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LIVRO 01 - Dicas OABencoadas - SEMANA 01

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@ O A B A I V O U E U
S E J A A P R O V A D O C O M O @ O A B A I V O U E U
E S T U D E C O M D I R E Ç Ã O E I N T E L I G Ê N C I A
A S M E L H O R E S D I C A S P A R A S U A A P R O V A Ç Ã O
L I V R O 0 1
DE
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E
Nós, do OABaivouEU, após o sucesso ABSOLUTO do
"DICAS MATADORAS", nosso material de reta final,
elaboramos o nosso novíssimo material de DICAS
OABENÇOADAS para que você consiga obter o
máximo de resultado durante a sua preparação.
Com ele, você irá, dia após dia e sem enrolação,
aprender de forma prática e direta os conceitos e
institutos dos temas que mais caem na prova da
OAB!
Agora você pode estudar os temas diários propostos
no cronograma diretamente das DICAS
OABENÇOADAS, fato que, com certeza, turbinará o
seu aprendizado e te deixará ainda mais perto da
aprovação!
CONSTITUCIONAL1
08
09
15
24
CONSUMIDOR
ADMINISTRATIVO
TRIBUTÁRIO
TRABALHO
 
 
 
1 
 
DICAS OABENÇOADAS 
AS MELHORES DICAS RUMO À APROVAÇÃO NA OAB XXXIV 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA DO DIA 01 
1. TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 
O QUE VOCÊ DEVE SABER: 
O constitucionalismo foi um movimento, que 
tinha como objetivo limitar o poder do estado, 
garantir os direitos fundamentais e buscar a 
separação dos poderes, em face do 
absolutismo. 
Tal movimento vai muito mais além do que 
conferir constituições aos estados, até porque 
estas já existiam materialmente, mas não 
possuíam força para garantir os direitos que a 
sociedade precisava, assim como para separar 
as funções estatais e romper com os ideais 
absolutistas da época. 
CONSTITUCIONALISMO ANTIGO: Ocorreu entre 
a idade clássica até o fim do século. XVII. No 
início do constitucionalismo antigo tinha-se a 
limitação do poder estatal por dogmas 
religiosos, o que originou o Estado Teocrático. 
Em um segundo momento, nas cidades-estados 
gregas (Carta Magna 1215), as constituições 
eram consuetudinárias, pois tinham como base 
costumes e precedentes judiciais. Caracteriza-se 
pela existência de direitos perante um monarca 
limitando seu poder. 
CONSTITUCIONALISMO CLÁSSICO OU LIBERAL: 
Inicia do fim do século XVIII e permanece até o 
fim da 1ª Guerra Mundial. 
Uma das suas principais características é o 
surgimento das constituições escritas. 
Momento em que surgiu a 1ª constituição dos 
EUA (1787), na França surgiu com o liberalismo 
em 1789 (a primeira constituição escrita da 
França foi em 1791) e com a Declaração dos 
Direitos do Homem e do Cidadão. 
A Declaração do Homem e do Cidadão traz as 
matérias que devem ser matéria expressa em 
qualquer constituição, como a separação dos 
poderes, direitos fundamentais e estrutura do 
estado. 
No constitucionalismo Clássico, o Estado era 
Liberal/de Direito, o qual limitava os direitos 
que o soberano tinha em seu poder. 
Surgiu os direitos da Primeira geração, ou seja, 
os direitos relacionados a liberdade (direitos 
civis e políticos). 
CONSTITUCIONALISMO MODERNO OU SOCIAL: 
Inicia com o fim da 1ª Guerra Mundial e vai até 
o fim da 2ª Guerra Mundial. 
Com a crise do liberalismo econômico, no final 
do século XIX, os constitucionalistas modernos 
deram ênfase a 2º geração dos direitos 
fundamentais, tendo como modelo a 
Constituição do México de 1917 e a de Weimar 
de 1919. 
Neste momento surge o ESTADO SOCIAL, o qual 
se caracteriza pelo abandono de um estado 
abstencionista e o surgimento de um estado 
que implementa a igualdade e que intervém 
em inúmeras questões que antes eram deixas a 
livre iniciativa. 
CONSTITUCIONALISMO CONTEMPORÂNEO: 
inicia com o fim da 2º Guerra Mundial. 
Tem como uma das suas características a 
garantia jurisdicional da supremacia da 
Constituição, o surgimento da 3ª geração dos 
direitos fundamentais. 
 
 
 
2 
 
No constitucionalismo Contemporâneo surge 
duas concepções: o neoconstitucionalismo, e o 
pós-positivismo. 
O neoconstitucionalismo tem como 
fundamento a dignidade da pessoa humana. O 
Estado constitucional de Direito é o seu marco 
histórico, a legalidade se subordina a 
constituição, é o chamado força normativa da 
constituição. 
 
Diferença entre Constitucionalismo/ 
Jusnaturalismo X Positivismo X Pós-Positivismo 
X Neoconstitucionalismo 
Jusnaturalismo: Para o Jusnaturalismo, o direito 
é algo natural e anterior ao ser humano, 
devendo seguir sempre aquilo que condiz aos 
valores da humanidade (direito à vida, à 
liberdade, à dignidade, etc) e ao ideal de justiça. 
O Jusnaturalismo ou direito natural é aquele que 
o homem já nasce sendo este imutável. 
Positivismo: Representa a ultra valorização da 
lei, além de separar o direito e a moral. 
Pós-Positivismo: Surge para aperfeiçoar o 
positivismo e ponderar a relação entre direito e 
ética com o intuito de dar aos princípios jurídicos 
caráter normativo. 
Neoconstitucionalismo: visa refundar o direito 
constitucional com base em novas premissas, 
como a difusão e o desenvolvimento da teoria 
dos direitos fundamentais e a força normativa 
da constituição 
Sentidos da Constituição: Em regra, todo Estado 
tem uma constituição, que a regulamentação e 
a forma que o estado deve ser, deve ser 
organizado. 
SENTIDO SOCIOLÓGICO DA CONSTITUIÇÃO 
(FERDINAND LASSALLE):Para Lassalle a 
constituição deve ser puro reflexo da sociedade, 
a qual adota. NÃO É FORMA DE DEVER SER, 
MAS DE SER. 
Os fatores reais do poder (a sociedade) é quem 
possui força ativa e eficaz de informar quais leis 
são necessárias, do contrário, as constituições 
escritas se tornaram ineficazes e passarão a ser 
uma mera folha de papel. 
SENTIDO POLÍTICO (CARL SCHIMITT): Para 
Schimitt a constituição é uma decisão política 
fundamental, ou seja, é um conjunto de normas 
que disciplinam sobre o modo e a forma de 
existência de um Estado. As outras normas que 
formalmente estão inseridas neste conjunto, 
mas que não tratam sobre esses temas, são leis 
constitucionais e não constituição. 
SENTIDO JURÍDICO (HANS KELSEN): Para Kelsen 
a verdadeira constituição está dissociada de 
qualquer fundamento político, filosófico ou 
sociológico. A constituição é uma norma, ela 
descreve como as coisas DEVEM SER e não a 
maneira real de ser das coisas. (VEJA QUE 
DIFERE DO CONCEITO SOCIOLÓGICO) 
Para Kelsen, a Constituição posta, a constituição 
em si, é a norma suprema (sentido jurídico-
positivo), pois é dela que todas as outras leis 
devem tirar a sua validade. Contudo, além de 
uma constituição posta há ainda uma 
pressuposta (sentido lógico-jurídico), é a 
verdadeira norma hipotética fundamental, é a 
norma que serve de fundamento de validade 
para a própria constituição. 
SENTIDO CULTURA (KONRAD HESSE E 
HABERLE): A constituição é uma norma aberta 
em correlação aos fatos sociopolíticos, sempre 
disposta a conectar a realidade com o texto 
constitucional, para que este de fato possua 
força normativa. 
Existe inúmeras formas de classificar as 
constituições, vejamos algumas delas: 
 
NEOCONSTITUCIONALISMO 
Marco Histórico Estado de Direito 
Marco Filosófico Pós-Positivismo 
Marco Teórico Força Normativa da 
Constituição 
 
 
 
3 
 
QUANTO AO CONTEÚDO 
 
 
 
 
MATERIAL 
Conjunto de normas, 
escritas ou 
costumeiras, onde o 
importante é o 
conteúdo delas, e 
não a fonte 
normativa em que 
veiculadas. 
 
 
 
 
FORMAL 
Conjunto de normas 
que, 
independentemente 
do conteúdo, 
consideram-se 
constitucionais, pois 
estão inseridas em 
ato escrito dotados 
de hierarquia jurídica 
superior 
 
 
QUANTO A FORMA 
 
ESCRITA/DOGMÁTICA 
formalizada em um 
texto escrito. 
 
 
NÃO 
ESCRITA/HISTÓRICA 
não há texto único 
centralizado. É 
baseada, muitas 
vezes, pelos 
costumes e 
jurisprudência do 
país. 
 
 
QUANTO A ESTABILIDADE 
FLEXÍVEL 
 
é alterada da mesma 
forma que as leis 
inferiores. 
SEMIRÍGIDA 
 
uma parte é flexível e 
outra é rígida. 
RÍGIDA a sua alteração é mais 
rígida do que as leis 
inferiores 
SUPER-RÍGIDA uma parte é rígida e 
outra é imutável, ou 
seja, não pode ser 
modificada de modo 
algum 
IMUTÁVEL : todo o texto é 
imutável.QUANTO Á ORIGEM 
OUTORGADA 
 
Imposta por 
quem está com 
detenção do 
poder 
PROMULGADA 
 
Elaborada com 
participação 
popular 
CESARISTA(BONAPATISTA) o soberano 
elabora o texto e, 
posteriormente, 
o submete a um 
referendo 
popular. 
PACTUADA(DUALISTA) elaborada POR 
MEIO de um 
pacto realizado 
entre os 
detentores do 
poder político. 
 
 
QUANTO Á VOLUNTARIEDADE 
HETERÔNOMA 
 
É elaborada por 
um pais 
diferente de 
onde será 
executada 
AUTÔNOMA É Elaborada pelo 
próprio país que 
será executada. 
 
 
QUANTO A DOGMÁTICA 
ORTODOXA 
 
Formada por uma 
só ideologia 
ECLÉTICA Formada por 
várias ideologias. 
 
QUANTO À FINALIDADE 
DIRIGENTE/ANALÍTICA 
 
Estabelece um 
projeto de estado 
para o futuro 
 
 
 
4 
 
GARANTIA Garante buscar a 
liberdade e 
limitar o poder. 
BALANÇO descreve e 
registra a 
organização 
política atual, 
estabelecida 
 
 
Podemos classificar a CF/88 em PRAFED(ê) 
Promulgada 
Rígida 
Autônoma 
Formal 
Escrita 
Dogmática 
 
2. PODER CONSTITUINTE 
 O QUE DEVO SABER: 
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO: O poder 
constituinte originário é inicial, ilimitado, 
incondicionado, é soberano, autônomo e 
permanente. 
• Inicial: inicia a ordem jurídica. Não há 
nenhuma força jurídica acima dele, pois o 
Direito Natural não é aceito por essa concepção 
• Autônomo: não convive com nenhuma força 
jurídica de mesma hierarquia. 
 • Incondicionado ou ilimitado juridicamente: 
não há nenhuma força jurídica nem superior, 
nem de mesma hierarquia para limitar o Poder 
Constituinte. 
Para maioria dos doutrinadores é um poder de 
fato. 
O poder constituinte tem Limites? Depende. 
Para os Positivistas não. Contudo, a doutrina 
moderna entende que está concepção está 
refutada, pois existe os limites transcendentes, 
iminentes. 
Os Limites transcendentes estão relacionados 
ao Poder Constituinte Material (Relacionado a 
matéria), são direitos que toda uma sociedade já 
conquistou e que deve transcender a próxima, 
ainda que surja uma nova constituição. EX: 
Direitos Fundamentais conexos com a dignidade 
da pessoa humana. É o princípio da proibição do 
retrocesso (Efeito Cliquet). 
Já os imanentes estão relacionados ao Poder 
Constituinte formal, ou seja, a configuração do 
estado, como a soberania e forma do estado. 
OBS: Não pode LEI ESTADUAL prevê 
prerrogativa de foro no Tribunal de Justiça para 
o PGE. 
PODER CONSTITUINTE DERIVADO: É o poder 
de modificar a constituição, assim como o de 
criar as constituições estaduais. 
 
Poder constituinte derivado reformador- é 
poder de modificar a constituição 
FORMALMENTE, por meio do Congresso 
Nacional, mediante o poder legislativo. 
 
As alterações constitucionais poderão ocorrer 
FORMALMENTE, por meio da revisão 
constitucional e das emendas constitucionais. 
 
 Revisão constitucional (rito do art. 3º do ADCT): 
é uma reforma geral, global, de uma vez só se 
reforma todo o texto. 
Art. 3º. A revisão constitucional será realizada 
após cinco anos, contados da promulgação da 
Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos 
membros do Congresso Nacional, em sessão 
unicameral. 
Essa revisão ocorreu em 1993, motivo pelo qual 
o STF entende não ser possível nova revisão 
constitucional: a norma do art. 3º do ADCT teve 
sua APLICABILIDADE ESGOTADA e EFICÁCIA 
EXAURIDA, de forma a NÃO ser mais possível 
nova manifestação do poder constituinte 
derivado revisor. 
 
Emendas constitucionais (rito do art. 60 da 
CF/88): dizem respeito a reformas pontuais, por 
temas. 
Existe 3 tipos de emendas: 
Inclusiva- Inclui dispositivo novo. 
Supressiva- Retira dispositivo 
Híbrida- Inclusiva + supressiva. 
 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada 
mediante proposta: 
I - De um terço, no mínimo, dos membros da 
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal ;( 
é ou um ou outro ta?) 
 
 
 
5 
 
II - Do Presidente da República (o VICE-
PRESIDENTE NÃO PODE) 
III - de mais da metade das Assembleias 
Legislativas das unidades da Federação, 
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria 
relativa de seus membros. 
 
Limitações ao poder de reforma: 
 
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na 
vigência de intervenção federal, de estado de 
defesa ou de estado de sítio (Limitações 
circunstanciais) 
 
CUIDADO: É VEDADO EMENDAR A 
CONSTITUIÇÃO NA VIGÊNCIA DO ESTADO DE 
SÍTIO E NÃO PROMOVER/PROPOR A EMENDA. 
Para que o estado de sítio entre em vigor faz-se 
necessário autorização do CN, ou seja, é 
vedado emendar a CF na vigência do estado de 
sítio e não no momento em que o Presidente 
formaliza a proposta e ainda está esperando a 
autorização do CN. 
 
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada 
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
considerando-se aprovada se obtiver, em 
ambos, três quintos dos votos dos respectivos 
membros (Limitações formais) 
Obs. Os Legitimados a propor a PEC também 
fazem parte das limitações formais. 
 
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada 
pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, com o respectivo número de 
ordem. 
 
OBS: QUEM PROMULGA E PUBLICA AS EC SÃO 
AS MESAS. NÃO É UMA OU OUTRA, SÃO AS 
DUAS. 
 
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta 
de emenda tendente a abolir: (LIMITAÇÕES 
MATERIAIS EXPRESSAS/CLAUSULAS PETREAS) 
I - A forma federativa de Estado; 
II - O voto direto, secreto, universal e periódico; 
III - a separação dos Poderes; 
IV - Os direitos e garantias individuais. 
 
Obs. Limitações Materiais IMPLÍCITAS 
As que dizem respeito à forma de criação de 
norma constitucional, bem como as que 
impedem a pura e simples supressão dos 
dispositivos atinentes à intocabilidade dos 
temas já elencados, tais como: A titularidade 
do poder, o exercício do Poder de Reforma, o 
procedimento das Emendas, a República e o 
Presidencialismo, o Próprio rol das cláusulas 
pétreas, pois não se adota o critério da dupla 
modificação 
 
§ 5º A matéria constante de proposta de 
emenda rejeitada ou havida por prejudicada não 
pode ser objeto de nova proposta na mesma 
sessão legislativa. 
 
As cláusulas pétreas poderão ser objeto de 
emendas constitucionais quando estas 
possuírem o intuito de ampliar ou sofisticar 
(não de eliminar) os assuntos relacionados no 
60, §4º, CF. Exemplo: EC 45/2004, art. 5º, 
LXXVIII, CF: direito à razoável duração do 
processo. 
 
Poder constituinte derivado decorrente- é o 
poder de criar e modificar as constituições 
estaduais. É um poder limitado, condicionado, 
de segundo grau, pois deve observar, como 
regra geral, as limitações materiais impostas ao 
poder constituinte decorrente inicial, além 
daquelas estatuídas pela própria Constituição 
Estadual 
 
As constituições Estaduais devem observar 
certos limites constitucionais em respeito ao 
princípio da simetria, esses limites são divididos 
em categoria de PRINCÍPIO. 
 
1-PRINCÍPIOS SENSÍVEIS- Essência da 
organização constitucional federativa (Art. 34, 
VIII da CF: hipóteses que admitem intervenção_ 
2-PRINCÍPIOS EXTENSÍVEIS-Normas 
organizatórias da União que se estendem aos 
Estados, por previsão constitucional expressa 
ou implícita; 
3- PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS- Normas já 
ESTABELECIDA S na Constituição sobre Estados 
e DF 
 
 
 
 
6 
 
Art. 25 da CF- Os Estados organizam-se e regem-
se pelas Constituições e leis que adotarem, 
observados os princípios desta Constituição. § 
1º - São reservadas aos Estados as competências 
que não lhes sejam vedadas por esta 
Constituição. 
 
Não há que se falar em reprodução obrigatória 
de cláusulas pétreas nas Constituições 
Estaduais, todavia, norma da constituição 
Estadual não pode atentar contra as mesmas. 
Elas PODEM ser reproduzidas, mas não existe 
obrigatoriedade. 
 
- A Constituição Estadual não pode trazer 
hipóteses de intervenção estadual diferentes 
daquelas que são elencadas no art. 35 da 
Constituição Federal. As hipóteses de 
intervenção estadual previstas no art. 35 da 
CF/88 são taxativas. Caso concreto: STF julgou 
inconstitucionais os incisos IV e V do art. 25 da 
Constituição do Estado doAcre, que previa que 
o Estado-membro poderia intervir nos 
Municípios quando: IV – se verificasse, sem justo 
motivo, impontualidade no pagamento de 
empréstimo garantido pelo Estado; V – fossem 
praticados, na administração municipal, atos de 
corrupção devidamente comprovados. STF. 
Plenário. ADI 6616/AC, Rel. Min. Cármen Lúcia, 
julgado em 26/4/2021 (Info 1014). 
 
Art. 35 da CF O Estado não intervirá em seus 
Municípios, nem a União nos Municípios 
localizados em Território Federal, exceto 
quando: 
I - Deixar de ser paga, sem motivo de força 
maior, por dois anos consecutivos, a dívida 
fundada; 
II - Não forem prestadas contas devidas, na 
forma da lei; 
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da 
receita municipal na manutenção e 
desenvolvimento do ensino; 
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da 
receita municipal na manutenção e 
desenvolvimento do ensino e nas ações e 
serviços públicos de saúde 
IV - O Tribunal de Justiça der provimento a 
representação para assegurar a observância de 
princípios indicados na Constituição Estadual, ou 
para prover a execução de lei, de ordem ou de 
decisão judicial 
 
PODER CONSTITUINTE DIFUSO: O poder 
constituinte difuso, por meio da mutação 
constitucional, poderá dar um novo sentido a 
constituição, sem alterar seu texto, sem 
reforma, sem processo legislativo, apenas 
modificando informalmente o seu sentido. 
 
A mutação constitucional é feita indiretamente 
pela população, pois de acordo com a evolução, 
novos costumes, novas práticas, nova realidade 
cultural, a sociedade pressiona o judiciário para 
que seja dado novo sentido a constituição, mas 
sem modifica-la. 
 
#olhaolinkmental 
Mutação X OVERRULING: A mutação 
Constitucional é a alteração na interpretação ou 
no sentido de um texto constitucional, em razão 
das transformações da realidade social. O 
overruling é a superação de um precedente, sem 
a modificação fática na realidade, mas pelo 
amadurecimento da corte sobre o direito 
aplicado anteriormente. 
 
CONSTITUCIONALIZAÇÃO SUPERVINIENTE: 
Ocorre quando uma norma originalmente 
inconstitucional é constitucionalizada em razão 
do surgimento de uma nova constituição. Ela 
não é aceita no nosso ordenamento. 
 
Obs. O poder constituinte supranacional busca 
a sua fonte de validade na cidadania universal, 
no pluralismo de ordenamentos jurídicos, na 
vontade de integração e em um conceito 
remodelado de soberania. 
 
RECEPÇÃO E DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: 
 
Recepção: Quando surge uma nova 
constituição, dois fenômenos ocorrem em 
relação às normas infraconstitucionais 
anteriores. Primeiro as que forem 
materialmente compatíveis são recepcionadas; 
as que forem materialmente incompatíveis não 
são recepcionadas. As que são recepcionadas 
perdem o fundamento de validade antigo e 
ganham um novo fundamento de validade, elas 
 
 
 
7 
 
deixam de constitucionais, afinal a nova 
constituição acabou de surgir, não teria como 
ela ser uma norma constitucional. 
A incompatibilidade formal superveniente (a 
norma era formalmente constitucional perante 
a constituição anterior, mas deixou de ser 
perante a nova) não impede a recepção, mas 
faz com que a norma adquira uma nova 
roupagem, um novo status. 
 
Para ocorrer a RECEPÇÃO a lei precisa: ter 
compatibilidade formal e material perante a 
Constituição sob cuja regência ela foi editada 
(no ordenamento anterior); ter compatibilidade 
somente material, pouco importando a 
compatibilidade formal, com a nova 
Constituição. 
 
Obs: A incompatibilidade FORMAL 
superviniente não impede a recepção( estamos 
falando de uma lei, mas faz com que a norma 
adquira uma nova roupagem. Ex: Código 
Tributário Nacional. 
 
Existe uma exceção: no caso de normas cuja 
competência era atribuída a entes federativos 
distintos (inconstitucionalidade formal 
orgânica). Nessas hipóteses a recepção só é 
admitida quando a competência anterior era de 
um ente maior e passa a ser de um ente menor, 
por exemplo, a competência era do Município e 
passa a ser do Estado, dessa forma a norma não 
é recepcionada. Por sua vez, no caso, a 
competência fosse da União e passasse a ser dos 
Estados, a lei seria recepcionada. 
 
Desconstitucionalização: É o fenômeno pelo 
qual as normas da Constituição anterior (leis 
constitucionais e não a Constituição 
propriamente dita), desde que compatíveis com 
a nova ordem, permanecem em vigor, mas com 
o status de lei infraconstitucional. ESSA TEORIA 
NÃO É ACEITA NO BRASIL. 
Perceba que a diferença é que a 
desconstitucionalização trata de normas 
constitucionais anteriores e a recepção de 
normas infraconstitucionais. 
 
E o poder adquirido sobre a constituição 
antiga? 
Poder Constituinte Originário é absoluto e, 
portanto, não é possível alegar direito adquirido 
em face de uma nova Constituição. Contudo, em 
face de uma Emenda à Constituição 
(Constituinte Reformador), esse poder é 
limitado e o direito adquirido poderá ser 
arguido, uma vez que se trata de um direito 
fundamental, assegurado expressamente no art. 
5, XXXVI, da CF/88. 
 
Obs. O OABençoado PIRA quando cai direito 
adquirido. 
Segundo o STF NÃO há direito adquirido em 
face de: 
P- Poder constituinte originário 
I- Instituição ou Majoração de Tributos 
R- Regime Jurídico 
A- Atualização monetária (Mudança de 
Moeda) 
Obs: O princípio da interpretação conforme a 
constituição interpreta normas 
INFRACONSTITUCIONAIS e não a constituição 
propriamente dita. É Técnica interpretativa, 
cujo objetivo é preservar a validade da norma, 
evitando que sejam declaradas 
inconstitucionais. A interpretação conforme 
poderá ser: Com redução de texto e sem 
redução de texto. 
 
 
3.NACIONALIDADE: 
 
O QUE DEVO SABER: 
 
Espécies de Nacionalidade: 
Nacionalidade primária (adquirida por razão do 
nascimento) 
 Art. 12. São brasileiros: 
I - Natos: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, 
ainda que de pais estrangeiros, desde que estes 
não estejam a serviço de seu país (Critério 
territorial) 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro 
ou mãe brasileira, desde que qualquer deles 
 
 
 
8 
 
esteja a serviço da República Federativa do 
Brasil (Critério sanguíneo) 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou 
de mãe brasileira, desde que sejam registrados 
em repartição brasileira competente ou venham 
a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, depois de atingida 
a maioridade, pela nacionalidade brasileira 
(Critério jus sanguinis + residência no Brasil + 
opção pela nacionalidade) 
 
Nacionalidade Secundária (adquirida por 
manifestação de vontade) 
II - Naturalizados: 
a) os que, na forma da lei, adquiram a 
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários 
de países de língua portuguesa apenas 
residência por um ano ininterrupto e idoneidade 
moral (Secundária Ordinária) 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, 
residentes na República Federativa do Brasil há 
mais de quinze anos ininterruptos e sem 
condenação penal, desde que requeiram a 
nacionalidade brasileira (Secundária 
Extraordinária) 
 
 
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
 
DECORA: MP3.COM 
 
I - De Presidente e Vice-Presidente da República; 
P1 
II - De Presidente da Câmara dos Deputados; P2 
 III - de Presidente do Senado Federal; P3 
IV - De Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
 V - Da carreira diplomática; 
 
VI - De oficial das Forças Armadas. 
 
 VII - de Ministro de Estado da Defesa 
DIREITO DO CONSUMIDOR 
DICA DO DIA 02 
RESPONSABILIDADE PELO FATO E VÍCIO DO 
PRODUTO E DO SERVIÇO 
O tema abordado, não resta dúvida, é de alta 
incidência na prova da OAB, no que toca ao 
Direito Consumerista. 
O FATO (DEFEITO) DO PRODUTO OU SERVIÇO 
nada mais é do que acidente ou defeito de 
consumo, que atente contra a integridade físico 
e psíquica do consumidor, expondo este à riscos 
indevidos ou causando dano. 
LEMBRE-SE: O fato do produto ou do serviço 
deve ocasionar dano que ultrapasse a própria 
órbita do próprio produtoou serviço. 
Como exemplo, cite-se defeito de fabricação em 
um ar-condicionado, que ocasionou uma pane 
elétrica e pegou fogo, trazendo, portanto, 
prejuízos de ordem financeira e psíquica ao 
consumidor. 
Ainda, como exemplo, cite-se a falta de 
sinalização, em um shopping, que a escada 
rolando encontra-se com defeito, fato que 
ocasionou lesão ao consumidor; ou até mesmo 
uma dedetização mal realizada, que ocasionou 
intoxicação do consumidor. 
A responsabilidade, em tais casos, é OBJETIVA e 
SOLIDÁRIA, ou seja, o fabricante, o produtor, o 
construtor, nacional ou estrangeiro, e o 
importador respondem, independentemente 
da existência de culpa, pela reparação dos 
danos causados aos consumidores por defeitos 
decorrentes de projeto, fabricação, construção, 
montagem, fórmulas, manipulação, 
apresentação ou acondicionamento de seus 
produtos. 
Há exceção: SIM -> Profissional Liberal. Para 
este a responsabilidade é subjetiva, ou seja, se 
procede mediante a verificação da CULPA. 
§ 4° (art. 14) - A responsabilidade pessoal dos 
profissionais liberais será apurada mediante a 
verificação de culpa. 
 
 
 
9 
 
OBS: ACASO A OBRIGAÇÃO DO PROFISSIONAL 
LIBERAL SEJA DE RESULTADO, COMO POR 
EXEMPLO PROCEDIMENTOS PLÁSTICOS, 
ODONTOLÓGICOS E OUTROS, A 
RESPONSABILIDADE CONTINUA SUBJETIVA, 
CONTUDO, HÁ INVERSÃO DO ÔNUS DA 
PROVA, SENDO CERTO QUE DEVE O 
PROFISSIONAL LIBERAL PROVAR QUE NÃO 
TEVE CULPA. 
Vale mencionar, ainda, que o produto não deve 
ser considerado defeituoso pelo simples fato 
de outro de melhor qualidade ter sido colocado 
no mercado, o substituindo. 
Excludentes de responsabilidade do fabricante, 
o construtor, o produtor ou importador: 1) 
Quando se provar que não colocou o produto 
no mercado 2) que, embora haja colocado o 
produto no mercado, o defeito inexiste 3) a 
culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 
O fornecedor de serviços só não será 
responsabilizado quando provar: 1) Que, tendo 
prestado o serviço, o defeito inexiste e 2) a culpa 
exclusiva do consumidor ou de terceiro. 
ATENÇÃO: FORTUITO EXTERNO X FORTUITO 
INTERNO. 
O fortuito externo (relacionado à atividade 
estranha às exercidas pelo fornecedor) exclui 
responsabilidade. O fortuito interno (ligado à 
atividade do fornecedor) não exclui 
responsabilidade. 
IMPORTANTE: SÚMULA 130 e 479-STJ! 
PRESCRIÇÃO: prescreve em CINCO ANOS a 
pretensão reparatória pelo fato do produto ou 
serviço. A contagem do prazo tem início a partir 
da verificação do dano e da autoria do dano. 
O VÍCIO DO PRODUTO OU SERVIÇO tem relação 
com a qualidade/quantidade que torne o 
produto ou serviço impróprio para o consumo a 
que se destina ou que lhe diminua o valor. 
OBS: NÃO EXPÕE RISCO AO CONSUMIDOR. 
A responsabilidade pelo vício do produto ou 
serviço tem ligação tão somente à inadequação 
para o consumo. 
A responsabilidade, em tais casos, é OBJETIVA e 
SOLIDÁRIA, ou seja, todos que participaram de 
alguma forma da ofensa serão responsáveis 
solidários. 
Aqui, também há exceção do profissional 
liberal, cuja responsabilidade será apurada 
mediante verificação de culpa. 
O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou 
de fácil constatação caduca em (PRAZO 
DECADENCIAL): 
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de 
serviço e de produtos não duráveis; 
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento 
de serviço e de produtos duráveis. 
O início do prazo começa a partir da entrega 
efetiva do produto ou do término da execução 
dos serviços. 
A reclamação comprovadamente formulada 
pelo consumidor perante o fornecedor de 
produtos e serviços até a resposta negativa 
correspondente, que deve ser transmitida de 
forma inequívoca e a instauração de inquérito 
civil, até seu encerramento OBSTAM A 
DECADÊNCIA! 
Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial 
inicia-se no momento em que ficar evidenciado 
o defeito. 
O prazo para sanar o vício é de 30 (trinta) dias 
(as partes convencionar a redução ou ampliação 
do prazo, não podendo este, entretanto, ser 
inferior a sete nem superior a cento e oitenta 
dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de 
prazo deverá ser convencionada em separado, 
por meio de manifestação expressa do 
consumidor). 
Não sanado o vício no prazo legal, pode o 
consumidor exigir, alternativamente e à sua 
escolha: 1) Substituição do produto por outro 
da mesma espécie, em perfeitas condições de 
uso 2) restituição imediata da quantia paga, 
monetariamente atualizada, sem prejuízo de 
eventuais perdas e danos (pode entrar ainda 
 
 
 
10 
 
com ação de reparação) 3) abatimento 
proporcional do preço. 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA DO DIA 03 
1.PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
O QUE DEVO SABER: 
O regime jurídico administrativo é composto por 
regras e princípios para nortear o interesse 
primário e secundário da administração pública. 
#LINKMENTAL 
a) Interesse primário- É o voltado para a 
vontade do povo. 
b) Interesse secundário- É vontade do estado 
enquanto pessoa jurídica. 
#LINKMENTAL 
Flávia e se por acaso dois princípios colidirem? E 
aí? Qual prevalece? 
Então, não existe princípio absoluto. O que 
deverá acontecer é uma ponderação de 
interesses, não devendo nenhum dos princípios 
em conflito serem excluídos. 
E se houver um conflito de normas? De regras? 
E aí? Neste caso a regra que for válida será 
executada, pois as regras são operadas de modo 
disjuntivo, de forma que ao utilizar uma 
consequentemente a outra será excluída. 
DECOREM! ISSO SEMPRE CAI! 
CONFLITO DE PRINCÍPIOS- PONDERAÇÃO DE 
INTERESSES 
CONFLITO DE REGRAS- PRINCÍPIO DA 
VALIDADE 
Classificação dos princípios: 
Princípio da Legalidade- Para que a 
administração atue faz-se necessário 
autorização legislativa. A administração só 
poderá atuar se estiver na lei. 
Princípio da Impessoalidade- A administração 
Pública deverá tratar a todos da mesma forma, 
sendo proibida a PROMOÇÃO PESSOAL. Por ex: 
O administrador não poderá valer do seu cargo 
de prefeito para se promover informando aos 
eleitores que ele, o prefeito, fez a nova obra da 
escola pública do Município. Quem Fez foi a 
Prefeitura e não o prefeito. 
LEMBRE-SE: Político que utiliza a publicidade 
dos atos, programas, obras e serviços dos 
órgãos públicos para fins de promoção pessoal 
fere o princípio da IMPESSOALIDADE e não da 
PUBLICIDADE. 
Princípio da Moralidade- A administração 
deverá atuar de acordo com a moralidade 
administrativa. O administrador deverá atuar 
com ética e moral. 
Este princípio está relacionado a súmula 
vinculante nº13 do STF “A nomeação de 
cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, 
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, 
inclusive, da autoridade nomeante ou de 
servidor da mesma pessoa jurídica investido em 
cargo de direção, chefia ou assessoramento, 
para o exercício de cargo em comissão ou de 
confiança ou, ainda, de função gratificada na 
administração pública direta e indireta em 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, 
compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, viola a Constituição Federal”. 
CUIDADO: Como a FGV irá cobrar na prova? Ela 
vai colocar um caso prático envolvendo o 
nepotismo (SV 13) e vai perguntar qual princípio 
foi violado, porém ela dará a entender que o 
princípio em questão se trata do princípio da 
impessoalidade, contudo, na verdade se trata do 
princípio da MORALIDADE. 
NEPOTISMO= PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
 
OBS: Não há necessidade de Lei formal para a 
vedação ao nepotismo. 
 
 
 
11 
 
A regra do Nepotismo NÃO se aplica a cargos 
políticos, como por exemplo, cargo de secretário 
ou Ministro de Estado. Neste caso é possível a 
nomeação de parentes, desde que eles tenham 
conhecimento técnico para o exercício do cargo. 
Publicidade- A administração pública deverá 
publicar as decisões administrativas para 
garantir a segurança da sociedade e do Estado, 
proteger a intimidade e o interesse social. 
OBS: NÃO CONFUDAM PUBLICIDADE COM 
PUBLICAÇÃO. 
Eficiência- A administração públicadeverá atuar 
na busca dos melhores resultados, e com menor 
custo possível. 
OBS: Esse princípio não veio expresso na CF/88, 
ele foi introduzido pela EC 19/00. CUIDADO: A 
FGV SEMPRE COBRA ISSO 
OBS: O que a FGV vai cobrar do candidato será 
se os princípios são expressos ou implícitos na 
Constituição federal, para que você tenha 
conhecimento deste tema, assim como se os 
princípios vinheram EXPRESSAMENTE na 
constituição ou não. Neste caso, você precisa 
prestar muita atenção se o princípio da 
eficiência se encontra no meio dos quais a 
questão trouxe, pois o princípio da eficiência SE 
ENCONTRA EXPRESSAMENTE na CF/88, 
contudo, ele NÃO VEIO EXPRESSAMENTE com a 
promulgação da CF/88, mas posteriormente 
com a inserção feita pela EC 19/00. 
ENTENDERAM? 
Princípio da razoabilidade/proporcionalidade- 
A administração pública em sua atuação deverá 
respeitar os subprincípios da: adequação, 
necessidade e proporcionalidade em sentido 
estrito. Eles estão IMPLÍCITOS na CF e 
EXPRESSOS na Lei ordinária. 
 
Princípio da indisponibilidade do interesse 
público- A administração Pública não tem uma 
escolha livre para gerir e administrar os bens e 
interesses pública, ela deverá geri-los em prol da 
coletividade. 
Princípio da Autotutela- A administração tem o 
poder-dever de anular seus atos ilegais e 
revogar os inconvenientes. 
OBS: O prazo para que a administração reveja 
seus próprios atos, quando ilegais e se deles 
decorrem efeitos favoráveis para os 
destinatários, é DECADENCIAL DE 05 ANOS, 
contados da data que foram praticados. 
Princípio da Motivação- As decisões da 
Administração pública deverão ser motivadas 
normativamente, para que a coletividade possa 
ter um controle sobre a legalidade delas. 
Princípio da Supremacia do interesse público 
sobre o privado- Existe uma relação de 
verticalidade, uma relativa preponderância dos 
interesses definidos pela administração, tidos 
como públicos ou gerais, daqueles interesses 
defendidos por particulares. Ex: Intervenção do 
Estado da propriedade. 
Princípio da Segurança jurídica- É um dos 
princípios fundamentais do direito e seu maior 
objetivo é garantir a estabilidade das relações 
jurídicas consolidadas. Por ex: A administração 
pública possui um prazo de 5 anos para anular 
seus próprios atos, este limite temporal é 
decorrente da segurança jurídica que os 
administrados possuem; Quando a 
administração pública estiver diante de um ato 
ilegal, ela deverá anula-lo conforme o princípio 
da legalidade, contudo, caso a retirada deste ato 
ocasione mais prejuízos do que a sua 
manutenção, devido ao princípio da segurança 
jurídica o ato deverá ser mantido, ainda que 
ilegal, porém seus efeitos deverão ser 
estabilizados. 
Princípio da Intranscedência subjetiva das 
sanções- Segundo este princípio é proibido 
aplicar sanções a gestão atual por atos 
executados pela gestão administrativa anterior. 
Súmula 615: Não pode ocorrer ou permanecer 
a inscrição do município em cadastros 
 
 
 
12 
 
restritivos fundada em irregularidades na 
gestão anterior quando, na gestão sucessora, 
são tomadas as providências cabíveis à 
reparação dos danos eventualmente 
cometidos 
OBS: ESTA SUMULA ESTÁ RELACIONADA COM 
O PRINCÍPIO DA INTRANSCEDÊNCIA SUBJETIVA 
DAS SANÇÕES. 
2.IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
O QUE DEVO SABER: 
Probidade está relacionado a honestidade, 
moralidade...a IMPROBIDADE é o contrário 
disso, é a corrupção administrativa por meio de 
atitudes desvirtuadas do funcionário público. 
A Lei nº 8.429/1992 traz as sanções aplicáveis 
aos atos de improbidade administrativa 
executados por agentes públicos, servidores ou 
não. 
O ato ilícito geralmente é praticado de forma 
dolosa, contra as entidades públicas e privadas, 
GESTORAS DE RECURSOS PÚBLICOS, capaz de 
acarretar enriquecimento ilícito, lesão ao erário 
ou violação aos princípios que regem a 
administração pública. 
Quais são os atos de improbidade 
administrativa? 
São quatro os tipos de 
improbidade: Enriquecimento ilícito, Prejuízo 
ao erário, atentar contra os princípios 
e Concessão de benefício financeiro indevido. 
Para você diferenciar um tipo do outro preste 
atenção ao VERBO que vier narrado no caso 
prático ou simplesmente na questão. Caso o 
verbo seja: 
Deixar, Descumprir, Negar, Retardar: o ato 
estará, regra geral, contra os princípios. 
Verbo FRUSTRAR, se for licitude de licitação é 
prejuízo ao erário, se for licitude de concurso 
atenta contra os princípios. 
OBS: Não há pena de cassação dos direitos 
políticos, ocorre a suspensão. 
Quem é o terceiro na ação de improbidade 
administrativa? 
É o particular que induziu, concorreu ou se 
beneficiou do ato de improbidade. 
O Terceiro pode ser Pessoa Jurídica? 
Pode. 
“É inviável a propositura de ação civil de 
improbidade administrativa exclusivamente 
contra o particular, sem a concomitante 
presença de agente público no polo passivo da 
demanda” 
Agente Política responde por Improbidade 
administrativa? 
Sim. Em que pese, os agentes políticos 
responderem por crimes de responsabilidade, 
estes também são responsabilizados por 
improbidade administrativa NÃO 
CONFIGURANDO “bis in idem”, pois a própria 
Constituição Federal os considera institutos 
autônomos. Todavia, como para toda regra 
existe uma exceção, o único agente político que 
NÃO responde por improbidade administrativa 
é o PRESIDENTE DA REPÚBLICA, pois foi o único 
que a Constituição Federal previu 
expressamente que o ato de improbidade 
administrativa praticado por ele já 
consubstancia crime de responsabilidade 
(entendimento do STJ). 
E os agentes que tem prerrogativa de foro? 
Quem julga? Não existe foro por prerrogativa de 
função na ação de improbidade administrativa. 
Os agentes políticos que possuem foro por 
prerrogativa de função são julgados por juiz de 
primeiro grau, devendo o magistrado impor as 
penalidades PATRIMONIAIS, sendo vedada a 
aplicação por este das sanções de suspensão dos 
direitos políticos e perda de cargo do réu. 
E porque isso? A ação de improbidade tem 
natureza Civil e não penal. Os agentes políticos 
 
 
 
13 
 
possuem foro por prerrogativa de função nas 
ações de natureza penal e não civil. 
Por ex: se for proposta uma ação penal contra 
um Deputado Federal por crime (ação de 
natureza penal) que ele tenha cometido durante 
o seu mandato e que esteja relacionado com as 
suas funções, esta deverá ser ajuizada no STF. 
Ex2: se for ajuizada uma ação de cobrança de 
dívida (ação de natureza civil) contra esse 
mesmo Deputado, a demanda será julgada por 
um juízo de 1ª instância. 
Qualquer pessoa poderá REPRESENTAR o ato 
de improbidade, contudo, apenas o MP e a 
Pessoa Jurídica lesada têm LEGITIMIDADE para 
propor a ação. CUIDADO PARA NÃO 
CONFUNDIR. 
SANÇÕES PARA O ATO DE IMPROBIDADE: 
A lei nº 8.422/1992 traz os atos de improbidade 
e as sanções correspondente a cada de 
improbidade. 
No artigo 9º da mencionada lei, podemos 
verificar os atos que causam o enriquecimento 
ilícito do agente, no artigo 10º os atos de lesão 
ao erário e no artigo 11º os atos que violam os 
princípios da administração pública. 
CRITÉRIO OBJETIVO CRITÉRIO SUBJETIVO 
Art. 9º — Atos de 
improbidade que 
importam 
enriquecimento 
ilícito do agente 
público 
Exige DOLO 
Art. 10 — Atos de 
improbidade que 
causam prejuízo ao 
erário 
Pode ser DOLO ou, 
no mínimo, CULPA 
Art. 11 — Atos de 
improbidade que 
atentam contra 
princípios da 
administração 
pública 
Exige DOLO 
Procedimento da Ação- Estando a inicial em 
devida forma, o juiz mandará autuá-la e 
ordenará a NOTIFICAÇÃO do requerido para se 
manifestar por escrito em 15 dias (Defesa 
prévia). Verifiquem que antes do Recebimento 
da inicial, o juiz ele ordena que a NOTIFICAÇÃO 
do acusado, para que este se defenda, e sendo 
o caso a inicial nem venha a ser recebida. 
Contudo, caso a inicial seja recebida o réu será 
CITADO para apresentar contestação. 
0bs: Do RECEBIMENTO da inicial cabe AGRAVO 
DE INSTRUMENTO. 
 Da sentença de REJEIÇÃOda inicial cabe 
APELAÇÃO 
Obs: No âmbito administrativo se admite a 
verdade real. 
Obs: Não se admite a Reformatio in pejus em 
processo de REVISÃO, mas se admite no 
processo de RECURSO. 
Obs: Em regra, para a configuração dos atos de 
improbidade administrativa previstos no art. 
10 da Lei nº 8.429/92 exige-se a presença do 
efetivo danos ao erário. Exceção: no caso da 
conduta descrita no inciso VIII do art. 10, VIII 
não se exige a presença do efetivo danos ao 
erário. Isso porque, neste caso, o dano é 
presumido (dano in re ipsa). STJ. 1ª Turma. 
AgInt no REsp 1542025/MG, Rel. Min. Benedito 
Gonçalves, julgado em 05/06/2018. 
Art. 10 (...) VIII - frustrar a licitude de processo 
licitatório ou de processo seletivo para 
celebração de parcerias com entidades sem fins 
lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; 
Com relação a prescrição, qual o prazo 
prescricional para ingressar com uma ação de 
improbidade? 
OBS: O prazo prescricional para o particular é o 
mesmo que corre para o agente público. 
OBS: Não existe prescrição intercorrente nas 
ações de improbidade. 
 
 
 
 
14 
 
OBS: O termo inicial do prazo prescricional da 
ação de improbidade administrativa, no caso 
de reeleição de prefeito, se aperfeiçoa após o 
término do segundo mandato. 
OBS: A tortura de preso custodiado no sistema 
prisional praticada por agente penitenciário 
constitui ato de improbidade administrativa 
que atenta contra os princípios da 
Administração Pública, fora as demais 
repercussões nas esferas penal e disciplinar. 
OBS: Na ação de improbidade, a decretação de 
indisponibilidade de bens pode recair sobre 
aqueles adquiridos anteriormente ao suposto 
ato, além de levar em consideração, o valor de 
possível multa civil como sanção autônoma. 
PRESCRIÇÃO NAS AÇÕES DE IMPOBRIDADE 
ADMINISTRATIVA 
Se o ato de 
improbidade for 
praticado por: 
O prazo para 
ajuizar a 
ação será: 
O início da 
contagem 
desse prazo 
será: 
Agente público 
com vínculo 
TEMPORÁRIO 
(mandato, cargo 
em comissão ou 
de função de 
confiança) 
Até 5 anos 
O primeiro 
dia após o 
fim do 
vínculo. 
Agente público 
com 
vínculo PERMANE
NTE 
(cargo efetivo ou 
emprego público) 
O prazo e o início da 
contagem serão os mesmos 
que são previstos no estatuto 
do servidor para prescrição 
de faltas disciplinares 
puníveis com demissão. 
 
Ex.: na Lei nº 8.112/90, em 
regra, o prazo prescricional é 
de 5 anos, contado da data 
em que o fato se tornou 
conhecido (salvo se a 
infração for também crime). 
Leis estaduais e municipais 
podem trazer regra diferente. 
 
Todos os atos improbidade são prescritíveis ou 
existe algum imprescritível? 
 
Ação de reparação de danos á Fazenda Pública 
decorrente de ilícito Civil- É PRESCRITÍVEL. 
 
Ação de reparação decorrente de ato de 
improbidade administrativa praticado com 
CULPA- É PRESCRITÍVEL. 
Ação de Ressarcimento decorrente de ato de 
improbidade praticado com DOLO- 
 É IMPRESCRITÍVEL. 
 
Como pode cair na sua prova: 
João dirigia seu carro quando, por imprudência, 
acabou batendo no carro de um órgão público 
estadual em serviço. Ficou provado, por meio da 
perícia, que o particular foi o culpado pelo 
acidente. O órgão público consertou o veículo, 
tendo isso custado R$ 10 mil. Sete anos depois 
do acidente, o Estado ajuizou ação de 
indenização contra João cobrando os R$ 10 mil 
gastos com o conserto do automóvel. A defesa 
de João alegou que houve prescrição. A alegação 
da defesa está correta. Isso porque o prejuízo ao 
erário não decorreu de um ato de improbidade 
administrativa, mas foi decorrente de um ilícito 
civil. Logo, incide prazo prescricional neste caso, 
caso já tenha passado os prazos demonstrados 
na tabela acima 
Acordo de não persecução cível 
O § 1º do art. 17 da Lei nº 8.429/92 proibia a 
realização de transação, acordo ou conciliação 
nas ações de improbidade administrativa. 
A Lei nº 13.964/2019 alterou esse dispositivo 
para admitir a celebração de acordo de não 
persecução cível: 
LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
Antes da Lei 
13.964/2019 
ATUALMENTE 
Art. 17. (...) 
§ 1º É vedada a 
transação, acordo 
ou conciliação nas 
Art. 17. (...) 
§ 1º As ações de que 
trata este artigo 
admitem a 
 
 
 
15 
 
ações de que trata o 
caput. 
celebração de acordo 
de não persecução 
cível, nos termos 
desta Lei. 
 
Tanto o Ministério Público como a pessoa 
jurídica lesada poderão, conforme as 
circunstâncias do caso concreto, celebrar acordo 
de não persecução cível, tendo como limite 
temporal o trânsito em julgado da sentença, 
logo o acordo de não persecução penal poderá 
ser feito em fase recursal. PRESTA ATENÇÃO 
NISSO! 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
DICA DO DIA 04 
1. SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
 O QUE DEVO SABER: 
Direito tributário é o ramo do direito público que 
regula as relações jurídicas do Estado, as quais 
tem a finalidade de arrecadar recursos 
necessários, para que o poder público exerça as 
suas atividades fins. 
O poder de tributar é exercido pelo Estado, 
apesar de pertencer ao povo. O Estado exige da 
sociedade recursos financeiros para custear as 
despesas efetivadas no implemento de 
atividades típicas estatais. 
NÃO CONFUNDA: PODER DE TRIBUTAR X 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
A competência tributária é a legitimidade 
conferida a cada ente político de tributar 
determinados tributos. Já o poder de tributar 
está relacionado a soberania estatal. 
E o que seria tributo? O art. 3º do CTN 
expressamente conceitua: 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária 
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir, que não constitua sanção de ato 
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente 
vinculada. 
Prestação pecuniária compulsória é uma 
prestação em dinheiro obrigatória, a qual não 
depende de manifestação de vontade; que não 
constitui ato ilícito, quer dizer que tributo não é 
sanção, não é uma pena, não se confunde com 
multa. O tributo irá surgir com a ocorrência do 
fato gerador, independentemente da atividade 
que o gerou ter sido lícita ou não (Princípio da 
pecúnia non olet- o dinheiro não tem cheiro). 
Ele não surge como uma forma de punir o 
sujeito ativo, mas como uma obrigação. Por 
exemplo: Na relação de uma compra e 
venda, o tributo incide sobre a atividade neutra. 
Por sua vez, a multa constitui sanção de um ato 
ilícito. Logo, já podemos concluir que multa e 
tributo não são a mesma coisa. 
O tributo é instituído por lei e somente 
mediante esta poderá o poder público exigir que 
alguém cumpra uma obrigação tributária 
(Princípio da legalidade) 
Com relação a atividade administrativa 
vinculada, isso quer dizer, que ocorrendo o fato 
gerador não cabe ao poder público 
discricionariamente decidir se o crédito 
tributário será constituído ou não. (Princípio da 
indisponibilidade do interesse público) 
Conforme o CTN, a natureza jurídica do tributo 
é decorrente do seu fato gerador, sendo ela 
TRIPARTITE, a qual tributo é apenas imposto, 
taxas e contribuição de melhoria. 
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo 
é determinada pelo fato gerador da respectiva 
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: 
 I - A denominação e demais características 
formais adotadas pela lei; 
 II - A destinação legal do produto da sua 
arrecadação. 
 Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e 
contribuições de melhoria. 
 
 
 
16 
 
Obs.: Conforme a CF o nosso ordenamento 
jurídico possui 5 espécies de tributos: 
Impostos, taxas, contribuição de melhoria, 
empréstimos compulsórios e contribuição 
especial, contudo, conforme o CTN só existe 
três espécies tributárias, os impostos, taxas e 
contribuições de melhoria. 
Classificação dos tributos: 
Com relação a sua função: 
Fiscal: Como regra, todos os tributos tem a 
função de arrecadar riqueza para o Estado. É a 
denominada função fiscal, a qual todos os 
tributos a possuem. 
Extrafiscal: Existem tributos que apenas 
arrecadam riquezas, os fiscais, e tem outros quealém de arrecadar, eles regularizam 
determinadas atividades. Ex: II, IE, IPI e IOF. 
OBS: Os produtos destinados ao 
acondicionamento de bens essenciais não 
precisam necessariamente ter as mesmas 
alíquotas dos produtos embalados. Assim, não 
fere o princípio da seletividade a taxação dos 
recipientes de água mineral, ainda que a água 
ali acondicionada seja considerada produto 
essencial. 
Tese fixada pelo STF: “É constitucional a fixação 
de alíquotas de IPI superiores a zero sobre 
garrafões, garrafas e tampas plásticas, ainda 
que utilizados para o acondicionamento de 
produtos essenciais”. 
STF. Plenário. RE 606314/PE, Rel. Min. Roberto 
Barroso, julgado em 11/5/2021 (Repercussão 
Geral – Tema 501) (Info 1016). DECOREM! 
#VAICAIR 
Parafiscal: São tributos que geram riquezas para 
custear atividades de entidades e não das do 
ente federativo que o criou. Ex: Taxas cobradas 
por emolumentos dos cartórios, contribuição 
sindical, que é direcionada à manutenção do 
sistema sindical. 
Com relação a sua vinculação: 
Tributos vinculados e não vinculados: Tributos 
vinculados são aqueles que dependem de uma 
contraprestação estatal/referibilidade para que 
ocorra o fato gerador. Já os não vinculados 
seriam aqueles cuja a ocorrência do fato gerador 
independe de qualquer atividade estatal 
específica. 
Tributos vinculados: Taxas e contribuição de 
melhoria são um exemplo. Na contribuição de 
Melhoria, o fato gerador é o acréscimo 
patrimonial decorrente da obra pública. 
Percebeu que existiu uma atividade estatal 
(obra pública) para que ocorresse o fato gerador 
para o contribuinte? 
Tributos não vinculados: ISS e IPVA são um 
exemplo. Quando você compra um carro e se 
torna proprietário de um veículo, o fato gerador 
ocorreu aí, sem precisar de qualquer atividade 
estatal. 
OBS: IMPOSTOS SÃO TRIBUTOS NÃO 
VINCULADOS. 
Com relação a base de incidência: 
Tributos Reais e pessoais: Os Tributos reais são 
aqueles que incidem sobre bens, 
independentemente da pessoa do contribuinte, 
como o IPTU. Por sua vez, os pessoais são 
aqueles que levam em conta as características 
pessoais do contribuinte, como o Imposto de 
Renda. 
Art.145, § 1º da CF “Sempre que possível, os 
impostos terão caráter pessoal e serão 
graduados segundo a capacidade econômica do 
contribuinte, facultado à administração 
tributária, especialmente para conferir 
efetividade a esses objetivos, identificar, 
respeitados os direitos individuais e nos termos 
da lei, o patrimônio, os rendimentos e as 
atividades econômicas do contribuinte” 
2.PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS 
Princípio da Legalidade: Faz-se necessário uma 
lei formal, para que haja a instituição ou 
aumento de um tributo. 
 Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
 
 
 
17 
 
I - Exigir ou aumentar tributo sem lei que o 
estabeleça; 
Obs. Em regra, basta a lei ordinária para a 
criação de um tributo. Contudo, existem 
tributos que só poderão ser criados mediante 
Lei complementar. 
As medidas provisórias, por possuírem força de 
lei, podem tanto instituir como aumentar 
tributo, entretanto, não podem versar sobre 
matéria reservada a Lei complementar. 
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: 
 I - A instituição de tributos, ou a sua 
extinção; 
 II - A majoração de tributos, ou sua redução, 
ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 
e 65; 
 III - a definição do fato gerador da obrigação 
tributária principal, ressalvado o disposto no 
inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito 
passivo; 
 IV - A fixação de alíquota do tributo e da sua 
base de cálculo, ressalvado o disposto nos 
artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
 V - A cominação de penalidades para as 
ações ou omissões contrárias a seus 
dispositivos, ou para outras infrações nela 
definidas; 
 VI - As hipóteses de exclusão, suspensão e 
extinção de créditos tributários, ou de dispensa 
ou redução de penalidades (SEMPRE CAI UMA 
QUESTÃO COM ESSE ARTIGO, ONDE A FGV 
AFIRMA QUE EXCLUSÃO, SUSPENSÃO OU 
EXTINÇÃO DO TRIBUTO SÃO MATÉRIA 
RESERVADA DE LEI COMPLEMENTAR) 
 § 1º Equipara-se à majoração do tributo a 
modificação da sua base de cálculo, que 
importe em torná-lo mais oneroso. 
 § 2º Não constitui majoração de tributo, 
para os fins do disposto no inciso II deste artigo, 
a atualização do valor monetário da respectiva 
base de cálculo. 
Regra: Os tributos são instituídos por LEI 
ORDINÁRIA. 
Exceção: Apenas 4 tributos são instituídos por 
meio de LEI COMPLEMENTAR: CEGI 
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (art. 148); 
IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS (art. 
153, VII); 
IMPOSTOS RESIDUAIS (art. 154, I); 
NOVAS FONTES DE CUSTEIO DA SEGURIDADE 
(art. 195, § 4º) – contribuições residuais 
 
Obs. Não se aplica ao princípio da legalidade: 
Para atualização monetária (neste caso o poder 
público não está aumentando o valor, mas 
recompondo), prazo de recolhimento do tributo 
e obrigações acessórias. 
As hipóteses de exceções ao princípio da 
legalidade são diferentes das hipóteses de não 
aplicação, por isso, preste atenção ao que a 
questão pede. 
Exceções ao princípio da legalidade: As 
alíquotas dos impostos, como regra, deverão ser 
aumentadas por lei ou MP. Contudo, quanto ao 
II, IE, IPI e IOF suas alíquotas poderão ser 
alteradas por meio de ato do poder executivo 
(decreto ou portaria). 
Exceções: II, IE, IPI e IOF 
Reduzir ou Restabelecer as alíquotas do CIDE 
combustível; 
ICMS monofásico incidente sobre combustíveis; 
Resolução do Senado Federal para fixar alíquota 
do ICMS nas operações interestaduais 
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito 
Federal instituir impostos sobre: 
II - Operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior; 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao 
seguinte: 
(...) 
X - Não incidirá: 
(...) 
b) sobre operações que destinem a outros 
Estados petróleo, inclusive lubrificantes, 
 
 
 
18 
 
combustíveis líquidos e gasosos dele 
derivados, e energia elétrica; 
 
A norma prevista no art. 155, §2º, X, “b”, da 
CF/88, ao proibir a cobrança do ICMS pelo 
Estado produtor, teve por escopo beneficiar o 
Estado de destino, e não o Estado de origem, 
tampouco o contribuinte do tributo. 
O objetivo foi fazer com que o Estado de destino 
ficasse com toda a arrecadação do ICMS relativo 
a essa operação. Esse é o entendimento 
consolidado do STF. 
 
Em suma: Segundo o art. 155, § 2º, X, “b”, da 
CF/88, cabe ao Estado de destino, em sua 
totalidade, o ICMS sobre a operação 
interestadual de fornecimento de energia 
elétrica a consumidor final, para emprego em 
processo de industrialização, não podendo o 
Estado de origem cobrar o referido imposto. 
STF. Plenário. RE 748543, Rel. Marco Aurélio, 
Relator p/ Acórdão Alexandre de Moraes, 
julgado em 05/08/2020 (Repercussão Geral – 
Tema 689) (Info 990 – clipping) 
 
Obs. A competência do Poder Executivo é para 
“alterar/modificar” as alíquotas, e não para 
instituir as alíquotas. A instituição de alíquotas é 
tema reservado exclusivamente ao legislador. 
 
Obs. Em todos os casos a alteração por ato do 
Executivo diz respeito somente às alíquotas (art. 
153, § 1º, da CF), nunca às bases de cálculo. Base 
de cálculo é tema que, como regra, somente 
pode ser disciplinado por meio de lei (art. 97, IV, 
do CTN). 
 
Art. 153. Compete à União instituir impostos 
sobre: 
I - Importação de produtos estrangeiros; 
II - Exportação, para o exterior, de produtos 
nacionais ou nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - Produtos industrializados; 
V - Operações de crédito, câmbio e seguro, ou 
relativas a títulos ou valores mobiliários; 
VI - Propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei 
complementar. 
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas 
as condições eos limites estabelecidos em lei, 
alterar as alíquotas dos impostos enumerados 
nos incisos I, II, IV e V. 
Em relação a CIDE-COMBUSTÍVEL a exceção é 
parcial, pois a redução ou restabelecimento da 
alíquota poderá ser por ato infralegal (decreto), 
mas para a instituição do tributo faz-se 
necessário lei em sentido formal. 
Com relação ao ICMS monofásico, a Lei 
complementar irá prevê determinados 
combustíveis sobres os quais incidirão o ICMS, 
UMA ÚNICA VEZ, por isso monofásico. A 
alíquota neste caso, será dada através de 
deliberação dos Estados, por convênio 
celebrado no âmbito do CONFAZ. 
Princípio da Isonomia: Vedação ao tratamento 
desigual entre contribuintes que estão em 
situação equivalentes. 
É INCONSTITUCIONAL lei estadual que concede 
isenção de ICMS para operações de aquisição de 
automóveis por oficiais de justiça estaduais. STF. 
Plenário. ADI 4276/MT, Rel. Min. Luiz Fux, 
julgado em 20/8/2014 (Info 755). 
 
Princípios que estão relacionados ao princípio 
da isonomia: 
a) Princípio da Uniformidade da tributação da 
renda- É vedado a União tributar rendimento do 
ente federado que emitir dívida pública, mas 
não a renda gerada pela operação (os juros 
sobre essa dívida, por exemplo) 
b) Princípio da liberdade de tráfego- é vedado 
estabelecer limitações ao tráfego de pessoas, 
por meio de tributos interestaduais ou 
intermunicipais, salvo a cobrança de pedágio. 
Art. 150 da CF- Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
V - estabelecer limitações ao tráfego de 
pessoas ou bens, por meio de tributos 
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a 
cobrança de pedágio pela utilização de vias 
conservadas pelo Poder Público 
 
 
 
19 
 
c) Princípio do não confisco- Art. 150 da CF- Sem 
prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios: 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; A 
vedação à confiscabilidade proíbe a instituição 
de quaisquer tributos com caráter de absorção 
substancial da propriedade privada, sem a 
proporcionada indenização 
d)Princípio da capacidade contributiva- 
-Art. 145. (...) 
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão 
caráter pessoal e serão graduados segundo a 
capacidade econômica do contribuinte, 
facultado à administração tributária, 
especialmente para conferir efetividade a esses 
objetivos, identificar, respeitados os direitos 
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os 
rendimentos e as atividades econômicas do 
contribuinte. 
 
A capacidade contributiva se manifesta por 
meio da: 
1-Progressividade´: técnica de incidência de 
alíquotas variadas, cujo aumento se dá na 
medida em que se majora a base de cálculo do 
gravame. O critério refere-se ao aspecto 
quantitativo, do qual decorre a progressividade 
fiscal e a extrafiscal. 
Conforme previsão expressa na CF, existe 3 
impostos progressivos– Imposto de Renda (art. 
153, § 2.º, I, da CF);IPTU (art. 156, § 1.º, I e II, da 
CF c/c art. 182, § 4.º, II, da CF);ITR (art. 153, § 
4.º, I, da CF) 
2-Proporcionalidade:As pessoas pagarão 
conforme sua capacidade econômica.,mostra-se 
pela técnica de incidência de alíquotas fixas, em 
razão de bases de cálculo variáveis. Dessa 
forma, qualquer que seja a base de cálculo, a 
alíquota sobre ela terá o mesmo percentual 
c)Seletividade: técnica de incidência de 
alíquotas que variam na razão inversa da 
essencialidade do bem. Vale dizer, a técnica 
permite gravar-se com uma maior alíquota o 
bem mais não essencial. 
Ex: O ICMS pode ser seletivo, enquanto o IPI 
deve ser seletivo. 
 
PRINCÍPIO DA UNIDADE GEOGRÁFICA: Art. 151. 
É vedado à União: 
I - instituir tributo que não seja uniforme em 
todo o território nacional ou que implique 
distinção ou preferência em relação a Estado, ao 
Distrito Federal ou a Município, em detrimento 
de outro, admitida a concessão de incentivos 
fiscais destinados a promover o equilíbrio do 
desenvolvimento socioeconômico entre as 
diferentes regiões do País; 
Este princípio está relacionado a UNIÃO. 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE: 
Este princípio possui dois tipos de anterioridade, 
a anual e a nonagesimal. 
1-Anual: Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado 
à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, III - cobrar tributos: no mesmo 
exercício financeiro em que haja sido publicada 
a lei que os instituiu ou aumentou; 
2-Nonagesimal: Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado 
à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, III - cobrar tributos: c) antes de 
decorridos noventa dias da data em que haja 
sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou, observado o disposto na alínea b; 
 
Não confunda: O princípio da ANTERIORIDADE 
é a data da PUBLICAÇÃO DA LEI. 
O princípio da IRRETROATIVIDADE é a data da 
VIGÊNCIA DA LEI 
 
Súmula Vinculante 50: norma legal que altera o 
prazo de recolhimento da obrigação tributária 
não se sujeita ao princípio da anterioridade. 
 
É constitucional a previsão em lei ordinária que 
introduz a sistemática da não-cumulatividade a 
COFINS dado que observa os princípios da 
legalidade, isonomia, capacidade contributiva 
global e não-confisco. 
STF. Plenário. RE 570122/RS, rel. orig. Min. 
Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, 
julgado em 2/9/2020 (Repercussão Geral – 
Tema 34) (Info 989). 
 
Incide o IPI em importação de veículos 
automotores por pessoa natural, ainda que não 
 
 
 
20 
 
desempenhe atividade empresarial, e o faça 
para uso próprio. 
STF. Plenário. RE 723651/PR, Rel. Min. Marco 
Aurélio, julgado em 3 e 4/2/2016 (repercussão 
geral – Tema 643) (Info 574). 
 
Incide IPI sobre veículo importado para uso 
próprio, haja vista que tal cobrança não viola o 
princípio da não cumulatividade nem configura 
bitributação. 
STJ. 1ª Seção. REsp 1396488-SC, Rel. Min. 
Francisco Falcão, julgado em 25/09/2019 
(recurso repetitivo – revisão do Tema 695) (Info 
657). 
 
 
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, III - cobrar tributos, a) em relação a 
fatos geradores ocorridos antes do início da 
vigência da lei que os houver instituído ou 
aumentado; 
 
Exceções ao princípio da irretroatividade: 
Art. 106 do CTN A lei aplica-se a ato ou fato 
pretérito: 
 I - Em qualquer caso, quando seja 
expressamente interpretativa, excluída a 
aplicação de penalidade à infração dos 
dispositivos interpretados; LEI INTERPRETATIVA 
 II - Tratando-se de ato não definitivamente 
julgado: 
 a) quando deixe de defini-lo como infração; 
 b) quando deixe de tratá-lo como contrário a 
qualquer exigência de ação ou omissão, desde 
que não tenha sido fraudulento e não tenha 
implicado em falta de pagamento de tributo; 
c) quando lhe comine penalidade menos 
severa que a prevista na lei vigente ao 
tempo da sua prática 
Princípio do não confisco: 
 Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: V - utilizar tributo com efeito de 
confisco 
 
Confisco é a tomada compulsória da 
propriedade privada pelo Estado, sem qualquer 
tipo de indenização, como também a cobrança 
excessiva de tributos de forma que fique 
impossível para o contribuinte cumprir com sua 
obrigação. 
 
O STF declarou a inconstitucionalidade de Lei do 
Estado do Amapá, que instituiu a Taxa de 
Controle, Acompanhamento e Fiscalização das 
Atividades de Exploração e Aproveitamento de 
Recursos Hídricos (TFRH). 
A Corte entendeu que o valor cobrado é muito 
superior em relação ao custo da atividade 
estatal relacionada (fiscalização das empresas 
que exploram recursos hídricos). Logo, não há 
proporcionalidade entre o custo da atividade 
estatal e o valor que será pago pelos particulares 
pela taxa. Isso violaas características da taxa, 
que é um tributo orientado pelo princípio da 
retributividade e que possui caráter 
contraprestacional e sinalagmático. 
Além disso, a lei previa que apenas 30% dos 
valores arrecadados com a taxa seriam 
utilizados em atividades relacionadas com a 
política de recursos hídricos e os 70% restantes 
iriam para a conta única do Tesouro Estadual. 
Isso demonstra o caráter arrecadatório desta 
taxa. 
EXCEÇÕES DA ANTERIORIDADE 
Exceções 
anterioridade 
anual 
Exceções 
anterioridade 
nonagesimal 
II, IE, IPI, IOF II, IE, IOF 
Imposto 
extraordinário 
guerra 
Imposto 
extraordinário guerra 
Empréstimo 
compulsório 
(guerra/calamidad
e) 
Empréstimo 
compulsório 
(guerra/calamidade) 
Contribuições 
para 
financiamento da 
seguridade social 
IR 
ICMS monofásico 
combustível 
Base de cálculo IPTU 
CIDE combustível Base de cálculo IPVA 
 
 
 
21 
 
Por fim, ao onerar excessivamente as empresas 
que exploram recursos hídricos, a referida taxa 
adquiriu feições verdadeiramente 
confiscatórias, dificultando, ou mesmo 
inviabilizando, o desenvolvimento da atividade 
econômica. Houve, portanto, violação ao que 
prevê o art. 150, IV, da CF/88, que proíbe que os 
tributos sejam utilizados com efeito 
de confisco. 
STF. Plenário. ADI 6211/AP, Rel. Min. Marco 
Aurélio, julgado em 4/12/2019 (Info 962). 
 
PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO 
BASEADANA PROCDÊNCIA OU DESTINO: 
 
 Art. 152 DA CF- É vedado aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, de 
qualquer natureza, em razão de sua procedência 
ou destino. 
Este princípio não fala na UNIÃO. 
 
3.IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS: As imunidades 
são localizadas exclusivamente na Constituição 
Federal, enquanto as isenções são localizadas 
nas legislações infraconstitucionais. 
Imunidades são vedações as tributações, o ente 
sequer têm competência para instituir ou cobrar 
o tributo, por sua vez, nas isenções, o ente tem 
competência para cobrar e instituir o tributo, 
mas por políticas tributárias ou legislativas opta 
por não tributar. 
Já na Alíquota zero, o fato gerador ocorre, mas 
o tributo não é pago porque a alíquota é zero. 
 
Imunidade= Ausência de competência 
Isenção= Causa de exclusão de crédito 
tributário. 
 
Súmula 649-STJ: Não incide ICMS sobre o 
serviço de transporte interestadual de 
mercadorias destinadas ao exterior. 
• aprovada em 28/04/2021, DJe 03/05/2021. 
 
1-IMUNIDADE RECÍPROCA: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos 
outros; 
§ 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às 
autarquias e às fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público, no que se refere 
ao patrimônio, à renda e aos serviços, 
vinculados a suas finalidades essenciais ou às 
delas decorrentes 
 
As empresas públicas e as sociedades de 
economia mista delegatárias de serviços 
públicos essenciais, que não distribuam lucros 
a acionistas privados nem ofereçam risco ao 
equilíbrio concorrencial, são beneficiárias da 
imunidade tributária recíproca prevista no 
artigo 150, VI, a, da Constituição Federal, 
independentemente de cobrança de tarifa como 
contraprestação do serviço. STF. Plenário. RE 
1320054 RG, Rel. Ministro Presidente, julgado 
em 06/05/2021 (Repercussão Geral – Tema 
1140) 
 
 PRESTA ATENÇÃO: 
A imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, 
“a”, da Constituição) impede que os entes 
públicos criem uns para os outros obrigações 
relacionadas à cobrança de impostos, mas não 
veda a imposição de obrigações acessórias. STF. 
Plenário. ACO 1098, Rel. Roberto Barroso, 
julgado em 11/05/2020 (Info 980 – clipping). 
 
A imunidade tributária gozada pela OAB é da 
espécie recíproca (art. 150, VI, “a” da CF/88), na 
medida em que a OAB desempenha atividade 
própria de Estado (defesa da Constituição, da 
ordem jurídica do Estado democrático de 
direito, dos direitos humanos, da justiça social, 
bem como a seleção e controle disciplinar dos 
advogados). STF. Plenário. RE 259976 AgR, Rel. 
Min. Joaquim Barbosa, julgado em 23/03/2010. 
STF. Plenário. RE 405267, Rel. Min. Edson Fachin, 
julgado em 06/09/2018 
 
Constituição estadual não pode prever 
imunidade tributária para tributos estaduais e 
municipais incidente sobre os veículos de 
radiodifusão. 
STF. Plenário. ADI 773/RJ, Rel. Min. Gilmar 
Mendes, julgado em 20/8/2014 (Info 755) 
 
 
 
 
22 
 
Os veículos automotores pertencentes aos 
Correios são imunes à incidência do IPVA por 
força da imunidade tributária recíproca (art. 
150, VI, “a”, da CF/88). 
STF. Plenário. ACO 879/PB, Rel. Min. Marco 
Aurélio, Red. p/ o acórdão Min. Roberto 
Barroso, 26/11/2014 (Info 769) 
 
Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa 
jurídica de direito público cedido a pessoa 
jurídica de direito privado, devedora do tributo. 
Ex: a União celebrou contrato de concessão de 
uso de imóvel com uma empresa privada por 
meio da qual esta última poderia explorar 
comercialmente determinado imóvel 
pertencente ao patrimônio público federal. A 
empresa privada queria deixar de pagar IPTU 
alegando que o imóvel gozaria 
de imunidade tributária. O STF não aceitou a 
tese e afirmou que não incide a imunidade neste 
caso. 
STJ. 2ª Turma. AgRg-REsp 1.381.034/RJ, Rel. 
Min. Francisco Falcao, julgado em 09/05/2019 
 
Sociedade de economia mista, cuja 
participação acionária é negociada em Bolsas 
de Valores, e que, inequivocamente, está 
voltada à remuneração do capital de seus 
controladores ou acionistas, não está abrangida 
pela regra de imunidade tributária prevista no 
art. 150, VI, “a”, da Constituição, unicamente em 
razão das atividades desempenhadas. 
STF. Plenário. RE 600867, Rel. Joaquim Barbosa, 
Relator p/ Acórdão Luiz Fux, julgado em 
29/06/2020 (Repercussão Geral – Tema 508) 
(Info 993 – clipping). 
 
2-IMUNIDADE RELIGIOSA: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
b) templos de qualquer culto; 
 
A maçonaria goza da imunidade religiosa? 
NÃO. A 1ª Turma do STF decidiu que as 
organizações maçônicas não estão incluídas no 
conceito de “templos de qualquer culto” ou de 
“instituições de assistência social” para fins de 
concessão da imunidade tributária prevista no 
art. 150, VI, b e c, da CF. Segundo entendeu o 
STF, a maçonaria seria uma ideologia de vida e 
não uma religião. Logo, as organizações 
maçônicas devem pagar IPTU e os demais 
impostos. STF. 1ª Turma. RE 562351/RS, rel. 
Min. Ricardo Lewandowski, 4/9/2012. 
A entidade religiosa goza de imunidade 
tributária sobre o cemitério utilizado em suas 
celebrações, desde que este cemitério seja uma 
extensão da entidade religiosa. No caso 
julgado, o cemitério analisado era uma extensão 
da capela destinada ao culto da religião 
anglicana, situada no mesmo imóvel. 
STF. Plenário. RE 578562, Rel. Min. Eros Grau, 
julgado em 21/5/2008. 
3-IMUNIDADES PARA PARTIDOS POLÍTICOS, 
ENTIDADES SINDICAIS DE TRABALHADORES, 
INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E ENTIDADES DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL : 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios:VI - instituir impostos sobre: c) 
patrimônio, renda ou serviços dos partidos 
políticos, inclusive suas fundações, das 
entidades sindicais dos trabalhadores, das 
instituições de educação e de assistência social, 
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da 
lei; 
Esta imunidade deverá respeitar algumas 
condições estabelecidas no CTN, sendo 
incluisive denominada,de imunidade 
condicional. 
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do 
artigo 9º é subordinado à observância dos 
seguintes requisitos pelas entidades nele 
referidas: 
– não distribuírem qualquer parcela de seu 
patrimônio ou de suas rendas, a qualquer 
título; 
- aplicaremintegralmente, no País, os seus 
recursos na manutenção dos seus objetivos 
institucionais; 
 
 
 
23 
 
- manterem escrituração de suas receitas e 
despesas em livros revestidos de formalidades 
capazes de assegurar sua exatidão. 
§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste 
artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade 
competente pode suspender a aplicação do 
benefício. 
§ 2º Os serviços a que se refere a alínea c do 
inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os 
diretamente relacionados com os objetivos 
institucionais das entidades de que trata este 
artigo, previstos nos respectivos estatutos ou 
atos constitutivos. 
 
Somente as entidades fechadas de previdência 
social privada nas quais não há contribuição dos 
beneficiários gozam de imunidade tributária 
 (Súmula 730 do STF). 
 
4-IMUNIDADE DE IMPRENSA: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado 
a sua impressão 
A imunidade tributária constante do art. 150, VI, 
d, da CF/88 aplica-se à importação e 
comercialização, no mercado interno, do livro 
eletrônico (e-book) e dos suportes 
exclusivamente utilizados para fixá-los, como 
leitores de livros eletrônicos (e-readers), ainda 
que possuam funcionalidades acessórias. STF. 
Plenário. Aprovada em 15/04/2020 
 
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é 
firme no sentido de que a distribuição de 
periódicos, revistas, publicações, jornais e livros 
não estão abrangidos pela imunidade tributária 
da alínea “d” do inciso VI do art. 150 da CF/88. 
STF. 2ª Turma. RE 630462 AgR, Rel. Min. Ayres 
Britto, julgado em 07/02/2012. 
 
O papel utilizado para a impressão de livros, 
jornais e periódicos também é imune. 
Não importa o tipo e a qualidade do papel. Basta 
que ele seja utilizado para a produção de livros, 
jornais e periódicos. 
Esta imunidade não alcança o barbante, a liga, a 
cola e outros insumos utilizados na produção e 
que não sejam papel. 
STF. 1ª Turma. RE 504615 AgR, Rel. Min. Ricardo 
Lewandowski, julgado em 03/05/2011. 
 
Súmula 657-STF: A imunidade prevista no art. 
150, VI, “d”, da Constituição Federal abrange os 
filmes e papeis fotográficos necessários à 
publicação de jornais e periódicos 
 
5-IMUNIDADE MUSICAL 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
e) fonogramas e videofonogramas musicais 
produzidos no Brasil contendo obras musicais 
ou literomusicais de autores brasileiros e/ou 
obras em geral interpretadas por artistas 
brasileiros bem como os suportes materiais ou 
arquivos digitais que os contenham, salvo na 
etapa de replicação industrial de mídias ópticas 
de leitura a laser. 
 
É inconstitucional lei estadual que isenta 
entidades filantrópicas de recolher as taxas de 
retribuição autoral arrecadadas pelo ECAD. 
A lei estadual que cria novas hipóteses de não 
recolhimento de direitos autorais não previstas 
na Lei federal usurpa a competência privativa 
da União para legislar sobre direito civil, direito 
de propriedade e para estabelecer regras de 
intervenção no domínio econômico (art. 22, I, 
da CF/88). 
Além disso, essa lei estadual retira dos autores 
das obras musicais o seu direito exclusivo de 
utilização, publicação ou reprodução das obras 
ou do reconhecimento por sua criação, 
afrontando o art. 5º, XXII e XXVII, da CF/88. 
STF. Plenário. ADI 5800/AM, Rel. Min. Luiz Fux, 
julgado em 8/5/2019 (Info 939). 
 
DIREITO DO TRABALHO 
DICA DO DIA 05 
1. EMPREGADO E EMPREGADOR 
O QUE VOCÊ DEVE SABER: 
 
 
 
24 
 
Considera-se empregada toda pessoa física que 
prestar serviços de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste e 
mediante salário. 
Considera-se empregador a empresa, individual 
ou coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a 
prestação pessoal de serviço. 
Elementos básicos da relação de emprego: 
Pessoalidade (o trabalho deve ser prestado por 
pessoa física. Ainda, o empregado não pode 
transferir seu trabalho para outros (é INTUITU 
PERSONAE)), Não-eventualidade (A relação 
empregatícia é contínua e as atividades 
prestadas devem corresponder às atividades 
normalmente desenvolvidos na empresa), 
Subordinação (o empregador é quem dirige a 
relação, direcionando as ordens e conduzindo a 
atividade exercida) e onerosidade 
(contraprestação paga pelo empregador ao 
empregado pela sua força de serviço). 
Nesse sentido: 
TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 
00112617320155010004 (TRT-1) 
Jurisprudência•Data de publicação: 
12/04/2017 
VÍNCULO EMPREGATÍCIO. REQUISITOS. Para 
que se configure a relação de emprego, é 
necessário o preenchimento dos requisitos 
estabelecidos no artigo 3º da CLT , quais 
sejam: pessoalidade, não-eventualidade, 
onerosidade e subordinação jurídica, sendo 
que a ausência de um desses requisitos 
impossibilita o reconhecimento do vínculo 
empregatício entre as partes. Portanto, 
apenas o somatório destes requisitos é que 
representará o fato constitutivo complexo do 
vínculo de emprego. 
 
2. EMPREGADO DOMÉSTICO 
O QUE VOCÊ DEVE SABER: 
A relação do doméstico é pautada na LC 
150/2015. 
Inicialmente, diga-se que todo empregado 
doméstico deverá ser registrado. 
O empregado doméstico é todo aquele que 
presta serviços de forma contínua, subordinada, 
onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa 
à pessoa ou à família, no âmbito residencial 
destas, por mais de 2 (dois) dias por semana. 
Portanto, NÃO ESQUEÇA: O empregador 
doméstico NÃO PODE TER FINS LUCRATIVOS, o 
trabalho deve ser prestado em âmbito 
residencial e mais de dois dias por semana! 
MENOR NÃO PODE TRABALHAR: É vedada a 
contratação de menor de 18 (dezoito) anos para 
desempenho de trabalho doméstico. 
A jornada do doméstico não excederá 8 (oito) 
horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais. 
Doméstico e seu empregador podem pactuar 
regime de compensação de horas, mediante 
acordo escrito entre empregador e empregado, 
se o excesso de horas de um dia for 
compensado em outro dia. 
O trabalho não compensado prestado em 
domingos e feriados deve ser pago em dobro, 
sem prejuízo da remuneração relativa ao 
repouso semanal. 
O doméstico PODE TRABALHAR em regime de 
tempo PARCIAL, (duração não exceda 25 (vinte 
e cinco) horas semanais). 
Para o regime de tempo PARCIAL, somente pode 
o doméstico realizar, no máximo, UMA HORA 
EXTRA DIÁRIA, mediante acordo escrito entre 
empregador e empregado (§ 2º, art. 3º, LC 150). 
É obrigatório o registro do horário de trabalho 
do empregado doméstico por qualquer meio 
manual, mecânico ou eletrônico, desde que 
idôneo. 
 
 
 
25 
 
Deve ser concedido ao doméstico, no mínimo, 1 
(uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas de 
INTERVALO DE DESCANSO (INTRAJORNADA), 
admitindo-se, mediante prévio acordo escrito 
entre empregador e empregado, sua redução a 
30 (trinta) minutos. 
Para jornada de trabalho não superior a 6 (seis) 
horas, o intervalo concedido será de 15 (quinze) 
minutos. 
FÉRIAS: O período de férias poderá, a critério do 
empregador, ser fracionado em até 2 (dois) 
períodos, sendo 1 (um) deles de, no mínimo, 14 
(quatorze) dias corridos. 
O abono de férias deverá ser requerido até 30 
(trinta) dias antes do término do período 
aquisitivo. 
Obs: É permitido ao empregado que reside no 
local de trabalho nele permanecer durante as 
férias. 
DESCONTOS: É vedado ao empregador 
doméstico efetuar descontos no salário do 
empregado por fornecimento de alimentação, 
vestuário, higiene ou moradia, bem como por 
despesas com transporte, hospedagem e 
alimentação em caso de acompanhamento em 
viagem. 
O empregador PODE efetuar descontos no 
salário do empregado em caso de adiantamento 
salarial e, mediante acordo escrito entre as 
partes, para a inclusão do empregado em 
planos de assistência

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