Buscar

Medidas Descritivas - Epidemiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

● Introdução: Para descrever, compreender, 
acompanhar e avaliar a distribuição das doenças 
no tempo e no espaço e seus impactos, é 
necessário medir a frequência de ocorrência das 
doenças. 
● Objetivos: As medidas descritivas permitem 
delinear estratégias sanitárias apropriadas para 
combater a doença e avaliar a eficiência de 
programas de controle e erradicação de doenças 
animais. 
● Taxa de Incidência: É a frequência de 
NOVOS CASOS de uma doença ao longo de um 
determinado PERÍODO DE TEMPO. É uma medida 
dinâmica que expressa mudança no estado de 
saúde. 
 ➤ Acumulada: Está limitada a populações 
fechadas, aquelas em que não há ingresso de 
animais e há pouco ou nenhum egresso durante o 
período de observação. Descreve a probabilidade 
de tornar-se um caso por unidade de tempo 
 ☞ Cálculo: Depende do tempo de observação 
e pode variar de 0 a 1. 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝑛° 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜
 
 ➤ Real: Pode ser medida em populações 
abertas, aquelas em que há ingresso ou egresso de 
animais durante o período de observação. 
Descreve a velocidade com que novos casos 
ocorrem na população. É também chamada de 
“densidade de incidência”, “força de morbidade”. 
 ☞ Cálculo: Cada indivíduo da população 
colabora pelo período que ficou exposto. Pode 
variar de 0 a infinito. 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝑛º 𝑑𝑒 𝐴𝑛𝑖𝑚𝑎𝑙, 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑒𝑚 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜
 
 ☞ Animal,Tempo: Medida exemplificada 
abaixo: 
● Taxa de Ataque: É uma forma comum de 
expressão da Incidência Acumulada no estudo das 
doenças epidêmicas. No entanto, o período de 
observação costuma ser curto para que a 
população se mantenha fechada. 
 ☞ Cálculo: É calculada em focos de doenças de 
período de incubação curto e difusão rápida. Seu 
cálculo é igual da incidência acumulada. 
● Taxa de Prevalência: É a frequência de 
casos ou de focos existentes numa população, EM 
UM DETERMINADO MOMENTO. Descreve a 
proporção de indivíduos doentes na população em 
determinado período, representando a 
probabilidade de ser um caso. É aplicado a eventos 
como “infecção” ou “soropositividade”, não 
apenas a “doença”. É uma medida estática. 
 ➤ Cálculo: É uma proporção, portanto varia de 
0 a 1. 
𝑛° 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑡
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑡
 
● Taxa de Prevalência x Incidência: A 
prevalência aproximada da doença é igual a 
Incidência Ac. pela duração da doença. Portanto, 
supondo incidência constante: a queda no número 
de curas e óbitos aumentam a prevalência, visto 
 
que os casos se acumulam. Já se o número de 
curas e óbitos aumentam, a prevalência cai. 
 
 
● Estatísticas de Mortalidade: 
 ➤ Incidência de mortalidade geral: Indica 
com que velocidade está ocorrendo a mortalidade 
na população analisada. 
𝑛° 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎
𝑛° 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠, 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑒𝑚 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜
 
 ➤ Incidência de mortalidade por causa: É 
específico para uma determinada causa. 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎
𝑛° 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠, 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜
 
 ➤ Taxa de letalidade: É uma proporção que 
indica o quanto uma causa promove a morte. 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎
𝑛º 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣í𝑑𝑢𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎
 
 ➤ Taxa de mortalidade proporcional: É uma 
proporção que indica o quanto uma causa 
promove a morte comparada a morte por 
qualquer causa. 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎
𝑛º 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠
 
 
 
● Comparações entre Populações: A 
estrutura da população pode influenciar o 
percurso da doença e se este fator não for 
considerado, conclusões erradas podem ser 
tiradas. Por esse motivo, é necessário padronizar 
as frequências. 
 ➤ Método Direto: A taxa de incidência bruta 
deverá sofrer ajuste para padronização entre 
populações. 
 ☞ Cálculo: A incidência nas regiões deverão ser 
multiplicadas pela fração na população de 
referência, e o resultado deverá ser somado. 
 Exemplo: Incidência de focos de 
tuberculose bovina, num país onde 40% dos 
rebanhos são de corte e 60% de leite. 
REGIÃO A 
Tipo Focos Rebanhos-
ano 
Incid. 
(i) 
Fração 
(f) 
i*f 
Corte 17 550 0,031 0,4 0,012 
Leite 41 450 0,091 0,6 0,055 
Total 58 1000 
 
Taxa de Incidência Bruta: = 0,058 rebanho-ano. 
Taxa de Incidência Padronizada: 0,012 + 0,055 = 0,067 
rebanho-ano. 
 
Mortalidade Geral: Mortalidade Proporcional: 
Mortalidade por Causa: Letalidade: 
REGIÃO B 
Tipo Focos Rebanhos-
ano 
Inc. (i) Fração 
(f) 
i*f 
Corte 10 500 0,02 0,4 0,008 
Leite 120 1500 0,08 0,6 0,048 
Total 130 2000 
 
Taxa de Incidência Bruta: = 0,065 rebanho-ano. 
Taxa de Incidência Padronizada: 0,008 + 0,048 = 0,056 
rebanho-ano.

Mais conteúdos dessa disciplina