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Conteúdo: NUTRIÇÃO FUNCIONAL E FITOTERAPIA Daniela Aguirre Luciana de Souza Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 S719n Souza, Luciana de. Nutrição funcional e fitoterapia / Luciana de Souza, Daniela Graciela Aguirre Martínez. – Porto Alegre : SAGAH, 2017. 243 p. : il. ; 22,5 cm. ISBN 978-85-9502-128-0 1. Nutrição funcional. 2. Fitoterapia. I. Martínez, Daniela Graciela Aguirre. II. Título. CDU 613.2+615.322 Revisão técnica: Sandra Muttoni Nutricionista e Professora. Especialista em Nutrição Clínica e Dietética pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura (IMEC) Especialista em Terapia Nutricional Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE) Mestre em Medicina - Ciências Pneumológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Iniciais_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 2 07/07/2017 16:57:24 Introdução à nutrição funcional: legislação Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identi� car as legislações que regem as alegações de propriedades funcionais. Listar as alegações de propriedades funcionais aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Analisar a procura da alimentação saudável a partir das políticas na- cionais de saúde. Introdução O estudo dos alimentos funcionais surgiu, entre diversos motivos, da necessidade de uma sociedade em explorar as funções dos alimentos e suas substâncias como potencial redutor de risco das doenças crônicas não transmissíveis. Assim, os alimentos funcionais entram como parte importante nessa luta pela promoção da saúde e pela prevenção de doenças por meio de hábitos alimentares saudáveis. Neste capítulo, você vai estudar legislações que permitem a produção de alimentos com alegações de propriedades funcionais e suas definições. Saúde e alimentos funcionais As doenças crônicas não transmissíveis são adquiridas em função de diversas situações ao longo da vida, por meio de certos hábitos e também por motivos não modifi cáveis. Sexo, idade e genética são fatores de risco não modificáveis, mas há fatores que dependem do nosso estilo de vida e das escolhas que fazemos, como tabagismo, uso indiscriminado de bebidas alcoólicas, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados. De acordo com o Ministério da Saúde, esses fatores U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 49 07/07/2017 17:07:21 Nutrição funcional e fitoterapia 50 modificáveis podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de doenças como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crônicas. Conforme um levantamento de dados feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Organização Panamericana da Saúde (OPAS) e pelo Ministério da Saúde, as doenças crônicas não transmissíveis são identifi- cadas como um sério problema de saúde a nível mundial. Tais condições apresentaram índices de mortalidade que levaram a Organização das Nações Unidas (ONU) a convocar as autoridades pertinentes dos países-membros para montar estratégias de prevenção e combate a essas doenças. A OMS elaboraria planos de monitoramento e estabelecimento de metas para que os objetivos fossem alcançados. O Brasil, através do Ministério da Saúde, iniciou o combate às doenças crônicas não transmissíveis com a elaboração do Plano de Ações Estratégi- cas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2011-2022 (BRASIL, 2011). Algumas políticas foram implementadas, como a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), tem como ações específicas a alimentação saudável, a prática de atividade física, a prevenção e o controle do tabagismo, a redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas, entre outras abordagens. O Guia alimentar para a população brasileira, que foi atualizado em 2014, traz como objetivos a promoção da saúde e a prevenção de doenças através de hábitos alimentares saudáveis que se adaptem às famílias brasileiras como forma de trazer educação nutricional e consciência sobre a necessidade de uma alimentação variada. (BRASIL, 2014a). O Guia alimentar para a população brasileira tem foco na saúde coletiva, no bem-estar da população. Entre as informações disponíveis, são mencionadas pesquisas que têm trazido novos conhecimentos sobre compostos encontrados nos alimentos e com capacidade antioxidante e anti-inflamatória. Além disso, são apresentados princípios dos alimentos funcionais e incentiva-se o consumo de frutas e vegetais, assim como todos os grupos alimentares em proporções adequadas (BRASIL, 2014a). O estudo dos alimentos funcionais o produto da necessidade de uma socie- dade mundial em explorar as funções dos alimentos e suas substancias como potencial redutor de risco de determinadas doenças. Assim, os alimentos U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 50 07/07/2017 17:07:22 51Introdução à nutrição funcional: legislação funcionais entram como parte importante nesta luta pela melhora da saúde e diminuição dos gastos que são gerados. O estudo dos alimentos funcionais o produto da necessidade de uma socie- dade mundial em explorar as funções dos alimentos e suas substâncias como potencial redutor de risco de determinadas doenças. Assim, os alimentos funcionais entram como parte importante nesta luta pela melhora da saúde e diminuição dos gastos que são gerados. Legislações Cada país tem suas defi nições sobre os alimentos funcionais. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) defi ne a alegação de pro- priedade funcional e a alegação de propriedade de saúde. Existem diretrizes sobre as condições de registro de alimentos com essas alegações por parte de empresas e a utilização dessas propriedades. Devido aos pedidos de registro de novos alimentos, a Anvisa criou a Co- missão de Assessoramento Tecnocientífico em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos (CTCAF), com o intuito de garantir a eficácia das alegações pro- postas nas rotulagens de alimentos com embasamento científico. Diretrizes básicas Foram aprovados os seguintes regulamentos: Procedimentos para registro de alimentos e/ou novos ingredientes: Resolução nº 16, de 30 de abril de 1999 (BRASIL, 1999a). Diretrizes básicas para avaliação de risco e segurança dos alimentos: Resolução nº 17, de 30 de abril de 1999 (BRASIL, 1999b). Diretrizes básicas para análise e comprovação de propriedades funcio- nais e/ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos: Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999 (BRASIL, 1999c). Regulamento de procedimentos para registro de alimento com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde em sua rotulagem: Resolução nº 19, de 30 de abril de 1999 (BRASIL, 1999d). Diretrizes básicas para análise e comprovação de propriedades fun- cionais e/ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos: Portaria nº 398, de 30 de abril de 1999 (BRASIL, 1999e). U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 51 07/07/2017 17:07:22 Nutrição funcional e fitoterapia 52 Regulamento Técnico de substâncias bioativas e pró-bióticos isolados com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde: RDC nº 02, de 07 de janeiro de 2002 (BRASIL, 2002). Consideração acerca das porções aplicadas para qualquer tipo de ali- mento para proteção da população e rotulagem: Resolução RDC 359, de 23 de dezembro de 2003 (BRASIL, 2003). Lista de alegações de propriedade funcional aprovada O portal da Anvisa (BRASIL, 2016) disponibiliza a relação de alimentos com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde. Continue a leitura para saber mais! Ácidos graxos Alegação Os ácidos graxos ômega 3 são efetivos na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associados à prática da alimentação equilibrada e de hábitos de vida saudáveis. Requisitos específicos Os ácidos graxos eicosapentaenoico (EPA) e docosaexaenoico (DHA) sãoácidos graxos poli-insaturados da família ômega 3. Podem ser encontrados naturalmente em diversas espécies marinhas ou produzidos a partir de mi- crorganismos específi cos. A alegação padronizada está autorizada somente para uso em suplementos contendo óleos de peixes, óleo de krill ou óleo da microalga Schizochytrium sp. São fontes de EPA e DHA já aprovadas pela Agência quanto à segurança de uso e à efi cácia dos efeitos. O relatório técnico-científico deve conter informações detalhadas sobre o processo de fabricação dos ingredientes, além das especificações e dos laudos analíticos do fabricante, a fim de demonstrar o atendimento aos requisitos de qualidade estabelecidos em referências oficiais reconhecidas: Farmacopeia Brasileira e outras farmacopeias oficiais reconhecidas (p. ex., U. S. Pharma- copeia, European Pharmacopoeia), Codex Alimentarius, Joint FAO/WHO U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 52 07/07/2017 17:07:23 53Introdução à nutrição funcional: legislação Expert Committee on Food Additives (JECFA), Food Chemical Codex (FCC) ou Dietary Supplement Compendium (DSC). Com relação a produtos que utilizem como fonte de EPA e DHA ingredientes não aprovados pela Anvisa, a ordem é encaminhar, junto ao pedido de avaliação de eficácia de alegação, as informações para demonstração de segurança de uso do ingrediente de acordo com a Resolução nº 17/1999 (BRASIL, 1999b) e com o Guia para avaliação de alimentos e ingredientes. (BRASIL, 2014a). A Anvisa reavaliou evidências científicas sobre as propriedades funcionais dos ácidos graxos tipo EPA e DHA provenientes da ingestão de alimentos e suplementos. Concluiu-se que as quantidades mínimas anteriormente exigi- das de 100 mg de EPA e DHA não são suficientes para produção dos efeitos benéficos relacionados aos níveis de triglicerídeos. Portanto, os pedidos de avaliação de eficácia de alimentos e suplementos com alegações para os ácidos graxos EPA e DHA serão avaliados caso a caso. Assim, o relatório técnico-científico deve conter estudos científicos que demonstrem a eficácia das quantidades fornecidas de EPA e DHA. Esses estudos devem ser conduzidos com produtos equivalentes ao produto que é objeto da avaliação, especialmente no tocante à fonte de EPA e DHA, teores de ácidos graxos e matriz alimentar. Não serão autorizadas alegações para produtos contendo combinação de fitoesteróis e ingredientes fontes de EPA e DHA. Para saber mais, consulte o Informe Técnico nº 56/2014 (BRASIL, 2014b). Na tabela de informação nutricional, deve ser declarada a quantidade de gor- duras totais (g), saturadas (g), trans (g), monoinsaturadas (g), poli-insaturadas (g) e colesterol (mg), conforme item 3.4.6 da RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Além disso, o conteúdo de EPA e DHA presente no produto deve ser declarado abaixo da quantidade de gorduras poli-insaturadas (em mg). U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 53 07/07/2017 17:07:23 Nutrição funcional e fitoterapia 54 Para ter mais informações sobre a adição de ingredientes fonte de EPA e DHA em alimentos e bebidas, consulte o Informe Técnico nº 63/2014 (BRASIL, 2014c). Sobre a presença de alergênicos ou derivados, prevista na RDC nº 26, de 2 de julho de 2015 (BRASIL, 2015), consulte o documento de Perguntas e Respostas sobre a Rotulagem de Alimentos Alergênicos. Carotenoides Licopeno Alegação A ação do licopeno é antioxidante. Ele protege as células contra os radicais livres. O consumo de licopeno ocorre na alimentação equilibrada, sendo que os hábitos de vida saudáveis ajudam a potencializar seus benefícios. Requisitos específicos Até o momento, a alegação padronizada está autorizada somente para uso em suplementos contendo licopeno extraído do tomate ou licopeno sintético, pois essas fontes já estão aprovadas pela Agência quanto à segurança de uso. O relatório técnico-científico deve conter informações detalhadas sobre o processo de fabricação desses ingredientes, as especificações e os laudos analíticos do fabricante, a fim de demonstrar o atendimento aos requisitos de qualidade estabelecidos em referências oficiais reconhecidas: Farmacopeia Brasileira e outras farmacopeias oficiais reconhecidas (p. ex., U. S. Pharma- copeia, European Pharmacopoeia), Codex Alimentarius, Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA), Food Chemical Codex (FCC) ou Dietary Supplement Compendium (DSC). Para produtos cuja fonte de licopeno é de ingredientes não aprovados pela Anvisa, podem ser encaminhadas, junto ao pedido de avaliação de eficácia de alegação, as informações para demonstração de segurança de uso do ingre- diente de acordo com a Resolução nº 17/1999 (BRAIL, 1999b) e com o Guia U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 54 07/07/2017 17:07:23 55Introdução à nutrição funcional: legislação para avaliação de alimentos e ingredientes (BRASIL, 2014a). A quantidade de licopeno contida na recomendação diária do produto pronto para consumo, de acordo com a indicação do fabricante, deve ser declarada no rótulo próximo à alegação. Luteína Alegação A luteína oferece ação antioxidante, isto é, é um elemento que protege as células contra os radicais livres. Requisitos específicos O conteúdo do relatório técnico-científi co deve ser de informações detalhadas acerca do processo de fabricação desses ingredientes, suas especifi cações e os laudos analíticos do fabricante. Assim, demonstra-se o atendimento aos requi- sitos de qualidade estabelecidos em referências ofi ciais reconhecidas, como a Farmacopeia Brasileira e outras ofi ciais, como U.S. Pharmacopeia, European Pharmacopoeia, Codex Alimentarius, Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA), Food Chemical Codex (FCC) ou Dietary Supplement Compendium (DSC). Há produtos que têm como fonte de luteína ingredientes que não são apro- vados pela Anvisa. As informações para demonstração de segurança de uso do ingrediente (BRASIL, 1999b, 2014a) podem ser encaminhadas junto ao pedido de avaliação de eficácia de alegação. A quantidade de luteína contida na porção do produto pronto para consumo deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação. Zeaxantina Alegações A ação antioxidante da zeaxantina protege as células contra os radicais livres. O ideal é associar seu consumo à alimentação equilibrada e a hábitos de vida saudáveis. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 55 07/07/2017 17:07:23 Nutrição funcional e fitoterapia 56 Requisitos específicos As informações detalhadas sobre o processo de fabricação desses ingredientes, suas especifi cações e os laudos analíticos do fabricante devem constar no relatório técnico-científi co. Essa conduta demonstra o atendimento aos requi- sitos de qualidade estabelecidos em referências ofi ciais reconhecidas, como a Farmacopeia Brasileira e demais farmacopeias – U. S. Pharmacopeia, European Pharmacopoeia, Codex Alimentarius, Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA), Food Chemical Codex (FCC) ou Dietary Supplement Compendium (DSC). Para produtos cuja fonte de zeaxantina é ingredientes não aprovados pela Anvisa, as informações para demonstração de segurança de uso do ingrediente de acordo com a Resolução nº 17/1999 (BRASIL, 1999e) e com o Guia para avaliação de alimentos e ingredientes (BRASIL, 2014a) devem ser encami- nhadas junto ao pedido de avaliação de eficácia de alegação. A quantidade de zeaxantina, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação. Fibras alimentares diversas Fibras alimentares Alegações As fi bras alimentares são auxiliares no funcionamento do intestino. Reco- menda-se maior ingestão de líquidos no consumo de fi bras. Requisitos específicos A alegação pode ser utilizada se a porção do produto pronto para consumo oferecer pelo menos 2,5 g de fi bras, sem considerar a contribuição dos ingre- dientes utilizados na sua preparação. A tabela de informação nutricional será preenchida coma quantidade de fibras alimentares. Produtos cujas formas são cápsulas, tabletes, comprimidos e similares devem respeitar os requisitos e atendê-los na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 56 07/07/2017 17:07:24 57Introdução à nutrição funcional: legislação Se as fibras alimentares forem apresentadas de forma isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares, a seguinte informação deve constar no rótulo do produto (em destaque e em negrito): O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. Betaglucana em farelo de aveia, aveia em flocos e farinha de aveia Alegações A betaglucana (fi bra alimentar) auxilia na redução do colesterol. O consumo deve ser atrelado à alimentação equilibrada e baixa em gorduras saturadas e a hábitos de vida saudáveis. Requisitos específicos A alegação pode ser aprovada para aveia em fl ocos, farelo e farinha de aveia. Sua utilização em outros produtos/alimentos depende da comprovação científi ca de efi cácia. Deve-se declarar, na tabela de informação nutricional, a quantidade de betaglucana abaixo da de fi bras alimentares. A seguinte frase de advertência também é obrigatória, em destaque e negrito no rótulo dos produtos: Pessoas com níveis elevados de colesterol devem procurar orientação médica. Dextrina resistente Alegações As fi bras alimentares são de grande ajuda no funcionamento do intestino, mas devem ser consumidas dentro de uma alimentação equilibrada, de hábitos de vida saudáveis e com ingestão elevada de líquidos. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 57 07/07/2017 17:07:24 Nutrição funcional e fitoterapia 58 Requisitos específicos A porção do produto pronto para consumo deve oferecer um mínimo de 2,5 g de dextrina resistente. Cápsulas, tabletes, comprimidos e similares devem atender esse requisito na recomendação diária do produto pronto para o con- sumo, conforme indicado pelo fabricante. O uso não deve ultrapassar 30 g na recomendação diária, considerando o produto pronto para consumo. A tabela de informação nutricional deve declarar a quantidade de dextrina resistente abaixo da quantidade de fibras alimentares. Sendo apresentada isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares, é obrigatória a seguinte informação, em destaque e em negrito, no rótulo do produto: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. Fruto-oligossacarídeo Alegações Os pré-bióticos chamados fruto-oligossacarídeos (FOS) contribuem para o equilíbrio da fl ora intestinal, sempre acompanhados da alimentação equilibrada e de hábitos de vida saudáveis. Requisitos específicos Se a recomendação de consumo diário do produto pronto para consumo for- necer pelo menos 5 g de FOS, a alegação pode ser utilizada. A porção deve fornecer um mínimo de 2,5 g de FOS. Declara-se, na tabela de informação nutricional, a quantidade de FOS, abaixo do valor das fibras alimentares. O uso não pode passar de 30 g na reco- mendação diária, conforme indicação do fabricante. Se o FOS for apresentado isolado em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares, deve-se informar, em destaque e negrito: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. Goma guar parcialmente hidrolisada Alegações Fibras alimentares facilitam o bom funcionamento do intestino. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 58 07/07/2017 17:07:24 59Introdução à nutrição funcional: legislação Requisitos específicos Se a porção do produto pronto para consumo dispõe de, no mínimo, 2,5 g de goma guar parcialmente hidrolisada, a alegação pode ser utilizada. Produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares são obrigados a atender aos requisitos aqui descritos. A alegação é autorizada apenas para a goma guar parcialmente hidrolisada cujas especifi cações atendam aos parâmetros defi nidos pelo Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA). A tabela de informação nutricional deve informar a quantidade de goma guar parcialmente hidrolisada logo abaixo da linha de fibras alimentares. Caso seja comercializada na forma isolada, em sachê ou pó, por exemplo, a empresa deve informar no rótulo a quantidade mínima de líquido a ser usado para dis- solver o produto. As formas isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares devem apresentar no rótulo esta informação, em destaque e negrito: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. Inulina Alegações A inulina é um prebiótico que contribui para o equilíbrio da fl ora intestinal. Alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis são fundamentais para o aproveitamento da inulina no organismo. Requisitos específicos Utiliza-se a alegação se a recomendação de consumo diário do produto pronto para consumo proporcionar, no mínimo, 5 g de inulina. A porção deve ter pelo menos 2,5 g de inulina. Cápsulas, tabletes, comprimidos e similares têm recomendação diária de, no mínimo, 5 g. A quantidade de inulina deve constar na tabela de informação nutricional. Seu uso diário não deve ser maior que 30 g. Estando isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares, a seguinte informação deve constar no rótulo do produto, em destaque e em negrito: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 59 07/07/2017 17:07:24 Nutrição funcional e fitoterapia 60 Lactulose Alegações A função da lactulose é colaborar para o funcionamento do intestino. Requisitos específicos A alegação será empregada quando a porção do produto pronto para consumo oferecer o mínimo de 3 g de lactulose. Produtos em cápsulas, tabletes, com- primidos e similares devem atender a esse requisito na recomendação diária. A tabela de informação nutricional deve mostrar a quantidade de lactulose logo após as fi bras alimentares. A apresentação isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares precisa informar no rótulo a seguinte informação, em destaque e negrito: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. Polidextrose Alegações Fibra alimentar que proporciona melhor funcionamento intestinal. O consumo de polidextrose deve ser acompanhado da alimentação equilibrada e dos hábitos de vida saudáveis. Requisitos específicos Utiliza-se a alegação se a porção do produto pronto para consumo tiver o mínimo de 2,5 g de polidextrose. Cápsulas, tabletes, comprimidos e similares precisam seguir esse requisito na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. A tabela de informação nutricional aponta a quantidade de polidextrose. Se for apresentada isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares, é preciso que conste no rótulo do produto a seguinte informação, em destaque e em negrito: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 60 07/07/2017 17:07:24 61Introdução à nutrição funcional: legislação Psillium ou psyllium Alegações O psillium é uma fi bra alimentar que auxilia na redução da absorção de gordura. Requisitos específicos Alegação empregada se a porção diária do produto pronto para consumo forneça um mínimo de 3 g da fi bra. Quitosana Alegações A quitosana é um ótimo auxiliar na redução da absorção de gordura e colesterol. Porém, a alimentação equilibrada e os hábitos de vida saudáveis são essenciais para seu funcionamento. Requisitos específicos A alegação é utilizada se a porção do produto pronto para consumo tiver o mínimo de 3 g de quitosana. Para fi ns de uso da alegação, considera-se qui- tosana o polissacarídeo linear formado a partir da desacetilação da quitina obtida do exoesqueleto de crustáceos utilizados como alimento pelo homem. Produtos em cápsulas, tabletes, comprimidos e similares devem atender ao requisitoaqui descrito na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Os ingredientes considerados fonte de quitosana devem atender às espe- cificações estabelecidas para “Chitosan” no USP Dietary Supplements Com- pendium 2012 ou em suas atualizações. Produtos que tenham especificações distintas apresentam a referência utilizada para definição de tais especificações e comprovação de ausência de risco à saúde. A tabela de informação nutricional deve conter a quantidade de quitosana. A advertência estabelecida anteriormente, que era “Pessoas alérgicas a peixes e crustáceos devem evitar o consumo deste produto” se mantém, mas devem ser incluídas também as advertências sobre a presença de alergênicos ou derivados, conforme o caso, previstas na RDC nº 26, de 2 de julho de 2015 (BRASIL, 2015). U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 61 07/07/2017 17:07:25 Nutrição funcional e fitoterapia 62 A apresentação isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares precisa ter no seu rótulo a seguinte informação, em destaque e em negrito: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. Para saber mais, consulte o documento de Perguntas e Respostas sobre a Rotulagem de Alimentos Alergênicos. Fitoesteróis Alegações Fitoesteróis são auxiliares na redução da absorção de colesterol. Requisitos específicos A porção do produto pronto para consumo deve ter, pelo menos, 0,8 g de fi to- esteróis livres. Quantidades inferiores podem ser empregadas se a efi cácia for comprovada. A recomendação diária – entre uma e três porções ao dia – deve garantir a ingestão de 1 a 3 g de fi toesteróis livres. Na designação do produto, inclui-se a informação “...com fitoesteróis”. A quantidade na porção do produto pronto para consumo deve ser descrita no rótulo, próximo à alegação. O termo “fitoesteróis” refere-se aos esteróis e estanóis livres e também aos esterificados. Para produtos cuja fonte de fitoesteróis seja de ingredientes não aprovados pela Anvisa, devem ser encaminhadas, junto ao pedido de avaliação de eficácia de alegação, as informações para demonstração de segurança de uso de acordo com a Resolução nº 17/1999 (BRASIL, 1999b) e com o Guia para avaliação de alimentos e ingredientes (BRASIL, 2014a). O rótulo deve destacar as seguintes frases de advertência em destaque e em negrito: Pessoas com níveis elevados de colesterol devem procurar orientação médica. Os fitoesteróis não fornecem benefícios adicionais quando consumidos acima de 3 g/dia. O produto não é adequado para crianças abaixo de 5 anos, gestantes e lactantes. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 62 07/07/2017 17:07:25 63Introdução à nutrição funcional: legislação Polióis Manitol/xilitol/sorbitol Alegações Manitol, xilitol e sorbitol não produzem ácidos que danifi cam os dentes. Seu consumo não substitui hábitos adequados de higiene bucal e de alimentação. Requisitos específicos Alegação aprovada somente para gomas de mascar sem açúcar. Pró-bióticos Alegações A alegação de propriedade funcional ou de saúde deve ser proposta pela empresa. Sua avaliação será feita caso a caso, com base nas defi nições e nos princípios estabelecidos na Resolução nº 18/1999 (BRASIL, 1999c). Para comprovação da segurança e da eficácia do produto, as seguintes informações devem ser apresentadas. Caracterização do microrganismo ■ Identificação do gênero, da espécie e da cepa. A nomenclatura deve estar de acordo com o Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias (LAPAGE et al., 1992). ■ Informação sobre o depósito da cepa do microrganismo em banco de cultura internacionalmente reconhecido. ■ Origem e forma de obtenção, incluindo a informação se o micror- ganismo é geneticamente modificado (OGM). Produção de toxinas e bacteriocinas ■ Perfil de resistência a antimicrobianos e informações sobre a base genética da resistência antimicrobiana, conforme metodologia des- crita pela European Food Safety Authority (EFSA) (EFSA..., 2012). ■ Determinação da atividade hemolítica para espécies com potencial hemolítico. ■ Estudos disponíveis na literatura que descrevam efeitos adversos observados com a cepa em questão (p. ex., relatos de casos). U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 63 07/07/2017 17:07:25 Nutrição funcional e fitoterapia 64 ■ Demonstração de eficácia ■ A comprovação de eficácia para efeitos funcionais deve ser estar baseada em evidências científicas robustas, construídas por meio de estudos clínicos, randomizados, duplo-cego e placebo controlados, cujos desfechos demonstrem a relação proposta na alegação entre o consumo do produto objeto da petição, ou produto com matriz equivalente, e o efeito funcional. A identificação e mensuração do efeito devem estar claramente definidas. No caso em que o efeito não puder ser mensurado diretamente, devem ser identificados os biomarcadores validados que estão relacionados ao efeito alegado. É fundamental a identificação da cepa e das quantidades testadas nos estudos utilizados como referências. O tamanho da amostra deve estar devidamente justificado, e a população participante corresponder àquela para a qual o produto se destina. As alegações de saúde devem estar baseadas em estudos epidemiológicos. ■ No caso de produtos com mais de um microrganismo ou de produtos que misturem fibras pré-bióticas com microrganismos, a comprova- ção do efeito pró-biótico deve ser feita para a combinação. Viabilidade ■ Deve ser apresentado laudo de análise que comprove a quantidade mínima viável do microrganismo para exercer a propriedade fun- cional no final do prazo de validade do produto e nas condições de uso, armazenamento e distribuição. ■ A não apresentação de alguma das informações indicadas deve ser adequadamente justificada para avaliação da Anvisa. Informações adicionais podem ser solicitadas caso a Agência julgue necessário. Proteína de soja Alegações A proteína de soja, quando o consumo diário for de, pelo menos, 25 g, pode colaborar na redução do colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e a hábitos de vida saudáveis. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 64 07/07/2017 17:07:25 65Introdução à nutrição funcional: legislação Requisitos específicos O produto deve atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos para o atributo “fonte”. Tais requisitos encontram-se defi nidos na Resolução sobre Informação Nutricional Complementar (INC). 1. “Qualquer informação ou propriedade funcional ou de saúde de um alimento ou ingrediente veiculada, por qualquer meio de comunicação, não poderá ser diferente em seu significado daquela aprovada para constar em sua rotulagem.” A qual regulamentação pertence essa exigência? a) RDC Nº 18/99. b) RDC Nº 02/2002. c) RDC Nº 16/99. d) RDC Nº 17/99. e) Essa informação nunca foi apresentada nas legislações da Anvisa. 2. “Pessoas com níveis elevados de colesterol devem procurar orientação médica”; Essa frase deve constar no rotulo de produtos que contenham qual propriedade? a) Proteína de soja e fitoesteróis. b) Quitosana e polidextrose. c) FOS. d) Beta glucana e fitoesterois. e) Fibras alimentares. 3. Perigo, risco, análise de risco, avaliação de risco, identificação do perigo, avaliação da exposição, caracterização do risco, gerenciamento de risco e comunicação de risco são classificações que compõem o regulamento técnico que: a) estabelecem as diretrizes básicas para avaliação de risco e segurança dos alimentos. b) estabelecem os procedimentos para registro de alimentos e/ou novos ingredientes. c) são procedimentos para registro de alimento com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde em sua rotulagem. d) descrevem as substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde. e) devem ser consideradas as porções aplicadas para qualquer tipo de alimento para proteçãoda população e rotulagem. 4. Sobre quais produtos trata o Regulamento de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados? a) Probióticos/polifenóis/ carotenoides/organossulfurados/ fitoesteróis/flavonoides. b) Pré-bióticos/polifenóis/ carotenoides/organossulfurados/ fruto-oligossacarídeos/ flavonoides. c) Probióticos/polifenóis/ carotenoides/organossulfurados/ U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 65 07/07/2017 17:07:27 Nutrição funcional e fitoterapia 66 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Alimentos com alegações de proprie- dades funcionais e ou de saúde. 22 dez. 2016. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov. br/alimentos/alegacoes>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014a. Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/ images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF- -Internet.pdf>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Informe Técnico n. 56, de 3 de outubro de 2014. Brasília, DF, 2014b. Disponível em: <http://alimentusconsultoria.com.br/wp- -content/uploads/2016/07/INFORME56.pdf>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Informe Técnico n. 63, de 6 de fevereiro de 2014. Brasília, DF, 2014c. Disponível em: <https://goo.gl/jD3T3R>. Acesso em: 10 maio 2017. luteína/fitoesteróis/flavonoides/ magnésio/fosfolipídeos. d) Polifenóis/carotenoides/ organossulfurados/fitoesteróis/ flavonoides/fosfolipídeos. e) Polifenóis/carotenoides/ organossulfurados/ fitoesteróis/flavonoides/ fosfolipídeos/probióticos. 5. A Politica Nacional de Promoção à Saúde apresenta como suas ações: a) elaborar planos de meta e monitoramento para que sejam alcançados os objetivos traçados para combate das DCNT no mundo. b) divulgação e implementação da política, alimentação saudável, prática corporal/ atividade física, prevenção e controle do tabagismo, redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas, redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito, prevenção da violência e estímulo da cultura de paz, promoção do desenvolvimento sustentável. c) respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à alimentação. d) promover o aleitamento materno como ação primordial para a garantia da saúde dos indivíduos. e) promover a universalidade, integralidade e equidade. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 66 07/07/2017 17:07:28 http://portal.anvisa.gov/ http://portalarquivos.saude.gov.br/ http://alimentusconsultoria.com.br/wp- https://goo.gl/jD3T3R 67Introdução à nutrição funcional: legislação BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 16, de 30 de abril de 1999. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 dez. 1999a. Disponível em: <http://portal. anvisa.gov.br/documents/33916/394219/RESOLUCAO_16_1999.pdf/66b77435-cde3- 43ce-839f-f468f480e5e5>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 17, de 30 de abril de 1999. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 maio 1999b. Disponível em: <http://www. saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjIwMA%2C%2C>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 maio 1999c. Disponível em: <http://www. saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjI1MQ%2C%2C>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 19, de 30 de abril de 1999. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 maio 1999d. Disponível em: <http://www. saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjI1MQ%2C%2C>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 26, de 02 de julho de 2015. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 jul. 2015. Disponível em: <http://www. saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjI1MQ%2C%2C>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº398, de 30 de abril de 1999. Brasília, DF, 1999e. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/ anvisa/1999/prt0398_30_04_1999.html>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 02, de 07 de janeiro de 2002. 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EFSA Journal, Parma, v. 10, n. 6, p. 2740, 2012. LAPAGE, S. P. et al. International code of nomenclature of bacteria: bacteriological code, 1990 Revision. Washington, DC: ASM Press, 1992. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 67 07/07/2017 17:07:28 http://anvisa.gov.br/documents/33916/394219/RESOLUCAO_16_1999.pdf/66b77435-cde3- http://saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjIwMA%2C%2C http://saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjI1MQ%2C%2C http://saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjI1MQ%2C%2C http://saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjI1MQ%2C%2C http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/ http://saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjI1Mw%2C%2C http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2003/anexo/anexo_ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ Nutrição funcional e fitoterapia 68 Leituras recomendadas ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Doenças crônicas não transmissíveis causam 16 milhões de mortes prematuras todos os anos. 19 jan. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/VOhhRX>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Alimentos com alegações de proprie- dades funcionais e ou de saúde. 22 dez. 2016. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov. br/alimentos/alegacoes>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Informe Técnico nº 9, de 21 de maio de 2004. Brasília, DF, 2004. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/alimentos/ informes/09_210504.htm>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. 04 ago. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/VlWI2f>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Politica Nacional de Promoção à Saúde. 3. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pu- blicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf>. Acesso em: 10 maio 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância das doenças crônicas não transmissíveis. 04 ago. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/2QjhRO>. Acesso em: 10 maio 2017. COSTA, N. M. B.; ROSA, C. de O. B. Alimentos funcionais: componentes bioativos e efeitos fisiológicos. Rio de Janeiro: Rubio, 2010. ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Doenças crônicas não transmissíveis causam 16 milhões de mortes prematuras todos os anos. 19 jan. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/VOhhRX>. Acesso em: 10 maio 2017. U1_C04_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 68 07/07/201717:07:29 https://goo.gl/VOhhRX http://portal.anvisa.gov/ http://www.anvisa.gov.br/alimentos/ https://goo.gl/VlWI2f http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pu- https://goo.gl/2QjhRO https://goo.gl/VOhhRX Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo:
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