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Fluxograma produção do Açúcar Cristal-

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Fluxograma Produção de Áçucar Cristal
CANA PESAGEM AMOSTRAGEM ALIMENTAÇÃO LAVAGEM ADENSAMENTO PICAGEM DESFIBRAGEM EXTRAÇÃO DO CALDO PENEIRAMENTO SULFITAÇÃO FOSFATAÇÃO CALEAÇÃO AQUECIMENTO
Determinar o peso da matéria prima.OBJETIVO
EQUIPAMENTOS Balanças rodoviárias de plataforma.
O caminhão estaciona na plataforma da 
balança e assim é feita a pesagem, o 
peso do caminho é subtraído.
Retirar amostras para análises 
laboratoriais da cana.
Receber a cana dos caminhões, ou das 
áreas de estocagem, e fazer uma 
alimentação uniforme das esteiras de 
cana.
Remover a terra e os detritos.
Prevenir embuchamento nas próximas 
etapas.
Aumentar a densidade da cana, 
cortando-a em pedaços menores 
facilitando o trabalho do desfibrador.
Abrir a célula da cana para aumentar a 
eficiência da extração do caldo.
Extrair o caldo da cana de açúcar através 
de moagem
Redução das partículas leves (bagacilho) 
e pesadas (areia, terra etc).
Inibir reações que causam alterações de 
cor indesejável no açúcar; diminuir a 
viscosidade do caldo e, 
consequentemente do xarope, massas 
cozidas e méis, facilitando as operações 
de evaporação e cozimento.
Auxiliar a clarificação de caldos 
deficientes em fosfato
Provocar a floculação, favorecer a 
decantação das impurezas e proteger os 
equipamentos contra a corrosão.
Diminuir a viscosidade do fluido, 
facilitando a decantação e promover a 
formação de uma quantidade maior de 
aglomerados coloidais, que precipitarão 
no decantado.
DECANTAÇÃO
Separação (por meio da gravidade) de 
impurezas com mínima remoção de 
nutrientes.
FILTRAÇÃO
Recuperar a sacarose presente no lodo.
EVAPORAÇÃO DO CALDO
Elevar a concentração do caldo 
clarificado até a obtenção de um líquido 
denso, de cor marrom ou caramelo, sem 
qualquer sinal de cristalização e que se 
denomina XAROPE.
FLOTAÇÃO DE XAROPE
A remoção das substâncias que dão cor 
ao açúcar, bem como dos materiais 
insolúveis em suspensão e das 
macromoléculas responsáveis pelo 
aumento da viscosidade do xarope 
CRISTALIZAÇÃO E COZIMENTO
Controlar a cristalização do açúcar por 
meio da evaporação.
CENTRIFUGAÇÃO
Separar os cristais de sacarose de 
impurezas.
SECAGEM DO AÇÚCAR
Abaixamento da umidade do açúcar até 
um ponto que ela seja compatível com a 
estocagem.
AÇÚCAR CRISTAL
Amostrador por sonda horizontal ou 
vertical.
Mesa alimentadora
Mesa alimentadora com chuveiros 
verticais.
Adensador Picador Desfibrador Rolos de moenda Peneiras e hidrociclones Coluna de sulfitação Coluna de fosfatação Tanque de calagem
Aquecedores verticais, horizontais, 
tubulares
Decantador Filtro rotativo a vácuo Evaporadores múltiplo efeito concorrente Flotador
Evaporadores simples efeito (batelada)- 
Cozedor a Vácuo
Centrífugas Secador tambor rotativo
TRATAMENTOS
O tubo é introduzido 2 m na cana 
retirando uma amostra.
A cana irá ser transportada para as 
próximas etapas e equipamentos.
A cana é lavada através de jatos de água 
sobre a mesa alimentadora.
A cana irá ser picada na saída da mesa 
alimentadora para que não ocorra 
embuchamentos em picadores e 
desfibradores.
Ao passar pelo equipamento a cana és 
cortada em pedaços ainda menores.
Compactação da cana picada ao 
esfregá-la contra uma placa desfibradora.
A cana passa pelos rolos de moenda e é 
comprimida expelindo seu caldo.
O caldo passa por peneiras que vão reter 
as partículas indesejáveis.
Promove o contato do caldo com o gás 
sulforoso (SO2) para sua absorção.
Adição de ácido fosfórico ou fosfato de 
amônia no caldo
Mistura do leite de cal com o caldo no 
tanque de calagem.
O caldo é bombeado pelos aquecedores 
onde ocorre uma troca de calor e 
consequentemente o aumento da 
temperatura do mesmo.
No decantador as impurezas mais 
densas irão sedimentar e formar o lodo 
de sedimentação, o caldo ficará por cima.
Após sair do decantador o lodo recebe 
uma pequena quantidade de polímero, 
que ajudará na separação das 
impurezas, e recebe também uma adição 
de bagacilho, que aumentará o 
rendimento dessa extração. O lodo passa 
pelo filtro, separando as impurezas, os 
sais insolúveis formados e o bagacilho 
arrastado.
No processo de evaporação a água 
contida no caldo é removida, gerando a 
maior quantidade possível de vapor 
vegetal. O caldo sofre uma concentração 
progressiva, iniciada no primeiro 
evaporador e aumentando até o último.
Entre vários processos químicos, o 
objetivo é tornar as impurezas em 
flóculos e transformá-las menos densas 
que o xarope, fazendo com que esses 
flóculos indesejáveis subam a superfície 
do flotador, formando uma espuma que é 
separada através de um raspador.
Nesta etapa ocorre a transformação 
física do produto. O cozimento é feito em 
duas etapas, sendo que na primeira 
ainda ocorre a evaporação da água do 
xarope para a cristalização da sacarose. 
Na segunda etapa, ocorre o processo de 
nucleação, em que são produzidos 
pequenos cristais de tamanho uniforme.
A ação da força centrífuga faz com que o 
mel atravesse as perfurações da tela do 
cesto, ficando retidos, em seu interior, 
somente os cristais de sacarose. 
Gerando o mel ou melaço.
A umidade do açúcar é removida por 
evaporação, para qual se necessita de 
uma determinada quantidade de calor 
suficiente para transformar o líquido em 
vapor.
VARIÁVEIS 
OPERACIONAIS Velocidade periférica picador= 60m/s
Velocidade periférica desfibrador= 60 a 
90m/s
Umidade final do bagaço= 50% Eficiência= 70 a 85%
Dosagem ácido fosfórico= 250 a 300 ppm 
(mg/L).
pH ideal do caldo decantado= 5,6 e 5,8.
tempo de hidratação e maturação da cal= 
em torno de 7,7 horas
Temperatura final do caldo= 103 e 105°C
T do lodo= 80°C.
pH do lodo= pH de 8 a 8,5.
Bagacilho= 6 a 15 kg/t de cana.
P no vácuo alto= 20 ?22 polegadas de 
Hg.
Temperatura de entrada do xarope: 85°C
Tamanho do cristal desejado:0,5 mm 
(milímetros)
Umidade do açúcar na saída da 
centrífuga: 0,3 a 2,0%
Temperatura do açúcar na saída da 
centrífugas: 55 a 95°C
Temperatura de saída do secador: ideal 
abaixo de 37oC (evita o empedramento e 
amarelecimento do açúcar).
Inclinação secador: inclinado 5 a 7°
Umidade do açúcar na saída do secador: 
0,03 a 0,04%
Sara Lidia Viegas de Oliveira 
	Diagrama em branco
	Página 1

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