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1 | P á g i n a ÍNDICE INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 3 ELABORAÇÃO DE UM PROJETO CIENTIFICO .................................................................. 4 1. Projectos Científicos ......................................................................................................... 5 2. Formatação do Trabalho .................................................................................................. 6 2.1. Margens e parágrafos ............................................................................................... 7 2.2. Paginação .................................................................................................................. 8 2.3. Numeração progressiva das seções ........................................................................... 8 2.4. Citações ..................................................................................................................... 9 2.4.1. Citação direta ...................................................................................................... 10 2.4.2. Citação indireta ................................................................................................... 10 2.4.3. Citação de citação ............................................................................................... 11 2.5. Notas de rodapé ...................................................................................................... 12 3. Estrutura do trabalho .................................................................................................... 13 3.1. Elementos Pre-textuais ........................................................................................... 15 3.1.1. Capa .................................................................................................................... 15 3.1.2. Lombada ............................................................................................................. 16 3.1.3. Folha de rosto ...................................................................................................... 16 3.1.4. Errata .................................................................................................................. 17 3.1.5. Folha de aprovação ............................................................................................. 17 3.1.6. Dedicatória, agradecimentos e epígrafe ............................................................. 17 3.1.7. Resumo ................................................................................................................ 18 3.1.7.1.1. Resumo em língua vernácula .......................................................................... 19 3.1.7.1.2. Resumo em língua estrangeira ........................................................................ 20 3.1.8. Índices ................................................................................................................. 20 a) Lista de ilustrações e tabelas ...................................................................................... 21 b) Lista de abreviaturas, siglas e símbolos ..................................................................... 21 3.1.9. Sumário ............................................................................................................... 21 3.2. Elemento Textuais ...................................................................................................... 22 3.2.1. Introdução ........................................................................................................... 22 3.2.2. Desenvolvimento ................................................................................................. 23 2 | P á g i n a 3.2.3. Conclusão ................................................................................................................ 25 3.3. Elementos Pos-Textuais .............................................................................................. 26 3.3.1. Bibliografia .......................................................................................................... 26 3.3.2. Glossário .............................................................................................................. 27 3.3.3. Apêndice .............................................................................................................. 27 3.3.4. Anexos ................................................................................................................. 27 CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 28 BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 29 3 | P á g i n a INTRODUÇÃO Este trabalho visa ilustrar os aspetos normativos para elaboração de um trabalho de investigação cientifico, o material produzido é baseado nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além de se apoiar em outras referências sobre normas técnicas e de redação de trabalhos científico. Nesta edição, consideramos as atualizações mais usuais no meio acadêmico e indicadas pela ABNT. Procurou-se inserir informações mais detalhadas de citação e referências, a fi m de auxiliar as mais diversas áreas do conhecimento, Para além desta introdução e de uma parte final onde se apresenta alguma da bibliografia consultada para a elaboração deste guia. Este trabalho está longe de ser completo e definitivo. Assim, espera-se que, no futuro, possa vir a ser aperfeiçoado e, no presente, atenda minimamente a satisfação de todos os leitores. É meu desejo que este trabalho possam contribuir para o aumento do Saber, através de uma produção científica relevante e de qualidade. 4 | P á g i n a ELABORAÇÃO DE UM PROJETO CIENTIFICO Realizar um projeto de pesquisa (PP) antes de tudo significa preparar-se para executar uma ação que vise buscar uma resposta a uma indagação inicial. Ele representa uma bússola, indicando o norte do pesquisador. Ou seja, o documento chamado projeto é o resultado obtido ao se projetar no papel tudo o que é necessário para o desenvolvimento de um conjunto de ações a serem executadas. É comum entre jovens pesquisadores ou pesquisadores iniciantes, empolgar-se com algum assunto geral querendo trabalhá-lo como um todo. Resultado: pesquisadores, exaustos, fluxo de dados difícil de ser analisado, pesquisa enrolada e sem objetividade... Salienta-se que qualquer pesquisa antes de ser desenvolvida, para seu sucesso e conclusão positiva, deverá primeiro ser planejada, detalhada, analisando-se todas as possibilidades, os prós e os contras, caso contrário, corre-se o risco de iniciado o trabalho, o pesquisador perder o rumo do mesmo, desistindo ou esbarrando em empecilhos que dificultam ou descaracterizam seus estudos. Para que isso não ocorra o interessado em desenvolver pesquisas de iniciação científica, precisa antes de tudo, definir qual é a área (de preferência aquela em que haja maior afinidade com o pesquisador), Lembre-se: a) A pesquisa parte do tema geral para o problema específico e quanto maior a especificidade, melhor as condições do trabalho a ser desenvolvido; b) Após a elaboração do projeto e aprovação dos orientadores, você ou a equipe responsável, irão executá-lo, ou seja, efetivar todas as pesquisas previstas e organizar um novo documento contendo os resultados alcançados. 5 | P á g i n a 1. Projectos Científicos Os Projectos Cientificos podem ser definidos como: a) Monografia – é um texto científico, normalmente, obrigatório como trabalho de finalização de cursos de graduação ou pós-graduação. A sua estrutura é semelhante à das dissertações e teses, podendo sofrer alterações conforme exigências de cada curso. O tema abordado em trabalhos monográfi cos normalmente deve obedecer à rigorosa metodologia e explorar determinado assunto nos seus mais variados aspectos (MARCONI; LAKATOS, 1990, p. 151). b) Dissertação – esse trabalho é feito por estudante de mestrado sob a coordenação de um orientador (doutor), e é obrigatório à obtenção do título de mestre. Representa o resultado de um trabalho experimental ou de um estudo científi co retrospectivo de tema único e bem delimitado em sua extensão, reunindo, analisando e interpretando informações e dados. Deve-se evidenciar conhecimento a respeito do assunto e capacidade de sistematização, além de procedimentos metodológicos pertinentes ao tema estudado. c) Tese – é trabalho obrigatório de conclusão do curso de doutorado, sob a coordenação de um orientador (doutor), a fi m de que o estudante obtenha o título de doutor, ou similar. O documento apresentado é o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científi co de tema único e bem delimitado, devendo ser uma investigação original, constituindose em contribuição para a especialidade em questão. d) Memorial – relatório que expressa a vida acadêmica do profi ssional (eventos e realizações institucionais, e, ou pessoais), retratando as atividades acadêmicas, que devem permanecer na memória e na história institucional. Esse é um documento necessário para acesso à progressão na carreira docente, devendo refl etir cronologicamente as habilidades profi ssionais e o percurso acadêmico do docente. Sugere-se que, no memorial, sejam incluídos os seguintes elementos: capa, folha de rosto, sumário, texto e referências. 6 | P á g i n a e) Projeto de pesquisa – deve seguir a NBR 15287 (ABNT, 2005) ou os modelos adotados pelas instituições que fomentam as pesquisas. Os elementos comuns presentes na estrutura de um projeto são: resumo, justifi cativa, introdução, metodologia, resultados esperados e cronograma. A principal diferença entre esses documentos consiste no grau de originalidade e profundidade na sua elaboração e execução. No que diz respeito à redação desses trabalhos, esta deve ser clara e objetiva, respeitando-se a norma culta da língua, empregando-se, preferencialmente, os verbos na terceira pessoa, evitando-se referência pessoal. Contudo, isso não é rígido, mas deve ser mantida a uniformidade de tratamento em todo o trabalho. O importante é haver consistência na sua apresentação, mantendo-se um padrão na sua elaboração. Ressalta-se que objetividade e clareza são características fundamentais dos trabalhos científicos. Para tanto, sugere-se empregar frases ou períodos que tratam de um mesmo assunto em um único parágrafo, evitando-se parágrafos constituídos por uma única frase. Devem ser evitadas também expressões vagas como parece ser, produção alta (ou baixa) e outras que não transmitam a ideia do fenômeno descrito e analisado. 2. Formatação do Trabalho O trabalho deve ser apresentado de modo legível, digitado em Word for Windows, utilizando tipo de fonte de letra Arial ou Times New Roman, tamanho 12, com espaçamento 1,5 entre linhas. Nas citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações, o tamanho da fonte deve ser 10, com espaçamento simples. Deve ser adotado o espaçamento simples nas referências, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração. O alinhamento dos parágrafos é feito utilizando-se o recurso justificado. Nas referências, o alinhamento é feito à margem esquerda do texto, de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples, e são elas separadas entre si por dois espaços simples, NBR 6023 (ABNT, 2002). 7 | P á g i n a Os títulos das seções primárias devem ser grafados em letras maiúsculas, negrito, sendo separados do texto que os precede ou os sucede por dois espaços de 1,5. Nos títulos das seções secundárias, utilizam-se estilo normal de letra, negrito e o mesmo espaçamento das seções primárias. Não se adota destaque para os títulos das seções subsequentes. Para os nomes científi cos e as expressões estrangeiras, utilizar o itálico. O trabalho deve ser impresso em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), em uma só face do papel, exceto a folha de rosto, conforme NBR 14724 (ABNT, 2005). A impressão deve ser de boa qualidade, com caracteres nítidos e na cor preta, podendo-se utilizar outras cores apenas nas ilustrações. 2.1.Margens e parágrafos As margens devem seguir os seguintes espaçamentos: a) Esquerda: 3,0 cm b) Direita: 2,0 cm c) Superior: 3,0 cm d) Inferior: 2,0 cm. As seções primárias iniciam-se a 7,0 cm da margem superior. Todo parágrafo deve ser iniciado a 1,25 cm (ou recurso TAB), a partir da margem esquerda, exceto nas referências e nas citações de mais de três linhas, em que o recuo é de 4 cm da margem esquerda. Quando necessário para completar uma nota de rodapé, ou a última linha de capítulo ou de subdivisão, pode-se acrescentar uma linha ao limite da margem inferior. Isso se aplica, também, às tabelas, às ilustrações e às respectivas legendas. Um novo parágrafo no fi nal da página é constituído de, pelo menos, duas linhas, e se a página não o comportar, inicia-se no parágrafo da página seguinte. 8 | P á g i n a 2.2.Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é iniciada a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior. Se o trabalho for constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua, e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. Todas as páginas em que ilustração ou tabela ocupe toda a face devem ser numeradas. A colocação horizontal ou vertical desses elementos não altera a posição do número da página e das margens. 2.3.Numeração progressiva das seções O documento escrito deve seguir um sistema de numeração progressiva das seções, de modo a expor, em uma sequência lógica, o inter-relacionamento da matéria e permitir sua localização, conforme dispõe a NBR 6024 (ABNT, 2003). Na numeração, utilizam-se os algarismos arábicos. São aplicadas as seguintes definições: a) Alínea – cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra minúscula e seguida de parênteses. Quando houver uma subdivisão, esta é denominada de subalínea; b) Indicativo de seção – número ou grupo numérico que antecede cada seção do documento; c) Seção – parte em que se divide o texto de um documento, que contém as matérias consideradas afi ns na exposição ordenada do assunto. As seções podem ser: a) Primária – principal divisão do texto de um documento; 9 | P á g i n a b) Secundária, terciária, quaternária, quinária – são as sucessivas subdivisões da seção primária. Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária. O indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1. Nas seções secundárias, o indicativo é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por ponto. Esse procedimento é repetido nas demais seções do documento. Exemplo: PRIMÁRIA Secundária Terciária Quaternária Quinária 1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1 2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1 3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1 . . . . . . . . . . 11 11.1 11.1.1 11.1.1.1 11.1.1.1.1 2.4.Citações De acordo com a NBR 10520 (ABNT, 2002), a citação é a menção no texto de uma informação extraída de outra fonte, devendo se sempre registrá-la nas referências. As citações podem ser diretas (textuais) ou indiretas (livres) e podem aparecer no corpo do texto ou em notas de rodapé Autores como Azevedo (2009) distinguem as citações das transcrições. Assim, consideram que na transcrição se utilizam as ideias e palavras de outrem, enquanto na citação apenas estão a ser usadas as ideias e as palavras que são do próprio autor do trabalho. Se a transcrição for curta (com menos de 40 palavras) insere-se no “texto, entre aspas, com 10 | P á g i n a indicação da página” (Azevedo, 2009, p. 136), conforme o exemplo que acabamos de apresentar 2.4.1. Citação direta A citação direta é a transcrição textual dos conceitos do autor consultado, isto é, a reprodução exata do original. Citação com até três linhas é apresentada entre aspas duplas com indicação das fontes de onde foram retiradas. Exemplo: Segundo Eaton e Eaton (1999, p. 235), “uma fi rma multiplantas é aquela que tem mais de uma instalação ou unidade [...] entre suas várias instalações”. Citação longa (com mais de três linhas) deve ser destacada do texto, em parágrafo próprio, com espaçamento simples entre linhas, recuo de 4 cm da margem esquerda, justifi cada, com tamanho menor de letra e sem aspas. Exemplo: Assim como a produção não é uma criação de utilidade, tampouco o consumo é uma destruição de matéria, mas uma destruição de utilidade. Uma vez destruída a utilidade de uma coisa, está destruído o fundamento primeiro de seu valor, aquilo que faz com que seja procurada, aquilo que estabelece sua demanda (SAY, 1982, p. 363). 2.4.2. Citação indireta É o texto baseado na obra do autor consultado, em que se reproduzem as ideias ou informações do documento original, no entanto sem transcrever as próprias palavras do autor, não necessitando de aspas. Nas citações indiretas, a indicação da página consultada é opcional. 11 | P á g i n a As citações indiretas de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula e entre parênteses. Exemplos: Nascimento et al. (1983) [...] Em trabalhos de Lakatos e Marconi (1999) foi observado [...]. As espécies de moscas-das-frutas [...] (ZUCCHI, 1978; 2000). A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente, após a situação que fecha a pontuação. Este sistema não deve ser utilizado quando há notas de rodapé. As citações indiretas de diversos documentos de vários autores mencionados simultaneamente devem ser colocadas em ordem alfabética e separadas por ponto e vírgula. Exemplos: [...] (ANDRADE, 1984; MACEDO, 1980; MIRANDA, 1980; TARAPANOFF, 1982). [...] de acordo com Borror e Delong (1998), Cassino (1999) e Costa et al. (1988). 2.4.3. Citação de citação Transcrição direta ou indireta de um texto ao qual não se teve acesso no original. Deve-se evitar esse tipo de citação, pois poderá levar a falsas interpretações e incorreções. No texto, deve ser mencionado o sobrenome do(s) autor(es) do trabalho original não consultado, a data, seguido da expressão latina “apud” (citado por), do sobrenome do(s) 12 | P á g i n a autor(es) do trabalho consultado e a data. Pode-se mencionar a referência do autor não consultado, em nota de rodapé. Exemplos: Segundo Jenkins1 (1964 apud TIHOHOD, 1993), [...]. 2.5.Notas de rodapé São indicações, observações ou complementações ao texto feito pelo próprio autor do trabalho. A indicação no texto deve ser por números sobrescritos, seguido das expressões “em fase de elaboração”, “informação verbal” entre parênteses. Destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma afi rmação ou justifi car uma informação que não deve ser incluída no texto, como comunicações pessoais, palestras, anotações de aula, trabalhos apresentados em eventos e não publicados, expressões latinas etc. As notas recebem uma numeração sequencial única e contínua. Deve-se evitar a numeração por página ou capítulo, permitida apenas em trabalhos extensos. O alinhamento das notas deve ser feito a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, e sem espaço entre elas. Utiliza-se a mesma fonte do texto, porém tamanho 10. As notas de rodapé são classifi cadas em notas de referência e notas explicativas. Exemplos: a) Material em fase de elaboração Segundo Bittencourt et al. (2008), os parasitóides das moscasdas-frutas [...]. ___________ b) Palestra ___________ 13 | P á g i n a ¹ BRITO, E. A. dos. Biologia da broca-da-polpa das Anonáceas. Camamu, 03 dez. 2008. Palestra ministrada a produtores rurais. c) Eventos não publicados De acordo com o estudo de Silva, Bomfi m e Araujo2 (2003), [...]. 2 SILVA, A. C. M.; BOMFIM, Z. V.; ARAUJO, E. L.; BITTENCOURT, M. A. L. Primeiros registros de parasitoides (Hymenoptera: Braconidae) de moscasdas-frutas, no município de Porto Seguro (BA). 2003. Trabalho apresentado no VI Simpósio de Biologia do Sul da Bahia, 2003, Ilhéus, Bahia. d) Informação verbal ...de acordo com Azevedo [...], (informação verbal). __________ 1 Azevedo, L. A. Universidade Estadual de Santa Cruz. Departamento de Ciências Econômicas. 3. Estrutura do trabalho Em regra, um trabalho científico e de investigação deve apresentar a seguinte estrutura conforme NBR 14724 (ABNT, 2005). A disposição dos elementos componentes dessa estrutura deve seguir a seguinte ordem: Elementos pré-textuais, Textuais Pós-textuais 14 | P á g i n a ESTRUTURA ELEMENTO Pré-textuais Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimento (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo em língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório para dissertação e tese) Lista de ilustrações e tabelas (opcional) Lista de abreviaturas, siglas e símbolos (opcional) Sumário (obrigatório) Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão Pós-textuais Bibliografia (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexo (opcional) Em trabalhos de maior dimensão, como livros e teses, entre a capa e a folha de rosto pode existir a folha de guarda (uma folha em branco que liga o livro à capa) e a folha de anterrosto (geralmente apenas com o título, mas que pode incluir outra informação, como os direitos de autor ou copyright. 15 | P á g i n a 3.1.Elementos Pre-textuais 3.1.1. Capa Na capa do trabalho devem constar os seguintes elementos, pela ordem que se indica: Logotipo do Agrupamento Nome do Agrupamento Nome da Escola onde é realizado o trabalho Identificação do curso (informação a incluir apenas nos trabalhos dos alunos do ensino secundário, cursos profissionais e de educação e formação) Título do trabalho Identificação do(s) autor(es), devendo constar o nome, ano, turma e número(s) dos alunos que elaboraram o trabalho Local de realização do trabalho Data ou ano letivo em que o trabalho foi feito Para além desta informação, a capa pode conter uma imagem ou outro elemento gráfico. Neste caso, os principais critérios a ter em conta para a seleção das ilustrações deverão ser a criatividade e adequação ao tema do trabalho. O título deve ser simples e sucinto, apelativo e pensado de forma cuidada, tendo em conta que deve refletir o conteúdo do trabalho. Ao terminar o trabalho, é importante uma revisão do título para se verificar a sua adequação. Por vezes, para que o título não fique demasiado genérico, pode-se acrescentar um subtítulo. Nesse caso, o título é separado do subtítulo com o sinal de pontuação dois pontos. Esse título apareceria com o seguinte aspeto: Como elaborar um trabalho escrito, académico e científico: Normas para a sua estruturação e escrita. O “modelo de capa de um trabalho”, anexo ao presente guião, pode servir de orientação para a realização da referida capa. 16 | P á g i n a 3.1.2. Lombada Esse elemento é opcional; as informações nela contidas devem ser impressas conforme NBR 12225 (ABNT, 2004): nome completo do autor e título do trabalho – impressos longitudinalmente e legíveis do alto para o pé da lombada em letras maiúsculas, negrito e centralizados; elementos alfanuméricos de identifi cação – por . 3.1.3. Folha de rosto A folha de rosto é a página que apresenta maior quantidade de dados identificativos do trabalho e do(s) seu(s) autor(es). Essas informações deverão ser apresentadas pela seguinte ordem: Nome do Agrupamento Nome da Escola onde é realizado o trabalho Identificação do curso (informação a incluir apenas nos trabalhos dos alunos do ensino secundário, cursos profissionais e de educação e formação) Título do trabalho, podendo incluir subtítulo (neste caso, o título é separado do subtítulo com o sinal dois pontos) Identificação do(s) autor(es), devendo constar o nome, ano, turma e número(s) dos alunos que elaboraram o trabalho Tipo de trabalho, nome da disciplina e professor orientador Local de realização do trabalho Data ou ano letivo em que o trabalho foi feito Note-se que a folha de rosto não deve conter imagens ou outros elementos gráficos. Para a sua elaboração, o “modelo de folha de rosto”, anexo ao presente guião, pode servir de orientação. 17 | P á g i n a 3.1.4. Errata Consiste em uma lista das folhas e linhas em que ocorreram erros, seguida das correções, inserida após a folha de rosto. Apresenta-se, quase sempre, em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso. O texto da errata deve estar disposto da seguinte maneira: Exemplo: ERRATA Folha 32 Linha 3 Onde se lê publicacao Leia-se publicação 3.1.5. Folha de aprovação Esta folha é colocada após a folha de rosto, constituída dos seguintes itens: autor do trabalho, título e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição, área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e das instituições a que pertencem (Modelo 6). 3.1.6. Dedicatória, agradecimentos e epígrafe Em trabalhos mais desenvolvidos, o índice pode ser precedido pela epígrafe, dedicatória, agradecimentos e resumo. Se forem incluídos no trabalho, estes elementos devem ser apresentados em folhas separadas. 18 | P á g i n a Conforme o título indica, a folha da dedicatória permite prestar homenagem ou dedicar o trabalho a alguém. Nos agradecimentos o(s) autor(es) do trabalho regista(m) o reconhecimento às pessoas ou instituições que contribuíram, de forma relevante, para a sua elaboração. Deve utilizar-se a primeira pessoa do singular (exemplo: Agradeço ao professor…). A epígrafe é um pensamento ou frase pertinente, com a identificação do autor, que pode surgir no início do trabalho e, por vezes, também aparece no princípio dos capítulos ou secções. Deve ser transcrita sem aspas, com o mesmo espaçamento que é usado no resto do trabalho (1,5), embora o tamanho e estilo da letra possam ser diferentes. Recomenda-se que a epígrafe se situe à direita, na parte inferior da folha (Figura 1). 3.1.7. Resumo Como o nome indica, o resumo sumaria, de uma forma breve mas abrangente, o caminho seguido durante a investigação. Através da sua leitura deve ser possível perceber-se rapidamente o essencial do conteúdo do trabalho, sem ser preciso consultar o resto do trabalho. Muitas vezes, o resumo serve para divulgar o trabalho, por exemplo a nível da Internet. A seguir ao resumo, na mesma folha, aparecem as palavras-chave, ou seja, de três a seis termos, ligados ao tema do trabalho e que não estejam presentes no título. As palavras-chave devem ser antecedidas da expressão “Palavras-chave:” e estão separadas por “ponto e vírgula”. Para Lakatos (1995, p. 72), o resumo é “a apresentação concisa e frequentemente seletiva do texto, destacando-se os elementos de maior interesse e importância, isto é, as principais ideias do autor da obra”. Na sua elaboração, deve-se seguir a mesma ordem das partes que aparecem no corpo do texto, sendo importante a presença dos seguintes elementos: A ideia central; Os objetivos traçados; 19 | P á g i n a As partes incluídas no desenvolvimento do texto (relevância, metodologia, principais resultados e conclusões). Este elemento deve ser apresentado de forma concisa, clara e objetiva, ressaltando os pontos mais relevantes do trabalho (objetivos, método, resultados e conclusões), a fi m de difundir, de forma ampla, as informações, e permitir, a quem o lê, decidir sobre a conveniência de consultar o texto completo (REY, 1972, p. 58). O resumo, de acordo com a NBR 6028 (ABNT, 2003), pode ser caracterizado como: Crítico – redigido por especialistas com análise crítica de um documento, também denominado resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição, entre várias, denomina-se recensão; Indicativo – quando apresenta apenas os pontos principais do documento, não expondo dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original; Informativo – informa ao leitor fi nalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que se possa, inclusive, dispensar a consulta ao original. 3.1.7.1.1. Resumo em língua vernácula A ordem e a extensão dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo). Deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afi rmativas, e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve explicar o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Antecedendo o texto, devem constar o título do trabalho e a palavra RESUMO centralizada. Devem ser evitadas abreviaturas e símbolos que não sejam de uso corrente, fórmulas, equações, diagramas etc. que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for imprescindível, defi ni- los na primeira vez em que aparecerem. 20 | P á g i n a Abaixo do texto, aparecem as palavras-chave, que devem ser escolhidas de acordo com o texto do documento (Modelo 9). As palavras-chave devem vir após o resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave, separadas entre si por ponto e fi nalizadas também por ponto. Quanto à sua extensão, os resumos, conforme NBR 6028 (ABNT, 2003), devem ter: a) de 150 a 500 palavras para os trabalhos acadêmicos (teses dissertações e outros) e relatórios técnico-científi cos; b) de 100 a 250 palavras para os artigos de periódicos; c) de 50 a 100 palavras para os destinados a indicações breves. Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras. 3.1.7.1.2. Resumo em língua estrangeira Consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação internacional (em inglês ABSTRACT, em espanhol RESUMEN, em francês RÉSUMÉ, por exemplo), sendo elemento obrigatório nas dissertações e teses. Deve ser seguido das palavras-chave. O título do trabalho e a palavra ABSTRACT, ou correspondente, devem anteceder o texto (Modelo 10). Sugere-se, para dissertações e teses, que se utilize o idioma inglês para a versão do resumo. 3.1.8. Índices O índice situa-se no início do trabalho e tem como objetivo “oferecer ao leitor um mapa inicial que ajudará a organizar os conteúdos” (Azevedo, 2009). Trata-se de apresentar os títulos das partes que compõem o trabalho, pela ordem em que surgem no documento, indicando-se o número de página em que começa cada uma dessas partes. 21 | P á g i n a No índice estão referidos os assuntos que o seguem, não se incluindo os que estão antes. Deve-se ter em conta os vários níveis dos capítulos e secções. Quando se incluem índices de quadros ou tabelas, figuras e/ou abreviaturas, estes devem iniciar uma nova página, após o índice geral e, por isso, já aparecem indicados no índice geral. O primeiro a surgir será o índice de quadros. a) Lista de ilustrações e tabelas É uma relação sequencial, numérica, com título completo de cada uma das ilustrações (fi guras, desenhos, esquemas, fl uxogramas, fotografi as, gráfi cos, mapas etc.) e sua página correspondente. Essa página deve ter o título em letras maiúsculas, negrito, centralizado e sem pontuação. Caso o trabalho contenha todos esses elementos, devem ser feitas listas . b) Lista de abreviaturas, siglas e símbolos Relação alfabética das abreviaturas, siglas e símbolos utilizados no trabalho, seguidos das palavras a que correspondem, escritas por extenso (Modelo 12 e 13). 3.1.9. Sumário Consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafi a em que a matéria nele se sucede, acompanhado do respectivo número da página. Apenas os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. A palavra SUMÁRIO deve ser centralizada e grafada com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias (Modelos 14 e 15). Havendo mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra em todos os volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo, independentemente do volume consultado, conforme NBR 6027 (ABNT, 2003). 22 | P á g i n a Os títulos e os subtítulos (se houver) das partes ou capítulos devem seguir uma hierarquização por meio de recursos sucessivos de destaque, como aparecem nas seções, sendo alinhados à esquerda. A paginação é feita colocando-se o número da primeira página dos itens das seções. Quando a publicação for apresentada em mais de um idioma, recomenda-se elaborar um sumário separado para cada idioma. O sumário deve ser o último elemento pré-textual, não devendo nele constar os elementos pré-textuais. 3.2.Elemento Textuais 3.2.1. Introdução A Introdução é uma das partes importantes do trabalho. Tem como finalidade introduzir o leitor no tema, apresentar o problema que será tratado (o porquê do trabalho e a metodologia usada) e os objetivos que se pretende atingir com a realização do trabalho de pesquisa, com a implementação do projeto. Pode ser apresentado Pela ordem que se julgar mais conveniente, na Introdução deverão estar presentes as seguintes informações: Em termos de espaço, a Introdução preenche 10% a 20% do trabalho, ou seja, se o desenvolvimento tiver dez páginas, a Introdução ocupará uma ou duas páginas. Caso a dimensão do trabalho e da Introdução o justifique, esta parte do texto pode ser dividida em secções ou subcapítulos. Lembra-se que a atenção do leitor deve ficar presa desde o início do trabalho. Por isso, o parágrafo inicial da Introdução é muito importante e a sua escrita deve merecer especial cuidado. Apesar de aparecer no princípio do trabalho, a Introdução é, regra geral, redigida depois do trabalho concluído, pois só aí o autor tem conhecimento da globalidade da investigação efetuada. 23 | P á g i n a 3.2.2. Desenvolvimento O corpo do trabalho ou desenvolvimento é a parte mais extensa, ocupando cerca de 70% do trabalho. A sua estrutura depende da abordagem do tema, do método e do tipo de trabalho que se realiza. Se for um trabalho de pesquisa bibliográfica, ou seja, de procura de livros, sites da Internet e outras fontes sobre um determinado tema, o desenvolvimento deverá estar dividido no número de capítulos que se considere necessário à abordagem dos vários assuntos. Para cada capítulo será dado um título apropriado. Neste caso, cada capítulo deve começar com o enquadramento teórico sobre o tema, ou seja, a recolha de todas as informações credíveis relacionadas com o assunto. Para a escrita deve recorrer-se a citações ou interpretações de leituras e todas as fontes utilizadas devem ser devidamente referenciadas. Por outro lado, quando é um trabalho com recolha de dados (por exemplo utilizando questionários ou entrevistas), como é o caso dos relatórios para as provas de aptidão profissional, a estrutura do desenvolvimento deve ser a seguinte: Objectivos Objetivos Gerais e Objetivos Específicos. a) Objetivo Geral: Corresponde a finalidade maior que a pesquisa quer atingir. Deve expressar o que se quer alcançar ao final do projeto. (CRUZ; RIBEIRO, 2004) b) Objetivos específicos: Corresponde às ações que se propõe a executar dentro de um determinado período de tempo. Apresentam caráter mais concreto. Tem função intermediária e instrumental, indicando o caminho para se atingir o objetivo geral. (LAKATOS; MARCONI, 1991). 24 | P á g i n a Inicia-se com o verbo no infinitivo. Exemplo: conhecer, identificar, descobrir, caracterizar, descrever, analisar, avaliar, verificar, investigar Justificativa justificativa significa argumentar, esclarecer, fundamentar porque o trabalho é importante, tanto para a comunidade escolar, quanto para a sociedade, ou até mesmo para um indivíduo. É um convencimento sobre o valor do projeto a ser desenvolvido. É um dos pontos que mais pesa na seleção de trabalhos para concorrer a bolsas ou financiamentos. Alguns pontos podem ser abordados na justificativa: a) Qual a importância do tema do ponto de vista geral; b) esclarecer de forma mais detalhada o problema que o projeto vai contribuir para resolver; c) mostrar possíveis relações do projeto com outros já desenvolvidos na área; d) indicar quais os benefícios que poderão ser alcançados com a execução do projeto. Deve-se atentar para o fato de que não deve haver respostas ou conclusões ao problema proposto. Enquadramento Teórico Dos assuntos tratados (faz-se uma breve resenha sobre os conhecimentos atuais acerca do tema); Problemas A capacidade de ler a realidade do cotidiano e fazer questionamentos a ela é fundamental para o sucesso de um projeto. Os melhores projetos surgem quando somos capazes de visualizar um problema no cotidiano e queremos buscar uma solução ou uma resposta. Esse questionamento, criado pelo pesquisador, irá definir o que a pesquisa se propõea responder, esclarecer. Pode ser expresso em forma de pergunta ou descrito como afirmação, que seja descrito como pergunta. 25 | P á g i n a Metodologia Explicar detalhadamente como o trabalho será desenvolvido, etapa por etapa e quem participará de sua pesquisa (definição da população). Explicação sobre o tipo de pesquisa, os procedimentos técnicos, as técnicas que serão utilizadas e como os dados serão tabulados e analisados. Informar também sobre possíveis materiais que serão utilizados e a equipe envolvida. (pesquisa bibliográfica, entrevista…); Resultados É onde se informa o leitor sobre as respostas obtidas para as questões que se investigou. Entre outros elementos, pode-se incluir a seguinte informação: a) Descrição dos dados/resultados obtido e que poderá ser ilustrada com figuras, b) Gráficos e quadros ou tabelas considerados relevantes; c) Descrição dos métodos utilizados no tratamento dos dados; d) Informação sobre a confirmação ou não confirmação das previsões iniciais. Discussão dos resultados, É o espaço onde se reflete sobre os resultados encontrados e se procede ao balanço do projeto de investigação. Retomam-se as questões referidas no enquadramento teórico, cruzando-se os dados recolhidos na investigação do aluno com os dos estudos mencionados na revisão de literatura efetuada. 3.2.3. Conclusão Esta parte do trabalho deve dar ao leitor uma visão do conjunto do trabalho e dos seus aspetos mais relevantes, através da apresentação das principais conclusões. Pela ordem que se entender, a Conclusão deve conter: a) A síntese do trabalho; 26 | P á g i n a b) Os resultados e resposta às questões levantadas na Introdução e desenvolvidas no corpo do trabalho; c) Ligação dos resultados à revisão de literatura realizada e ao estado atual dos conhecimentos sobre o assunto tratado; d) Uma opinião pessoal sobre o assunto, referindo o interesse e novidade dos resultados obtidos, bem como os pontos fortes do trabalho; e) Os pontos fracos ou limitações do trabalho; f) Pistas/sugestões para a realização de outros trabalhos, relacionados com o tema. Em termos de espaço, a Conclusão ocupa cerca de um décimo do trabalho, quer dizer, se o desenvolvimento tiver dez páginas, a Conclusão será de uma página. 3.3. Elementos Pos-Textuais 3.3.1. Bibliografia A Bibliografia aparece na folha seguinte à Conclusão e contém a lista de obras sugeridas e/ou consultadas pelo aluno. Está organizada e apresentada por ordem alfabética (do apelido do autor) e, quando aparece mais do que uma obra do mesmo autor, surge também por data de publicação (do mais recente para o mais antigo). São dezenas as normas utilizadas para as citações, referências bibliográficas e bibliografias, e que são reconhecidas pela comunidade científica portuguesa e/ou internacional. No caso do nosso Agrupamento, os alunos deverão privilegiar a Norma Portuguesa (NP 405-1 respeitante a documentos impressos, como livros e publicações em série; NP405-2, referente ao material não livro, como CD, CD-ROM, DVD, entre outros; NP405-3, para os documentos não publicados; e NP405-4 para documentos eletrónicos, como é o caso das páginas da Internet) ou as normas da APA (American Psychological Association). É importante ter em conta que nunca se devem misturar duas normas no mesmo trabalho. Para a elaboração da Bibliografia deverá ser consultado o anexo “Normas para a elaboração de uma referência bibliográfica – Norma Portuguesa”. 27 | P á g i n a 3.3.2. Glossário Consiste em uma lista, em ordem alfabética, de palavras ou expressões de uso restrito, empregadas no texto (termos técnicos e regionais, arcaísmo etc.), acompanhadas das respectivas defi nições, segundo NBR 14724 (ABNT, 2005). Quando for utilizado glossário no trabalho, deve vir após os anexos e apêndices, seguindo numeração sequencial da página 3.3.3. Apêndice Trata-se de um texto ou documento elaborado pelo autor, a fi m de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Os apêndices são identifi cados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Apresentar da mesma forma que o exemplo acima. 3.3.4. Anexos O trabalho pode conter anexos (quando os instrumentos não foram construídos pelo autor do trabalho) ou apêndices (se os instrumentos são um prolongamento da obra, realizados pelo autor do trabalho). São elementos que completam ou fundamentam o que aparece referido ao longo do texto e contribuem para uma melhor compreensão do trabalho. Podem constituir volumes independentes ou ainda ser apresentados em formato digital, por exemplo em suporte CD ou DVD. Exemplos de anexos ou apêndices podem ser questionários, entrevistas, 28 | P á g i n a autorizações, gráficos, mapas, quadros e imagens, os quais devem ser organizados de acordo com a ordem que aparecem no texto. Cada anexo surge em sua folha, tendo no início o título e o respetivo número do anexo (em numeração árabe ou romana). Os anexos aparecem no índice, continuam a paginação do texto principal e são referenciados ao longo do corpo do trabalho. CONCLUSÃO Contudo Posso concluir que na busca pelo próprio sentido retratado pela palavra “projeto”, fica fácil compreendermos o porquê da existência dessa importante tarefa desempenhada pelo pesquisador. A partir do momento que você se presta ao exercício de realizar uma dada tarefa, possivelmente deve ter em mente as razões pelas quais o levaram a proceder como tal. 29 | P á g i n a Dessa forma, vale ressaltar que o projeto de pesquisa se caracteriza como uma ação a ser desenvolvida, necessária por sua vez, e que antevê tudo que será desenvolvido mediante a realização da pesquisa, ou seja, nele o pesquisador revela suas principais intenções, explicita o foco, o direcionamento que o norteará, manifesta os reais interesses dele e ressalta acerca dos questionamentos que o instigaram a proceder desta ou daquela forma. Caso aprovado, o autor da pesquisa parte para o destino final – elaborar o relatório, seja por meio de uma Monografia, seja por meio de um Artigo, o qual englobará tudo que foi planejado e colocado em prática, inclusive os resultados obtidos, e que agora se concretiza de modo formal, registrado. Normalmente, o projeto obedece rigorosamente a alguns critérios, previamente determinados. E é exatamente sobre eles que pretendemos falar, de forma a fazer com que você, caro pesquisador, mantenha-se informado acerca das principais características que o norteiam. BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p BASTOS, L. R. ; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 118 p. CÓDIGO de catalogação anglo-americano. 2. ed. São Paulo: 30 | P á g i n a FEBAB, 1983-1985. CRUZ, A. da C.; PEROTA, M. L. L. R.; MENDES, M. T. R. Elaboração de referências (NBR 6023/2002). 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2002. 89 p. ESCOLA Superior de Agricultura Luiz Queiroz. Normas para elaboração de dissertações e teses. 3. ed. Piracicaba: ESALQ, 2005. 99p. Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/biblioteca/ normas_teses.htm>. Acesso em: 20 abr. 2009. NAHUZ, C. S.; FERREIRA, L. S. Manual para normalização de monografi as. 2. ed. São Luís: Ed. UFMA, 1993. 139 p. AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves – Metodologia Científica: Contributos práticos para a elaboração de trabalhos académicos. 9ª ed. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa, 2008. AZEVEDO, Mário – Teses, relatórios e trabalhos escolares. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2009. PARDAL, Luís; CORREIA, Eugénia – Métodos e técnicas de investigação social. Porto: Areal Editores, 1995. SOUSA, Alberto B. – Investigação em Educação. 2ª ed. Lisboa: Livros Horizonte, 2009. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia cientifica. 3. ed.rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1991. 270p
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