque e que sempre inspirou atenção, inclusive na década de 70 , período no qual ela se disseminou de forma relevante ,e infelizmente com o passar dos anos essa disseminação continua.
Pacheco Filho (2005) diz que os seres humanos receberam um legado de sofrimento do capitalismo, como por exemplo, as desigualdades e injustiças sociais. Concordando com a opinião do autor, atualmente, as pessoas estão expostas a uma sociedade extremamente capitalista, na qual a maioria da população ocupa grande parte do o seu tempo com trabalho, com isso levam a vida em um ritmo acelerado e cercado de tensões .Essa rotina de muito trabalho é consequência da necessidade do ser humano em adquirir bens matérias ,onde o “ter ” é mais importante que “ser”.
Como já foi apontado , a depressão é uma doença que percorreu décadas , e ainda permanece atingindo um grande numero de pessoas. Monteiro(2007) define a depressão como: “[...] um quadro comportamental de tristeza, abatimento, desgosto de viver, que se faz acompanhar de um delírio ou idéia (sic.) fixa” (MONTEIRO; LAGE, 2007, p. 112).
A depressão é uma doença considerada psicossomática, significando que o fluxo de influências para o seu surgimento é bidirecional, corpo e mente se influenciam mutuamente, observando-se sintomas e possíveis desencadeadores tanto orgânicos, quanto emocionais (BRAZ, 2001).Nesse sentido vários fatores podem contribuir para que um quadro de depressão seja desenvolvido ,fatores externos como perdas importantes(morte, perda do emprego, divórcio ) ou por ter passado por situações traumáticas (roubos , sequestros ), doenças entre outros. Tais situações normalmente nos colocam frente a frente com a consciência de nossa pequenez e impotência diante da vida, e a partir desse instante, caso exista predisposição, a pessoa pode desencadear a doença. (ARAÚJO; MELLO; LEITE, 2006).Segundo autor pessoas com distúrbios de ansiedade estão mais vulneráveis a desenvolver a depressão.
O Transtorno Depressivo Maior (TDM) ou Depressão é, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-IV) de 2000:
Um períodode pelo menos duas semanas durante o qual existe humor depressivo ou perda de interesse em quase todas as atividades. Os indivíduos devem, também, experimentar pelo menos um sintoma adicional de uma lista que inclui alterações no apetite ou peso, sono e atividade psicomotora, diminuição da energia, sentimentos de desvalorização pessoal ou culpa, dificuldades em pensar, concentrar-se ou tomar decisões, ou pensamentos recorrentes a propósito da morte ou ideação, planos ou tentativas suicidas. (VASCONCELOS-RAPOSO et al, 2009, p. 22)
De acordo com a “American Psychiatric Association”(2000), um episódio de depressão é indicado pela presença de cinco ou mais dos seguintes sintomas, quase todos os dias, por um período de pelo menos duas semanas. São eles:
- Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo;
 - Anedônia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;
 - Sensação de inutilidade ou culpa excessiva; 
- Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar e concentrar-se; 
- Fadiga ou perda de energia; - Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias; 
- Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor; - Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar; 
- Idéias recorrentes de morte ou suicídio.
A biologia, como ciência-guia da psiquiatria, é responsável pela ideia de que a depressão é uma doença que pode ser originada, tratada e curada biologicamente (NOGUEIRA FILHO apud MONTEIRO; LAGE, 2007). Os estudos mais atuais trazem como causa para os distúrbios afetivos, distintos sistemas neuronais e biológicos (GUIMARÃES, 2006).
Após diagnosticado um quadro clínico de depressão e identificados seus possíveis fatores, o próximo passo é a escolha do tratamento ideal, onde entra o exercício físico como auxiliador desse tratamento.
BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS NO COMBATE À DEPRESSÃO
Frequentemente, o tratamento no combate a depressão é feito através do uso de medicamentos antidepressivos, combinados com psicoterapias executadas por profissionais da psiquiatria ou psicologia (TEYCHENNE; BALL; SALMON, 2008 apud VASCONCELOS-RAPOSO et al, 2009). Nessa perspectiva, estudos atuais tem procurado entender os possíveis benefícios do exercício físico como alternativa terapêutica na depressão e outras morbidades relacionadas à saúde mental (GODOY, 2002 apud COSTA et al, 2015). 
 “Os principais benefícios encontrados no exercício físico são: a diminuição da insônia e da tensão, bem-estar emocional, imagem corporal positiva, aumento da positividade e autocontrole psicológico, melhora do humor e interação social positiva” (CRAFT & PERNA, 2004 apud COSTA et al, 2015). O pressuposto mais encontrado na literatura do benefícios dos exercícios físicos no auxílio do tratamento da depressão é a de um aumento na liberação substancias como serotonina, dopamina e noradrenalina.
 A serotonina é um hormônio que atua regulando o humor, sono, apetite ,ritmo cardíaco, temperatura corporal e funções intelectuais. A noradrenalina é responsável e relaciona-se com diversas funções no corpo. A função primordial do seu mecanismo de ação é preparar o corpo para uma determinada ação, o organismo libera a noradrenalina e a adrenalina nos momentos de sustos, surpresas ou fortes emoções. A dopamina está relacionada com o desempenho motor, a motivação locomotora e a modulação emocional (INGRAM, 2000).
 A prática regular de exercícios físicos também apresentaria efeitos ligados à secreção e liberação da beta-endorfina. A beta-endorfina é uma substância endógena, similar à morfina, que interage com receptores nas áreas cerebrais envolvidas na maior tolerância à dor, melhor controle do apetite, do sono, da temperatura corporal e dos estados de raiva, tensão e ansiedade. A beta-endorfina desencadeia a denominada “alegria do exercício”, – um estado, descrito por alguns, como euforia e jovialidade à medida que progride a duração do exercício aeróbico, de moderado a intenso (POWERS; HOWLEY, 2000).
Os estudos mostram que os exercícios físicos trazem benefícios eficazes, principalmente diante da continuidade. Na proporção, que o corpo faz os ajustes fisiológicos, após algumas semanas de exercícios físicos regulares, há maior disponibilidade de serotonina central, amenizando o quadro de sintomas psicossomáticos da doença, produzindo um efeito relaxante e analgésico, e estabilizando positivamente o estado de humor, podendo inclusive, atenuar a formação de memórias relacionadas ao medo.
Segundo, CHEIK ( 2003) a prática de exercícios físicos aeróbios na frequência semanal de 3 vezes demonstram melhores resultados que treinos semanais únicos na redução sintomatológica depressiva, sendo este tipo de exercício o mais eficiente no combate às variantes leves da depressão, em parte por promoverem uma maior adesão e continuidade no programa. Por outro lado, os exercícios de alta intensidade podem não ser tão eficazes para o tratamento depressivo, por prováveis relações negativas com a dor e o cansaço. As atividades em grupo são citadas como uma boa opção , pois contribuem para a socialização e interação e consequentemente um sentimento de pertencimento ao grupo.
Há, também, artigos de revisão que concluem que atividades como caminhadas e corrida são os tratamentos mais utilizados para níveis graves de depressão (SALMON et al. 2001).
Os exercícios de relaxamento, com yoga, pilates e outros também são considerados benéficos no tratamento da depressão, já que os mesmos contribuem para a pacificação das tensões e conflitos, ajudando na busca de um equilíbrio do excesso de reações de luta e/ou fuga, constituindo-se de uma série de mudanças internas que ocorrem quando a mente e o corpo se tranquilizam. Esses exercícios aumentam a confiança, na percepção do corpo, diminui a sensação de estresse e melhora o desempenho mental (FRAZER; CHRISTENSEN; GRIFFITHS, 2005). 
É importante ressaltar que a pratica de exercícios físicos podem e devem ser realizados de forma a prevenir, ou seja, antes de a doença apresentar suas manifestações clínicas. Para isso é imprescindível que equipes multidisciplinares para melhor atenderem os casos de depressão .Os exercícios devem ser orientados e prescritos por profissionais de educação física ,de forma adequada a necessidade individual, no qual esse profissional terá um papel importante de incentivar o paciente o habito de pratica-lo de forma continua, durante toda a vida, de modo que possa contribuir na melhoria da qualidade de vida do individuo .
Materiais e métodos 
Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura, realizado nas bases de dados multidisciplinares e nas bases específicas da área de saúde no período de 30 de Outubro a 05 de novembro.
Base de dados consultados: 
Organização Mundial da Saúde (OMS),
“American Psychiatric Association”
Critérios de inclusão: 
-Artigos científicos de revistas indexadas em inglês e português que abrangem o período de 2000 a 2014.
- Artigos que descrevam ou mencionem o tema abordado; 
 A estratégia de busca utilizada foi o google acadêmico. 
Resultados e discursão 
Os estudos selecionados para esta revisão buscam trazer e comprovar o os benefícios da atividade física sobre o quadro depressivo das populações. Através dos resultados podemos perceber que os benefícios da atividade física vão desde uma maior positividade psicológica, melhoras na estabilidade do humor e diminuição da tensão e do estresse, as melhoras somáticas, envolvendo uma maior disposição e energia diária.
Os autores analisaram o papel da atividade física como tratamento complementar a antidepressivos.Os estudos que participaram desta revisão encontraram resultados similares quanto à relação entre o exercício físico e a depressão, havendo consensualmente um impacto benéfico do exercício físico no tratamento da depressão. Adicionalmente, os estudos apresentaram informações complementares sobre a existência de um possível mínimo de prática, necessidade de continuidade.O papel dos Profissionais de Educação Física é ajudar a pessoa portadora de depressão a encontrar um estilo de exercício que lhe proporcione prazer, além de orientá-lo e informá-lo, motivá-lo e acompanhá-lo constantemente para que este paciente adquira um hábito de vida ativa. Devemos sempre lembrar que no planejamento de um programa de treinamento, devem ser preservadas as necessidades individuais de cada praticante, nunca esquecendo que o maior intuito é que o exercício físico seja incorporado à rotina do indivíduo regularmente, durante toda a vida, para que assim, o mesmo possa gozar de reais melhorias na qualidade de vida.
No entanto , esse estudo foi importante para reforçar a ideia de que o exercício físico é realmente eficaz, sendo uma forte alternativa complementar do tratamento convencional psicoterápico e/ou farmacológico, no combate à depressão.
Conclusão
 A condição física se encontra positivamente ligada à saúde mental e ao bem estar. O tratamento padrão para depressão, psicoterapia e prescrição medicamentosa é extremamente efetivo, porém a prática de atividade física é uma terapia adjuvante altamente benéfica. As pesquisas demonstram que a prática de exercícios regulares, além dos benefícios fisiológicos, acarreta benefícios psicológicos, tais como: melhor sensação de bem estar, humor e auto-estima, assim como, redução da ansiedade, tensão e depressão. Durante a realização de exercícios físicos, o organismo libera dois hormônios essenciais para auxiliar no tratamento da depressão.
Em fim os estudos abordados nessa revisão demonstraram resultados significativos nos efeitos positivos da atividade física sobre a depressão, trazendo quais os exercícios mais indicados e os menos indicados no combate a esta doença.
Referências 
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistic Manual of Mental Disorders, 4ª. Edição, Washington, D.C., 2000;
ALMEIDA FILHO, N.; MARI, J.; COUTINHO, E.; FRANCA, J. F.; FERNANDES, J.; ANDREOLI, S. B., et al. Brazilian multicentric study of psychiatric morbidity. Methodological features and prevalence estimates..Br J Psychiatry; 171:524-9; 1997
BLUMENTHAL, J. A.; BABYACK, M. A.; MOORE, K. A.; CRAIGHEAD, W. E., HERMAN, S, KHATRI, P., et al. Effects of exercise training on older patients with major depression. Arch Intem Med; 159(19):2349–56; 1999;
CHEIK, N. C; REIS, I. T.; HEREDIA, R. A. G.; VENTURA, M. L.; TUFIK, S; ANTUNES, H. K. M.; MELLO, M. T., et al. Efeitos do exercício físico e da atividade física na depressão e ansiedade em indivíduos idosos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v.11, n.3, 2003;
EHRENBERG, Alain. Depressão, doença da autonomia? Revista Ágora, Paris, v. 7, n. 1, jan/jun. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/agora/v7n1/v7n1a09.pdf> Acesso em: 07 abr. 2014
Ernst, E. Depressão: Métodos práticos para recuperar a saúde aplicando a medicina complementar; Callis Editora Ltda, São Paulo 2000. 
FRAZER, C. J.; CHRISTENSEN, H.; GRIFFITHS, K. M. Effectiveness of treatments for depression in older people. Med J Aust;182(12):627–32; 2005;
JOCA, S. R.; PADOVAN, C. M., GUIMARÃES, F. S. Stress, depression and the hippocampus. Rev Bras Psiquiatr; 25 Supl 2:46–51; 2003;
Mello, M. T.; Tufik, S. Atividade Física Exercício Físico E Aspectos Psicológicos: Exercício Físico; Transtornos do Humor e Exercício, Ed Guanabara. 2004.
MONTEIRO, Kátia Cristine Calvancante; LAGE, Ana Maria Vieira. Depressão – Uma ‘Psicopatologia’ Classificada nos Manuais de Psiquiatria. Revista Psicologia Ciência e Profissão, v. 27, n. 1, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n1/v27n1a09>. Acesso em 12 jul. 2015. 
SIMON, G.; ORMELL, J.; VONKORFF, M.; BARLOW, W., et al. Health care costs associated with depressive and anxiety disorders in primary care. Am. J. Psychiatry ; 152:352-7; 1995;	
SILVEIRA, L. D. Níveis de depressão, hábitos e aderência à programas de atividades físicas de pessoa com transtorno depressivo. 2001. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Santa Catarina, 2001
STELLA, S. G.; ANTUNES, H. K.; SANTOS, R. F.; GALDURÓZ, J. C. F.; MELLO, M. T., et al. Transtornos de humor e exercício físico. In: MELLO, M. T.; Tufik, S. (Ed.) Atividade física, exercício físico e aspectos psicofisiológicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004;
PACHECO FILHO, Raul Albino. O capitalismo neoliberal e seu sujeito. Mental: Revista de saúde mental e subjetividade da UNIPAC, Brasil, v. 2, n. 4, jun. 2005. Disponível em: < http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=42000411>. Acesso em: 12 ago. 2014;
POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício: Teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 1. ed. São Paulo: ED. Manole, p. 74-75; 2000;
VASCONCELOS-RAPOSO, J.et al.Relação entre exercício físico, depressão e índice de massa corporal, Revista Motricidade, Portugal, v.5, n. 1, p 21-32, 2009.

Continue navegando