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Vias de Administração e Formas Farmacêuticas

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Maria Eduarda de Alencar - Odontologia 2019.2 
Vias de Administração e Formas Farmacêuticas 
Introdução 
- Farmacocinética: Estuda o movimento do 
fármaco dentro do corpo, ou seja, o caminho que 
ele irá percorrer no corpo; 
→ Absorção 
→ Distribuição 
→ Metabolismo 
→ Excreção 
- Fármaco: É o princípio ativo, a molécula com 
efeito biológico que vai se ligar ao receptor e 
produzir um efeito terapêutico; 
- Medicamento: Trata-se do produto farmacêutico 
que possui o princípio ativo e algumas 
substâncias excipientes – aromatizantes, 
corantes, solubilizantes – que vão auxiliar na sua 
formulação; 
- Remédio: Termo popular que costuma ser usado 
como sinônimo de medicamento. Trata-se de 
qualquer dispositivo que vá remediar uma 
condição patológica, como um medicamento, 
uma massagem, um chá; 
- Droga: Uma tradução do inglês "drug". Em 
português, há a palavra "FÁRMACO", muito 
melhor para distinguir o "princípio ativo" de um 
medicamento das "drogas ilícitas", como cocaína, 
ou seja, quando se vê "drug" em inglês, deve se 
usar "fármaco" em português. Da mesma forma, 
quando se vê "drug product" em inglês, deve se 
usar "medicamento" em português; 
- Potência do Fármaco: Quantidade relativa de 
fármaco necessária para produzir uma resposta. 
Ex.: Dizer que o fármaco A é mais potente que o 
fármaco B significa que, para se ter uma resposta 
ao A é necessária uma quantidade menor, quando 
comparada a quantidade necessária para se ter a 
mesma resposta ao administrar B; 
- Eficácia: Resposta máxima; 
*CE-50: Concentração Eficaz 50%, ou 
seja, a concentração na qual será gerada 50% de 
resposta máxima no indivíduo; 
*DE-50: Dose que é eficaz em 50% da 
população; 
- Metabolismo de 1° passagem: O 1° lugar onde 
o fármaco irá passar, podendo perder-se uma 
fração dele. Quando o fármaco é administrado ele 
pode sofrer o metabolismo de 1° passagem – 
exceto na via endovenosa, pois já entra direto na 
circulação sistêmica. No caso da via oral, por 
exemplo, ao ser ingerido o fármaco cai no sistema 
porta hepático, passando, inicialmente pelo 
fígado, lá, uma fração das moléculas já pode ser 
degradada – ou não, depende do fármaco – 
devendo ser evitada essa via – para fármacos com 
perda considerável – e ser utilizada outra via, que 
minimizem a perda. 
!!! Absorção dos Fármacos 
- Via intravenosa = 100% 
- Outras Vias: ≤ 100% 
Preparações de Liberação Prolongada 
- Preparações de Liberação Prolongada ou 
Controlada = o princípio ativo é liberado de forma 
lenta, sendo assim, há uma absorção lenta e 
uniforme do fármaco ao longo de 8h ou mais; 
 
- Esse tipo de preparação é importante no caso de 
pacientes que tem dificuldades em tomar as 
medicações, esquecem, uma vez que diminui a 
frequência de administração e o pico de 
concentração máxima – vantagem – e tratar 
condições patológicas que necessitam dessa 
liberação mais lenta; 
OBS.: Desvantagem da preparação de liberação 
controlada = variabilidade na concentração 
sistêmica. 
 
- Alguns medicamentos podem ser tóxicos, por 
serem absorvidos muito rapidamente, elevando 
sua concentração no organismo a níveis 
indesejados – pico de concentração muito alto – 
por isso é feita a preparação de liberação 
controlada, que reduz esse pico, prolongando 
essa liberação e fazendo com que a absorção seja 
gradual; 
!!! É necessário ultrapassar a concentração 
plasmática mínima (CPmín) para se ter efeito, e 
não se deve ultrapassar a concentração 
plasmática máxima (CPmáx), pois isso geraria 
efeitos adversos; 
OBS.: A concentração plasmática máxima não é = 
ao pico de concentração, mas pode coincidir. 
OBS.: Duping de dose = ocorre quando é prevista 
uma liberação lenta, mas por erro libera-se uma 
concentração alta, podendo ser tóxica. 
 
!!! A área sobre a curva indica a biodisponibilidade 
do medicamento 
OBS.: Pode-se obter diferentes curvas de uma 
mesma dose de um fármaco A, dependendo da via 
de administração utilizada e da formulação dele. 
Vias de Administração 
- As vias enterais, a via inalatória e as três vias 
injetáveis – intravenosa (IV), intramuscular (IM) e 
subcutânea (SC) – são as vias mais utilizadas; 
 
→ Vias Enterais 
- Via oral (VO); 
- Sublingual (SL); 
- Retal; 
→ Vias Injetáveis 
- Intravenosa (IV) 
- Intramuscular (IM) 
- Subcutânea (SC) 
- Intra-arterial; 
- Epidural; 
- Intraóssea (medula óssea); 
- Intratecal (subaracnóidea); 
- Intra-articular (intra-sinovial); 
- Intraocular; 
- Intradérmica; 
→ Superfícies Epiteliais 
- Pele: subcutânea, transdérmica; 
- Mucosa nasal; 
- Córnea; 
- Vagina; 
→ Via Inalatória 
!!! Vários aspectos implicam na escolha da via de 
administração, como a facilidade para o paciente 
e a necessidade – resposta rápida ou lenta; 
→ Vias Odontológicas 
- Via intracanal: Via exclusiva de Cirurgiões-
Dentistas, considerada uma via paraenteral – via 
injetável, que não vai passar pelo trato 
gastrointestinal – efeito local no canal radicular 
e zona pulpar. Dependendo da doença dentária – 
estado do dente – do tamanho da molécula do 
fármaco e extensão da preparação biomecânica, 
os medicamentos podem alcançar a corrente 
sanguínea; 
OBS.: Cavidade pular = região com vasos 
sanguíneos, linfáticos e terminações nervosas. 
- Supraperióstica: Puncionar a mucosa. A agulha 
penetra até a região submucosa, junto ao 
periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo; 
 
- Intraóssea: Aplicação diretamente no osso 
esponjoso adjacente ao dente; 
 
- Intraligamentar: Agulha introduzida através do 
sulco gengival e ligamento periodontal. 
 
Via Oral (VO) 
→ Vantagens 
- Mais comum; 
- Mais segura; 
- Mais conveniente; 
- Mais econômica; 
!!! Deve ser evitada caso o paciente esteja com 
quadros de vômito – êmese – ou diarreia, pois isso 
impede a correta absorção do fármaco; 
OBS.: O vômito pode ser uma opção em caso de 
erro de dosagem, caso o paciente ingira uma 
quantidade elevada de fármaco pode-se induzir o 
vômito para tentar reverter a situação. 
→ Desvantagens 
- Existem alguns alimentos e bebidas que não 
podem ser consumidos juntamente com os 
medicamentos, pois podem prejudicar a 
absorção do fármaco; 
- Por essa via pode ocorrer a destruição do 
fármaco por enzimas digestivas ou pH baixo – 
desvantagem contornada por preparações com 
revestimento entérico (celulose). 
Via Sublingual (SL) 
- O fármaco é absorvido pela mucosa, e embora 
tenha uma área de absorção pequena, a sua 
absorção é rápida, sendo esta via uma ótima 
opção em caso de infarto – trinitrato de glicerina e 
buprenorfina (nitroglicerina) usado para situações 
de infarto – pois os vários vasos presentes na 
área realizam a drenagem venosa e o fármaco 
cai direto na veia cava – evita metabolismo de 1° 
passagem; 
OBS.: O metabolismo de 1° passagem só é 
evitado nessa via se o medicamento dor ingerido 
corretamente, caso contrário, pode haver, por isso 
diz se que, com exceção da via intravenosa, todas 
as outras vias tem absorção ≤ 100%. 
- Geralmente, é uma via utilizada para fármacos 
altamente lipossolúveis – absorvidos mais 
rapidamente, pois a membrana das células 
endoteliais é lipossolúvel; 
- Maior potência = pouca absorção já produz efeito 
terapêutico. 
Via Retal 
- É uma via importante em algumas condições, 
como epilepsia – durante um ataque pode ser uma 
das poucas opções para se aplicar o Diazepam; 
- Administração retal é usada para fármacos que 
devem produzir efeito local – anti-inflamatórios 
para tratamento de colite ulcerativa, por exemplo 
– ou efeitos sistêmicos; 
- 50% do fármaco é absorvido passa pelo fígado, 
onde sofre metabolismo de 1° passagem; 
→ Desvantagens 
- A absorção pode ser irregular e incompleta; 
- Alguns fármacos podem causar irritação na 
mucosa retal. 
Vias Injetáveis ou Parenterais 
→ Vantagens 
- Em relação a VO: Fármacos liberados na forma 
ativa, maior biodisponibilidade, ação imediata – 
situações de emergência – permite a aplicação em 
pacientes inconscientes ou que não conseguem 
deglutir; 
→ Desvantagens 
- Necessidadede se realizar assepsia antes da 
aplicação; 
- As injeções são dolorosas; 
- Via difícil para automedicação; 
!!! Fatores Limitantes da Velocidade de 
Absorção: Difusão através do tecido – 
dependendo do tipo de tecido a absorção pode ser 
rápida ou lenta e fluxo sanguíneo local; 
Ex.: Pacientes com insuficiência circulatória 
(choque hipovolêmico), que está com pouca 
irrigação sanguínea, tem uma absorção reduzida. 
Choque = absorção reduzida = perfusão tecidual 
reduzida. 
 
Via Intravenosa 
→ Vantagens 
- Via mais rápida e confiável de administração de 
um fármaco; 
- Biodisponibilidade completa – 100% do fármaco 
chega à circulação sanguínea – e rápida; 
- Liberação do fármaco pode ser controlada com 
precisão e rapidez – pode-se ajustar a quantidade 
e o tempo; 
- Dose pode ser ajustada na hora, de acordo com 
a resposta do paciente; 
- Bom para soluções irritantes: o fármaco pode ser 
injetado lentamente, podendo ser minimizada ou 
eliminada a sua ação irritante; 
→ Desvantagem 
- Caminho sem volta, depois da injeção não 
tem como retirar o fármaco da circulação: 
Deve-se sempre começar com uma dose 
pequena, pois ao aplicar uma dose exorbitante 
pode-se estar prejudicando o paciente, e ao não 
ser que se tenha um antidoto (fármaco 
antagonista) para aquele fármaco, a ação torna-se 
irreversível, podendo levar o paciente a óbito, 
dependendo da situação; 
- Reações indesejáveis; 
- Exige monitoramento da resposta do paciente; 
!!! Fármacos dissolvidos em veículos oleosos 
não devem ser administrados por via 
intravenosa, pois eles formam micelas – bolhas 
de gordura – entupindo os vasos e atrapalhando 
ou até impedindo a irrigação sanguínea. Além 
deles, compostos que se precipitam no sangue 
e compostos que hemolisam hemácias 
também não devem ser administrados por 
essa via; 
!!! A concentração máxima alcançada nos 
tecidos depende criticamente da velocidade da 
injeção. 
Via Subcutânea 
→ Vantagens 
- Produz efeito prolongado; 
- Taxa de absorção constante e lenta; 
- Pode-se fazer preparações de ações curtas (3-
6h), intermediária (10-18h) e longa (18-24h). 
Através de alterações na formulação dos 
fármacos, para aumentar a lentidão ou acelerar a 
absorção, tais como alterações no tamanho da 
partícula, formação de complexo proteico – 
pode-se adicionar algumas proteínas ao fármaco 
que dificultam a absorção – variação de pH – cria-
se uma preparação com pH diferente de 7, 
dificultando a absorção – e acréscimo de um 
agente vasoconstrictor – retardando o acesso 
da molécula aos vasos sanguíneos/circulação 
sistêmica; 
→ Desvantagens 
- Apenas fármacos que não causam irritação nos 
tecidos podem ser administrados por essa via; 
- Como é aplicado abaixo da derme, algumas 
substâncias podem causar dor intensa, necrose e 
descamação de tecidos, por isso deve-se ter 
atenção ao tipo de fármaco. 
Via Intramuscular 
- Fármacos em solução aquosa tem uma 
absorção rápida quando aplicados por essa via, 
pois os músculos são compostos por uma grande 
quantidade de água. Enquanto isso, fármacos em 
solução oleosa são absorvidos mais 
lentamente – desejável para alguns antibióticos – 
visto que formam micelas; 
- A absorção depende da taxa de fluxo sanguíneo 
no local da injeção, por isso massagem no local da 
aplicação, aquecimento e exercício físico alteram 
a taxa de absorção, uma vez que, elas alteram o 
fluxo sanguíneo; 
- A absorção também é influenciada pelo músculo 
em que foi feita a aplicação, nos glúteos com 
menos tecido adiposo o acesso a vascularização 
é mais rápido, sendo assim a absorção é mais 
rápida, o contrário é válido para glúteos com mais 
tecido adiposo. 
Via Intra-arterial 
→ Vantagens 
- Uma via menos comum; 
- O fármaco é injetado diretamente em uma artéria 
- Utilizada a fim de se obter efeitos em um tecido 
ou órgão específico – tratamento de tumores 
hepáticos ou câncer de cabeça e pescoço – ou no 
diagnóstico de contrate – utilizando albuminaTC; 
- Não ocorre metabolismo de 1° passagem, nem 
eliminação pulmonar; 
→ Desvantagens 
- Requer cuidado, só pode ser realizada por 
especialistas. 
Via Intratecal 
- O fármaco injetado por essa via produz efeitos 
rápidos e locais no SNC; 
- O fármaco é aplicado no espaço subaracnóide 
medular, direto no líquido cefalorraquidiano; 
- Utilizada para aplicação de anestésico em 
cesarianas – raquinestesia – e em outras 
cirurgias também, além de ser usada para 
aplicação do metotrexato para tratamento da 
leucemia, para fazer uma injeção intraventricular 
direto nos tumores cerebrais, anestesia espinal e 
infecções agudas do SNC. 
 
OBS.: Erros podem gerar efeitos indesejáveis na 
coluna. 
Via Epidural 
- Injeção no espaço epidural entre as vertebras L3 
e L4; 
- Utilizada para fins de diagnóstico – 
radiocontraste – terapêuticos – aplicação de 
glicocorticoides para tratar inflamação na coluna, 
por exemplo – e para anestesia local; 
 
OBS.: Via Intratecal x Via Epidural – por ser 
aplicada no líquido cefalorraquidiano, que passa 
por todo o SNC, a via intratecal apresenta efeito 
local e no SNC, já a via epidural apresenta mais 
efeito local, por ter inervação na região uma 
pequena parte pode chegar ao SNC, mas é muito 
pequena quando comparada a intratecal. 
Via Inalatória 
- Absorção no epitélio pulmonar e mucosa do trato 
respiratório; 
- Absorção do fármaco na corrente sanguínea, 
geralmente, é instantânea, visto que a região dos 
alvéolos é muito irrigada – o fármaco é absorvido 
nos alvéolos e cai diretamente na circulação; 
- Muito utilizada no tratamento de doenças do trato 
respiratório – rinite alérgica e asma – fornecendo 
uma aplicação direta no local desejado 
- São utilizados fármacos gasosos ou voláteis – 
alguns glicocorticoides, como dipropionato de 
beclometasona, e broncodilatadora, como o 
salbutamol; 
- Não há metabolismo de 1° passagem. 
Aplicação Tópica 
- Via das superfícies epiteliais; 
- A aplicação do fármaco é feita em mucosas: 
Pele, conjuntiva, gengiva, nasofaringe, orofaringe, 
vagina, colo, uretra, bexiga; 
- Absorção rápida, dependendo da formulação, 
mas geralmente ocorre assim; 
- Alguns anestésicos locais podem ser aplicados 
por essa via; 
!!! É importante seguir a prescrição. Como essas 
áreas de mucosa são bastante irrigadas, se 
ocorrer uma absorção sistêmica exacerbada 
pode-se ter efeitos tóxicos; 
→ Olhos 
- O efeito pode ser local, este depende da 
absorção pela córnea, mas pode ocorrer absorção 
sistêmica pelo canal nasolacrimal – podendo 
causar broncoespasmo, o timolol (colírio) é um 
exemplo de fármaco que pode gerar isso; 
OBS.: Essa absorção sistêmica só é considerável 
quando se aplica doses exorbitantes do fármaco. 
- Implantes Oculares: Podem ser utilizados no 
tratamento de glaucoma, com eles, ocorre uma 
liberação contínua em pequenas quantidades; 
- Outra forma de aplicação é a injeção intravítrea 
– ranibizumabe. 
Formas Farmacêuticas 
- As formas farmacêuticas foram desenvolvidas 
para facilitar a administração de medicamentos a 
pacientes de faixas etárias diferentes ou em 
condições especiais, e para permitir seu melhor 
aproveitamento. Existem formas farmacêuticas 
sólidas, semissólidas, líquidas e gasosas; 
→ Formas Básicas 
- Comprimido: Forma farmacêutica sólida 
contendo uma dose única de um ou mais 
princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida 
pela compressão de volumes uniformes de 
partículas. Pode ser de uma ampla variedade de 
tamanhos e formatos, apresentar marcações na 
superfície e ser revestido ou não; 
- Cápsulas: Forma farmacêutica sólida na qual 
o(s) princípio(s) ativo(s) e/ou os excipientes estão 
contidos em invólucro solúvel duro ou mole, de 
formatos e tamanhos variados, usualmente 
contendo uma dose única do princípio ativo. 
Normalmente é formada de gelatina, mas pode 
também ser de amido ou de outras substâncias; 
- Suspensão: são preparações em que as 
substâncias químicas não estão totalmente 
dissolvidas no meio líquido. Geralmente têm baixa 
capacidadede dissolução, por isso depositam-se 
no fundo do recipiente; 
!!! É essencial avisar ao paciente para misturar 
bem antes de tomar, para evitar que se tome uma 
dose errada; 
- Solução: É a forma farmacêutica líquida; límpida 
e homogênea, que contém um ou mais princípios 
ativos dissolvidos em um solvente adequado ou 
numa mistura de solventes miscíveis; 
→ Formas Específicas 
- Aerossol: Usados nas vias inalatórias; 
- Para diluição: Deve ser diluído antes de ser 
aplicado/consumido; 
- Para Infusão: Colocada no soro – liberada 
lentamente na corrente sanguínea; 
!!! Existe ainda outra classificação para essas 
formas farmacêuticas: 
- Liberação Imediata: Não são modificadas 
intencionalmente; 
- Liberação Prolongada: Redução na frequência 
de dose – o fármaco é liberado lentamente; 
- Liberação Retardada: Apresenta uma liberação 
retardada do princípio ativo, mas ele não é 
liberado aos poucos, como na prolongada, e sim 
de uma vez, mas de forma retardada. Ex.: 
Comprimidos pH resistentes – não liberam o 
princípio ativo no estômago, só no intestino.

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