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Narcolepsia e Orexinas

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Faculdade Santo Agostinho de Itabuna 
Data: 15 de setembro de 2021 
Discente: Kemelle Silva Nascimento 
Matéria: TIC’s 5°período 
 
 
Qual a causa da Narcolepsia? Qual a função das Orexinas (Hipocretinas)? 
 
Orexinas: 
 
 “As hipocretinas são produzidas apenas por neurônios da região látero-posterior do 
hipotálamo, e esta região anatômica está diretamente relacionada com a regulação de processos 
homeostáticos e comportamentais. Os neurônios hipocretinérgicos ligam-se de forma abundante 
em todo sistema nervoso e inervam as vias noradrenérgicas, serotoninérgicas, dopaminérgicas, 
histaminérgicas e colinérgicas. Algumas destas vias projetam-se sobre o tronco cerebral e a 
formação reticular pôntica, região importante para regulação do sono REM. 
 
 Além disso, por conta da sua ação sobre as vias monoaminégicas e principalmente 
dopaminégicas, a hipocretina-1 favorece o estado de vigília e é capaz de reduzir a quantidade de 
sono REM.” 
 
 
Narcolepsia: 
 
 “ A narcolepsia está relacionada com o desequilíbrio no estado de sono e vigília causado pela 
ausência ou deficiência da hipocretina. Como os neurônios hipocretinérgicos ligam-se 
excessivamente em todo o sistema nervoso e estimulam as vias noradrenérgicas, 
serotoninérgicas, dopaminérgicas, histaminérgicas e colinérgicas, elas aumentam dessa maneira 
a produção de monoaminas, de forma que o ventrolateral da área pré-opitica (VLPO) permaneça 
inibido, impossibilitando o início do sono. 
 
 Ademais, a hipocretina apresenta ação principalmente durante o estado desperto do indivíduo, 
estimulando toda a região responsável pela vigília. Durante o sono NREM e REM a síntese dessa 
substância é reduzida, além disso, a hipocretina-1 é capaz de diminuir a quantidade de sono REM 
por conta da sua ação específica sobre as vias monoaminégicas e principalmente dopaminégicas. 
 
 Em contrapartida, as hipocretinas são responsáveis pelo início do sono NREM, quando ocorre 
a interrupção tanto dos impulsos excitatórios do núcleo supraquiasmático, como dos impulsos 
excitatórios do prosencéfalo basal (por conta do acúmulo de adenosina), somado a inibição 
proveniente do VLPO.” 
 
 
Referências: 
 
ALOE, F., et al. Diretrizes brasileiras para diagnóstico da narcolepsia. Revista Brasileira de 
Psiquiatria, São Paulo, v. 32, n.1, p. 3-5, set. 2010. 
 
ALÓE, F.; HASAN, R. Updates on the sleep-wake cycle. Sleep Science, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 
52-60, out. 2011. 
 
BASTOS, K. C. O.; BORGES, N. C.; DAMASCENO, A. D., Distúrbios do sono: narcolepsia e 
distúrbios comportamental do sono REM nos animais. Enciclopédia Biosfera , Goiânia, v. 11, n. 
22, p. 1019-35, dez. 2015.

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