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processo penal - Revisão Turbo CEISC 37 Exame OAB

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Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
 Processo Penal 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Mauro Stürmer 
Prof.ª Letícia Neves 
 
 Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
 Processo Penal 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
Queridos alunos, 
 
Cada material da Revisão Turbo foi preparado com 
muito carinho para que você possa absorver, de forma 
rápida, conteúdos de qualidade! 
 
Lembre-se: o seu sonho também é o nosso! 
Esperamos você durante as aulas da Revisão Turbo! 
 
 
Com carinho, 
Equipe Ceisc ♥ 
 
 
 
 
 
 
 
 Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
 Processo Penal 
 
3 
 
 
1. Competência 
• Limite da jurisdição. 
• Advém de uma regra legal. 
 *Para todos verem: esquema 
 
 
1.1 Guia de competência 
 
*Para todos verem: esquema 
 
• Prefeito: Tribunal de Justiça. 
• Governador: Superior Tribunal de Justiça. 
• Deputado Federal/Senador: Supremo Tribunal Federal. 
• Juiz em atividade: Tribunal que atua, independentemente do local do crime. 
• Promotor em atividade: Tribunal que a tua, independentemente do local do crime. 
MATÉRIA
ABSOLUTA 
IMPRORROGÁVEL
PESSOA
ABSOLUTA 
IMPRORROGÁVEL
LUGAR
RELATIVA 
PRORROGÁVEL
O autor tem foro por 
prerrogativa de função?1
 Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
 Processo Penal 
 
4 
 
 
 
 
 
*Para todos verem: esquema 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
• Militar Eleitoral; 
• Comum (Estadual ou Federal). 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
• Regra: lugar de consumação | teoria do resultado. 
• Exceção: JECRIM | teoria da atividade. 
 
 
 
Foro por prerrogativa de função 
Se a resposta for não à 
pergunta 1, passamos a 
analisar em qual justiça será 
julgado
2
Jurisprudência STF e STJ: no caso de Deputados Federais/Senadores e Governador, 
há dois critérios para foro de prerrogativa: 1) Esteja no cargo/diplomado; 2) Crime tenha 
relação com o cargo.
Território/jurisdição3
 Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
 Processo Penal 
 
5 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
• Não sabendo o local do crime: domicílio ou residência do réu. 
• Mais de um domicílio: prevenção. 
• Não tem residência certa ou ignorado o paradeiro: juiz que primeiro tomar 
conhecimento. 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
1.2 Causas de modificação da competência 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
PREVENÇÃO
Quando incerta 
dívida
Crime permanente 
(sequestro)
Infração 
continuada
Jurisprudência: crimes contra à vida (dolosos ou culposos) devem levar em 
consideração a comunidade que foi atingida e a produção da prova | teoria da atividade.
CONEXÃO
Intersubjetiva: simultaneidade, concurso 
ou reciprocidade 
Objetivas: material ou probatória
CONTINÊNCIA
Concurso de pessoas ou uma pessoa 
em concurso de crimes
 Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
 Processo Penal 
 
6 
 
 
Ainda, o Código de Processo Penal prevê: 
 
 
Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a 
infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. 
[...] 
§ 4º Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 (Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de 
cheques sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento 
frustrado ou mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do 
domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela 
prevenção. 
 
1.3 Como resolver questões sobre modificação de competência? 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
ATENÇÃO: No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o 
juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver 
residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República. 
 
1.4 Justiça Federal 
 
• Tribunal Regional Federal: Revisão Criminal. 
• Não é recurso, é ação autônoma de impugnação. 
 
 
Visualize o esquema na próxima página... 
 
Júri + outro crime:
Tudo vai à Júri, exceto crime 
eleitoral, crime militar e ato 
infracional
Conexão e continência:
Lugar do crime mais
grave
Infrações da mesma categoria:
Lugar de maior número de 
infrações
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
 Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
 Processo Penal 
 
7 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
2. Prisão 
 
 
*Para todos verem: esquema 
2.1 Temporária (só cabível na fase do Inquérito Policial) 
• 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias. 
• Crime hediondo: 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias. 
 
2.2 Flagrante 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
I - está cometendo a infração penal (próprio) ; 
II - acaba de cometê-la (próprio); 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em 
situação que faça presumir ser autor da infração (impróprio); 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam 
presumir ser ele autor da infração (presumido). 
 
Juiz Federal:
1. Nunca julga 
contravenção 
2. Julga crimes 
(crime político)
3. Bens, interesses 
ou serviços da 
União, autarquia e 
empresa pública
Prisões cautelares
Preventiva
Art. 311, 312, 313 e 
318-A do CPP
Temporária Lei 7.960/89
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 8 
Observações: 
Juiz, MP e Família devem ser IMEDIATAMENTE comunicados: 
Em 24 horas: 
• Deve ser expedida a nota de culpa; 
• Deve o APF ser enviado ao Juiz (que marcará audiência de custódia); 
• Falta de testemunha não impede o flagrante; 
• Art. 304 § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização 
criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá 
denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares. 
 
2.3 Preventiva 
• Cabe na fase do IP ou da Ação Penal. 
• Não pode ser decretada de ofício pelo juiz. 
• Quando ilegal deve ser relaxada (art.5, LXV da CF). 
• Quando não mais necessária deve ser revogada (art. 316 do CPP). 
• Admissibilidade prevista no art. 313 do CPP. 
• Cabível: 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
P
re
v
e
n
ti
v
a
Ordem Pública;
Ordem Econômica;
Assegurar a aplicação da Lei 
Penal;
Conveniência da Instrução 
Criminal;
Descumprimento de qualquer das obrigações 
impostas por força de outras medidas cautelares;
Houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou 
quando esta não fornecer elementos suficientes para 
esclarecê-la.
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 9 
• Deve ser revista a cada noventa dias. 
• Possível ser ser domiciliar (art.318 do CPP). 
• Direito da Mulher gestante ou mãe de criança ou pessoa deficiente (art. 318-A do 
CPP). 
 
 
 
3. Inquérito Policial 
 
 
3.1 Conceito 
Procedimento administrativo com a finalidade de buscar elementos de autoria (quem fez) 
e de materialidade (qual o delito) para que uma futura ação penal seja proposta. 
 
Presidido pelo Delegado de Polícia. 
*Para todos verem: esquema 
 
 
3.2 Natureza jurídica 
 
• Natureza jurídica é de procedimento administrativo. 
 
3.3 Outras formas de investigação 
 
Artigo 4º do CPP. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no 
território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração dasinfrações 
penais e da sua autoria. Parágrafo único. A competência definida neste artigo não 
excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma 
função. 
 
• Prepara uma futura ação penal.
Preparatório
• Não há ampla defesa e contraditório, que ficarão 
postergados/diferidos para a ação penal.
Inquisitivo
• Não se aplica ao MP, ao juiz e ao advogado (que tem acesso ao 
inquérito, inclusive sem procuração).
• Ao advogado é exigida procuração quando for caso de segredo de 
justiça.
Sigiloso
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 10 
3.4 Investigação pelo Ministério Público 
• Procedimento investigatório criminal: PIC; 
• Teoria dos poderes implícitos; 
• A fundamentação para que o MP possa investigar. 
 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
• Em caso de denúncia anônima, deve ser realizada uma investigação prévia para ver a 
viabilidade da denúncia. 
• Elementos informativos são diferentes de provas? Sim! (Art. 155 do CPP). 
 
 
 
 
 
 
Respeito aos direitos fundamentais
Situações que tem cláusula de reserva de jurisdição 
Respeitar prerrogativas dos advogados
Investigação realizadas por membros
Formas de 
início
Ação penal 
incondicionada
Ex officio
Requisição do 
Juiz ou Ministério 
Público
Requerimento da 
vítima ou de seu 
representante 
legal
Notícia de 
qualquer pessoa
Auto de prisão 
em flagrante
Ação penal 
pública 
condicionada
Representação 
da vítima ou 
representante 
legal
Ação penal 
privada
Se a vítima buscar a 
Delegacia de Polícia 
autorizando o início 
da investigação.
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 11 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
 
 
Atenção: Não se pode condenar com base exclusiva em elementos informativos. 
 
3.5 Características do Inquérito Policial 
 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
INQUÉRITO POLICIAL:
- Elementos informativos;
- Não há contraditório e ampla 
defesa.
AÇÃO PENAL: 
- Provas;
- Há contraditório e ampla 
defesa.
Características
Obrigatório
Discricionário
Dispensável
Informativo
Escrito
Sigiloso
Inquisitivo
Indisponível
Temporário
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 12 
3.6 Encerramento do IP 
 
 *Para todos verem: esquema 
nov 
 
 
4. Ação Penal 
 
 
discorda 
4.1 Conceito 
Direito subjetivo de pedir/requerer ao Estado-juiz a aplicação do direito objetivo no caso 
concreto. 
• Condições da ação: 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
Possibilidade 
jurídica do pedido
Legitimidade da 
parte
Interesse
Justa causa
Delegado 
encaminha os 
autos ao juiz
Requer novas 
diligências
Oferece denúncia
Arquivamento
Juiz concorda
Encaminha ao 
chefe do MP
Concorda com o 
arquivamento
Discorda do 
arquivamento, 
determinando que 
outro ofereça a 
denúncia ou ele 
mesmo oferece 
Juiz discorda
Juiz encaminha ao 
MP
Ministério Público
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 13 
4.2 Espécies da ação penal 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
fe do MP 
4.2.1 Ação Penal Pública 
• Manejada pelo Ministério Público através de Denúncia. 
• Incondicionada. 
• Condicionada Representação (procuração com poderes especiais - art. 39 do CPP) ou 
requisição. 
 
4.2.2 Ação Penal Privada 
• Manejada por advogado através da queixa-crime. 
• Personalíssima. 
• Somente uma pessoa pode entrar com a ação. 
• A única situação está prevista no art. 236 do Código Penal. 
• Exige procuração com poderes especiais (art. 44 do CPP). 
 
Atenção: 
Art. 24, § 2o do CPP - Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do 
patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. 
 
Espécies
Pública
Condicionada
Representação
Requisição do 
Ministro da 
Justiça
Incondicionada
Privada
Personalíssima Exclusiva
Subsidiária da 
pública
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 14 
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. 
 
4.3 Princípios 
 
* Para todos verem: esquema 
 
 
 
4.4 Institutos aplicáveis a ação penal privada 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
4.5 Perdão 
• Se um aceitar e os outros não, o processo segue contra os que não aceitaram. 
• Aceitação: expressa ou tácita (se o réu não se manifestar em 3 dias). 
 
PÚBLICA
Obrigatoriedade: tendo 
elementos e de autoria e 
materialidade, o Ministério 
Púbico é obrigado a
entrar com a ação penal.
Indisponível: O Ministério 
Público não pode
desistir da ação penal 
proposta.
PRIVADA
Conveniência e 
oportunidade: renúncia
Disponível: perdão
RENÚNCIA:
Antes do início da 
ação penal 
Ato unilateral
Quando ofertado 
a um, atinge os
demais.
PERDÃO:
Após o início da 
ação penal 
Ato bilateral
Quando ofertado 
a um, atinge os 
demais
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 15 
Artigo 58 do CPP. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, 
o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao 
mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação. 
Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade. 
 
4.6 Provas 
 
• Prova ilegal/ilícita deve ser desentranhada 
• É possível a prova emprestada 
 
4.7 Principais Artigos do CPP 
 
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de 
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
 
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido 
os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. 
 
Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos 
utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado 
em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu 
reconhecimento até o descarte. 
 
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito 
oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, 
de 2008) 
 
§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, 
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre 
as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 
 
§ 3o Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao 
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. 
(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) 
 
§ 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão 
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas 
desta decisão. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) 
 
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer 
hora. 
 
Art.162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os 
peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele 
prazo, o que declararão no auto. 
 
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo 
ou em parte. 
 
Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial 
negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento 
da verdade. 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11690.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11690.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11690.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11690.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11690.htm#art1
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 16 
Art. 185, § 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no 
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a 
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a 
presença do defensor e a publicidade do ato. (Redação dada pela Lei nº 11.900, de 
2009) 
 
§ 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento 
das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência 
ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde 
que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades: 
(Redação dada pela Lei nº 11.900, de 2009) 
 
Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos 
em qualquer fase do processo. 
 
Art. 236. Os documentos em língua estrangeira, sem prejuízo de sua juntada imediata, 
serão, se necessário, traduzidos por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea 
nomeada pela autoridade. 
 
Art. 242. A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer 
das partes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mento, determinando que outro ofere 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11900.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11900.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11900.htm#art1
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 17 
 
5. Instrução Criminal 
5.1 Procedimento comum ordinário (arts. 394 a 405 do CPP) 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
5.2 Oferecimento da denúncia ou queixa-crime 
 
*Para todos verem: esquema 
 
Oferecimento 
da denúncia ou 
queixa-crime
Juiz
Rejeita 
liminarmente a 
denúncia ou 
queixa-crime
Recebe a 
denúncia ou 
queixa-crime
Citação (10 
dias)
Resposta à 
acusação
Juiz
Absolve 
sumariamente
Designa a 
audiência de 
instrução e 
julgamento
Sentença 
(art. 386/387 
CPP).
A denúncia ou queixa conterá:
A exposição do fato criminoso, com todas as suas 
circunstâncias;
A qualificação do acusado ou esclarecimento pelos quais 
se possa identificá-lo;
A classificação do crime;
Quando necessário, o rol de testemunhas.
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 18 
 
5.3 Rejeição da denúncia ou queixa 
 
Causas de rejeição da denúncia ou queixa-crime: 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
Súmula 707 do STF. Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer 
contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de 
defensor dativo. 
 
5.4 Recebimento da denúncia ou queixa-crime 
 
• Decisão irrecorrível. 
• Poderá ser atacada através de habeas corpus, que não é recurso. 
 
 
 
 
• Ausência dos requisitos do art. 41.
INEPTA
• Ausência de condição ou dos pressupostos para a ação penal. Exemplo: 
legitimidade.
AUSÊNCIA DE CONDIÇÃO OU PRESSUPOSTO
• Ausência de elementos mínimos para a acusação.
AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA
Qual recurso caível contra a rejeição da denúncia ou queixa?
Recurso em sentido estrito – RESE Art.581, I do CPP 05 dias
EXCEÇÃO: JECRIM Art.82 da Lei 9.099 APELAÇÃO – 10 dias 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 19 
 
5.5 Citação 
 
 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
Réu não encontrado: 
• Se o acusado comparece ao processo, segue normalmente. 
• Se não comparece ou constitui defensor: o processo ficará suspenso e contagem de 
prescrição. 
 
Súmula 415 do STJ. O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo 
máximo da pena cominada. 
 
5.6 Resposta à acusação – Art. 396–A DO CPP 
• 10 dias 
 
Súmula 710 do STF. No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e 
não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem. 
 
Súmula 310 do STF. Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com 
efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira imediata, 
salvo se não houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir. 
 
Observação: é possível a defesa solicitar na resposta à acusação que o juiz analise 
C
IT
A
Ç
Ã
O
REAL/PESSOAL
FICTA/PRESUMIDA
HORA CERTA
RÉU SE OCULTA
EDITAL
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
 20 
novamente a hipótese de rejeição da denúncia ou queixa. 
 
 
5.7 Absolvição sumária 
Art. 397 do CPP. 
*Para todos verem:esquema 
Excludentes de culpabilidade, exceto inimputabilidade Atipicidade da conduta 
Extinção da punibilidade 
• Se não houver absolvição sumária é obrigatória a designação de audiência. 
 
 
5.8 Audiência 
Art. 400 do CPP. 
 
 
 
Súmula 710 do STF 
Excludentes de ilicitude
Excludentes de culpabilidade, exceto inimputabilidade
Atipicidade da conduta
Extinção da punibilidade
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Processo Penal 
 
 21 
*Para todos verem: esquema 
 
Poderá ocorrer a conversão dos debates orais em memoriais em razão da 
complexidade/número de acusados/ pendência de diligências. 
Prazo: 05 dias. 
 
 
6. Procedimento Especial dos Crimes Dolosos contra a 
Vida 
 
Crimes dolosos contra a vida previstos no art. 74, §1º do Código de Processo Penal e 
crimes conexos. 
Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1º e 
2º, 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou 
tentados. 
 
Atenção: O delito de latrocínio não vai a júri. Súmula 603 do STF. 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
Oitiva do 
ofendido
Oitiva da 
acusação/defe
sa
Peritos/acare-
ações/reconhe
cimento de 
pessoas e 
coisas
Interrogatório
Debates 
orais/alegações 
orais
Decisões - Juiz - Primeira fase do Júri
PRONÚNCIA
• Art. 413 do 
CPP.
• RESE - art. 
581, IV, CPP.
IMPRONÚNCIA
• Art. 414 do 
CPP.
•APELAÇÃO -
art. 416, CPP. 
ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA
•Art. 415 do 
CPP.
•APELAÇÃO -
art. 416, CPP
DESCLASSIFI-
CAÇÃO
•Art. 419 do 
CPP.
•RESE - art. 581, 
II, CPP
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Processo Penal 
 
 22 
Em relação à segunda fase do Júri, julgamento em Plenário é importante a lembrança de 
dois artigos: 
 
Art. 478. Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer 
referências 
 
I – à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a acusação 
ou à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou 
prejudiquem o acusado 
 
II – ao silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de requerimento, em 
seu prejuízo. 
 
Art. 479. Durante o julgamento não será permitida a leitura de documento ou a exibição 
de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três) dias 
úteis, dando-se ciência à outra parte. 
 
Parágrafo único. Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou 
qualquer outro escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, 
quadros, croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a 
matéria de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados. 
 
 
7. Recursos 
 
 
*Para todos verem: tabela 
 
 
Recurso Base legal Prazo Dicas importantes 
 
 
Recurso em 
sentido estrio 
 
Arts. 581 a 
592 do CPP. 
Súmula 707 do 
STF. 
5 dias 
(interposição) 
2 dias (razões) 
2 dias 
(contrarrazões) 
Em regra, a decisão que rejeita a peça 
acusatória é recorrível via RESE. No 
JECRIM utiliza-se apelação. 
No júri caberá RESE para 
pronúncia e desclassificação. 
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Processo Penal 
 
 23 
 
 
 As hipóteses previstas nos incisos XII, 
XVII, XIX e XXIII do art. 581 
do CPP são passíveis de Agravo em 
Execução, pois estão revogados 
tacitamente. 
Atenção a nova hipótese do inc. XXV. 
 
 
 
 
 
 
Apelação 
 
 
 
 
 
 
Arts. 593 a 
603 do CPP. 
 
 
 
5 dias 
(interposição) 
8 dias (razões) 
8 dias 
(contrarrazões) 
Súmula 705 do STF. 
Possibilidade de apresentar razões 
perante o Tribunal de Justiça (razões 
extemporâneas e irregularidade) – Art. 
600, §4º do CPP. 
Limitadas as hipóteses de apelação no 
Tribunal do Júri – art. 593, III, do CPP: 
somente em virtudes daqueles 
fundamentos legalmente estabelecidos 
(Súmula 713 do STF) 
 
 
 
Apelação no 
JECRIM 
 
 
 
Art. 82 da Lei 
9.099/96. 
 
10 dias 
(interposição e 
razões em 
conjunto) 
10 dais 
(contrarrazões 
Prazo único 
Não se aplica o art. 600, §4º do CPP. 
Julgado pela TRC (Turma 
Recursal Criminal) 
Cabimento contra a rejeição da peça 
acusatória. 
 
 
Embargos 
declaratórios do 
CPP 
Art. 382 CPP 
(sentença) 
Art. 619 do 
CPP 
(acórdão) 
 
 
2 dias para 
oposição 
Dirimir ambiguidade, contradição ou 
omissão. 
De acordo com a doutrina, os Embargos 
do CPP interrompem o prazo para 
eventual recurso cabível. 
Embargos 
declaratórios do 
JECRIM 
 
Art. 83 da Lei 
9.099/95 
 
5 dias para 
oposição 
Dirimir obscuridade, contradição ou 
omissão. 
Expressamente, conforme consta na Lei, 
os embargos interrompem 
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Processo Penal 
 
 24 
 
 
 
 
 o prazo para interposição de 
recurso. 
 
Embargos 
infringentes 
Art. 609, § 
único, do 
CPP 
 
10 dias para 
oposição 
Recurso privativo da defesa. 
Decisão não unânime e 
desfavorável ao réu. 
 
 
 
Carta 
testemunhável 
 
 
 
48 horas 
Denegar recurso ou quando admiti-lo 
obstar à sua expedição e seguimento. 
Recurso residual, utilizado quando não 
houve recurso próprio. 
(Ex: denegar RESE ou Agravo em 
Execução.) 
 
 
Recurso Ordinário 
Constitucional em 
Habeas Corpus 
 
Art. 102, II, 
“a” da CF e 
105, II, “a” da 
CF 
 
 
 
5 dias 
Cabível de decisão denegatória de 
Habeas Corpus proferida no âmbito 
dos Tribunais. 
Lembrar que se o habeas corpus for 
denegado por juiz de direito, caberá 
RESE. 
Recurso Ordinário em 
mandado de 
segurança 
Art.105, II, 
“b” da CF e 
art.33 da lei 
8.038/90 
 
15 dias 
Cabível de decisão denegatória de 
mandado de segurança no âmbito do 
TJ’S e TRF’S 
Recurso especial 
Art. 105, III, 
CF 
15 dias 
Exigência do prequestionamento da 
matéria objeto de recurso 
 
Recurso 
extraordinário 
 
Art. 102, III, 
da CF 
 
 
15 dias 
Exigência do prequestionamento da 
matéria objeto de recurso. 
Demonstração da repercussão geral. 
 
Agravo em 
Execução Penal 
 
Art. 197 da 
LEP 
5 dias 
Súmula 700 do 
STF. 
Cabível contra as decisões 
proferidas pelo Juiz da Vara de 
Execução Criminal 
 
 
 
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Processo Penal 
 
25 
8. Progressão de Regime 
A progressão de regime está regulada pelas disposições do artigo 112 da Lei 7.210/1984, 
devendo o apenado preencher determinado tempo de pena e ostentar bom comportamento 
carcerário, atestado pelo diretor do estabelecimento (art. 112, §1º, da LEP). 
Vejamos como se dá a progressão de regime nos casos de condenados que cumprem 
pena por delitos COMUNS, ou seja, não considerados crimes hediondos: 
 
*Para todos verem: tabela 
 
 
Observação: Atente-se à súmula 439 do STJ – exame criminológico não é obrigatório para 
fins de progressão, mas o juiz poderá solicitar se fundamentar de forma idônea. 
A prática de falta grave durante a execução interrompe a contagem para progressão e a 
nova contagem se dá a partir do cometimento da falta, incidindo o percentual sobre o restante a 
ser cumprido (art. 112, §6º e Súmula 534 do STJ). 
 
 
 
 
 
 
 
Progressão de Regime para condenados por CRIMES COMUNS – art. 112 da LEP: 
I - 16% da 
pena 
Primário crime tiver sido cometido sem 
violência à pessoa ou grave 
ameaça; 
Ex: o apenado está 
executando pena por 
furto, peculato, 
estelionato, ... 
II - 20% da 
pena 
Reincidente 
III - 25% da 
pena 
Primário crime cometido com violência 
à pessoa ou grave ameaça 
Ex: o apenado está 
executando pena por 
crime com violência – 
roubo – art. 157, caput, 
do CP 
IV - 30% da 
pena 
Reincidente 
em 
crime cometido com violência 
à pessoa ou grave ameaça 
(reincidente específico) 
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26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Processo Penal 
 
°27 
 
1) FGV – 2022 - OAB – XXXV Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Rodrigo responde ação penal pela suposta prática do crime de venda irregular de arma de fogo de uso restrito, 
na condição de preso. O magistrado veio a tomar conhecimento de que Rodrigo seria pai de uma criança de 11 
anos de idade e que seria o único responsável pelo menor, que, inclusive, foi encaminhado ao abrigo por não ter 
outros familiares ou pessoas amigas capazes de garantir seus cuidados. Com esse fundamento, substituiu, de ofício, 
a prisão preventiva por prisão domiciliar. Rodrigo, intimado da decisão, entrou em contato com seu(sua) 
advogado(a) em busca de esclarecimentos sobre o cabimento da medida e suas consequências. A defesa técnica 
de Rodrigo deverá esclarecer que a concessão da prisão domiciliar foi 
 
a) adequada, e o tempo recolhido em casa justifica o reconhecimento de detraçãodo período de cumprimento, 
que deverá ser observado na execução da pena, mas não no momento da fixação do regime inicial do 
cumprimento de pena. 
b) adequada, e o tempo recolhido em casa justifica o reconhecimento de detração do período de cumprimento, 
que poderá ser observado no momento da fixação do regime inicial de cumprimento de pena. 
c) inadequada, pois somente admitida para as mulheres que sejam mães de crianças menores de 12 anos. 
d) adequada, mas não justifica o reconhecimento de detração. 
 
 
2) FGV - 2021 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIII - Primeira Fase 
Vanessa foi presa em flagrante, logo após cometer um crime de furto em residência. A proprietária do imóvel, 
Jurema, 61 anos, informou aos policiais que viu, pelas câmeras de segurança, Vanessa escalando o alto muro da 
residência e ingressando na casa, acreditando a vítima que a mesma rompeu o cadeado da porta, já que este 
encontrava-se arrombado. Por determinação da autoridade policial, um perito oficial compareceu à residência de 
Jurema e realizou laudo pericial para confirmar que o muro que Vanessa pulou era de grande altura e demandava 
esforço no ato. Deixou, porém, de realizar a perícia no cadeado e na porta por onde Vanessa teria entrado na casa. 
Vanessa foi denunciada pelo crime de furto qualificado, sendo imputado pelo Ministério Público a qualificadora da 
escalada e do rompimento de obstáculo. No curso da instrução, assistida a ré pela Defensoria Pública, as partes 
tiveram acesso ao laudo pericial e, em seu interrogatório, Vanessa confessou os fatos, inclusive o rompimento do 
cadeado para ingresso na residência, bem como informou que sabia que a lesada era uma senhora de idade. A 
vítima Jurema não compareceu, alegando que não poderia deixar sua residência exposta, já que o cadeado da casa 
ainda estava arrombado, argumentando ser idosa, acostando sua carteira de habilitação, e destacando que as 
imagens da câmera de segurança, já juntadas ao processo, confirmavam a autoria delitiva. Você, como advogado(a), 
foi constituído(a) por Vanessa para a apresentação de alegações finais. Considerando as informações expostas, você 
deverá alegar que 
a) a perícia realizada no muro não poderá ser considerada prova, mas tão só elemento informativo a ser 
confirmado por provas produzidas sob o crivo do contraditório, tendo em vista que as partes não participaram 
da elaboração do laudo. 
b) deve ser afastada a qualificadora com fundamento no rompimento de obstáculo, já que não foi produzida 
prova pericial, não sendo suficiente a confissão da acusada. 
c) a perícia realizada para demonstrar a escalada foi inválida, pois não foi realizada por dois peritos oficiais, 
nos termos da determinação do Código de Processo Penal. 
d) a idade da vítima não foi comprovada por documento idôneo, não podendo ser reconhecida agravante 
por tal fundamento. 
 
 
 
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°28 
 
3) FGV – 2021 - OAB - XXXII Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Caio praticou um crime de furto (Art. 155 – pena: reclusão, de 1 a 4 anos, e multa) no interior da sede da Caixa 
Econômica Federal, empresa pública, em Vitória (ES), ocasião em que subtraiu dinheiro e diversos bens públicos. 
Ao sair do estabelecimento, para assegurar a fuga, subtraiu, mediante grave ameaça, o carro da vítima, Cláudia 
(Art. 157 – pena: reclusão, de 4 a 10 anos, e multa). Houve perseguição policial, somente vindo Caio a ser preso na 
cidade de Cariacica, onde foi encontrado em seu poder um celular produto de crime anterior (Art. 180 – pena: 
reclusão, de 1 a 4 anos, e multa). Considerando a conexão existente entre os crimes de furto simples, roubo simples 
e receptação, bem como a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a opção que indica a Vara Criminal 
competente para o julgamento de Caio. No momento das alegações finais, o advogado de Francisco, sob o ponto de 
vista técnico, deverá destacar que 
a) A Justiça Estadual, em relação aos três crimes, sendo competente, territorialmente, a comarca de Vitória. 
b) A Justiça Estadual, em relação aos três crimes, sendo competente, territorialmente, a comarca de 
Cariacica. 
c) A Justiça Federal, em relação ao crime de furto, e a Vara Criminal de Vitória, da Justiça Estadual, no que 
tange aos crimes de roubo e receptação. 
d) A Justiça Federal, em relação a todos os delitos. 
 
4) FGV – 2021 - OAB - XXXII Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Após concluído inquérito policial para apurar a prática do crime de homicídio em desfavor de Jonas, o Ministério 
Público requereu o seu arquivamento por falta de justa causa, pois não conseguiu identificar o(s) autor(es) do delito, 
o que restou devidamente homologado pelo juiz competente. Um mês após o arquivamento do inquérito policial, 
uma testemunha, que não havia sido anteriormente identificada, compareceu à delegacia de polícia alegando 
possuir informações quanto ao autor do homicídio de Jonas. A família de Jonas, ao tomar conhecimento dos fatos, 
procura você, como advogado(a) da família, para esclarecimentos. Diante da notícia de existência de novas provas 
aptas a identificar o autor do crime, você deverá esclarecer aos familiares da vítima que o órgão ministerial: 
 
a) poderá promover o desarquivamento do inquérito, pois a decisão de arquivamento não faz coisa julgada 
material independentemente de seu fundamento. 
 
b) não poderá promover o desarquivamento do inquérito, pois a decisão de arquivamento é imutável na 
presente hipótese. 
 
c) não poderá promover o desarquivamento do inquérito, pois se trata de mera notícia, inexistindo 
efetivamente qualquer prova nova quanto à autoria do delito. 
 
d) poderá promover o desarquivamento do inquérito, pois a decisão de arquivamento fez apenas coisa 
julgada formal no caso concreto. 
 
5) FGV – 2021 - OAB - XXXII Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Vitor foi denunciado pela suposta prática dos crimes de furto e ameaça, já que teria ingressado em estabelecimento 
comercial e, enquanto subtraía produtos, teria, para garantir o sucesso da empreitada delitiva, ameaçado o 
funcionário que realizava sua abordagem. Considerando que o funcionário não compareceu em juízo para 
esclarecimento dos fatos, Vitor veio a ser absolvido por insuficiência de provas, transitando em julgado a sentença. 
Outro promotor de justiça, ao tomar conhecimento dos fatos e localizar o funcionário para ser ouvido em juízo, veio 
a denunciar Vitor pelo mesmo evento, mas, dessa vez, pelo crime de roubo impróprio. 
Após citação, caberá ao(à) advogado(a) de Vitor, sob o ponto de vista técnico, 
 
 a) buscar a desclassificação para o crime de furto simples em concurso com o de ameaça no momento das 
alegações finais, mas não a extinção do processo, considerando que a absolvição anterior foi fundamentada 
em insuficiência probatória. 
 b) requerer, em resposta à acusação, a absolvição sumária de Vitor, pois está provado que o fato não ocorreu. 
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°29 
 
c) apresentar exceção de litispendência, requerendo a extinção do processo. 
d) apresentar exceção de coisa julgada, buscando extinção do processo. 
6) FGV – 2022 - OAB - XXXIV Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Ao término da instrução criminal no processo em que Irineu foi denunciado pelo crime de homicídio doloso 
consumado que vitimou Alberto, o advogado de Irineu teve a palavra em audiência para fazer suas alegações finais 
(juízo de admissibilidade da acusação). No curso do inquérito policial o Delegado de Polícia representou ao juízo 
competente pelo incidente de insanidade mental, cujo laudo afirmou que, na data em que o crime foi praticado, Irineu 
era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. Ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia,Roberta, cliente que estava no bar em que aconteceu o crime, declarou que Irineu tinha traços semelhantes àqueles 
da pessoa que efetuou o disparo de arma de fogo, mas não poderia afirmar com certeza a autoria. No mesmo 
sentido foi o depoimento de Laércio, que era garçom daquele estabelecimento comercial. Rui, que estava no caixa 
do bar, e Ana, a gerente, disseram não ter condições de reconhecer o réu. Irineu sempre negou a autoria do 
homicídio. Você, como advogado(a) de defesa de Irineu, em alegações finais, deve sustentar a tese de 
 
a) perenulidade do processo desde a decisão que determinou o exame de insanidade mental, pois o 
Delegado de Polícia não poderia representar pelo incidente de insanidade mental, por não ter qualidade de 
parte. 
b) absolvição sumária, em razão do laudo do exame de insanidade mental ter afirmado que Irineu era 
absolutamente incapaz, por doença mental, sem condições, à época, de entender o caráter ilícito do fato. 
c) impronúncia de Irineu, posto que a prova testemunhal não revelou a existência de indícios suficientes de 
autoria. 
d) despronúncia, em razão das declarações de Rui e Ana, que não reconheceram Irineu como autor do 
disparo de arma de fogo. 
 
7) FGV – 2020 - OAB - XXXI Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Mariana foi vítima de um crime de apropriação indébita consumado, que teria sido praticado por Paloma. Ao tomar 
conhecimento de que Paloma teria sido denunciada pelo crime mencionado, inclusive sendo apresentado pelo 
Ministério Público o valor do prejuízo sofrido pela vítima e o requerimento de reparação do dano, Mariana passou a 
acompanhar o andamento processual, sem, porém, habilitar-se como assistente de acusação. No momento em que 
constatou que os autos estariam conclusos para sentença, Mariana procurou seu advogado para adoção das 
medidas cabíveis, esclarecendo o temor de ver a ré absolvida e não ter seu prejuízo reparado. O advogado de 
Mariana deverá informar à sua cliente que 
 
a) não poderá ser fixado pelo juiz valor mínimo a título de indenização, mas, em caso de sentença 
condenatória, poderá esta ser executada, por meio de ação civil ex delicto, por Mariana ou seu 
representante legal. 
b) poderá ser apresentado recurso de apelação, diante de eventual sentença absolutória e omissão do 
Ministério Público, por parte de Mariana, por meio de seu patrono, ainda que não esteja, no momento da 
sentença, habilitada como assistente de acusação. 
c) poderá ser fixado pelo juiz valor a título de indenização em caso de sentença condenatória, não podendo 
a ofendida, porém, nesta hipótese, buscar a apuração do dano efetivamente sofrido perante o juízo cível. 
d) não poderá ser buscada reparação cível diante de eventual sentença absolutória, com trânsito em julgado, 
que reconheça não existir prova suficiente para condenação. 
 
8) FGV – 2020 - OAB - XXXI Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Caio foi denunciado pela suposta prática do crime de estupro de vulnerável. Ocorre que, apesar da capitulação 
delitiva, a denúncia apresentava-se confusa na narrativa dos fatos, inclusive não sendo indicada qual seria a idade 
da vítima. Logo após a citação, Caio procurou seu advogado para esclarecimentos, destacando a dificuldade na 
compreensão dos fatos imputados. O advogado de Caio, constatando que a denúncia estava inepta, deve esclarecer 
ao cliente que, sob o ponto de vista técnico, com esse fundamento poderia buscar: 
 
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Processo Penal 
 
°30 
 
 
a) a rejeição da denúncia, podendo o Ministério Público apresentar recurso em sentido estrito em caso de 
acolhimento do pedido pelo magistrado, ou oferecer, posteriormente, nova denúncia. 
b) sua absolvição sumária, podendo o Ministério Público apresentar recurso de apelação em caso de 
acolhimento do pedido pelo magistrado, ou oferecer, posteriormente, nova denúncia. 
c) sua absolvição sumária, podendo o Ministério Público apresentar recurso em sentido estrito em caso 
de acolhimento do pedido pelo magistrado, mas, transitada em julgado a decisão, não poderá ser 
oferecida nova denúncia com base nos mesmos fatos. 
d) a rejeição da denúncia, podendo o Ministério Público apresentar recurso de apelação em caso de 
acolhimento do pedido pelo magistrado, mas, uma vez transitada em julgado a decisão, não caberá 
oferecimento de nova denúncia. 
 
9) FGV – 2021 - OAB - XXXIII Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Paulo, advogado, foi intimado de duas decisões proferidas pelo juízo da execução penal do Rio de Janeiro, em 
relação a dois de seus clientes. Na primeira, foi determinada a perda de 1/5 (um quinto) dos dias remidos por Lúcio, 
considerando que foi reconhecida, por meio de procedimento regular, observadas as exigências legais, a prática de 
falta grave pelo mesmo. Na segunda decisão, o pedido de progressão de regime formulado por Paulo em relação 
ao apenado Flávio foi deferido, tendo o magistrado fixado, como condição a ser observada no regime aberto, o 
cumprimento de prestação de serviços à comunidade. Diante das intimações, Paulo poderá apresentar 
 
a) recurso em sentido estrito para questionar as duas decisões do magistrado, que seriam ilegais. 
b) agravo para questionar as duas decisões do magistrado, que seriam ilegais. 
c) agravo para questionar apenas a decisão que determinou a perda dos dias remidos, que seria ilegal, 
mas não a que fixou condições especiais para a progressão de regime. 
d) agravo para questionar a decisão que fixou a prestação de serviço à comunidade como condição para 
a progressão para o regime aberto, não havendo ilegalidade, porém, na determinação da perda de 1/5 
(um quinto) dos dias remidos por Lúcio. 
 
10) FGV – 2022 - OAB - XXXVI Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Renata, primária, foi condenada à pena de 5 (cinco) anos de reclusão, em regime fechado, por crime de estelionato, 
em continuidade delitiva, sendo atestado o seu bom comportamento carcerário. Rogério, marido de Renata, que 
cuidava da filha do casal de 10 (dez) anos de idade, veio a falecer, sendo que Renata já havia cumprido 1/8 (um 
oitavo) da pena no regime fechado. 
A filha de Renata está morando provisoriamente com uma amiga de Renata, por não existir qualquer parente para 
cuidar da criança. Em relação ao cumprimento de pena por Renata, você, como advogado(a), postularia ao juízo da 
execução a progressão para o regime 
 
a) semiaberto, em razão de a penitente já ter cumprido a fração de pena estabelecida na Lei de Execução 
Penal e comprovado o bom comportamento carcerário. 
b) semiaberto e a saída temporária, em razão de a penitente já ter cumprido o percentual de pena 
estabelecido na Lei de Execução Penal e por ter comprovado o bom comportamento carcerário. 
c) domiciliar, para que ela cuide da filha de 10 (dez) anos de idade, em observância ao Estatuto da 
Primeira Infância e por ser medida de caráter humanitário. 
d) aberto, em razão de a penitente já ter cumprido 1/8 (um oitavo) da pena estabelecido na Lei de 
Execução Penal e comprovado o bom comportamento carcerário, somado ao fato de ser a única 
responsável pela filha menor de 10 (dez) anos de idade. 
 
11) FGV – 2020 - OAB - XXVIII Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Tiago e Talles, imputando-lhes a prática do crime de sequestro 
qualificado, arrolando como testemunhas de acusação a vítima, pessoas que presenciaram o fato, os policiais 
responsáveis pela prisão em flagrante, além da esposa do acusado Tiago, que teria conhecimento sobre o ocorrido. 
Na audiência de instrução e julgamento, por ter sido arrolada como testemunha de acusação, Rosa, esposa de 
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Processo Penal 
 
°31 
 
Tiago, compareceu, mas demonstrou que não tinha interesse em prestar declarações. O Ministério Público insistiu 
na sua oitiva, mesmo com outras testemunhas tendo conhecimento sobre os fatos. Temendo pelasconsequências, 
já que foi prestado o compromisso de dizer a verdade perante o magistrado, Rosa disse o que tinha conhecimento, 
mesmo contra sua vontade, o que veio a prejudicar seu marido. Por ocasião dos interrogatórios, Tiago, que seria 
interrogado por último, foi retirado da sala de audiência enquanto o corréu prestava suas declarações, apesar de 
seu advogado ter participado do ato. Com base nas previsões do Código de Processo Penal, considerando apenas 
as informações narradas, Tiago: 
a) não teria direito de anular a instrução probatória com fundamento na sua ausência durante o 
interrogatório de Talles e nem na oitiva de Rosa na condição de testemunha, já que devidamente 
arrolada pelo Ministério Público. 
b) teria direito de anular a instrução probatória com fundamento na ausência de Tiago no interrogatório 
de Talles e na oitiva de Rosa na condição de testemunha. 
c) não teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de 
Talles, mas deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, já que ela poderia se recusar a 
prestar declarações. 
d) não teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de 
Talles, mas deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, pois, em que pese seja obrigada 
a prestar declarações, deveria ser ouvida na condição de informante, sem compromisso legal de dizer 
a verdade. 
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
°32 
Gabaritos das Questões: 
 
 
1 - B 2 - B 3 - D 4 - D 5 - D 6 - C 7 - B 8 - A 9 - D 10 - A 11 - C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAL/P ES HORA CERTA 
Réu se oculta 
 
EDITAL 
 
 
Caderno de Questões – Direito Ambiental 
Mateus Silveira

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