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Resumo atividades práticas Hidratação: • Brilho da mucosa; • Lacrimejamento; • Saliva do paciente, se está espessa; • Turvos; • tempo de enchimento capilar; • Frequência cardíaca; • Diurese; • Pressão. Cianose: • Extremidades frias; • Mucosa; • Boca cianótica; • Língua cianótica → extremo. Icterícia: • Coloração dos olhos; • Mucosa (2+ com esclera) • Esclera (1+) • Coloração da pele (3/4+) • Frênulo lingual Edema: • elástico → reação alérgica, processo inflamatório (bateu o pé e inchou); • inelástico (faz cacife – problemas hidrostático, insuficiência aórtica) • simétrico; • assimétrico. Linfonodos: O exame físico geral inclui a investigação sistemática dos linfonodos superficiais. - Grupo ganglionar da cabeça e do pescoço: Na região cervical, os linfonodos são classificados em seis níveis, dentro dos triângulos anatômicos do pescoço. Na região da base do crânio e na face estão localizadas as seguintes cadeias ganglionares: occipital, préauricular, retroauricular, parotídea e faciais/bucais. - Grupo ganglionar dos membros superiores: Linfonodos axilares e Linfonodos epitrocleanos - Grupo ganglionar dos membros inferiores: Linfonodos inguinais e Linfonodos poplíteos - Grupo ganglionar do tórax - Grupo ganglionar do abdome. • Linfonodos submandibular e submentoniano (I): drena cavidade oral, seios paranasais e face, cadeia de nível 1; • Linfonodos jugulares altos (II): drena o couro cabeludo, pele, nasofaringe → cadeia cervical anterior • Linfonodos jugular médio e inferior: drena tireóide, laringe, língua (cervical anterior – III, IV) • Cadeia ao longo dp nervo acessório (cervical posterior – V): drena couro cabeludo, esôfago, tireóide, neoplasias de pele; • Linfonodos paratraqueais: (VI): drena pulmão, laringe, tireóide, neoplasias intra-abdominais; • Linfonodos infraclavicular: drena mama e parte superior do braço; • Linfonodos supraclavicular: TGI, pulmão, geniturinário; • Linfonodo axilar: mama, braço, caixa torácica; • Linfonodo epitrocleanos: forame ulnar e mão; • Grupo ganglionar da virilha: genitália externa, anus e • Linfonodos poplíteo: pernas e pés • Linfonodos retro auriculares ou mastoideanos: metade postero lateral do couro cabeludo; • Linfonodos pré auricular: porção superior da face, região temporal e couro cabeludo. → Características dos linfonodos: Em condições normais, os linfonodos são individualizados, móveis, indolores, e têm consistência borrachosa. - Localização Tamanho ou volume: diâmetro em centímetros.◗ Normalmente, os linfonodos variam de 0,5 a 2,5 cm de diâmetro. Nestes casos são bem individualizados, móveis e indolores Coalescência: é a junção de dois ou mais linfonodos,◗ formando massa de limites imprecisos. A coalescência é determinada por processo inflamatório ou neoplásico Consistência: o linfonodo pode estar endurecido ou◗ amolecido, com flutuação ou não. A primeira é própria dos processos neoplásicos ou inflamatórios com fibrose. Quando mole e/ou com flutuação, indica, em geral, processo inflamatório e/ou infeccioso com formação purulenta Mobilidade: com palpação deslizante ou, se possível,◗ fixando-o entre o polegar e o indicador, procurasse deslocar o linfonodo, o qual pode ser móvel ou estar aderido aos planos profundos. Esses caracteres indicam comprometimento capsular com as estruturas adjacentes Sensibilidade: o linfonodo pode estar doloroso ou ◗ não. Geralmente, as adenopatias infecciosas bacterianas agudas são dolorosas. São pouco dolorosos nos processos infecciosos crônicos e, em geral, indolores nas infecções virais e nos processos parasitários. Os linfonodos metastáticos, além de consistência pétrea, são indolores. Os linfonodos leucêmicos ou linfomatosos são indolores ou levemente doloridos Alteração da pele: observar a presença de sinais◗ flogísticos (edema, calor, rubor e dor), e de fistulização. Tireóide: Abordagem posterior: paciente sentado e o ◗ examinador de pé atrás dele. As mãos e os dedos rodeiam o pescoço com os polegares fixos na nuca, e as pontas dos indicadores e médios quase a se tocarem na linha mediana. O lobo direito é palpado pelos dedos médio e indicador da mão direita; para o lobo esquerdo, usamos os dedos médio e indicador da mão esquerda. Abordagem anterior: paciente sentado ou de pé e o◗ examinador também sentado ou de pé, postado à sua frente. São os dedos indicadores e médios que palpam a glândula enquanto os polegares apoiamse sobre o tórax do paciente. O lobo direito é palpado pelos dedos médio e indicador da mão esquerda e o lobo esquerdo é palpado pelos dedos médio e indicador da mão direita. SEMPRE PEDIR PRO PACIENTE DEGLUTIR • Características: Volume: normal ou aumentado, difuso ou segmentar.◗ Qualquer aumento é designado bócio Consistência: normal, firme, endurecida ou pétrea◗ Mobilidade: normal ou imóvel◗ Superfície: lisa, nodular ou irregular◗ Temperatura da pele: normal ou quente◗ Frêmito e sopro: presente(s) ou ausente(s)◗ Sensibilidade: dolorosa ou indolor. A presença de ◗ frêmito e sopro indica um fluxo sanguíneo aumentado e é bastante sugestiva de bócio tóxico. • Alterações: Hipertireoidismo – com bócio tóxico: nervoso, emagrecido e suando; Hipotireoidismo – tireoidite de Hashimoto: letárgico, aumento do peso, bradicardia Tórax: Avaliar estado da pele e das estruturas superficiais. Inspeção estática e dinâmica. Frequência respiratória: 16 a 20 ipm Palpação: • Expansibilidade: avaliar ápices e bases, separadamente. Examinador atrás do paciente e coloca a mão sobre as regiões do ápice pulmonar, polegares se tocam em ângulo reto – nível da vértebra proeminente. E, nas bases, os polegares devem estar próximos na altura da 9ª ou 10ª vértebra e mão na face ventral dos dedos. • Frêmito toracovocal: mão sobre as regiões do tórax e paciente diz a “trinta e três” percorrendo toda a extensão da parede torácica. Aumento do frêmito: consolidação pulmonar (infarto do pulmão); diminuição do frêmito: derrame pleural (pneumotórax) Percussão: Espaço de Traube: entre o 9º e 10º espaço. Rebordo costal, linha axilar anterior e 6º espaço intercostal. Som timpânico (oco) Coração: Ictus cordis: 4º e 5º espaço – entre linha hemiclavicular e axilar anterior, decúbito esquerdo. Foco mitral: 4 e 5 espaço IC, linha hemiclavicular; Foco tricúspide: base do apêndice xifóide + Pl esquerdo; Foco aórtico: 2 espaço IC esquerdo junto ao esterno; Foco pulmonar: 2 espaço IC esquerdo junto ao esterno; Foco aórtico acessório: 3 espaço IC junto ao esterno. Sons diastólicos: - Estenose mitral e tricúspide: batimento de asa de pombo; - Insuficiência aórtica ou pulmonar: regurgitação (cachoeira) Sons sistólicos: - Insuficiência mitral ou tricúspide (sopra); - Estenose aórtica pulmonar Abdome: Inspeção estática: observar pele, musculatura, herniações, forma e volume do abdome e incisões cirúrgicas. Inspeção dinâmica: movimentos respiratórios, pulsações e movimentos peristálticos. • Ausculta: ruídos hidroaéreos – ausente é sugestivo de obstrução intestinal e metálico: obstrução do intestino delgado; • Percussão: Hepatimetria: percute o hemitórax direito, na linha hemiclavicular desde a origem na clavícula até o 4º ou 5º espaço intercostal, tendo um som claro pulmonar. No nível que se inicia o fígado (5/6 espaço IC) som maciço e vai até onde ele termina, iniciando um som timpânico. Piparote: paciente adota o decúbito dorsal e ele próprio ou um auxiliar coloca a borda cubital da mão sobre a linha mediana do abdome, exercendo uma ligeira pressão de modo a impedir a transmissão pela parede abdominal do impacto provocado pelo piparote. O examinador coloca-se do lado direito do paciente e repousa a mão esquerda no flanco do outro lado. Passa- se então a golpear com o indicador a face lateral do hemiabdome direito. Se houver líquido em quantidade suficiente na cavidade peritoneal, a mão esquerda captará os choques das ondas líquidas desencadeadas pelos piparotes. Semicirculo de Skoda Sinal de Murphy: ponto cístico,rebordo costal direito com a borda do reto do abdome; Ponto de McBurney: dois terços da linha que une a crista ilíaca anterosuperior ao umbigo. Apendicite, sinais: → Sinal de Blumberg; → Sinal de Rovsing (esquerda pra direita); → Sinal do Músculo Psoas (extensão da coxa); → Sinal do obturador (rotação da coxa fletida). Fígado: Baço: palpação se da pela palpação com mão em garra chamada de manobra de Mathiue Cardarelli. Não se conseguindo palpar o baço, utiliza-se o paciente na posição de Schuster. Esta posição consiste no decúbito lateral direito, estando o paciente com a perna direita estendida e a coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90°; ademais, o ombro esquerdo é elevado, colocando- se o braço correspondente sobre a cabeça. O examinador, pousando com alguma pressão sua mão esquerda sobre a área de projeção do baço como se quisesse deslocá-lo para baixo. Enquanto isso, a mão direita executa a palpação, coordenando a com os movimentos respiratórios do paciente, de tal modo que, durante a inspiração, o examinador avança sua mão no rumo da reborda costal. Nervos cranianos: Hipoglosso (12º par): dificuldade na fala, avaliar força da língua, presença de movimentos involuntários e olhar a língua. Marchas: Marcha ceifante ou hemiplégica: membro superior fletido, AVC, perda do movimento do mesmo lado, espástica; Marcha anserina: distrofia muscular, acentua lordose, curva tronco; Marcha parkinsoniana: hesita ao começar a andar, roboticada, freezim; Marcha cerebelar: oscilante, base alargada, não faz curva – problema no cerebelo; Marcha tabética: olhar no chão, pisa forte, perda proprioceptiva; Marcha escarvante: dorsiflexão do pé, lesão no ciático; Marcha claudicante: manca; Marcha em tesoura: dois membros inferiores enrrigecidos – lembra tesoura; Marcha vestibular: marcha em estrela, vertigem, vômito, problema vestibular. Coordenação: Index – Index; Index – Nariz; Calcanhar – joelho. Reflexo: Sensibilidade: Superficial: térmica, tátil, dolorosa; Profunda: vibratória, pressão, dolorosa, cinética. Glasgow: Sinais meníngeos: Sinal de Kerning: flexão do quadril com joelho estendido; Sinal de Brudzinski: flete o pescoço e flete a coxa. Boca: • quelite angular; • quelite actínica; • herpes simples; • telangectasia; • síndrome de peutz-jeghers; • carcinoma labial; • angioedema; • dentes de Hutchinson; • hiperplasia gengival; • gengivite marginal; • sarcoma de Kaposi; • gengivite ulcerativa necrosante; • carcinoma de assoalho da boca; • leucoplasia; • ulcera aftosa; • leucoplasia pilosa; • candidíase; • língua geográfica; • língua fissurada; • amigdalite exusudativa; • petéquias.
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