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Metodologia do Ensino da Matemática Anderson Douglas WEBCONFERÊNCIA 4 Jogos e Brincadeiras Matemáticos Literatura infantil e ensino de matemática Estatística na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental Os jogos e as brincadeiras são estratégias privilegiadas de ensino. Eles podem levar os professores a repensar o processo de ensino e aprendizagem de matemática. Os jogos e as brincadeiras na matemática *http://izinhaxavier.blogspot.com/ Fonte : imagem do google Os Jogos fazem parte do desenvolvimento das crianças desde a primeira infância, criando situações que promovem a sua interação com o mundo. Fonte : imagem do google* Fonte : imagem do google*e Fonte : imagem do google*te Fonte : imagem do google*te *http://www.semprematerna.com.br/wp-content/uploads/2016/12/pular-corda-amarelinha-elastico.jpg Repensando o ensino de matemática No contexto escolar, o jogo gera oportunidades para os alunos desenvolverem estratégias e construírem relações, contribuindo para a aprendizagem das ideias matemáticas relativas ao campo numérico, à geometria, às medidas e às noções de estatística. Ao chegar na escola... Fonte : imagem do google*e *https://www.pinterest.pt/pin/459789443192799679/ O uso dos jogos nas aulas de matemática • O jogo como ferramenta pedagógica, contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático dos alunos. • Deve fazer parte da cultura escolar, e não apenas como atividade extra. • Não deve ser usado apenas para a fixação do conteúdo; • Deve-se constituir verdadeiramente como um desafio para o aluno. Fonte : imagem do google*te *https://www.google.com.br/search?hl=pt- Tangram As brincadeiras nas aulas de matemática permitem a abertura de um canal para que o professor explore ideias matemáticas de maneira não convencional. As brincadeiras... Fonte : imagem do google*te *https://www.pinterest.pt/pin/459789443192799679/ Como planejar aulas de matemática com brincadeiras ? • Convidar para a brincadeira; • Organizar a brincadeira; • Deixar que as crianças brinquem sem intervir; • Conversar sobre a brincadeira; • Fazer o registro da brincadeira. Fonte : imagem do google*te *http://brincarcriarconhecer.blogspot.com// É um espaço planejado e organizado para a concretização do brincar. Atualmente, há inúmeras brinquedotecas no Brasil, localizadas em diferentes lugares (universidades, escolas, hospitais, centros comunitários). Elas são mantidas por organizações governamentais ou particulares. Brinquedoteca... *http://brincarcriarconhecer.blogspot.com// Literatura infantil e ensino de matemática A literatura infantil no ensino de matemática Diferentes contextualizações do ensino de matemática podem ser realizadas na intenção de promover uma aula significativa. Entre as possibilidades de contextualização, você pode considerar a utilização da literatura infantil no ensino. Fonte: imagem do google* *http://juanuribeensinoafetivo.blogspot.com/2012/02/o-que-e-exatamente-o-ensino-afetivo-do.html A escolha da obra literária Ao planejar as aulas de matemática utilizando a literatura infantil, você deve dar especial atenção: • A obra que tenha uma linguagem adequada ao nível de ensino; • Ser instigante o suficiente para que os alunos tenham interesse na obra e nas ideias matemáticas contidas nela; • A obra que ofereça prazer e diversão em sua leitura; • Provocar emoção e ao mesmo tempo abordar a disciplina de forma lúdica. Existe uma variedade de livros de literatura indicados para o ensino de matemática. O trabalho em sala de aula Fonte : imagem do google*e Dez casas e um poste que Pedro fez Autor: Bernardi Jr, Hermes • A obra conta a história de Pedro a partir das casas que ele constrói para diferentes animais, sendo que para cada casa o livro apresenta uma rima. • O livro é colorido e cada casa é desenhada como uma figura geométrica. • Ao longo da história, vão aparecendo casas que são retângulos, quadrados, paralelogramos e trapézios. O trabalho em sala de aula Fonte : imagem do google*e Fonte : imagem do google*e *https://pt.slideshare.net/weleslima/quem-vai-ficar-com-o-pssego-41277938 Grandezas e Medidas Fonte: https://pt.slideshare.net/ANAPAULALOPES11/fugindo-das-garras-do-gato O trabalho em sala de aula Estatística O trabalho em sala de aula • Conta a história de uma galinha que bota um ovo e sai para passear, é mais um exemplo de obra literária a ser utilizada nas aulas de matemática. • A narrativa relata que, durante o passeio da galinha, ela encontra outros ovos e coloca-os em seu ninho. Ao todo, a galinha junta 10 ovos em seu ninho e choca-os até que eles se abram. • Porém, não foram pintinhos que nasceram dos ovos, e sim vários bichos diferentes. Fonte: https://www.google.com.br/search?hl=pt- Atividades que podem ser realizadas a partir do livro Um amor de confusão (RANGEL, 2008). 1. Após a leitura do livro, o professor conversa com a turma sobre a história. Propõe um jogo em grupo: cada grupo recebe um ninho, 10 ovos e 10 gravuras de animais. 2. As crianças recortam todas as figuras e cada grupo coloca os 10 ovinhos no seu ninho. 3. Um dado com os números passa por cada grupo para que seja sorteada a quantidade de ovinhos que serão trocados por animais. Por exemplo, se o grupo sortear 3 no dado, ele deve retirar três ovos do ninho e tomar três animais quaisquer. 4. Assim prossegue o jogo. Se, por exemplo, cair 4 no dado e a equipe só tiver três ovos, ela deve passar a vez. Vence o jogo a equipe que primeiro trocar os 10 ovos de seu ninho pelos animais. Mais alguns livros que podem ser utilizados nas aulas de matemática 1. Dez sacizinhos: aborda situações em que os sacis vão desaparecendo um a um (subtraídos) e retornam no final da história, possibilitando o trabalho com números e quantidades de forma divertida e lúdica. São sugeridas atividades sobre o folclore brasileiro e a matemática (sequência numérica, adição e subtração), assim como dramatizações com ou sem fantoches. Fonte:https://www.google.com/search?q=OS+DEZ+SACIZIN: 2. Clact... Clact... Clact...: conta a história de uma tesoura que, ao encontrar muitos papéis coloridos picados, começa a organizá-los porque fica incomodada com a desordem. Nessa organização, mobiliza conhecimentos sobre classificação e formas geométricas. Dessa maneira, o livro possibilita abordar a classificação, os agrupamentos e as figuras geométricas. Mais alguns livros que podem ser utilizados nas aulas de matemática Fonte: Brasil (2014) Estatística na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental 1 – Uma visão geral sobre estatística • Estatística é a ciência que lida com dados, os quais são definidos por Larson e Farber (2010, p. 3) como “informações que vêm de observações, contagens, medições ou respostas“, ou seja, os dados são os valores sobre os quais trabalharemos. • Os dados são gerados a partir de observações, medições, contagens ou respostas, podendo ter como base a população como um todo ou uma amostra, isto é, uma parcela dessa população. ATENÇÃO: A estatística descritiva nos auxilia na análise dos dados, mostrando, descrevendo, ou resumindo os dados de maneira significativa, de modo que padrões possam surgir a partir dos dados. Uma visão geral sobre estatística Um dos conhecimentos mais relevantes no universo da estatística é a distinção entre os dois tipos de conjuntos de dados: população e amostra. população - é o conjunto de todos os resultados de interesse amostra - é um subgrupo desse conteúdo maior. Amostra e População • Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) orientam a realização de trabalhos com pesquisas, pois dessa forma os alunos terão oportunidade de construir o conceito de amostra, desenvolver e indicar os critérios de escolha da amostra. • Para os PCN, ao levantarem questões sobre a seleção da amostra, será possível para os alunos fazer inferências informais a partir da amostra dada. A característica fundamental que determina a força de uma generalização estatística é a representatividade da amostra. Em outras palavras, em que medida as características da população que nos preocupam são refletidas exatamente nas características da amostra (SALMON, 2002 apud INNABI, 2006). Innabi (2006) elenca dois critérios que devem ser considerados para que a amostra seja representativa: a amostra é grande o suficiente; a amostra é bastante variada, ou seja, apresenta as características da população de interesse. Amostra e População Um aspecto ressaltado por Innabi (2006) é a compreensão dos estudantes sobre a validade da amostra. A autora apresentou aos estudantes um teste contendo a questão "Quantas vezes os estudantes da Universidade dos Emirados Árabes frequentavam a biblioteca da universidade por semana durante o semestre letivo?" e fornecia as seguintes opções de amostra: Classificação dos dados Tipos de dados: Todo conjunto de dados pode ser classificado como quantitativo ou qualitativo. A diferença entre ambos é que os dados quantitativos se referem a entradas numéricas, ao passo que os dados qualitativos dizem respeito a entradas não numéricas. Planejamento experimental Para realizar qualquer análise estatística precisamos, primeiro, coletar os dados. Então, com base nesses dados, podemos produzir interpretações e tomar decisões. Assim, é preciso uma grande atenção ao modo como coletamos os dados, pois, se estes não forem coletados de maneira correta, as decisões baseadas nesses dados também estarão em risco. Lendo dados por meio de gráficos Tipos de gráficos: •gráficos de barras; •gráfico setorial; •histograma; •diagrama de pontos, etc. Todo gráfico de coluna deve conter um sistema de eixos perpendiculares e é preciso definir uma escala para cada eixo. Neste tipo de gráfico colocamos no eixo horizontal os valores que a variável pesquisada assume (as possíveis respostas à questão da pesquisa). No eixo vertical é preciso colocar valores numéricos que serão associados ao número de vezes que encontramos cada uma das possíveis respostas à nossa questão. Deveria haver espaçamento entre as colunas, pois cada letra representa um aluno e esta variável não é numérica. Não há marcação dos valores do eixo vertical, o que dificulta sua leitura. Há ainda o uso inadequado de legenda, como no exemplo anterior, já que o gráfico não é de colunas múltiplas. Gráficos de barras Observemos os gráficos abaixo. Ambos apresentam o número de medalhas de ouro que os atletas brasileiros conquistaram nos Jogos Pan-Americanos de 1951 a 2007. Como vemos, estes dados poderiam ser apresentados em gráfico de colunas ou de barras. Qual a diferença? Recomenda-se o uso de gráficos de barras quando a variável para a qual fizemos alguma contagem precisa ser representada por palavras ou expressões. O CICLO INVESTIGATIVO DA PESQUISA Objetivo ou pergunta da pesquisa (Responder a uma questão deve ser o objetivo da coleção de dados. Os dados farão sentido para os estudantes porque a organização, a análise e as técnicas para analisá-los terão um propósito); O CICLO INVESTIGATIVO DA PESQUISA Levantamento de hipótese (Ajuda os estudantes a reconhecer o raciocínio inadequado e suposições inválidas, elaborar hipóteses, gerar explicações, identificar evidências que suportam ou refutam uma hipótese, avaliar opções de uma maneira lógica e fazer ligações entre ideias aparentemente díspares); Amostra (Utilizar informações de uma amostra para avaliarmos um todo faz parte do cotidiano das pessoas); A coleta de dados (Definir e identificar os sujeitos (amostra/população) e a fonte de dados. É preciso buscar as informações (variáveis) que respondam à pergunta da pesquisa através da coleta de dados); A classificação dos dados (A nossa forma de agrupar itens ou categorizá-los determina como aprender sobre as relações entre objetos); A representação dos dados (tabelas, gráficos, listas, etc); A análise de dados (descrever e interpretar os resultados estatísticos obtidos numa pesquisa); Conclusão (Toda pesquisa busca a produção de um conhecimento novo. Assim, buscar a conclusão da mesma é o objetivo principal). A matemática e suas conexões com outras áreas do conhecimento O ensino da matemática pode se conectar a muitas outras áreas do conhecimento, tais como artes, música, ciências e literatura. O uso da educação artística em conjunção com a matemática é um exemplo dessa conexão, na qual os alunos podem aplicar conhecimentos matemáticos de proporção e medida adquiridos em aulas de matemática para a construção de objetos em aulas de educação artística, como a criação de poliedros com papel e canudos plásticos. Embora uma música, uma história ou um objeto de arte possam ser utilizados em sala de aula de diversas maneiras, todas essas abordagens apresentam um elemento comum, que é a intenção de proporcionar experiências matemáticas baseadas em situações concretas e experiências reais que podem gerar um maior interesse dos alunos por matemática e por essas outras áreas do conhecimento. OBRIGADO Anderson Douglas anderson.rodrigues@sereducacional.comProfessor Executor
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