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DIREITO DO CONSUMIDOR por artigo - Título 1, capítulo 3

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Passei Direto | Brenda Alves 
DIREITO DO CONSUMIDOR por artigo 
 
TÍTULO I – DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR 
 
CAPÍTULO III – DOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR 
Art. 6º, CDC 
DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR 
- A doutrina diz que o legislador teve uma preocupação de elencar os 
direitos básicos, ou seja, o ponto de partida da proteção. Se protege o 
consumidor, inicialmente, olhando para esses direitos básicos, e depois, ao 
longo de todo o código. 
 - A proteção parte desses direitos, mas não estão exclusivas neste 
artigo. 
 - O art. 6º traz um rol exemplificativo de direitos básicos do 
consumidor. 
 
Direitos básicos: 
• Direito à vida, saúde e segurança 
 - Previsto no art. 6º, inciso I 
 Art. 6º, I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos 
provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados 
perigosos ou nocivos 
 - Tem-se uma obrigação imposta ao fornecedor para que ele só coloque 
no mercado de consumo produtos que não gerem perigo a vida, saúde ou 
segurança do consumidor. 
 - Em resumo, não se admite que o fornecedor coloque no mercado 
produtos que possam gerar danos ao consumidor. 
 
Exemplo: quando um fornecedor desrespeita esse inciso, colocando no 
mercado um produto com serviço que atende contra a vida, saúde e 
segurança do consumidor, esse fornecedor vai responder por violação tanto 
ao art. 6º, inciso I, quanto ao artigo 8º, um capitulo que trata sobre do 
produto e serviço da prevenção e reparação dos danos. 
 
• Direito à educação 
Passei Direto | Brenda Alves 
 - Previsto no art. 6º, inciso II 
Art. 6º, II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos 
produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas 
contratações; 
 O consumidor tem direito de ser educado sobre seus direitos. 
 O poder público tem que colocar a disposição do consumidor, cursos, 
oficinas, palestras, que explique a estes os direitos que ele tem. 
 Pode ser vista em duas ópticas: 
 - formal = educação inserida no currículo básico de ensino. A ideia é 
formar um consumidor mais consciente. 
 - informal = educação disponibiliza pelos órgãos de defesa do 
consumidor, por exemplo: PROCON ou imprensa. 
 
• Direito à liberdade de escolha 
- Previsto no art. 6º, inciso II 
Art. 6º, II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos 
e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas 
contratações; 
 
 Tem-se a ideia de livre iniciativa, assegurada ao consumidor, assim 
como a livre concorrência. 
 O consumidor tem direito a escolher aquele produto/serviço que 
melhor atenda as suas necessidades. 
Exemplo: se proíbe a venda casa em cinemas. 
 
• Direito à igualdade nas contratações 
- Previsto no art. 6º, inciso II 
Art. 6º, II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos 
e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas 
contratações; 
 Por esse direito, veda-se quaisquer práticas discriminatórias contra o 
consumidor. 
 Dois consumidores idênticos, tem direitos idênticos no âmbito do 
direito do consumidor. 
 O consumidor quando vai contratar tem direito à igualdade. 
 
Passei Direto | Brenda Alves 
• Direito à informação 
- Previsto no art. 6º, inciso III 
Art. 6º, III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e 
serviços, com especificação correta de quantidade, características, 
composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos 
que apresentem 
 O consumidor tem direito de que o bem de consumo contenha 
informações claras relativas ao bem de consumo. 
 Na prática, o desrespeito ao direito à informação tem gerado dano 
moral, o STJ já decidiu vários casos. 
Exemplo: descredenciamento de hospital da rede conveniada ao plano de 
saúde. Nesse caso, o STJ concedeu dano moral ao consumidor. 
 
+ parágrafo único 
Art. 6º, Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III 
do caput deste artigo deve ser acessível à pessoa com deficiência, observado 
o disposto em regulamento 
 
• Direito à proteção contra práticas e cláusulas abusivas 
- Previsto no art. 6º, inciso IV 
 Art. 6º, IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, 
métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e 
cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; 
 
O consumidor tem direito de ser amparado contra essas práticas 
abusivas. 
 
• Direito à modificação e revisão das cláusulas contratuais 
 - Previsto no art. 6º, inciso V 
Art. 6º, V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam 
prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos 
supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; 
A ideia desse direito é a preservação do equilíbrio no âmbito das 
relações contratuais consumeristas. 
 O Estado vai intervir na relação consumerista. 
 
Passei Direto | Brenda Alves 
Modificação da cláusula contratual= o contrato já nasce com desequilíbrio e 
as cláusulas estabelecem prestações desproporcionais. 
O defeito está no sinalagma original do contrato, porque já nasceu 
desequilibrado. 
Sinalagma contratual a grosso modo é o equilíbrio das prestações. 
O art. 51 do CDC diz que cláusula contratual que coloquem o consumidor em 
desvantagem exagerada é nula de pleno direito. 
Então, se o consumidor celebra um contrato e verifica que existe uma 
cláusula com uma desvantagem exagerada contra ele, ele tem direito de 
requerer a modificação da cláusula com base no art. 6º, ou então pleitear a 
nulidade da cláusula com base no art. 51. 
 
Revisão cláusula contratual= o contrato nasce equilibrado, mas por fatos 
supervenientes, posteriores a celebração do contrato, ele se desequilibra. 
O defeito está na sinalagma funcional, porque se tornou desequilibrado. 
O CDC adotou a teoria da base objetiva do negócio jurídico, e por essa teoria 
para que se tem uma revisão de uma clausula, basta o fato superveniente, 
não é preciso que o fato seja imprevisível. 
Diferente do CC, o CC no âmbito dos contratos adota a teoria da imprevisão, 
ou seja, o fato superveniente tem que ser imprevisível. 
 
• Direito à efetiva prevenção e reparação dos danos patrimoniais e 
morais 
 - Previsto no art. 6º, inciso VI 
Art. 6º, VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e 
morais, individuais, coletivos e difusos; 
 
Dano patrimonial= O CDC adota o princípio da reparação integral dos 
danos. Ou seja, qualquer dano ocasionado em uma relação de consumo, esse 
dano deve ser reparado integralmente pelos responsáveis a sua causa. 
Exceção ao princípio: é possível que o causador do dano não precise 
indenizar/reparar a totalidade desse dano. Para que isso aconteça é preciso 
está diante de um consumidor pessoa jurídica, ele pode firmar um acordo 
com o fornecedor, nesse acordo pode determinar a diminuição da reparação 
dos danos. 
 
Dano moral = consiste na ofensa a um direito da personalidade, 
previsto nos artigos 11 a 21, CC. 
Passei Direto | Brenda Alves 
A reparação de danos morais é um direito previsto constitucionalmente, 
previsto no art. 5º, V e X, CF/88. 
Essa reparação de danos morais tem dupla função: 
- compensatória= é uma forma de compensar aquele dano. 
- punitiva= é a ideia de punir o ofensor para você educa-lo e ele não praticar 
novamente essa conduta. 
 
Dano moral presumido= conhecido como in re ipsa. 
Prova-se apenas a prática do ilícito. 
Exemplo: inscrição indevida no SPC. 
 
Dano moral coletivo= o STJ e a doutrina majoritária entendem que é 
possível dano moral coletivo com base naquilo que está previsto no art. 6º, 
VI, CDC. 
Precisa haver a comprovação de 2 requisitos: 
- razoável significância do fato 
- repulsa social 
Exemplo: comercialização de leite com vício de qualidade, estragado. 
Divulgação ilícita de cigarros. 
 
- Súmulas do STJ 
370 = cheque pré-datado. 
A partir do momento que você aceita o cheque,não pode 
apresentar/depositar esse cheque em data anterior, se fizer: dano moral em 
favor do emitente do cheque. 
385= anotação irregular (SPC). 
A anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito não gera dano moral 
quando preexistente legitima inscrição. 
Ou seja, você tem uma inscrição legitima no SPC, passou um tempo e tem-
se uma segunda inscrição no SPC porem ilegítima. Pra essa segunda, não 
cabe dano moral, porque já tinha uma legitima preexistente, a única coisa 
que pode pleitear é o direito ao cancelamento. 
387 = cumulação de dano moral + estético. 
Aquele que causa um dano em sua estética. Mais comum em pessoas que 
ganham a vida com a própria imagem como modelos. 
Passei Direto | Brenda Alves 
388 = indevida devolução de cheque. 
A simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral. 
Eu dei um cheque e ele voltou porque o banco disse que não tinha fundos, 
mas tinha fundo, pode entrar com dano moral! 
 
Exemplo: quando se tem um caso, e você pede na petição, além da reparação 
patrimonial, você também pede indenização por dano moral para o seu 
cliente, isso não pode ser visto que você advogado está querendo criar uma 
situação para que seu cliente receba dano moral e você consequentemente 
receba honorário, não é isso. Tem que trabalhar com base no que diz o artigo, 
ou seja, para que seu cliente tenha reparação de danos patrimoniais e morais. 
Então, aquele fornecedor que foi irresponsável, e colocou um produto/serviço 
sem qualidade no mercado e essa pessoa adquirisse/contratasse serviço e 
tivesse prejuízo financeiro, se não houve por parte do fornecedor a 
prevenção, vai ter que haver essa reparação. Então, não é você atras de 
dinheiro, é direito básico do consumidor. Não é qualquer caso que se pede 
dano moral. 
 
• Direito de acesso à justiça 
 - Previsto no art. 6º, inciso VII 
Art. 6º, VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com 
vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, 
coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica 
aos necessitados; 
 
É um direito assegurado constitucionalmente. 
 O professor Landolfo Andrade diz que esse direito sob o ponto de vista 
do CDC é o direito ao acesso a um ordenamento jurídico justo, onde o 
consumidor goza de uma assistência jurídica, administrativa, técnica, quando 
for necessitada. Tem-se o acesso à justiça quando ele demanda por meio de 
um foro privilegiado, ou seja, o consumidor pode propor ações no seu 
domicílio, ou até mesmo na existência de ações coletivas que tutela os 
interesses individuais homogêneos. 
 
 É direito de acesso a um ordenamento jurídico justo: 
 - assistência aos necessitados 
 - consumidor pode demandar no seu domicílio 
 - ações coletivas 
Passei Direto | Brenda Alves 
 
• Direito à inversão do ônus da prova 
 - Previsto no art. 6º inciso VIII 
Art. 6º, VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a 
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a 
critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, 
segundo as regras ordinárias de experiências 
É uma regra processual. 
 Em regra, o autor tem que provar os fatos constitutivos do seu direito. 
E o réu, tem que provar os fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do 
direito do autor. 
 Só que nas ações consumeristas, esse ônus pode ser invertido em 
alguns casos. 
 
Exemplo: se pede como advogado na petição ao magistrado que ele decrete 
a inversão do ônus da prova porque o caso que chegou pra você foi uma 
relação de consumo, de um lado um consumidor do outro um império 
econômico (um banco, uma companhia aérea, administradora de cartão de 
crédito, plano de saúde). 
Não é obrigado a fazer, mas se espera por ser um direito básico, e vai ajudar 
e muito na defesa do consumidor, por está em uma relação desequilibrada, 
um sujeito vulnerável, hipossuficiente, ele não tem condições de viabilizar a 
sua defesa nesse processo em pé de igualdade com o fornecedor. 
 
Exemplo 2: chegou um caso de um consumidor que fez um contrato de 
financiamento da casa própria da Caixa Econômica, e quando fez, não 
recebeu sua via do contrato. Nosso código obriga que o consumidor tenha a 
sua via do contrato. Já tem uma falha do banco em não disponibilizar a via 
do contrato para o consumidor estando obrigado. Acontece que, nesse caso, 
ingressa com ação, e peticiona nos pedidos que seja decretada a inversão do 
ônus da prova afim de que o banco réu junte aos autos do contrato visto que 
só ele dispõe esse instrumento. 
Ou seja, tudo naquele processo, quem faz prova é o fornecedor e não 
o consumidor. Aquela regra do CPC de que, quem alega tem que 
provar, no CDC não funciona. O consumidor alega, mas quem prova é 
o réu. 
 
Na doutrina tem um debate em relação ao momento, porque o 
legislador colocou que fica a critério do juiz. Tem juiz em sua grande maioria 
Passei Direto | Brenda Alves 
que concede a inversão do ônus da prova no despacho inicial; mas tem juiz 
que não concede no despacho e deixa pra decidir no mérito. 
 
• Direito à prestação adequada e eficaz de serviços públicos 
 - Previsto no art. 6º, inciso X 
 Art. 6º, X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. 
O CDC pode ser aplicado também aos serviços públicos, ou seja, alguns 
serviços públicos podem ser objeto da relação de consumo. 
 
Outros: 
Art. 6º, XI - a garantia de práticas de crédito responsável, de educação 
financeira e de prevenção e tratamento de situações de superendividamento, 
preservado o mínimo existencial, nos termos da regulamentação, por meio 
da revisão e da repactuação da dívida, entre outras medidas; 
Art. 6º, XII - a preservação do mínimo existencial, nos termos da 
regulamentação, na repactuação de dívidas e na concessão de crédito; 
Art. 6º, XIII - a informação acerca dos preços dos produtos por unidade de 
medida, tal como por quilo, por litro, por metro ou por outra unidade, 
conforme o caso. 
 
Art. 7º, CDC 
TEORIA DO DIÁLOGO DAS FONTES 
Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes 
de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, 
da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades 
administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios 
gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade. 
• A doutrina chama de diálogo das fontes. 
 • O CDC vai conversar com as demais leis, sempre buscando a proteção 
mais adequada ao consumidor. 
 
O Diálogo das Fontes está inserido dentro daquele campo da Teoria 
Geral do Direito que chamamos de conflito aparente de normas, que acontece 
quando uma mesma lei ou norma, parece ser aplicável a uma mesma situação 
fática. As técnicas que buscam solucionar o conflito aparente de normas, 
Passei Direto | Brenda Alves 
procuram mostrar qual norma que deve prevalecer. É nesse contexto que 
surge o Diálogo das Fontes. 
 
Critérios para solucionar: 
a) Critério cronológico = norma posterior revoga a norma anterior 
b) Critério da especialidade = norma especial prevalece sobre norma 
geral 
c) Critério da hierarquia = norma hierarquicamente superior revoga a 
norma hierarquicamente inferior 
d) Critério do diálogo das fontes = duas ou mais normas são aplicáveis 
ao mesmo caso 
 
Dentro do direito do consumidor, não basta conhecer apenas o CDC, porque 
o CDC pode dialogar com outras leis, como o CC. Ou seja, diálogo das fontes: 
fonte CDC e fonte CC. 
 
Espécies de diálogo: 
a) Diálogo sistemático de coerência = CDC usa conceitos trazidos pelo 
CC. As vezes o CDC não prevê conceito, então para utilizar uma 
aplicação com coerência o CDC se vale de conceito do CC. Ex: CDC 
conceitua o que é produto, mas não explica o que é bem, que são 
trazidos na parte geral do CC. 
b) Diálogo sistemático de complementaridade= Ausência de regra do 
CDC, e para suprir a falta usa o CC. Ou seja, não existindo regra no 
CDC para solucionar um caso, pode utilizar a regra prevista pelo CC. 
c) Diálogo das influências reciprocas sistemáticas = acontece quando 
uma norma influência na interpretação da outra. 
 
OBS.: os exemplos são CDC e CC, mas nada impede que esses diálogos 
existam entre o CDC e outras leis. 
 
 
+ Parágrafo único 
 - Primeiro momento que o legislador destacou a solidariedade entre 
fornecedores. 
Passei Direto | Brenda Alves 
Art. 7º, Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos 
responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas 
normas de consumo.

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