ESTUDO DE CASO, METODOLOGIAS ÁGEIS APLICADAS NA MELHORIA DE PRODUÇÃO DE EMPRESAS

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ESTUDO DE CASO, METODOLOGIAS ÁGEIS APLICADAS NA MELHORIA DE PRODUÇÃO DE EMPRESAS.
O mercado hoje trabalha com diversas metodologias ágeis que buscam principalmente melhorar a qualidade de seus produtos e realizar a produção de forma mais rápida. Esses benefícios são alcançados ao garantir melhor gestão de tempo e recursos, melhor produtividade da equipe e uma visualização de possíveis gargalos que podem ser corrigidos.
Analisando a empresa Free Software percebemos que ela passa por uma dificuldade para expandir devido a problemas na gestão de tempo e de aproveitamento da equipe. É necessário melhorar o processo de codificação dos softwares que atualmente é muito lento, a maneira que é realizada não permite a inserção de novos projetos, a distribuição centralizada em um único programador pode vir a atrapalhar o fluxo do projeto caso ele enfrente alguma dificuldade. Todas essas dificuldades podem ser corrigidas através da implantação de metodologias ágeis como Scrum, Kanban e eXtreme Programming.
Pressman (2006), explica que o Scrum é um modelo ágil de processo, desenvolvido por Jeff Sutherland e por sua equipe no início da década de 1990, onde há um padrão de processo em que ocorrem as tarefas de trabalho, chamado Sprint. O trabalho conduzido dentro de um Sprint é adaptado ao problema em mãos, e frequentemente modificado pela equipe. Com esta composição, segundo a Scrum alliance (2011), o Scrum oferece benefícios para qualquer tipo de equipe, incluindo a melhoria no trabalho em conjunto, melhor comunicação e resultados mais rápidos. 
Kanban é uma técnica japonesa de gestão de materiais e de produção no momento exato (Just-in-Time), que é controlado através do movimento de cartão (MOURA, 1996). Tem como principal objetivo transformar o trabalho em andamento visível para toda equipe, criando um sinal visual que indica que o novo trabalho pode ou não ser iniciado e se o limite acordado para cada fase está sendo respeitado. Um novo item só pode ser iniciado quando o item em andamento é finalizado.
Segundo Teles (2006), o eXtreme Programming, é um processo de desenvolviment0 de software voltado para projetos cujos requisitos são vagos e mudam com frequência, desenvolvimento de sistemas orientados a objeto, equipes pequenas, preferencialmente até 12 desenvolvedores, e desenvolvimento incremental (ou iterativo), onde o sistema começa a ser implementado logo no início do projeto e vai ganhando novas funcionalidades ao longo do tempo. Uma das funcionalidades do XP é o trabalho em pares, onde duas pessoas trabalham no mesmo problema ao mesmo tempo, isso permite uma troca de experiências, reduz o tempo de produção e elimina possíveis gargalos provenientes de dificuldades por um membro da equipe.
As três metodologias citadas trariam benefícios para a Free Software por tratar o processo de programação de forma incremental, permitindo mudanças e impactaria positivamente a produtividade da equipe. Isso permitiria que a empresa agregasse mais valor aos seus produtos e reduzir os custos.
MOURA, R. A. Kanban: a simplicidade do controle da produção. 4 ed. São Paulo:Imam, 1996. SCHWABER, Ken. Agile Project Management with Scrum: Microsoft Professional. Redmond, Washington: Microsoft Press, 2004.
PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
SCRUM ALLIANCE. Learn about Scrum. [S.l:s.n], 2011. Disponível em: <https://www.scrumalliance.org/why-scrum>. Acesso em: 11 dez. 2021.
TELES, Vinícius Manhães. Extreme Programming: Aprenda como encantar seus usuários desenvolvendo software com agilidade e alta qualidade. São Paulo - SP: Novatec Editora Ltda, 2004.