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Manual do 
Social Media 
Este ebook tem por 
objetivo preparar 
profissionais e ajudar 
pessoas a encontratem 
seu caminho em uma 
nova profissão, 
apaixonante e cheia de 
desafios. Servindo como 
um guia prático de 
trabalho e execução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
copy 
Right 
Todas as informações incluídas neste ebook como texto, gráficos e 
fotos, são de propriedade exclusiva dos criadores e protegidas 
pelas leis de direitos autorais. A permissão para visualizar e fotoco- 
piar (ou imprimir) materiais deste site é concedida apenas para 
uso pessoal e não comercial. Qualquer outra cópia, distribuição, 
retransmissão ou modificação das informações contidas neste 
documento, na forma eletrônica ou impressa, sem permissão 
anterior é estritamente proibida. 
O que é rede social 
Quando surgiu 
Redes sociais x mídias sociais 
Pontos positivos das redes sociais 
 
Tipos de rede social 
Relacionamento 
Entretenimento 
Network 
Nicho 
 
Redes sociais mais usadas 
Facebook 
Instagram 
Linkedin 
Twitter 
Pinterest 
Youtube 
Marketing para redes sociais 
Introdução ao marketing 
O que é marketing 
Objetivos do marketing 
4 p’s do marketing 
Tipos de marketing 
O que faz o social media? 
O que é um social media 
Realização de planejamentos 
Produção de conteúdo 
Elaboração de relatórios 
Relacionamento com o público 
su
m
á
ri
o
 
Primeiros passos 
Definindo uma Proposta de Valor 
Definindo Objetivos e Metas 
Por que as metas são importantes? 
Avaliando dados 
Medindo seus objetivos 
 
Como fazer um Briefing 
O Que é um Briefing de Social Media? 
Quais perguntas fazer? 
Dicas 
 
Criando sua persona 
O que é persona? 
Persona ou público alvo? 
Para que serve a persona 
Como criar a persona 
Dúvidas frequentes 
 
Branding 
O que é branding? 
O que é uma marca? 
O que é uma plataforma de marca? 
Identidade Visual 
O que é identidade visual? 
Importância 
Identidade visual x marca 
Elementos 
Como desenvolver sua identidade 
 
Gestão 
Planejamento de Conteúdo 
Dicas de planejamento 
Apps que usamos 
su
m
á
ri
o
 
Gestão 
Interaja com o público 
Controlando crises 
Parcerias e colabs 
 
Mão na massa 
Bio 
Destaques 
Como criar destaques 
Como fazer capas 
Como aplicar as capas 
Como organizar os destaques 
Dicas: o que colocar nos destaques 
Horários para postar 
Apps que usamos 
Glossário do Social Media 
su
m
á
ri
o
 
 
 
 
 
 
O que é rede social 
Redes sociais 
são estruturas formadas dentro ou fora da internet, por pessoas e organizações que se 
conectam a partir de interesses ou valores comuns. Muitos confundem com mídias sociais, 
porém as mídias são apenas mais uma forma de criar redes sociais, inclusive nainternet. 
 
 
No mundo virtual, as redes sociais são 
sites e aplicativos que operam em diversos 
níveis - como profissional, de 
relacionamento, dentre outros, mas sempre 
permitindo o compartilhamento de 
informações entre indivíduos, pessoas, 
empresas etc. 
Ao tratarmos de rede social, a 
primeira coisa que nos vem à mente são sites 
ou aplicativos como Instagram, Facebook e 
Twitter, muito comuns no cotidiano. Mas o 
contexto geral é bem mais antigo, por 
exemplo, o conceito de socializar é utilizado 
para analisar interações entre indivíduos, 
grupos, organizações ou até sociedades 
inteiras desde o final do século XIX, 
especialmente no estudo da sociologia. 
Apesar do embate entre redes sociais 
versus privacidade, essas plataformas nos 
permitem uma nova forma de 
relacionamento, especialmente entre 
empresas e clientes, abrindo caminhos para 
interação direta com o público, e facilitando 
o anúncio de produtos ou serviços. 
 
Quando surgiu 
 
Na década de 1990, com a internet se 
tornando cada vez mais disponível, que a 
ideia de rede social deixou de ser um 
conceito de vivência e migrou também para 
o mundo virtual. 
Criado em 1997, o site 
SixDegrees.com é creditado por muitos 
como a primeira rede social moderna, pois 
esta rede se assemelhava muito ao formato 
propagado e surgiram inúmeras páginas 
voltadas à interação entre usuários: 
Friendster, MySpace e Orkut são alguns 
exemplos de sites ilustres no período. 
Muitas das redes sociais mais 
populares em atividade no momento 
também surgiram nessa época, como 
LinkedIn e Facebook. 
Até recentemente, pouca gente 
que conhecemos hoje, permitindo que 
usuários tivessem um perfil e adicionassem 
outros participantes. 
O site pioneiro, que em seu auge 
chegou a ter 3,5 milhões de membros, foi 
encerrado em 2001, mas antes mesmo de 
seu fim este modelo de interação já tinha se 
 
O que é rede social 
imaginava que as redes sociais teriam um 
impacto tão grande quanto possuem hoje. 
Mas o desejo de se conectar com outras 
pessoas de qualquer lugar do mundo tem 
feito com que pessoas e organizações 
estejam cada vez mais imersas nas redes 
sociais. 
 
06 
 
Redes sociais mídias sociais 
 
Muitas pessoas acreditam que redes 
sociais e mídias sociais são a mesma coisa e 
interesses similares. Enquanto as mídias 
sociais englobam um cenário mais amplo, as 
que os termos podem ser usados como redes sociais por definição falam apenas da 
sinônimos, mas não é verdade. 
O que conhecemos como mídia 
social é usado para definir as tecnologias 
que tornam possível o diálogo virtual entre 
pessoas, ou seja, o meio que permite que as 
redes sociais existam. 
Já rede social é uma estrutura social 
formada por pessoas que compartilham 
relação entre um grupo de pessoas. E essas 
redes de relacionamentos não precisam 
estar necessariamente no ambiente digital, 
podendo ser, por exemplo, uma roda de 
conversa, ou uma troca de cartas. 
Resumindo tudo isso, podemos 
afirmar que as redes sociais são uma 
categoria dentro das mídias sociais. 
 
Pontos positivos das redes sociais 
 
• Compartilhar a visão da empresa: as 
redes sociais são uma espécie de vitrine; 
através delas você consegue mostrar a visão 
do negócio, no que você acredita e quais são 
seus princípios. 
 
• A personalização interação direta 
• Possibilidade de divulgação para 
empresas com baixo orçamento: ao 
contrário dos meios tradicionais como 
propagandas de tv, rádio, e anúncios em 
jornal, anunciar nas redes sociais possui um 
custo mais baixo. 
com o cliente: nas redes sociais, é possível 
ter um relacionamento muito mais próximo e 
direto com cada cliente ou possível cliente, já 
que você pode entrar em contato com cada 
um e receber este contato da mesma forma. 
 
• Possibilidade de segmentação do 
público: ao publicar nas redes sociais, é 
possível segmentar seus posts de acordo 
com as características da audiência, 
direcionando seus esforços para aquelas 
parcelas do público que possui mais 
afinidade com sua marca. 
 
• Possibilidade de vender por estes 
canais: da mesma forma que é possível se 
relacionar com o público por meio das redes 
sociais, é também possível utilizá-las para 
vender seus produtos ou serviços. 
 
O que é rede social 
• Criar um ambiente controlado pela 
marca: independentemente de quem é o seu 
público, estar nas redes sociais é grátis e vai 
te permitir entrar em contato com estas 
pessoas e fazer com que sua marca tenha 
visibilidade perante elas. 
 
• Informação em tempo real: as redes 
sociais permitem comunicar mensagens de 
marca urgentes em um canal oficial. O que é 
muito útil para trazer dinamismo para a 
marca, que consegue promover seus 
produtos de forma mais tápida e eficiente. 
Este aspecto também é muito 
importante no caso de gestão de crise por 
exemplo, em que é necessário que a marca 
se posicione rapidamente, evitando assim 
que tome maiores proporções. 
 
 
07 
 
 
 
 
 
Tipos de rede social 
O uso de redes sociais foi absorvido em nossa rotina e se expandiu mundialmente. Isso 
tornou esses espaços um lugar que ultrapassa as relaçõessociais, e que dá margem para que 
marcas e empresas possam prospectar clientes. Cada rede social possui uma proposta única 
que leva o público a utiliza-la, e é isso que torna este meio tão amplo e interessante. 
Há, basicamente, quatro tipos atualmente: relacionamento, entretenimento, 
network e de nicho. 
 
Relacionamento 
As redes sociais de relacionamento são 
aquelas focadas em criar um espaço para que 
pessoas se conectem, compartilhem 
experiências cotidianas e criem uma rede de 
amigos. Esse é, talvez, o modelo mais 
tradicional de rede social e que, com o passar 
das gerações, sempre esteve presente. 
Este modelo de rese social de 
apresenta de uma forma básica onde é 
possível adicionar amigos, fazer comentários 
nas publicações deles, conversar por meio de 
uma ferramenta de mensagens instantâneas, 
além de várias outras interações. 
 
 
Entretenimento 
As plataformas de entretenimento 
também ganharam muito espaço no meio 
digital, visto que fornecem uma distração 
prolongada e aumentam o tempo de consumo 
na internet. 
Essas redes sociais são focadas na 
oferta de conteúdo de mídia, como vídeos, 
fotos, transmissões em streaming, entre 
outras possibilidades. 
Como principal exemplo podemos citar 
o youtube. Embora o Instagram seja uma rede 
que pode ser considerada tanto de 
relacionamento quanto de entretenimento. 
Network 
Redes de relacionamento profissional 
ou redes de network são focadas em criar um 
ambiente de apresentação, facilitando a 
interação profissional e a captação de talentos, 
especialmente na busca por novas 
oportunidades de trabalho. 
Esse é, basicamente, o papel do 
LinkedIn, a principal do segmento. 
Para empresas, estar nestas 
plataformas é essencial do ponto de vista 
corporativo. Isso ajuda companhias a se 
posicionarem dentro do segmento, de modo 
que se tornem mais atrativas para talentos do 
mercado e para possíveis investidores do 
setor. 
 
Nicho 
Redes sociais de nicho são aquelas 
voltadas para um público específico, seja uma 
categoria profissional ou pessoas que 
possuem um interesse específico em comum. 
Elas têm temas bem definidos e, 
geralmente, só quem tem interesse pelo 
assunto tem uma conta ativa nessas redes 
sociais. Alguns bons exemplos destas redes 
são: 
Quora; 
Yelp; 
TripAdvisor; 
Couch Surfing. 
 
 
 
Tipos de rede social 08 
 
Redes sociais mais usadas 
De acordo com a pesquisa Digital in 2017, realizada pelo We Are Social, há 2,7 bilhões 
de usuários ativos nas redes sociais no mundo todo. 
No Brasil, a pesquisa mostra que 58% da população do país acessa as redes sociais ao 
menos uma vez por mês. O país foi apontado como o segundo país que mais passa tempo nas 
redes sociais, onde o usuário tem uma média diária de 3h43min, o que deixa o país atrás 
apenas da Filipinas, que possui a média de 4h17min. Sendo assim, quais são as redes sociais 
mais utilizadas? 
 
Facebook 
Ano de fundação: 2004 
 
Usuários no Brasil: 120 milhões (mais da 
metade da população) 
 
O Facebook é de longe a rede social 
mais popular do planeta — e, 
consequentemente, do Brasil. 
Instagram 
Ano de fundação: 2010 
 
Usuários no Brasil: 45 milhões 
 
O Instagram foi uma das primeiras 
redes sociais exclusivas para acesso mobile, o 
que tornou o dinamismoa característica mais 
expressiva desta rede social. É verdade que 
Além de ser focada em atender ao 
público, ela é uma das maiores formas de 
geração de oportunidades e aquisição de 
clientes para qualquer empresa, não apenas 
pelo alto número de usuários, mas pela forma 
versátil e completa com que se pode 
abordarseu cliente em potencial. 
A rede pode ser considerada uma 
oportunidade de entregar conteúdo relevante 
e de forma inovadora, visto que permite a 
personalidação deste conteúdo para atingir 
públicos expecíficos. Uma estratégia 
interessante é o uso do Messenger, um 
aplicativo de mensagens integrado à 
plataforma que conta com mais de 1,3 bilhões 
milhões de usuários ativos. 
Outro ponto positivo é a facilidade em 
vender dentro desta rede social. quem nunca 
entrou em um grupo de vendas no Facebook? 
De forma simples e interativa o Facebook 
reúne marcas e compradores na maior 
plataforma online do mundo. 
 
 
Redes sociais mais usadas 
hoje é possível acompanhar as atualizações 
em desktop, mas o produto é todo voltado 
para ser usado no celular. 
O app se tornou uma das mídias sociais 
com maior crescimento nos últimos anos e a 
previsão é de uma expansão ainda maior para 
considerando as funcionalidades que surgem 
a todo momento e o crescente número de 
usuários. 
Sendo a maior rede social com foco em 
conteúdo visual, os milhões de usuários da 
rede aproveitam das inúmeras possibilidades 
que o aplicativo de compartilhamento de 
fotografias oferece desde compartilhar 
momentos diários com o Instagram Stories até 
interagir e comentar nas postagens de amigos 
e familiares, criando uma verdadeira rede 
social nessa plataforma. 
Outra vantagem é que com tantas 
funcionalidades, o Instagram é um poço de 
oportunidades para qualquer marca. Visto que 
seu perfil age como uma vitrine de serviços da 
marca 
09 
 
Linkedin 
Ano de fundação: 2002 
 
Usuários no Brasil: 29 milhões 
 
O LinkedIn é a maior rede social 
corporativa do mundo. Assemelha-se 
bastante com as redes de relacionamento, mas 
a diferença é que o foco são contatos 
profissionais — ou seja, em vez de amigos, 
Pinterest 
Ano de fundação: 2010 
 
Usuários no mundo: 100 milhões 
 
O Pinterest é uma rede social de fotos 
que traz o conceito de “mural de referências”. 
Apesar de não ser específicamente uma rede 
social aos padrões que conhecemos, e sim 
uma plataforma de busca, esta rede pode ser 
temos conexões, e em vez de páginas, temos 
companhias. 
É usado por muitas empresas para 
recrutamento de profissionais, para troca de 
experiências profissionais em comunidades e 
outras atividades relacionadas ao mundo 
corporativo. 
 
Twitter 
Ano de fundação: 2006 
 
Usuários no mundo: 319 milhões 
 
O Twitter é uma das maiores redes 
sociais do mundo, sendo marcada como um 
lugar no qual seus usuários podem 
compartilhar sua rotina e suas opiniões. 
É fato que o Twitter atingiu seu auge 
em meados de 2009 e de lá para cá está em 
declínio, mas isso não quer dizer todos os 
públicos pararam de usar a rede social. 
Hoje esta rede social é utilizada 
principalmente como uma segunda tela, em 
que os usuários comentam e debatem o que 
estão assistindo na TV, postando comentários 
sobre noticiários, reality shows, jogos de 
futebol e outros programas. 
Por ser uma plataforma dinâmica e 
muito pessoal para a maioria de seus usuários, 
as marcas têm a grande chance de criar 
conexões profundas com aquilo que 
realmente importa para seus fãs e até mesmo 
entendê-los melhor. 
um grande diferencial para as marcas que 
souberem utilizá-lo com inteligência. 
Como uma plataforma de busca, o 
Pinterest é utilizado todos os dias por milhões 
de usuários e, por isso, tem um volume de 
pesquisas gigantesco. Ou seja, se as pessoas 
estão ali para encontrar referências e sua 
marca produz conteúdo realmente 
agregadores, você está um passo a frente de 
seus concorrentes como autoridade e 
referência para seus consumidores. 
 
Youtube 
Ano de fundação: 2005 
 
Usuários no Brasil: 98 milhões 
 
O YouTube é a principal redes social de 
vídeos online da atualidade, com mais de 1 
bilhão de usuários ativos e mais de 500 
milhões de vídeos visualizados diariamente. 
Ao longo dos anos a plataforma se 
mostrou uma das mais consistentes redes 
sociais, sem perder espaço ou ser substituída 
por noviades de mercado. 
A plataforma de compartilhamento de 
vídeos permite a disseminação em massa de 
vídeos, onde atualmente existem verdadeiras 
comunidades. Sejam eles influenciadores ou 
empresas tentando transmitir seu conteúdo, o 
Youtube se tornou umamídia imprescindível 
para qualquer indivíduo. 
 
 
 
Redes sociais mais usadas 10 
 
Marketing para redes sociais 
Agora você já leu sobre o que são as redes sociais, quais são as mais importantes e seus 
principais benefícios, chegou a hora de entender como isso pode ser implementado em sua 
estratégia. Para isso, precisamos nos intoduzir no universo do marketing e entender sua 
aplicação dentro do universo social. 
 
O que é marketing 
O marketing está muito mais presente nas nossas vidas do que imaginamos. O simples ato de 
fazer uma caminhada pelas ruas da cidade, realizar uma busca no Google ou ligar a televisão 
já nos impacta por alguma ação de marketing. 
Um dos teóricos mais renomados da área, o norte-americano Philip Kotler, diz que: 
“marketing é a ciência e arte de explorar, criar e proporcionar valor para satisfazer 
necessidades de um público-alvo com rendibilidade.” No entanto essa definição é um tanto 
simplista para a complexidade do assunto, o que nos leva a recorrer a alguns nomes e 
instituições significantes da área. 
A American Marketing Association (AMA), que representa os profissionais de 
marketing nos Estados Unidos, traz a seguinte definição: “Marketing é a atividade, o conjunto 
de instituições e os processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham 
valor para consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral”. 
Essa segunda definição nos permite perceber que, 
embora o marketing seja fundamentado pelo lucro, o 
foco dessa atividade não é vender produtos para 
clientes, como muitos poderiam pensar. 
O marketing trabalha principalmente com a 
geração de valor, e é primordial a percepção dos 
diferentes públicos sobre o custo-benefício que a 
empresa entrega. 
Você precisa criar 
conteúdo que é 
ridiculamente bom 
conteúdo que é útil, 
agradável e inspirador. 
– Ann Handley 
Nesse conceito está a chave para entender o que é marketing: as necessidades do 
cliente. O ser humano, por si só, carrega necesidades que são inerentes à sua existência, e o 
marketing se fundamenta em antecipar essas necessidades e solucioná-las de forma 
satisfatória. 
Também é função mo marketing medir e quantificar o tamanho do mercado e o 
potencial de lucro, além de criar e promover os produtos e serviços mais apropriados para 
cada tipo específico de público. 
 
Marketing para redes sociais 11 
Origem do marketing 
Não existe um marco exato para o surgimento do marketing. Mas podemos dizer que ele 
existe na prática do dia a dia desde que as pessoas começaram a trocam mercadorias entre si. 
É possível assumir que muitos comerciantes utilizavam marketing sem saber, já que 
eles definiam seus produtos, posicionando-os, precificando-os e anunciando-os (mesmo 
que informalmente). 
O desenvolvimento do marketing de fato se deu pela invenção da prensa tipográfica 
de Gutenberg, de 1450, que revolucionou a comunicação e facilitou o processo de 
distribuição intelectual. Antes disso a propagação de informações era dificultada pois todos 
os anúncios, recados e livros precisavam ser escritos e copiados à mão. Consegue imaginar? 
Alguns teóricos defendem que o marketing ganhou força durante a Revolução 
Industrial, no final do século XVIII, quando a produção em massa explodiu e a concorrência 
aumentou. 
A alta da concorrência, a demanda por novos produtos e o crescimento das cidades 
trouxeram a necessidade de estabelecer uma relação entre produtores e compradores, que 
estimulasse a demanda pelos produtos de uma empresa. 
Foi nessa época, início do século XX, que o marketing foi se constituindo como uma 
disciplina e sugiram os primeiros cursos por correspondência e presenciais em universidades 
de renome, como a Universidade de Nova York, de acordo com os estudos de Paul D. 
Converse (1945). 
Mas é preciso se colocar naquela época: tudo ainda era muito novo. 
Em meio a tantas informações e a necessidades primária de obter lucro, o marketing 
não tinha ainda a visão que tem hoje, de conhecer o público, segmentar o mercado e 
satisfazer necessidades. A intenção era só vender mesmo! 
Nesse contexto, muitas práticas maliciosas foram adotadas para ludibriar os 
consumidores, que acabavam comprando “gato por lebre”. E isso gerou uma imagem 
negativa sobre o que é marketing. 
Foi somente depois, com o 
amadurecimento dos consumidores, que as 
empresas começaram a se preocupar com a 
satisfação dos clientes. Peter Drucker, 
considerado o pai da administração moderna foi 
um dos primeiros a direcionar o foco da gestão 
empresarial para as pessoas, demonstrando que as 
empresas não devem “vender a qualquer custo”. 
É um diálogo, 
não um monólogo. 
Social media é mais 
como um telefone do 
que como uma televisão 
– Amy Jo Martin 
 
 
 
 
Marketing para redes sociais 12 
 
criando conteúdo. ” – Ellen Gomes 
Agora que entendemos um pouco do que é o marketing e como ele surgiu, você sabe 
dizer para que ele serve? Os objetivos do marketing podem ser muito abrangentes e ajudar a 
alcançar diferentes resultados para as empresas, objetivos estes que estão além dos fins 
lucrativos. Vamos descobrir quais são? 
 
1. Aumentar as vendas 
Vender: sim, esse é um dos principais 
objetivos do marketing para organizações 
investimentos em marketing, as estratégias 
devem ser focadas nas pessoas certas: 
aquelas que têm mais chances de virarem 
clientes. 
que colocam produtos ou serviços no 
mercado. 
É papel do marketing, então, preparar 
as estratégias para que elas atendam às 
necessidades dos clientes e aumentem as 
chances de sucesso das vendas. 
 
2. Fidelizar clientes 
Mas além da venda, a empresa deve 
continuar próxima do cliente para que ele 
tenha uma boa experiência de compra, não 
esqueça a marca e volte a comprar outras 
vezes. 
Daí surge uma frase clássica dentro 
do marketing: fidelizar clientes é muito mais 
barato que captar novos compradores. 
 
3. Aumentar a visibilidade 
Outro objetivo que o marketing ajuda 
a atingir é aumentar a visibilidade da marca e 
dos seus produtos. 
Porém, não adianta buscar 
4. Gerenciar uma marca 
Marketing tem tudo a ver com 
branding. A construção de uma marca 
acontece na mente dos consumidores. 
E, para que eles absorvam a imagem 
da marca, ela precisa tornar os seus valores e 
propósitos tangíveis por meio das 
estratégias de marketing em uma peça de 
publicidade e na definição do preço dos 
produtos, por exemplo. 
 
5. Educar o mercado 
A produção de conteúdo está na base 
do marketing atualmente. Publicações em 
redes sociais, matérias de revistas e jornais, e 
outros canais ajudam a criar autoridade para 
a marca, ao mesmo tempo que educam os 
consumidores sobre as soluções que a 
empresa oferece. 
A intenção não é vender diretamente 
o produto, mas mostrar como ele pode ser 
visibilidade junto a um público que não tem 
nada a ver com a empresa. Para otimizar os 
 
 
Marketing para redes sociais 
útil e resolver as questões principais dos 
consumidores. 
 
 
13 
Uma das melhores maneiras“de sabotar seu conteúdo é não 
o amarrar aos seus objetivos. Saiba por que você está 
Os 
 
mais 
seja, 
 
4 P’s do marketing 
O conceito dos 4 Ps do marketing, também chamado de Mix de Marketing, é um dos 
conhecidos e apolicados na área. Essa é uma metodologia do marketing operacional, ou 
criada esclusivamente para tirar os planos do papel e colocá-los na prática. 
Os 4 Ps referem-se aos pilares das táticas de marketing: Preço, Praça, Promoção e 
Produto. Eles devem ser definidos para cada segmento-alvo que a empresa escolher, a partir 
das definições de posicionamento da marca para cada um deles. Vamos falar um pouco sobre 
eles? 
 
O preço de um produto pode parecer apenas um número mas ele 
pode dizer muito sobre o posicionamento de uma marca e seu reflexo 
no consumidor. Se você escolhe ter o preço mais barato do mercado, 
por exemplo, essa decisão influenciana percepção do público sobre o seu produto e pode 
afetar a decisão de compra. 
Portanto, o P de Preço deve ser definido de olho nas projeções de lucratividade e nos 
preços dos concorrentes, mas também em como o público vai absorver essa informação e 
reagir a ela. 
Além do preço de deve se definir as políticas de desconto e parcelamento, que 
também são essenciais e afetam diretamente as percepções e escolhas do cliente. 
 
 
 
Praça 
O P de Praça se refere à distribuição do produto no mercado. 
Os locais onde os produtos são vendidos determinam como o 
consumidor terá acesso a eles e também fazem parte de sua decisão 
de compra. Se o acesso for difícil, se a loja for longe da sua casa ou o e-commerce demorar a 
entregar, por exemplo, ele pode desistir da compra. 
ipsum Portanto, você deve pensar em uma distribuição que alcance o seu público-alvo, da 
maneira mais eficiente possível. Desta forma, a praça envolve: 
- canais de distribuição; 
- número de intermediários até o cliente final; 
- localização dos centros de distribuição; 
- localização dos pontos de venda; 
- gestão da logística. 
 
 
 
 
 
Marketing para redes sociais 14 
Preço 
 
O P de Promoção engloba todas as ações de 
comunicação, que fazem a conexão entre a marca e os 
consumidores e despertam o interesse no produto. Como seu produto sérá apresentado para 
as outras pessoas e como estas pessoas receberão este produto. 
O mix de comunicação envolve as seguintes ações: 
-publicidade e relações públicas; 
-assessoria de imprensa; 
-marketing direto e marketing digital 
-merchandising; 
 
O produto é aquilo que o consumidor pode ver, tocar, 
experimentar em relação à marca, que é algo intangível. Então, 
é essencial que o produto transmita a imagem que a marca propagou com a promoção ou a 
experiência do consumidor será frustrante. 
No P de Produto, então, a empresa deve focar em definit estes pontos: 
-funções do produto; 
-aspectos emocionais associados ao produto; 
-funções que ele pode desempenhar; 
-design do produto e da embalagem; 
 
 
 Preço 
É variável (preço fixo + lucro) 
Deve ser atrativo para o público 
Elemento responsável por gerar receita 
Interfere na percepção do cliente 
sobre a marca 
 
 
 
 Produto 
O que você oferece 
Conjunto de atributos do produto 
Solução de problemas do consumidor 
Relação com a demanda 
Cor/ forma/tamanho 
 Praça 
Onde você oferta 
Logística de vendas 
Entrega do produto 
Ajuda a segmentar o público 
Loja física/ Loja online 
 
 
 
 Promoção 
Como você apresenta 
Estratégia de divulgação 
Tornar-se conhecido 
Canais de divulgação 
Imagem da marca 
 
 
 
 
 
Marketing para redes sociais 15 
Produto 
Promoção 
Atrair Converter Vender Encantar 
Objetivo: Conquistar 
visitantes regulares e 
valiosos para sua 
empres. 
Objetivo: Converter 
os visitantes mais 
engajados em leads 
Objetivo: Converter 
leads em boas 
vendas para sua 
empresa 
Objetivo: Fornecer 
uma boa experiência 
para que o cliente 
retorne 
Como: blog, posts, 
redes sociais, emails 
de conteúdo 
Como: materiais ricos 
landing pages, email 
marketing, automa- 
ção 
Como: emails perso- 
nalizados, ligações, 
reuniões, mensagens 
Como: sucesso do 
cliente, boa comuni- 
cação, retorno rápido 
Desconhecidos Visitante Leads Consumidores Promotores 
 
Tipos de marketing 
Existem vários tipos de marketing, onde podemos encontrar diferentes 
estratégias, canais e abordagens. É essencial conhecer esses tipos para que possamos tomar 
as escolhas certas para cada empresa, onde cada uma destas estratégias pode servir para 
atingir diferentes objetivos, conversar com determinados públicos e suprir determinadas 
necessidades dos negócios. 
Por aqui vamos falar sobre 10 desestes tipos e como funcionam seus mecanismos de 
ação. 
 
Inbound Marketing 
Inbound Marketing ou marketing de atração não faz a empresa ir atrás dos 
consumidores para vender seus produtos, como acontece com a publicidade tradicional. 
Em vez disso, ela trata de atrair clientes interessados para transformá-los em leads e, depois, 
convertê-los em clientes, dentro do que chamamos de funil de vendas. 
Dentro do social media esta estratégia é muito utilizada para divulgar produtos e 
serviços de cunho educativo ou institucional, onde se vai produzir uma grande quantidade 
de conteúdo relevante para o consumidor a fim de induzi-lo a compra através do funil de 
vendas. Em um resumo, funcionaria assim: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marketing para redes sociais 16 
Outbound Marketing 
O Outbound Marketing trabalha com o oposto do inbound marketing, e consiste em 
uma abordagem ativa para prospectar clientes. 
A empresa identifica quem tem potencial para se tornar cliente e utiliza diferentes 
canais como banners em sites, social ads, anúncios de TV e ligações telefônicas para alcançar 
essas pessoas. 
Para ter resultados efetivos com essa estratégia, é preciso investir na segmentação e 
na personalização da mensagem, para atingir um público específico que tem interesse no seu 
produto. 
Caso contrário, a sua abordagem será massificada, e você vai incomodar pessoas que 
não têm interesse no que a sua empresa tem a dizer — é só pensar nos spans de email ou nas 
ligações de telemarketing para lembrar como o outbound marketing mal planejado por ser 
inoportuno. 
 
Marketing de conteúdo 
Marketing de Conteúdo não é uma estratégia nova no mercado, porém, é muito eficaz. 
Há muito tempo as empresas produzem materiais relevantes para os seus consumidores com 
o intuto de atraí-los à compra. Quer um exemplo? 
A Brastemp lançou livros de receitas quando começou a vender seus micro-ondas. A 
intenção era educar e engajar seu público com o produto novo, estreitar o relacionamento 
com eles e gerar mais oportunidades de negócios. 
É com esses mesmos objetivos que o Marketing de Conteúdo é utilizado ainda hoje, a 
diferença é que essa estratégia ganhou um empurrãozinho com a popularização das redes 
sociais, que impulsionaram a criação de conteúdo. 
As mesmas marcas que utilizavam esta estratégia posteriormente estão hoje na 
internet, com conteúdos no canal do YouTube e nas redes sociais por exemplo, para se 
conectar com o novo modelo de consumidor. 
 
Marketing digital 
Marketing Digital são as estratégias de marketing aplicadas aos meios eletrônicos e 
englobam sites, blogs, aplicativos, redes sociais, emails. 
A atuação online trouxe muitos ganhos para as empresas. Com a possibilidade de coletar uma 
infinidade de dados, elas ganharam poder de segmentação do público e de mensuração dos 
resultados. 
Mais interessante ainda é que agora isso é possível para qualquer empresa, mesmo 
 
Marketing para redes sociais 17 
sem orçamentos astronômicos. 
Porém, fica cada vez mais tênue a diferença entre o que é marketing e o que é 
Marketing Digital. Afinal, o mundo está todo conectado! 
Então, adotar o Marketing Digital não é mais uma escolha é uma obrigação para as 
empresas. 
É interessante observar como empresas que construíram sua reputação no mundo 
offline migraram com sucesso para a internet, e como as empresas que se recusaram a fazer 
esra migração acabaram perdendo um imenso volume de vendas devivo ao perfil de consimo 
cada vez mais virtual. 
 
 
Marketing interativo 
A produção de conteúdos interativos é focada na criação de oportunidades de 
interação entre empresa e público. Dessa forma, ele tem como resultado o aumento do 
engajamento e a promoção de experiências valiosas. 
Além desses pontos, as estratégias interativas possibilitam a coleta de dados 
relevantes para as equipes de marketing e vendas, por meio da análise das suas respostas em 
quizzes, infográficos, calculadoras e demais formatos interativos. 
Um exemplo de conteúdo interativo é a criação de stories interativos nos inatagram 
que levam o usuário a conhecer mais sobre suas dores, apresentando, em seguida, posts que 
possam auxiliá-loao longo da sua jornada. 
 
 
Marketing pessoal 
Embora o marketing seja constantemente utilizado por empresas, ele não serve 
apenas para esta finalidade. O conceito pode ser aplicado também a pessoas, ou melhor, à 
sua marca pessoal. 
É com uma estratégia de marketing pessoal que você desenvolve e reforça a imagem 
que quer transmitir ao mundo sobre você mesmo, conforme os seus valores, princípios, 
características e habilidades. 
Assim, você é lembrado mais facilmente e se torna referência no que faz. Um bom 
exemplo disso são nomes como Neymar e Messi, que desenvolveram sua marca pessoal se 
tornando referência dentro de seu nicho de mercado, o futebol. Ainda que você não aprecie 
o esporteconsegue reconhecer seus nomes. 
 
 
 
 
Marketing para redes sociais 18 
Marketing nas redes sociais 
Facebook, Instagram, LinkedIn, Pinterest e outras redes sociais se tornaram canais 
essenciais para o marketing. No levantamento da pesquisa Social Media Trends 2019, 96,2% 
das empresas afirmaram estar presentes nas redes sociais. 
Interatividade: esse é o grande trunfo dessas plataformas! O marketing nas redes 
sociais é capaz de humanizar uma marca e estreitar o relacionamento com o público. 
Com o desenvolvimento das redes como plataformas de negócios, também é possível 
investir em posts patrocinados e potencializar os resultados da presença digital da empresa. 
 
Marketing de guerrilha 
Aqui está um tipo de marketing em que a criatividade ganha bastante espaço! Afinal, é 
preciso ser ousado e inovador para chamar a atenção do público e conquistar seus aplausos. 
Por isso, o marketing de guerrilha é também um dos mais desafiadores. 
Mas, quando bem-feito, ele tende a ter um impacto enorme com uma grande 
divulgação espontânea. 
Bons exemplos nessa área não faltam. A UNICEF, por exemplo, teve uma ideia 
inusitada: vender água suja em uma máquina no meio de Nova York. Como assim? 
A intenção era angariar doações e chamar atenção para as doenças que podem ser 
causadas pelo consumo de água não tratada, o que ainda é comum em diversas partes do 
planeta. 
 
Marketing de produto 
O marketing de produto é um tipo de marketing focado na geração de demanda para 
determinado produto. 
A intenção é analisar o mercado e os concorrentes e definir as estratégias de 
marketing diferencial competitivo, preço, posicionamento, público-alvo, publicidade etc. em 
alinhamento com os objetivos estratégicos do negócio como um todo. 
 
Marketing multinível 
O marketing multinível é baseado na criação de uma rede de revendedores, que 
representa a força de vendas da empresa. 
Esses revendedores são incentivados não apenas a vender os produtos (lucro direto), 
mas também angariar novos revendedores para ampliar os seus ganhos (lucro indireto), já 
que vão receber sobre as vendas que eles realizarem. 
A Mary Kay é um exemplo clássico de empresa que trabalha com base no marketing 
multinível. Os esforços da empresa são focados no engajamento das revendedoras. 
 
Marketing para redes sociais 19 
 
O que faz o social media? 
O Social Media (também conhecido como analista ou gestor de redes sociais), é o 
profissional responsável pela gestão de uma ou várias plataformas de redes sociais, sejam 
elas de empresas ou pessoas físicas. 
Por mais que a profissão tenha como base a publicação de posts e o relacionamento 
com usuários, ser social media consiste em trabalhar no plano de fundo das mísidas sociais 
para que tudo corra bem, onde, na maior parte do tempo, este processo envolve análises 
estratégicas, pesquisa e desenvolvimento criativo. 
A principal responsabilidade de um Social Media é passar para o público nas redes 
sociais a essência de uma marca. Para que isso seja possível existe uma série de funções 
diárias que o profissional precisa atender, que, no fim, acabarão convertendo para a parte 
visual que encontramos ao acessar as redes sociais de uma empresa. 
Abaixo vamos esclarecer algumas destas funções. 
 
 
Realização de planejamento 
Num cenário ideal de trabalho, a primeira coisa a ser feita ao fechar com um novo 
cliente é desenvolver um planejamento de redes sociais. 
Durante este processo o profissional gera um compilado das principais informações 
estratégicas da marca como o público-alvo, persona, concorrentes e números internos. 
Discutindo também todo o posicionamento e diretrizes da marca que serão seguidas e 
aparecerão impressas nas redes sociais. 
Este também é o momento em que o profissional consolida as ideias que serão 
aplicadas e ajuda a desenvolver o branding, criar ou decidir a forma de aplicação da 
identidade visual, estabelecer regras para realizar o diálogo com os seguidores e fazer todas 
as outras definições necessárias para que ao início da execução não ocorram falhas ou 
desavenças com o contratante. 
 
Produção de conteúdo 
No planejamento citado anteriormente ficam definidas várias informações 
importantes que vão guiar o profissional durante todo o seu trabalho. Quando um post é 
criado, o profissional precisa ter a certeza de que ele está alinhado a uma série de diretrizes 
que resultaram de longas pesquisas e análises de dados em relação à empresa. 
 
 
O que faz o social media? 20 
A produção de conteúdo, então, é resultado de uma construção prévia. Depois de 
entender qual é a personalidade da minha marca, como ela vai conversar com o público, 
como serão escolhidas as melhores imagens e quais serão interferências do design, é hora de 
criar o post propriamente dito! 
Além disso é muito importante ter um calendário — que pode ser semanal, quinzenal 
ou mensal, por exemplo — e publicar os conteúdos estrategicamente a partir dos melhores 
dias e horários da página. Para conseguir estas informações basta acessar as próprias redes 
sociais ou por programas que fazem o gerenciamento dos perfis. 
 
Elaboração de relatórios 
O Social Media é um profissional movido por números e resultados, e é essencial 
estabelecer um período regular para a elaboração e análise de relatórios. Essa periodicidade 
de análise permite comprovar a eficácia do seu trabalho, ou te ajuda a rever os pontos que 
precisam ser alterados para alcançar os números e objetivos desejados. 
Além disso é essencial que estes números sejam analisados para que você possa 
aprensentá-los ao contratante como uma reafirmação do seu trabalho. O mais comum é que 
estes relatórios de análise sejam gerados no início de cada mês. Nos documentos, estão 
expostas várias métricas importantes como o alcance, engajamento, comentários, curtidas, 
mensagens diretas e informações estratégicas sobre gênero, cidade e idade do público. 
Além de expor os números, uma análise qualitativa enriquece ainda mais o relatório e 
guia o profissional de forma mais prática para se preparar pelos próximos meses. Se os 
números estão ruins, o que fazer para melhorar? Se foram satisfatórios, como melhorar ainda 
mais no período seguinte? 
 
Relacionamento com o público 
Algumas redes sociais, como Facebook e Twitter, funcionam muito bem como uma 
espécie de SAC 2.0, ou seja, uma forma rápida de conversar com seus clientes e possíveis 
clientes sobre dúvidas e reclamações. E é função do social media atender esta demanda por 
comunicação. 
O essencial, aqui, é tentar resolver o problema dos cliente o mais rápido possível, e 
nunca optar por ignorá-los ou por apagar seus comentários. Isso pode gerar uma gerar uma 
repercussão muito maior — e mais negativa — do que o comentário inicial. 
Vale a pena alinhar um canal direto entre o responsável pelo atendimento em social 
com os setores de suporte da empresa. O foco é sempre dar a melhor e mais rápida solução 
ao cliente. 
 
O que faz o social media? 21 
 
Primeiros passos 
Para começar a escolher em quais redes sociais sua empresa deve estar presente, é 
essencial identificar onde sua audiência ideal está e como sua empresa pode compartilhar 
conteúdo relevante com ele. Conversar comalguns clientes atuais e potenciais pode ser uma 
boa forma de descobrir quais estão usando no dia a dia. 
Algumas redes sociais, como o Facebook, por terem um público bem abrangente, 
exigem que boa parte das empresas esteja presente, independentementedo tipo de negócio. 
Já outras, como o Instagram, podem trazer muito mais resultados para um ecommerce de 
roupas do que para uma empresa de serviços corporativos. 
Aí vão algumas coisas essenciais para você saber antes de sair por aí criando os perfis: 
é seu público, quais são os hábitos deles 
1. Estude cada rede social 
Como já dissemos antes cada rede 
social possui um objetivo e demandas 
específicas para serem utilizadas. 
Embora seja tentador que sua 
empresa esteja em todas as redes sociais 
disponíveis, pois isso cria uma falsa 
impressão de alcance, é necessário analisar 
bem quais redes serão pertinentes para o 
seu modelo de negócio e em quais delas 
você pode se destacar com seu conteúdo. 
Dessa maneira você vai conseguir 
entender as funcionalidades de cada 
plataforma, como investir nela e quais dos 
seus benefícios conversarão melhor com 
seus objetivos com seu investimento em 
mídias sociais. 
 
2. Conheça sua persona 
Sua persona é o guia de sua 
estratégia, e cada informação sobre ela é 
importantíssimo. 
É muito importante determinar quem 
 
Primeiros passos 
online, em quais mídias sociais eles estão 
presentes, e como eles utilizam essas redes. 
 
3. Analise sua concorrência 
É essencial saber o que as marcas que 
concorrem com você por seu consumidor 
estão fazendo. Em quais redes sociais elas 
estão? Elas fazem um bom trabalho? 
A intenção aqui é fazer uma análise 
crítica da presença de outras marcas e tomar 
isso para si como um guia do que você deseja 
fazer melhor, e do que deseja não fazer. 
 
4. Pense na logística 
Antes de começar desenvolva um 
planejamento que te permita trabalhar estas 
redes sociais de forma constante. 
De nada adianta estar presente em 
todas as redes sociais e não manter a 
publicações em dia, ou deixar de responder 
o seu público quando ele solicita sua 
atenção. 
 
 
22 
Leve tudo isso em consideração na hora de escolher onde vai investir, considerando 
que quando falamos de redes sociais profissionais estamos falando sobre monetizar o seu 
negócio. 
Depois que você fizer a escolha, é hora de criar os perfis. Não se esqueça de que o 
ideal é você criar uma página para sua empresa, e não um perfil, nas redes sociais em que há 
essa diferença. No caso do Instagram é importante mudar o perfil para a opção “perfil 
comercial” para obter todas as funcionalidades que este modo te proporciona. 
 
 
Definindo uma proposta de valor 
A proposta de valor é o elemento do marketing responsável por destacar um negócio, 
posicionando-o para seu público como melhor que a concorrência. O objetivo dessa 
promessa de valor é reforçar a sua capacidade em resolver as dores do cliente, garantindo 
mais vendas. 
Esta prática originária do Marketing, te ajuda a apresentar ao cliente ou consumidor da 
sua empresa uma ideia clara, concisa e transparente de como o produto oferecido por você 
pode ser relevante para ele. 
O desenvolvimento dessa ideia é uma das principais etapas de estratégias de 
planejamento para o social media, pois, entender as dores do cliente vai guiar toda a 
produção de conteúdo que será executada posteriormente. 
Ou seja, a proposta de valor nada mais é do que um documento norteador que ajudará 
o social media a manter sempre claro, quais são os problemas que determinada empresa 
busca resolver, e as estratégias de como esta empresa pretende resolvê-los. De modo que 
isso tudo seja refletido nas redes sociais que estão sendo gerenciadas. 
Com o crescimento do digital e, principalmente dos e-commerces, a proposta de valor 
ganhou ainda mais relevância para as empresas. Ao visitar um site, seja ele institucional, seja 
uma loja online, o consumidor busca entender como aquela empresa pode ajudá-lo. Diante 
disso, a proposta deve estar acessível e de fácil visualização para que seja encontrada 
facilmente. 
Outro ponto que faz diferença é a apresentação. Um design interessante e uma boa 
estruturação das informações e das imagens aumentam imensamente as chances de clareza 
dessa proposta frente ao seu cliente. 
Existem alguns pontos que são essenciais em uma proposta de valor e que devem ser 
definidos antes mesmo que qualquer postagem seja feita. São eles: 
Clareza Quanto mais clara for a proposta, mais facilmente você transmitirá a 
mensagem ao consumidor. É fundamental que ele entenda de cara a missão da sua empresa 
na oferta de um serviço ou produto. 
Portanto, se você vende raquetes de tênis para jogadores profissionais, essa ideia 
central precisa estar clara sem que o leitor da proposta faça grandes esforços para entender. 
 
 
 
 
Primeiros passos 23 
Dica 
Ao começar a trabalhar com uma marca nova, tenha sempre um arquivo de 
te to que descreva e atamente qual a sua proposta de valor. 
Linguagem Toda empresa precisa trabalhar com um público-alvo bem definido 
para que as vendas sejam mais a o que também influencia a maneira como ela se relaciona 
com a sua audiência. Ao saber para quem se fala, naturalmente é necessário se comunicar da 
maneira mais adequada, e a linguagem tem um impacto direto nisso. Ao acertar, sua empresa 
se mostrará mais próxima do seu público, com uma abordagem mais natural e apropriada. 
Se o público-alvo é mais jovem, por exemplo, é possível usar uma linguagem mais leve 
e até mesmo mais descolada na proposta. Se o público for corporativo, é mais importante 
utilizar uma linguagem formal e clara. 
 
 
Transparência É muito importante que a proposta de valor seja totalmente 
adequada e baseada no que a empresa faz, sem nenhuma tentativa de reforçar mais as 
qualidades ou promover serviços irreais. Outro ponto fundamental é ter sinceridade e 
objetividade ao descrever como os serviços ou o produto podem ajudar na dor desse público-
alvo. 
Ao perceber esta transparência o consumidor se sente mais seguro e entende que 
pode esperar exatamente o que está descrito. Essa franqueza e imparcialidade são 
elementos que favorecem muito a aceitação e a proximidade entre consumidor e marca, 
gerando uma relação de confiança. 
 
Direcionamento A proposta também deve direcionar o consumidor para 
o que ele vai encontrar no contato com aquela empresa. Essa é a melhor forma de ser 
objetivo logo nesse contato com a proposta de valor, que muitas vezes pode ser o primeiro 
conteúdo que essa pessoa consome em relação à empresa. 
Também é nesse momento em que o valor é reforçado e destacado. Para isso, os 
diferenciais devem ser mostrados. Entre eles podemos destacar: frete grátis, preço abaixo do 
mercado, amplas formas de pagamento e uma série de outras vantagens realmente valiosas 
ao consumidor. 
 
 
Este arquivo será seu material de consulta ao longo do trabalho com a 
marca, lembre-se de ser fiel aos pontos citados acima para que a 
comunicação da marca seja concisa e eficiente. 
 
 
 
 
 
 
Primeiros passos 24 
 
Definindo objetivos e metas 
 
 
 
Por que as metas são importantes? 
Quando falamos em redes sociais temos que levar em consideração o cenário de 
dinamismo e agilidade que isso envolve, e trabalhar este cenário sem objetivos bem 
definidos torna todas as suas ações em um desperdício de tempo e esforço. Os objetivos 
ajudam a alinhar as equipes e os grupos, dão orientação para todas as ações que serão 
tomadas frente aquela rede social e estimulam a disciplina. Além de serem o medidor único e 
incomparável que você irá aprensentar ao seu contratante como prova de eficiência do seu 
trabalho. 
De forma mais prática, falando em retorno financeiro para o seu cliente, os objetivos 
são o que você precisa definir para o crescimento do projeto, de modo a garantir que o 
investimento feito não seja desperdiçado. As metas aindaajudam você a articular seus 
recursos e a determinar o tempo que você precisa para concluí-la. 
Sem metas e objetivos específicos sua rede social não passa de um amontoado de 
posts aleatórios, o que dificulta até mesmo a geração de conteúdo de valor que tanto 
discutimos. Você nunca será forçado, por exemplo, a tomar uma decisão de se afastar da zona 
de conforto, ou de mudar drásticamente a comunicação, porque qualquer resultado será 
satisfatório. 
Em uma nota mais pessoal, os objetivos ajudarão você a chegar onde deseja ir. 
 
Avaliando dados 
A primeira coisa que você precisa fazer é entender o que você está tentando realizar 
com a rede social . Seu cliente quer aumentar as vendas? Ou aumentar o engajamento? O 
objetivo é apenas divulgar a loja física? Ou levar mais clientes para o local? Essa será a base 
de sua percepção sobre quais devem ser seus objetivos com suas mídias sociais. 
Depois de ter estes objetivos definidos e bem claros, você precisa avaliar os dados do 
cliente, tanto para entender as condicionantes com as quais você está trabalhando, quanto 
para traçar metas realistas. Afinal você não pode determinar como meta o ganho de 5 mil 
seguidores em uma semana, considerando que a média anterior a isso era de 30 a 40 pessoas 
por exemplo. As metas irreiais te afastam do próposito, e te fazem trabalhar em um cenário 
que não existe, além de serem o principal ponto de frustração. 
Aqui vamos falar de alguns dos aspectos mais populares das mídias sociais que você 
pode medir para entender o perfil do seu cliente e te ajudar na definição de metas. 
 
Alcance – Quantos usuários veem suas postagens 
 
Impressões - quantas impressões físicas sua postagem gerou em telas / dispositivos 
 
 
 
Primeiros passos 26 
Seguidores – este é o seu público-alvo conectado 
 
Interações – Esse é um conjunto maior de interações com suas postagens que podem 
incluir “curtir”, clicar em um URL, compartilhar uma postagem com alguém ou 
adicionar um comentário. 
 
Cliques - essa é a quantidade de cliques que sua postagem recebeu e que levaram ao 
seu destino. Por exemplo, se você postar seus artigos do blog, quantas pessoas foram 
levadas para o seu blog. 
 
Essas métricas além de orientá-lo sobre a situação inicial da rede social em questão, 
podem orientá-lo sobre o impacto e a eficácia de suas postagens, sevindo de guia para 
pequenas alterações que precisarão ser feitas ao longo do tempo. 
Uma vez que você saiba como seu cliente em potencial usa a plataforma e onde você 
pode interagir com eles, você pode formular um plano. Se você nota que seu cliente, por 
exemplo, não usa a plataforma para compra ou engajamento, você pode concentrar seus 
esforços mais no alcance e menos em comentários ou curtidas porque neste caso é mais 
importante chegar até esse cliente do que interagir com ele virtualmente. 
Todos as métricas possuem um valor específico e dentro do contexto em que você 
está trabalhando elas podem representar mais ou menos. É lógico que seria ideal se todos os 
nichos tivessem muitas curtidas e comentários, ou muitas interações nos stories, mas cabe a 
você decodificar quais são as métricas mais importantes para aquela empresa em questão e 
como melhorá-las. Essa é a parte mais crítica da análise e definição de metas. 
 
Medindo seus objetivos 
Então, agora que você sabe quais metas você quer alcançar e o que você vai medir 
para chegar lá, você pode iniciar o processo. 
Cada plataforma tem sua própria maneira de exibir dados e seu próprio método de 
como as coisas são realizadas e concluídas. Em alguns contextos, é bom usar uma ferramenta 
de planejamento agregada, como o Hubspot, para te ajudar a manter suas métricas 
consistentes e obter relatórios de progresso forma mais simplificada. 
Como regra geral, medimos a análise mensalmente. No entanto, você pode avaliar 
cada caso individualmente, com base no crescimento e dinamicidade de cada empresa, de 
modo que, pode ser que valha a pena fazer uma análise a cada semana ou a cada quinze dias 
para saber o que está funcionando e o que não está funcionando. Isso para dados gerais 
como seguidores, interações e impressões, números que geralmente tendem a subir de 
forma mais lenta e gradual. 
Quando falamos em análise de posts, especificamente, este cenário muda um pouco. 
As mídias sociais se movem tão rapidamente que um post que viraliza pode terentre 2 e 4 
dias de vida no máximo. Consequentemente, é importante avaliar o sucesso dos seus posts 
de forma mais atenta para poder repostar ou complementar o post o mais rápido possível, 
além de aproveitar a boa fase para criar conteúdos similares. Tudo isso é outra maneira de 
dizer que não existe regra, cada caso merecerá uma análise específica. 
 
Primeiros passos 27 
Dica 
Com seus objetivos e acompanhamentos em ação, você já está no caminho 
para alcançar as metas que foram traçados no começo deste trabalho. 
Outra dica muito importante para quem vai trabalhar como social media, é criar 
planilhas ao longo do tempo para acompanhar os seus resultados, lembrando de atualiza-las 
com periodicidade. Através das planilhas você pode não apenas mensurar a evolução do seu 
trabalho mas criar gráficos e outros elementos visuais que te ajudam a esclarecer o seu 
trabalho para o seu contratante, além de poder usá-los em suas próprias apresentações na 
hora de prospectar novos clientes. 
Algumas plataformas não oferecem uma grande profundidade de análise ou não te 
permite voltar atrás e obter dados específicos sobre prazos passados. Por exemplo, talvez 
você não consiga encontrar uma contagem de seguidores ou métricas no seu crescimento 
em uma determinada semana há um ano, por isso é melhor capturar seus dados à medida que 
avança para continuar avançando. 
 
Porém é muito importante não se frustrar caso não atinja as metas que 
foram traçadas. Respire fundo e analise o que aconteceu. Você criou metas 
possíveis? Fez os ajustes necessários? Quais pontos não foram tão bons? 
Quais pontos foram positivos? 
 
 
 
 
Como fazer um Briefing 
Quem trabalha com mídias sociais ou deseja trabalhar já deve está acostumado com o 
ambiente de marketing digital e conhece, ainda que por alto, como funciona uma campanha 
de marketing. Mas sem surge a dúvida: como colocar no papel as principais questões dos 
clientes que desejam o seu serviço? 
É neste momento que o briefing se torna essencial! 
 
O briefing é um documento que reúne todas as ideias que o cliente tem para a 
realização de determinado projeto, seja um site, uma campanha de marketing, uma rede 
social, uma identidade visual, entre outros. 
Até o momento tudo que falamos foram sobre suas ações como social media, para 
ajudar a empresa a crescer e atingir seus objetivos. No entando o briefing é o momento em 
que você para e escuta as ideias do seu contratante, além de discutir e apresentar sua opinião 
profissional sobre elas, guiando seu cliente para um caminho mais coeso. 
De modo geral, é possível classificar o briefing como um manual de instruções para 
 
 
Primeiros passos 28 
que a equipe se guie por ele. A partir do documento é possível chegar a resultados 
satisfatórios, já que todas as informações sobre a solicitação terão sido obtidas junto ao 
cliente. 
Outra função muito importante do briefing é alinhas as expectativas do cliente com o 
que será produzido por você, garantindo que não haja nenhuma surpresa ao entregar os 
resultados, e que o cliente tenha exatamente aquilo que ele esperava como resposta ao 
investimento que fez no seu serviço. 
 
Quais perguntas fazer? 
Quem trabalha com mídias sociais ou deseja trabalhar já deve está acostumado com o 
ambiente de marketing digital e conhece, ainda que por alto, como funciona uma campanha 
de marketing. Mas sempre surge a dúvida: como colocar no papel as principais questões dos 
clientes que desejam o seu serviço? 
É neste momento que o briefing se torna essencial! Ele deveser realizado logo após o 
fechamento do contrato de trabalho, como o primeiro elemento que vai nortear suas 
escolhas. Cada briefing é único e individual, e você precisa realizar as perguntas necessárias 
para que o seu trabalho flua. Não existe uma receita específica que deve ser seguida, mas 
vamos te dar alguns direcionamentos do que você não pode deixar de perguntar ao seu 
cliente. 
1 – Informações do Cliente 
Preencha todas as principais informações do seu cliente, até mesmo aquelas que você 
não vai divulgar em alguns canais. Nome, endereço, telefone, site, email, quais são os 
canais de vendas, quais são as formas de contato, todos estes dados são essenciais. 
 
2 – Qual é o negócio da empresa e seu tempo de mercado? 
É muito importante saber todas as áreas de atuação da empresa, e a categoria de 
mercado em que ela está inserida. Se o cliente já estiver há algum tempo no mercado, 
verifique se já fez alguma campanha de mídia social e como ela correu. 
 
3 – Produtos e serviços 
Esta é a hora de listar todos os produtos, serviços e outras atividades que a empresa 
oferece. 
 
4 – A empresa já está em alguma mídia social? 
Se a empresa já está no Facebook, por exemplo, será necessário avaliar qual é a linha 
de comunicação que estava sendo utilizada, e o quão desenvolvidas essas redes 
sociais estavam para entender melhor os gostos do cliente. 
 
Primeiros passos 29 
5 – Como a empresa gostaria de ser vista? 
A resposta definirá o posicionamento da empresa no ambiente digital. O estilo, tom e 
formato de comunicação da empresa deverá ser baseado em como ela quer ser vista 
por seus clientes. Através dessa resposta você poderá nortear também a proposta de 
valor citada anteriormente. 
 
6 – Quem são seus consumidores? 
É preciso entender o público consumidor da empresa, muitas vezes ele é diferente do 
público-alvo desejado e você precisará reverter isso. 
 
7 – Qual o público que você quer atingir? 
Idade, sexo, interesses e até locais de trabalho são dados possíveis de ser utilizados em 
campanhas de marketing digital. 
 
8 – Qual o objetivo das mídias sociais? 
Relacionamento, resolver problemas, presença digital, aumento de vendas, promoção 
e divulgação da marca são objetivos que devem ser levados em conta antes de entrar 
nas mídias sociais. 
 
9 – Existe alguma identidade visual? 
Se o cliente já possuir uma marca bem definida, com padrão de cores, fontes, 
logotipos e todos os outros aspectos que são criados em uma identidade visual, você 
deverá usá-los em todas as comunicações da empresa nas mídias sociais. 
 
10 – O que você não gosta em uma mídia social? 
É nesta parte que você percebe quais são os principais tipos de postagens e 
conteúdos que o cliente vai preferir que você utilize nos canais escolhidos. Algumas 
vezes você deverá convencer ele ao contrário! Faça testes e prove com dados que sua 
visão funciona melhor, para que o cliente tenha a segurança de confiar na sua escolha. 
 
Dicas 
Além destes elementos básicos, um bom briefing de social media deve conter, ainda, 
elementos que ajudem a transmitir a essência da marca através dos conteúdos. 
Cada um desses itens citados são apenas guias, você deve acrescentar as perguntas 
que achar necessárias a fim de esclarecer todas as possíveis dúvidas. 
 
 
Primeiros passos 30 
Quem a sua marca quer alc“ançar? Para quem ela produz 
conteúdos? Com quem ela pretende se comunicar, entreter 
Coloque no briefing também perguntas que incentivem o cliente a contar a história da marca, 
como e onde surgiu, fatos importantes para a construção de uma personalidade e que lhe 
permitam desenvolver um Storytelling. 
Investigue também suas inspirações, seus concorrentes, bem como tom de voz que 
deve ser utilizado. E, é claro, pergunte o que o cliente espera do trabalho com as mídias 
sociais. Sempre deixando espaço suficiente para uma resposta longa nessas questões finais e 
peça uma atenção especial a elas quando enviar o briefing. 
 
 
e converter? 
 
 
 
Criando sua persona 
Toda estratégia de Marketing é direcionada aos clientes, é claro! 
Mas como produzir um post ou criar o layout de site pensando em um grupo tão amplo 
de pessoas? É para isso que as marcas adotam uma buyer persona — um personagem 
semifictício que representa os clientes da empresa. Ele é criado com base em dados reais 
sobre esse público, e serve para nortear as escolhas da marca. 
É para a persona, então, que as estratégias serão criadas. 
Como já dissemos a persona é um personagem semifictício, baseado em dados 
reais, que representa o cliente ideal de uma marca. Ela também pode ser conhecida como 
buyer persona ou avatar. 
O objetivo aqui é criar um perfil que agrupe as principais características dos clientes 
em potencial, para que a marca consiga criar estratégias alinhadas ao seu público e capazes 
de atender suas demandas, dores e necessidades. 
Para criar a persona, é preciso pesquisar: quem são os seus clientes, com o que 
trabalham, o que fazem durante o dia, como se informam, quais são suas maiores 
necessidades? Assim, a persona se embasa em dados, não em suposições da equipe de 
marketing. 
A importância da persona se dá quando entendemos que : com uma pessoa em mente, 
que tem dúvidas e necessidades reais, ficou mais fácil perceber e resolver questões 
 
Primeiros passos 31 
complexas de design e interação. 
Com o Inbound Marketing e o Marketing de Conteúdo, o conceito de persona se 
popularizou ainda mais. Hoje as personas são uma das principais ferramentas de 
planejamento para as marcas que desejam centrar suas estratégias no consumidor. 
 
Persona ou público alvo? 
Como vimos bastante no ebook de marketing, o termo público-alvo é um dos 
principais medidores para a realização de campanhas. Mas, agora, são as personas que estão 
em alta. Afinal, eles são a mesma coisa? A resposta é não, persona e público-alvo são 
diferentes. 
O público-alvo surgiu no contexto do Marketing 2.0, quando as marcas passaram a 
colocar o consumidor no centro das estratégias. Foi quando os profissionais de marketing 
chegaram ao entendimento que, melhor do que criar campanhas para uma massa de 
consumidores, as estratégias eram mais eficientes quando se segmentava o mercado por 
idade, localização, gênero, renda, escolaridade, interesses etc., além de 
características psicológicas e comportamentais. 
O público-alvo, portanto, é a definição de um 
segmento de pessoas com características em comum 
que a marca escolhe para direcionar suas campanhas 
e anúncios. Poderíamos descrever assim, por exemplo, 
o público-alvo de uma campanha para cursos de 
edição no photoshop: 
Social media é 
sobre pessoas. Não 
sobre sua empresa.” 
- Matt Goulart 
Designers ou estudantes de design gráfico, entre 21 e 28 anos, moradores do estado 
de São Paulo, com renda familiar entre R$ 5.000 e R$ 15.000. Estão na fase de aprimorar 
suas esperiências profissionais e se lançarem no mercado de trabalho de forma mais 
qualificada. 
Nesse exemplo podemos perceber várias diferenças entre público-alvo e as personas. 
A principal diferença é que o público-alvo é uma definição genérica dos consumidores, 
enquanto a persona cria uma identidade bem definida, no papel de um personagem. 
Seguindo este mesmo anúncio, poderíamos criar a seguinte persona: 
Maria Clara, 23 anos, solteira, recém formada em Design Gráfico, trabalha para uma agência 
de marketing digital. Muito ativa nas redes sociais, fã de cinema e fotografia. Precisa 
aprimorar suas habilidades no photoshop para conseguir atender mais clientes. Sofre 
pressão dos chefes para entregar resutados mais rápidos. 
 
 
 
 
Primeiros passos 32 
Com uma definição ampla, notamos que o público-alvo abre brechas para 
simplificações e estereótipos inconscientes. Afinal, o ser humano é muito mais complexo que 
dados demográficos e características pontuais, certo? Já a persona dá conta dessa 
complexidade, já que traça todoo perfil de uma pessoa. 
Há também uma importante diferença no próprio conceito: o público-alvo pressupõe 
um objetivo que a marca deseja atingir (500 compradores por exemplo), enquanto a persona 
considera que há uma pessoa do outro lado, com quem a marca quer interagir e desenvolver 
um relacionamento. 
 
Para que serve a persona 
Agora que já esclarecemos a importância das personas, vamos detalhar mais como 
elas podem ser usadas no marketing da sua empresa, inclusive sendo amparadas pelo público-
alvo. Afinal, pra que serve a persona? 
 
1. Conhecer melhor o seu público 
O público-alvo deve ser o primeiro passo na definição do grupo de consumidores com 
quem a sua marca quer se comunicar, gerando um panorama mais amplo. Depois, você pode 
aprofundar o conhecimento sobre eles com as personas. 
No exemplo da campanha de photosohop: ok, o público são designers, mas você sabe 
como é o seu dia a dia, quais dúvidas passam pela sua cabeça? A buyer persona trata de ir a 
fundo no perfil do público para entender a sua complexidade. 
 
2. Relação produto público 
A persona busca descrever a rotina de uma pessoa com foco em dores, dúvidas, 
necessidades e desejos relacionadas à proposta de valor da empresa. 
E são estas questões que direcionam o produto para um público específico, através da 
resolução de problemas seu produto ganha valor e significado perante o público. Portanto, a 
persona ajuda a perceber como a marca pode ser útil para a vida do consumidor. 
 
3. Definir pautas do Marketing 
As personas cumprem um papel fundamental no Marketing de Conteúdo. Elas 
levantam as principais dúvidas e necessidades do público. E cada dúvida da persona pode se 
transformar em uma pauta de post no blog ou nas redes sociais. 
Então, os conteúdos buscam resolver essas dores ao longo da jornada de compra e 
guiar os consumidores do topo até o fundo do funil de vendas. 
 
 
Primeiros passos 33 
4. Definir linguagem e tom de voz 
Além de guiar as pautas, a persona também serve para direcionar a linguagem e o tom 
de voz dos conteúdos. Afinal, você precisa se comunicar da melhor forma com as pessoas. 
Não adianta usar um tom de voz formal se o seu público é jovem e descontraído, por 
exemplo. 
 
5. Otimizar a e periência do usuário 
A origem das personas vem do design de interação. Nessa área, além de levantar o 
perfil comportamental, as personas ajudam a entender como o usuário utilizaria o site — por 
onde ele chega, como navega, qual conteúdo mais procura etc. 
Então, designers e desenvolvedores otimizam a navegação, o layout e as 
funcionalidades para melhor atender as demandas dos usuários e, assim, oferecer a melhor 
experiência. 
 
 
Como criar a persona 
Ok, já vimos o que é persona e para que ela serve. Mas, afinal, como construir uma 
persona para a sua marca? A criação da persona é um processo e não apenas descrever 
alguém que você acha que representa seus clientes. 
Para que a persona cumpra o seu papel, ela deve ser criada com base em pesquisa, 
análise e construção. Basicamente, ela deve seguir estes cinco passos: 
- Coletar os dados de clientes; 
- Realizar perguntas a esses clientes; 
- Analisar os dados coletados; 
- Estruturar a persona; 
- Compartilhar a persona com a equipe. 
Vamos conhecer cada um desses passos? 
 
 
1. Coleta de dados 
O primeiro momento da construção da persona é a “ida a campo”. Sendo o primeiro 
passo que você deve fazer : coletar os dados de clientes. 
Uma boa coleta de dados começa com um bom planejamento de pesquisa, que 
envolve a definição de objetivos e público-alvo e a construção dos instrumentos de coleta 
(um roteiro de perguntas para entrevistas, por exemplo). 
O objetivo e o público-alvo da pesquisa já estão mais claros, certo? Você pretende 
 
 
Primeiros passos 34 
conhecer o perfil dos clientes da sua empresa. É claro que você pode ter outros objetivos, 
mas o principal geralmente é esse. Também pode incluir outros consumidores e prospects, 
mas é importante focar em quem já comprou da sua empresa e já percebeu o valor do seu 
produto. 
Para realizar a pesquisa há dois tipos de pesquisa que você pode fazer: quantitativa e 
qualitativa. 
Entre as pesquisas quantitativas, você pode realizar questionários fechados ou 
levantar dados de ferramentas como Google Analytics e métricas do instagram. Já entre as 
pesquisas qualitativas, é possível fazer entrevistas, grupos de foco, netnografia, entre outros 
métodos. 
Em geral, entrevistas e questionários são os métodos mais usados. Geralmente eles 
são feitos pela internet, mas a coleta de dados presencial permite perceber nuances de 
comportamento que o virtual impede. Adele Revella, autora do livro Buyer Personas, afirma 
que você precisa de menos entrevistas que imagina. Quando você faz de 8 a 10 entrevistas, 
geralmente as respostas começam a se repetir. 
Para aplicar a pesquisa, existem diversas ferramentas pela internet, como Typeform, 
Google Forms e SurveyMonkey (pago). Envie a pesquisa por email, peça que respondam 
após um atendimento ou sempre que alguém finalizar uma compra. 
 
2. Quais perguntas fazer ? 
Na hora de conhecer o seu cliente essa é uma dúvida bastante comum. É claro que as 
perguntas variam conforme o segmento do negócio que você está abordando, mas existem 
questões principais que devem aparecer na pesquisa para construir uma persona eficaz. 
Veja alguns exemplos: 
 
Demográficas 
Qual seu gênero? Idade? Cidade? Escolaridade? 
Como é sua rotina? 
Quais são suas principais responsabilidades? 
Quais são seus principais objetivos e obstáculos pra atingi-los? 
O que você faz no seu trabalho? Quais são seus maiores desafios? 
 
Consumo de conteúdo 
Quais redes sociais você usa? 
Como você se mantém informado? 
Como você aprende novas habilidades? 
Quais assuntos você mais gosta de acompanhar? 
 
Primeiros passos 35 
Hábitos de compra 
Quais marcas você costuma usar? 
Como você se informa sobre marcas e produtos? Onde costuma comprar? 
Em quais canais você prefere interagir com marcas? 
Quais marcas a sua empresa usa? Como é o processo de compra? 
 
Relação com a empresa 
O que te levou a procurar as soluções da empresa x? 
Como a empresa x te ajuda a solucionar seus desafios? 
Qual a maior qualidade da empresa x? 
 
Essas questões são uma base para construir o seu questionário, adaptando para o seu 
segmento e as suas dúvidas sobre os clientes. 
Você não precisa neessáriamente utilizar um questionário, se quiser fazer uma entrevista 
aberta, utilize apenas um roteiro de perguntas e conduza a conversa com mais liberdade. 
É importante manter a sensibilidade para entender quais e quantas perguntas os seus 
clientes estariam dispostos a responder, tanto em entrevistas quanto em questionários. 
3. Como analisar os dados coletados? 
Depois de aplicar a pesquisa ou entrevistas você vai ter vários dados sobre os clientes. 
É preciso sistematizar os dados, transcrever as entrevistas e analisar tudo isso que você 
coletou. 
Durante esta análise, procure identificar os padrões nas respostas. Eles representam 
características, problemas, desafios e dúvidas que são comuns a vários clientes e que devem 
fazer parte da persona. 
Se você percebe, por exemplo, que quase todos responderam que têm ensino superior 
completo e costumam usar o Instagram e o Facebook para interagir com marcas, aí estão 
traços do perfil da persona. 
Para isso, você precisa organizar as respostas de maneira funcional. Você pode criar 
uma tabela com as mesmas etapas de perguntas que sugerimos antes e preenchê-la com os 
dados da pesquisa. Assim, você vai conseguir visualizar as informações que se repetem. 
 
4. Como estruturar a persona? 
 
A partir da análise, a persona vai ganhar vida. Ela vai ter um nome, um rosto e um perfil 
bem definido, com as características e comportamentos que você percebeu como mais 
relevantes. 
 
 
Primeiros passos 36 
5. Como usar a persona? 
Não adiantacriar as personas se elas não forem usadas a favor do seu negócio. Uma 
boa estratégia é envolver toda a sua equipe, seja ela de marketing, vendas, ou os próprios 
donos do negócio na criação desta persona. 
O importante é fazer com que todo mundo conheça a persona e pense nela nos seus 
processos. Desta forma, quando forem criar algo, desenvolver alguma estratégia, programar 
um conteúdo e etc. as pessoas logo relacionarão como a persona se sentiria consumindo 
aquilo que está sendo produzido. Se a linguagem está adequada, se o que está sendo 
produzido é de interesse da persona. 
Lembre-se de que este personagem fictício representa o eu conssumidor ideal, é 
importante agradá-lo para atingir o mercado que você deseja. 
 
Dúvidas frequentes 
• Como criar uma persona sem clientes? 
Uma dúvida muito comum quando falamos em um negócio que está começando, ou que não 
tem uma quantidade expressiva de clientes, é: como desenvolver a persona quando não 
tenho quem entrevistar? 
Nesse caso existem outros métodos de pesquisa que você pode usar para conhecer 
melhor o seu público, vamos te dar algumas soluções: 
- Pesquisas de mercado (com possíveis clientes que se encaixem no seu público-alvo) 
- Pesquisas com a sua base de contatos; 
- Análise de concorrente com uma proposta similar à sua 
Uma combinação entre esses métodos permite extrair dados confiáveis para construir 
a sua persona. Estes dados podem ser complementados ou alterados a medida que o seu 
próprio produto ou negócio for ganhando forma e adquirindo clientes. 
 
• Posso trabalhar com mais de uma persona? 
A resposta é sim! Ao realizar a coleta de dados, talvez você perceba que existe mais de 
um perfil predominante entre os clientes, o que te leva à criação de mais de uma persona. Não 
há problema algum nisso. A maioria das empresas, aliás, tem mais de uma persona. 
Porém, não exagere, principalmente se você está começando. Ter muitas personas 
pode tirar o foco das suas estratégias e conteúdos, e te levar a errar na comunicação. 
Então, tenha mais de uma persona apenas se você percebe que as diferenças entre 
eles são determinantes para as estratégias, conteúdos e abordagens. Por exemplo, você 
pode ter clientes de duas cidades diferentes, o que não impacta diretamente se o seu 
negócio for uma empresa de cursos online, no entanto se você vende roupas e uma cidade 
tem um clima super quente e a outra um clima mais ameno, talvez seja uma boa ter duas 
personas para entender como direcionar corretamente seus produtos. 
Primeiros passos 37 
 
Branding 
Estamos inseridos em sistema de consumo e divulgação que força empresas a 
pensarem meticulosamente em cada passo. Cada estratégia e ação de marketing elaboradas 
podem ecoar por todos os cantos da cidade, do estado, do país ou até do mundo, de forma 
extremamente positiva ou negativa. 
Não só isso, o mercado e muitos dos seus concorrentes já estão nesse movimento de 
entender que resultados não são criados da noite para o dia, mas são conquistados com uma 
estratégia coerente e relevante que precisa abranger todos os aspectos da marca. Em 
resumo, esse é um trabalho de gestão de uma marca, ou o que chamamos de Branding. 
 
O que é branding? 
O Branding é uma forma de gerir as estratégias de marca de uma determinada 
empresa de modo a garantir resultados eficazes. Essa gestão de marca inclui um 
planejamento a longo prazo, juntamente com a criação e gerenciamento dos elementos de 
sua identidade visual para, assim, conseguir potencializar a percepção da sua empresa na 
mente dos consumidores. 
Em suma, o Branding trabalha com o conceito de que uma marca precisa ser 
planejada, estruturada, gerida e promovida. Todos esses processos que englobam fazer uma 
gestão de marca fazem parte desse trabalho. 
O objetivo é assegurar que seu posicionamento seja claro, aumentar sua relevância no 
mercado, potencializar sua visibilidade e fazer com que sua empresa tenha uma boa 
reputação com seu público. São estratégias que garantem que sua empresa cresça de 
maneira sustentável. 
Branding é garantir que seu negócio vai crescer de forma inteligente e duradoura, 
sempre voltado para o que sua marca é e como quer ser percebida. Vamos entender um 
pouco mais sobre isso. Esse é um esforço que deve ser permanente e cujos efeitos aparecem 
no médio e longo prazo a fim de tornar a sua marca líder no segmento de forma sólida e 
duradoura. 
 
O que é branding? 
Uma marca não é só um um nome ou uma identidade visual. Ela é um conjunto de 
sentimentos e experiências que o seu público teve e criou do produto ou serviço que você 
oferece. 
 
 
Branding 38 
Uma marca é a intuição que um“a pessoa tem sobre um produto, 
serviço ou empresa. A marca não é aquilo que voce diz que é. É 
Muitas vezes esse processo é individual, no qual cada pessoa entende sua marca de 
uma maneira distinta. Essa perspectiva será sempre baseada nos contextos sociais, culturais, 
econômicos de cada indivíduo e, principalmente, nas experiências que tiveram com sua 
empresa. 
É justamente por isso que uma estratégia de Branding se faz essencial. Você nunca 
terá controle total sobre como sua empresa será percebida, o que faz com que você tenha 
que se diferenciar da concorrência, criando uma marca única e que entregue experiências 
incríveis do início ao fim. 
 
O que é plataforma de marca? 
a Plataforma da marca (brand plattaform) é a principal ferramenta para gerar e gerir uma 
Marca. A base é a marca e suas ações direcionam a diferentes plataformas. Sua função é criar 
uma personalidade forte e diferenciadora, potencializando estratégias de negócios do 
Cliente e alinhar a comunicação em todos os pontos de contato. As plataformas de marca 
oferecem aos profissionais de marketing uma forma de conectar com sua audiência de forma 
muito mais próxima que uma campanha tradicional, já que oferecem novos serviços que se 
integram ao cotidiano de um consumidor, assim como promovem conexões com outras 
pessoas de interesse comum. A plataforma da marca permite que a gerência considere os 
muitos elementos que podem influenciar, e, finalmente, delinear, a singularidade de uma 
marca, credibilidade, solidez e longevidade. Estes elementos irão ajudar a estabelecer uma 
marca que é diferente dos concorrentes, visto ser de valor no mercado, e fornecer uma 
estrutura consistente para, mensagens rentável para todas as partes interessadas. A 
Plataforma da Marca é composto por os seguintes elementos: 
 
Visão da marca – insights orientadores da marca para o seu mundo; 
Missão da marca – como a marca vai agir em seu insight; 
Valores da Marca – os códigos e os valores pelos quais a marca se apresenta – como um ato 
de referência para medir comportamentos e performance; 
Personalidade de marca – a marca e seus traços de personalidade; 
Tom de voz da marca – como a marca fala com seu público. 
 
aquilo que eles dizem que é. – Marty Neumeier, the Brand Gap 
 
 
 
Branding 39 
O que é identidade visual? 
A identidade visual é uma construção de vários elementos gráficos e visuais 
responsáveis por criar uma atmosfera a respeito de quem é a empresa, quais são seus valores 
e até mesmo como ela vê o mundo e a sociedade. 
Tente imaginar as seguintes situações: “Nossa, sempre que eu vejo alguém de vestido 
listrado eu me lembro da Maria. É sua marca registrada!” ou “Caramba, como a Paula entende 
sobre filmes. Não assisto a uma premiação sem lembrar dela!”. Pense em si mesmo por um 
minuto: de todas as suas características (sejam elas físicas ou não), existem as suas favoritas, 
que saltam aos olhos dos outros e te fazem, de alguma forma, ser lembrado. 
Ter uma identidade bem definida é importante não apenas para os seres humanos em 
sociedade, mas também para marcas e empreendimentos como um todo. Afinal, como ser 
reconhecido sem uma imagem? 
A importância de uma boa identidade visual na estratégia de qualquer negócio deve 
ser vista como prioridade.

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